Durante a guerra contra Voldemort, uma nova lei foi aprovada pelo Ministério da Magia após a decadência do mesmo: As famílias de sangue puro DEVERIAM a partir de agora usar um nascido Trouxa maior de 17 anos como serviçal em suas moradias.
O que nos leva a Hermione Jane Granger.
~x~
- Onde está a espada de Gryffindor?
- Eu não sei!
- Ela deveria estar no meu cofre! Crucio! – um grito seguido de convulsões. – Onde está!?
- Eu não sei! – mais um crucio e mais um grito.
Draco queria poder tampar os ouvidos agora que saiu da sala. Ele olhou sua mãe esfregar as mãos nervosamente.
Mais gritos e uma risada de sua tia.
- Sangue ruim!
Draco olhou para suas próprias mãos apertadas no colo e então se levantou. Narcissa o olhou curiosa para logo arregalar os olhos quando o filho se dirigiu a porta.
- Draco!
Ele entrou no Hall de entrada da Mansão Malfoy e deixou sua mãe para trás.
- Pare. – ordenou em voz alta enquanto se encaminhava para as bruxas deitadas no chão. Os mercenários o olharam arrogantemente e Draco os ignorou.
A verdade era que sentia tanto medo que temia as consequências. Mas danem-se as consequências, ele agora tinha uma boa desculpa. Olhou Granger chorando no chão e depois para Bellatrix Lenstrange.
Talvez pelo choque de realmente ter sido questionada por uma criança, ela realmente parou. Olhou Draco como se estivesse louco e se levantou com um sorriso. Granger cobriu o rosto para continuar a chorar e Draco viu a cicatriz que Bella escreveu em seu braço.
Ele poderia estar com medo, sim, mas também não podia mais deixar aquilo continuar em sua casa. Mirou seus olhos cinza para sua tia.
- O que foi, Dracquinho? – ela zombou enquanto se aproximava com a varinha na mão. – Ela por acaso não é sua namoradinha, é?
Os mercenários riram em desdém e Draco manteve sua postura fria.
- Não. Mas eu estou clamando-a conforme a nova lei regeu.
Bella arregalou os olhos e parecia prestes a esbofeteá-lo.
- Não interfira nas atividades do Lorde das Trevas! – ela gritou voltando-se para Granger e Draco segurou seu braço com força suficiente para machucar. – Tire suas mãos de mim! – ela ameaçou-o com a varinha.
- Ela agora pertence a minha Casa depois de eu tê-la clamado. – ele cuspiu. – Ela não sabe onde está o que você pergunta e eu quero vê-la, tia, coxear até Ele e lhe contar que perdeu a espada guardada a você, sua seguidora mais fiel. Aproveite e diga que a Casa dos Malfoy foi a primeira a adotar as leis impostas por Ele.
Bella abriu a boca em choque mas não disse nada. Draco sabia que seu medo de decepcionar o Lorde das Trevas era maior que sua ousadia para fofocar o que realmente aconteceu. Ele largou-a e virou-se para Granger, que o olhava de olhos arregalados enquanto se apoiava nos cotovelos.
Ela estava com o braço coberto de sangue, os olhos inchados e vermelhos do choro e sua boca tremia. Ele sentiu pena, mas sentiu outro sentimento também. Era quase raiva por terem deixado-a nesse estado. Seu sangue ferveu mas ele manteve a compostura.
- Venha Granger. – ele instruiu. – A partir de agora você serve a Casa Malfoy.
~x~
