Informações importantes
Esta era, a princípio, uma fic teatral, ou script (com a enorme presença de rubricas indicando ações e as falas de cada personagem), com caracterização quase ausente – em outras palavras, não há muita descrição de cenários ou vestimentas, por exemplo, somente o necessário para compreender o enredo. Só escrevo isso para dizer que estou ciente das falhas dessa fic, mas quero que compreendam que foi feita há dois anos, já foi deletada do meu PC várias vezes e eu não tinha, ainda, conhecimento da existência do : talvez por isso ela esteja um pouco "fora" dos padrões do site. De qualquer forma, postarei os capítulos que já fiz e, quem sabe, dar prosseguimento à história. Isso só dependerá de vocês!
Mas, antes, quero mostrar a todos alguns exemplos das mudanças que ocorreram para que eu pudesse colocar a fanfic no site:
1º - Alteração do nome das personagens principais: Eduardo, Thiago e Pedro se tornaram Brendan, Richie e Lucas.
2º - Retirada de rubricas e adição de descrições:
1 - Eduardo: Me esperem!
2 - Me esperem! – Diz Brendan.
3º - Retirada de emoticons e ações entre asteriscos:
1 - Profº Birch: oo' *em pensamento - Nossa! Eu não pensei que vinha tanta gente assim! Espero que tenham pokémons o suficiente pra todo mundo!*
2 - Dentro do laboratório, os garotos e garotas se aproximam do pequeno púpito, onde se encontra o profº. Birch, ainda meio surpreso com o número de candidatos a Treinador Pokémon.
"Nossa! Eu não pensei que vinha tanta gente assim! Espero que tenham pokémons o suficiente pra todo mundo!"
Por fim, espero que gostem da história e postem suas opiniões, críticas, sugestões e elogios! Divirtam-se!
São 8 horas da manhã. O despertador toca. Brendan salta da cama e, enquanto veste alguma coisa, exclama:
- Ai, meu Deus! É hoje!
Mais um dia nasce, e Brendan está pronto para viver novas aventuras. Desta vez, ele tem uma missão especial: hoje, terá a chance de pegar o seu primeiro pokémon.
- Eu não tô nem acreditando! Quatro anos me preparando e esperando essa oportunidade! – disse Brendan, discando um número no telefone. Seu amigo Lucas atende do outro lado.
- Fala, Brendan! – Lucas diz, do outro lado da linha.
- E aí, Lucas? Pronto pra pegar o seu pokémon?
- Rapaz... Tô na maior ansiedade! O professor Birch disse que o laboratório dele abre às 9:30 h. Acho melhor você vir logo. Ah! O Richie já tá aqui em Litleroot. Ele chegou de Verdanturf ontem de noite... Você sabe, né? A passagem do Túnel Rusturf está interditada... Por causa disso, ele teve que vir por Slateport! Olha, vem logo, senão você vai perder a chance de ter o seu pokémon!
- Não se preocupe, Lucas, eu não perderia essa chance por nada! E Petalburg não é tão longe daí! Eu tenho que desligar, o ônibus chegou! Até mais!
- Vem logo, viu? – Richie grita próximo ao telefone, afastando o rosto de Lucas.
- Me esperem! – Diz Brendan.
Brendan pegou suas coisas e saiu correndo para alcançar o ônibus que iria a Litleroot. Ao chegar lá, encontrou-se com seus amigos na casa de Lucas e, de lá, eles foram para o laboratório do profº Birch a pé. Na porta de entrada, encontraram vários garotos e garotas esperando, também, a chance de ter seu pokémon. Uma garota com um grupo de adolescentes vêm ao encontro deles e se apresentam:
- Muito prazer! Meu nome é Sally! Eu e meus três amigos viemos de Mauville. Eu sou sobrinha de Wattson, o líder do ginásio de lá! Ah! E estes são Gustavo, Juliana e Larissa!
- Oi! – Exclamam, em uníssono, Gustavo, Juliana e Larissa.
- Muito prazer em conhecê – los! Meu nome é Lucas, e eu sou daqui de Litleroot! Estes são o Richie, de Verdanturf, e o Brendan, de Petalburg!
- Olá! – diz Brendan.
- Tudo beleza? – Richie pergunta.
- Mas... Se você tem um tio dono de ginásio, porquê não pediu um pokémon pra ele? – Lucas interroga – Seria muito mais fácil!
- Os pokémons dele são fortes, mas talvez não me obedeceriam! Além do mais, eu prefiro conquistar minhas coisas sozinha! – responde Sally.
- Como todos nós! – Brendan confirma, passando os braços por trás do pescoço de Lucas e Richie.
No meio da conversa, ouve – se, na multidão, uma voz dizendo:
- Vamos! O professor Birch abriu a porta do laboratório!
Todos correm para dentro desesperados, menos nossos amigos, que ficaram conversando e não perceberam a hora.
- Vamos entrar, rápido! – Juliana se apressa.
- Acho melhor correr – diz Richie - Eu não vou perder uma viagem tão longa dessas, e nem a chance de ter o meu próprio pokémon!
Dentro do laboratório, os garotos e garotas se aproximam do pequeno púpito, onde se encontra o profº. Birch, ainda meio surpreso com o número de candidatos a Treinador Pokémon.
"Nossa! Eu não pensei que vinha tanta gente assim! Espero que tenham pokémons o suficiente pra todo mundo!" – pensa o professor, enquanto verifica o estoque de pokémons iniciais. – Muito bem, pessoal, calma! Entreguem-me seus nomes em um papel e eu vou sortear qual pokémon fica com quem!
- Espero que o meu pokémon seja bom! – Diz Brendan, ansioso.
- Pra mim, tanto faz! – Lucas dá de ombros.
- Será que vai dar pra todo mundo? – Richie interroga, preocupado.
Não se ouve mais nada dentro do laboratório. O silêncio é palpável. A tensão é tanta que todos esperam, inertes, que o silêncio do laboratório se quebre com o nome dos felizardos e seus pokémons. Enfim, profº. Birch inicia o resultado da apuração do sorteio:
- Vamos aos nomes: Lucas fica com o Squirtle! Nicholas ganha um Charmander! Júlia fica com uma Ralts! Jonathan recebe um Slakoth! Marcos é o dono de um Cyndaquil! Juliana irá ganhar uma Chikorita! A Mareep agora é da Sally! Mike ganha um Pidgey! Gustavo terá um Mudkip! Letícia ganha um Hoppip! Lucas é o novo dono de um Treecko! Larissa receberá um Bulbasaur! O Richie vai ficar com um Totodile! E, por fim, Brendan ganha um Torchic!
Enquanto ele fala, os jovens treinadores sobem as escadas e vão recebendo seus prêmios, à medida que são aplaudidos pelos outros.
- Eu nem acredito! Que sorte a minha, um pokémon elétrico! Já posso seguir a carreira do meu tio! Que maravilha! – Sally dá pulinhos de alegria.
- Que legal! Eu espero treinar muito bem o meu Mudkip! – Lucas estende o braço com a poké-bola no ar.
- O meu pokémon é tão fofo! Acho que vou dar pra ela o nome de "Brotinho"! – Juliana abraça sua poké-bola e aperta-a contra o peito.
- Nossa! Esse Bulbasaur é demais! – Juliana fixa seus olhos castanhos na poké-bola e beija o botão branco que, por acidente, liberta o pokémon. Juliana emudece e olha para o Bulbasaur, que pula em seu rosto para brincar. Todos riem do momento.
- Talvez eles não sejam tão fortes que vocês pensam! – Brendan provoca.
- Como assim? Está nos desafiando para uma Batalha Pokémon? – Sally dá um passo a frente, com os braços para trás e o rosto para frente, em posição de largada. Percebe-se, entretanto, um sorriso sagaz em seu rosto, demonstrando que ela também caçoa da postura de Brendan.
- Porquê? Está com medo? Uma Batalha Pokémon seria muito bem-vinda! – Lucas devolve.
- Vamos logo com isso, pessoal! Vai, Toto...
- Desculpem-me, mas eu não pude deixar de ouvir... Vocês mal ganharam seus pokémons e já querem usá-los pra lutar? Eu não acho isso certo! – Birch aconselha.
- Mas, então, quando poderemos testar a força dos nossos pokémons? – Brendan replica.
Profº. Birch ri.
- Muitos garotos como você já me perguntaram isso! É só ter paciência, meu jovem! É preciso entender seu pokémon, conhecer seus sentimentos e não usá-lo somente como uma máquina de guerra!
- Falou em guerra? – Surge uma voz do lado de fora do laboratório.
- É com a gente mesmo! – Outra voz aparece.
- Quem falou isso? – Brendan pergunta, interessado.
- Somos nós!
- Os imbatíveis!
- Os magníficos!
- Somos... A EQUIPE ROCKET!
- Equipe Rocket? Quem são eles? – Lucas pergunta.
Todos saem para o pátio de entrada do laboratório para investigar o que se passa lá fora. Ao saírem, encontram um homem e uma mulher vestidos com uma roupa de borracha azul-marinho, em cima de uma motocicleta prateada.
- Chegou a hora da destruição!
- Pois só viemos causar confusão!
- Queremos sempre alcançar o poder!
- Lutamos pra ganhar, nunca pra perder!
- Thomas!
- Melina!
- Equipe Rocket, agora com um novo visual!
- Além do nosso lema, que é muito mais legal!
- Passem seus pokémons ou preparem-se para a encrenca!
- É isso aí! Encrenca em dobro!
- Eu acho que a gente tá roubando a fala de alguém, Melina!
- Não interessa! Me dêm esses pokémons! – Melina diz, impaciente.
- Nunca, sua ladra de terceira classe! – Brendan, corajoso, enfrenta-a.
- Olhe o jeito como fala comigo, garoto! – Melina grita, mas logo se recompõe – Pelo visto, teremos que usar artilharia pesada! Thomas, ative o cano de sucção!
O cano é ativado e um forte vento suga as poké-bolas da mesa do professor Birch.
- Vamos ver os pokémons que têm dentro dessas bolas! Hum... O quê? Um Slakoth? – Thomas se sente inconformado.
- Um Hoppip? Que pokémonzinhos ridículos! O chefe só iria rir da nossa cara! – Diz Melina, aturdida.
- Vocês têm alguma coisa contra o meu Slakoth? – Jonathan desafia Melina.
- Meu Hoppip é muito forte, se vocês querem saber! – Letícia grita.
- Sorte de vocês, então, porque a gente não acha! – Thomas diz e cai em gargalhadas, juntamente com Melina – OK, pirralhos! Divirtam-se com essas coisinhas insignificantes! Temos que nos preocupar com coisas mais... Preocupantes! Vamos embora, Melina!
- Adeus, moleques! Voltaremos quando seus pokémons estiverem à altura de serem capturados – diz Melina, enquanto Thomas dá a partida na moto e os dois fogem.
- A gente vai estar bem preparado quando esse dia chegar! – Brendan grita, enquanto os rockets desaparecem no horizonte, deixando uma nuvem de poeira como rastro.
- Vamos esquecer isso, gente – Lucas propõe – Nós temos que ir embora!
Após esse episódio no mínimo inusitado, os novos treinadores pokémon saíram de volta às suas cidades (menos Brendan e Richie, que passaram a noite na casa de Lucas). De manhã, os três saíram de pé a caminho de Odale. As duas cidades eram próximas, e, em pouco tempo, eles já estavam lá.
No Centro Pokémon de Odale, os três se sentam em volta de uma mesa para descansar um pouco.
- Legal o professor Birch ter dado uma poké-agenda e um monte de poké-bolas pra gente, né? – Diz Richie, entusiasmado.
- Ele dá isso pra todo mundo, Richie – Brendan diz, fazendo cara de aborrecido – É obrigação dele!
- Deve ser algum tipo de iniciativa do governo, sei lá! – Lucas supõe.
- É, pode ser, pode ser! Mas vamos continuar a viagem, porque eu quero chegar em Petalburg antes do meio-dia!
Restabelecidos e agora com seus novos pokémons, nossos aventureiros partem em direção de Petalburg. Não perca a continuação dessa aventura.
→Próximo capítulo: Batalha na rota 102!←
