Glee
Season 4 Episode 13
Love Twist
Aqui está o que perdeste no Glee: Os New Directions estão de novo no caminho às regionais, o que é óptimo mas Blain continua apaixonado por Sam, só que ele é hetero e está a namorar com Brittany, o que torna as coisas um pouco mais complicadas sem esquecer que Ryder ficou desfeito ao ter perdido Marley, a rapariga que gostava, para Jake o seu amigo, ainda que tenha contribuído para a união. Uau! Parece que os amores vão mal…e isto foi o que perdeste em GLEE!
Já todos reunidos na sala do Glee…
- Que bom que estamos de volta ao campeonato! – suspirou Tina contente.
- O quê? Nós vamos para a UEFA? – interrogou Britanny confusa – É que se for assim tenho que preparar a minha lancheira e os patins para poder patinar no relvado e assim. Já fiz isso e foi óptimo! Fiquei com um dente partido!
Em resposta a isso, Sam explicou-lhe o que Tina quis dizer enquanto Jake e Marley entraram sorridentes e de mãos dadas tal como os namorados fazem, se bem que sob o olhar triste de Ryder que após ter notado que Kitty o observava, apressou-se a disfarçar.
- Sim, foi exactamente o que Sam disse. Contudo tenho uma informação para vos dar. - preparou Finn.
- O que foi? Não angariamos dinheiro suficiente? – Joe já estava assustado.
- Não nada disso, aliás sim. Quer dizer, tenham calma e ouçam! O que se passa é que: sim, é muito bom estarmos de voltar às regionais, mas ainda faltam 100 dólares para pagarmos o transporte até ao concurso e também acho que seria bom termos mais um membro vocal no nosso grupo.
- Mais um? – pelos vistos, Artie não aprovava muito a ideia.
- Mas já não temos suficientes? – ajudou Blaine.
- Sim e sim, mas como «mais vale mais do que menos» tenho o prazer de vos apresentar…Peter Michel!
Um alto rapaz magro, com óculos, enriquecido com um ar cromo entrou na sala de maneira um pouco tímida o que levantou uns sussurros de subestimação.
- Olá, eu sou o Peter e tenho…
- És novo aqui? – perguntou logo Brittany desconcertada.
- Não, porquê?
- Porque, não leves a mal, mas acho que nunca ninguém daqui viu-te alguma vez por esta escola…
(Lembranças): Turururu-ru-ruu!
Peter passa ao lado de Sam no corredor dos cacifos;
Peter passa ao lado de Unique na ida à casa de banho;
Peter passa ao lado de Sugar na ida para a cantina;
Peter senta-se ao lado de Jake na aula de francês;
- Será que ele é um delinquente? – questionou-se Unique, se bem em voz demasiado alta.
- Se calhar é pela sua maneira de vestir. É muito modesta. – comentou Tina, como não poderia deixar de ser…
- Ei, eu estou aqui, okay? – impôs-se o novo membro.
- Pessoal, pessoal! Não comecem! Vá lá! Parem com isso. O clube Glee não é sobre bullying; nunca foi nem nunca será por isso parem. E…tens alguma coisa pronta? – dirigiu-se Finn ao rapaz "cromo".
- Sim, tenho.
- Óptimo. Então…força! – sentou-se.
- Como minha apresentação irei cantar Touch my body de Mariah Carey. – soltou uns certos risinhos no púlpito que não deu importância. – Hit it!
(Música)
I know that you've been waiting for me
I'm waiting too
In my imagination I be all up on you
I know you got that fever for me
Hundred and two
And boy, I know I feel the same
My temperature's through the roof
(...)
Tudo decorria normalmente até que enquanto a música decorria o olhar entre ele e de Ryder cruzou-se e do nada, o rapaz atlético pôs-se a imaginar a cena idêntica do videoclip da canção se bem que com eles os dois como protagonistas.
Mas havia um outro "pequeno" pormenor: apesar de todos estarem espantados com a doce e feminina voz daquele novo membro MASCULINO há algo que estraga quase tudo: ele não estava a dançar nada. Absolutamente nada! Nem um único gesto! Estava ali como uma estátua de olhos esbugalhados a cantar aquilo!
O som era excelente! Mas a dança? 0!
Por vezes ainda Linn despertava do feitiço, mas sempre para depois voltar a cair e quando por fim tudo terminou com os aplausos de todos e quase não ter ouvido Finn a dizer que ele e aquele rapaz tinham um "pouco" de trabalho pela frente no que tocasse à dança, nem soube o que tinha-se passado com ele.
Seria ele homossexual?
Depois daquela aula ter terminado, Unique acompanhou o recém chegado membro até à cantina pois era a hora de almoço, aproveitando para perguntar-lhe como conseguia fazer aquela voz tão fina e (admitindo por fim) bonita (para não dizer belíssima) ao que respondeu que desde criança que sempre conseguiu fazer aquilo.
- E porque não te juntaste ao clube Glee mais cedo?
- Bem...porque como viste eu não tenho lá muito jeito para a dança e...
- Lá isso é verdade. E ainda por cima as regionais são daqui a duas semanas! Mas não te preocupes que o Ryder, que é um grande dançarino, tratará disso. – concluiu entrando por fim na grande cantina escolar, se bem que sob o olhar atento de Becky, a ajudante malvada de Sue Sylvester, que assim que a dupla entrou pegou no seu walkie-talkie dizendo:
- Temos problemas treinadora!
E já no seu escritório:
- Uma voz quê? – cuspiu o batido de proteínas que estava tomar.
- Uma voz feminina dentro do corpo de um rapaz!
- Isso não é possível!
- Mas é! Eu vi e ouvi tudo! Até fiquei arrepiada com aquela mutação genética!
- Isto só pode ser obra ou de uma possessão da Travanás ou aquele rapaz tem algo entupido no seu traseiro há 103 anos e 9 dias que necessita desesperadamente de sair! Mas ainda assim ele arruína-me as hipóteses de destruir aquele maldito clube de cantoria!...aafff, o que fazer Becky? O que fazer?
- Podemos empurrá-lo das escadas?
- É uma boa ideia mas não, isso não é suficiente. Eu tenho que…já sei!
Mais tarde, após as aulas terem terminado, terem todos reunido-se novamente no clube Glee, Peter ter sido mais uma vez apresentado mas desta ao , ele e Sam terem trocado montes de dicas de Starwars e Age Of Empires, rido-se aos montes com as suas imitações de vozes e terem discutido umas novas músicas, Lynn teve um sonho nessa noite.
Um sonho muito particular: sonhava que estava numa cama com edredons e lençóis vermelhos com alguém que beijava apaixonadamente, que no entanto não via quem era!
Que tocava deliciosamente em um corpo quente, trocavam risos, sussurros marotos e por fim, via a sua cara.
- AAAHH! – despertou ao descobrir que se tratava de Peter.
Nessa manhã, enquanto caminhava pelo corredor da escola recheado de alunos pensava:
«OK! Será que é possível que eu seja bissexual? Quer dizer, até agora nunca senti nada por gajos! Só por gajas! Até a Marley por vezes pula dentro da minha cabeça quando não penso em mais nada mas…o que raio foi aquele sonho? E aquela "cena tão fora" de quando ele cantou? Eu senti "calores"? Será que foi do efeito da música?
Não percebo!...se calhar o melhor é ignorar! Isto deve ser só impressão minha ou coisa passageira…sim, é isso! Deve passar!».
Mas isso não resultou muito bem pois assim que terminou a sua análise, Michel fez-lhe uma aparição ao seu lado direito em que, com um tímido sorriso, perguntou-lhe quando é que poderiam começar as aulas de dança.
Claro que foi necessário repetir a pergunta pois na primeira vez o seu novo amigo estava demasiado ocupado a contemplar os lábios daquele rapaz, os olhos e até o pescoço, o que aumentou a sua ansiedade mas que conseguiu controlar.
Pelo menos até à parte de ter-lhe interrogado:
- «Brevemente»? Hmmm, mas não me podes dizer em exacto quando?
- NÃÃOO! – berrou assustando-lhe e chamando os olhares de todos os demais, inclusive os bem surpresos de Kitty (outra vez).
A consequência desse acto? Saíu da sua frente chocado com a atitude daquele rapaz.
- O-K! O que raio foi isso? – aproximou-se Kitty.
- Nada! Não foi nada!
- É claro que não foi nada! Foi alguma coisa, de-certeza! Ryder, tu acabaste de gritar…
- Não sei! Não me interessa! Não quero saber! Deixem-me em paz! Deixem-me todos em paz, páh! FOGO! – saíu.
- Ele fez o quê? – perguntou Unique chocada e reunida com a gangue feminina numa parte mais oculta da biblioteca.
- Não pode! – sorria Marley.
- Mas aconteceu!
- Mas isso é tão estranho! Porque raio ele faria uma coisa dessas? Afinal de contas é o Ryder! – explicava Tina.
- Acho que gosta do Peter. – sugeriu Brittany oferecendo uma gargalhada às demais.
- Não, isso não é possível! O Ryder sempre foi doido por garotas desde que pequeno. Acreditem! E ele quer é isso. Só isso!
- Como sabes? Ser-se bissexual significa que a pessoa gosta dos dois "poderes" e isso não exclui o que acabaste de dizer. Que eu saiba quando nós gostamos de alguém nós ficamos super nervosos quando estamos em frente a essa pessoa e podemos fazer coisas mesmo estúpidas e surpreendentes. O Ryder está a fazer isso mesmo com esse Peter e além disso nós nunca sabemos qual é o verdadeiro poder orientado dentro de cada um de nós.
- Bem,…sendo assim então como vamos saber?
- Eu trato disso.
No dia seguinte, sábado, Ryder foi para o:
»FONDUE FOR 2! FONDUE FOR 2! IT'S FONDUE FOR 2!« em que Brittany perguntou-lhe:
- Ok; vamos a isto! Ryder: é verdade que você tem o poder da bissexualidade?
- O quê? De onde desencantaste isso?
- Que gostas do nosso novo membro do clube Glee?
- Quem, o Peter? Não, que ideia!
- Então porque foste um brutamontes com ele ainda ontem à tarde?
- Porque…
- Porque é que tiraste um dos folhetins «Com que então achas que és bissexual?» do gabinete da srª. Pillsbury, a psicóloga da escola?
- Espera aí, andas a vigiar-me?
- E porque razão pediste duas vezes ao Finn para não ensinares o Pedro a dançar?
- Também andas a ouvir as minhas conversas? – a sua raiva aumentava cada vez mais.
- Todas as pessoas ouviram as desculpas esfarrapadas que também deste ao sr. Schuester e que este as recusou. Não é segredo nenhum.
- Isto está a gravar?
- Não, é ao vivo porquê?
- Porque eu vou bazar! – levantou-se do sofá e saíu.
- Vou encarar isso como um grande sim, pode ser?
Mas naquela noite, enquanto Michel estava a estudar para Inglês, ele recebeu uma mensagem no seu telemóvel daquele jovem rebelde a dizer que Domingo queria encontrar-se com ele no café da cidade, às 9 horas da manhã.
«Porquê? Para berrares-me novamente?» enviou.
«Não, antes pelo contrário. Queria esclarecer as coisas.»
E a sua resposta?
- Até que enfim que chegaste! – resmungou o magro rapaz com toda a razão pois já estava há 45 minutos sentado no interior do estabelecimento e com o seu cappuccino praticamente bebido.
- Desculpa o atraso, mas é que… - sentou-se no fofo banco parando em seguida, uma vez que perdeu-se novamente nos olhos daquele rapaz.
- …siiim?
- É que…tu lembras-me uma rapariga que eu já gostei muito antes.
- A rapariga que tu gostavas parecia um rapaz? – perguntou desconcertado.
- Não, não! Nada disso! É que a tua voz ao cantar é muito semelhante à dela. Até chegamos a fazer duetos e…
- Estou a perceber: trouxe-te novamente essa lembrança à "baila" e por isso passaste-te.
- Exactamente!
- Desculpa lá.
- Não, nada disso, tu não tens… – e lá estava ele novamente a derreter-se – que pedir desculpa.
- Ainda pensas nela?
- Haam, sim, às vezes.
- Chegaram a namorar?
- Sim.
- Queres seguir em frente?
- Sim, claro! Mais que tudo até!
- Bem, então aqui está algo que acho que poderias fazer…
Aí, levantando-se graciosamente ao mesmo tempo que a música começou e juntamente com os empregados do café vestidos com o seu uniforme branco, avental com padrão vermelho e preto e alguns com camisa preta, dançou e cantou a música We Are Never Ever Ever Getting Back Together da cantora Taylor Swift tal e qual como na cerimónia dos Grammys de 2013.
E mais uma vez, Ryder imaginou-o em outro cenário e desta vez com bem mais intensidade: estava a fazer a performance da cantora americana no espetáculo musical se bem que com ainda mais brilho e espectacularidade.
Alguns empregados eram os palhaços, outros as marionetas, ou os trapezistas ou mesmo os gigantes.
No fim, o seu amigo disse com sorriso maroto:
- Percebeste?
Ao que o rapaz de porte atlético respondeu ao fim de um pouco e com a boca aberta que:
- Sim…
À medida que os dias foram passando a amizade entre os dois foi aumentando cada vez mais, o que contribuiu para um melhor clima no clube e tal como o prof. Schuester ordenou, Lynn ensinou Michel a dançar.
Quer fosse nas tardes depois das aulas ou inclusive nas horas de almoço, os passos de dança eram aprendidos e a confiança do novo membro do clube aumentou.
Mas esta não se elevou sem que no principio das aulas da aprendizagem ele antes caísse aquando de um passo de dança e em que quase ao torcer o pé, resmungou dizendo que não conseguia ou queria fazer aquilo.
- O quê? Porquê? Estás a ir tão bem!
- Não, não estou! Eu não tenho jeito nenhum para isto! Não sei fazer isto porque não quero! Não aguento, vou-me embora! – levantou-se.
- O quê? Vais desistir?
- Sim!
- Só por causa disso? Estás parvo ou quê?
- NÃO RYDER, EU NÃO ESTOU PARVO! E NÃO CONSIGO FAZER ESTA MERDA POrque….porque… - virou-se para o seu "professor de dança" que estava com os músculos dos seus braços bem salientes naquela blusa verde clara e que ao notar que ele estava a esconder algo, aproximou-se:
- Porque?...
- Nada, esquece!
E ao tentar novamente fugir daquele auditório antes que as emoções viessem ao de cima Lynn impediu-o agarrando-o pelo braço.
- Porquê?
- Porque eu sou feio, ok?
- Oh Pe
- NÃO! TU NÃO ENTENDES! Tu és bonito, és forte, masculino, bastante atraente já para não mencionar que tens um bom coração e tens inteligência, ao passo que eu…- tentava inutilmente conter as lágrimas – O que tenho de bonito é interior e não se vê. Só se nota a minha altura, magreza, óculos, cabeça e pés grandes.
- Mas podes fazer exercício físico e
- Eu sei, mas acontece que "estou no meio": se eu decidir tornar-me fisicamente mulher, que é o que me identifico, sei que serei uma mulher muito feia mas se por outro lado fizer exercício físico e ficar com um corpo masculino, os outros poderão achar-me sexy mas eu nunca gostaria de mim assim. Desculpa Ryder, mas não consigo... – saiu a correr.
- Mas Peter!
- Eu depois falo com o sr. Chue! Desculpa!
*Enquanto Peter nessa noite está em casa a chorar na sua cama e Ryder liga várias vezes para o seu telemóvel sem sucesso, fala com o sr. Chue no dia seguinte pedindo, com um falso sorriso nos lábios, a sua saída do clube Glee e vê-se no espelho da sua casa de banho, Marley canta Nobody Knows da P!nk .*
Mais um dia passou e enquanto Michel deslocava-se para a biblioteca com ar triste, o rapaz atlético apareceu-lhe pela frente pedindo para que colocasse nos olhos a venda vermelha que trazia nas suas grandes mãos.
- Não, não posso dizer para que é! – empurrava-o, já com a vista tapada com o tecido vermelho.
- Não interessa o que faças, eu não vou voltar para o clube…
O seu discurso foi interrompido pelo choque de surpresa ao ver todo o grupo do clube Glee preparado para cantar-lhe uma música.
- …glee…
- Eu sei que não queres voltar para o clube devido às tuas inseguranças mas…
- Que tal dares-nos uma chance? – completou Kitty.
- Hm-hm, okay... – acenou com a cabeça e os olhos já a lacrimejar. – Poder ser.
- Hit it! E cantam Beautiful de Carly Rae Jepsen & Justin Bieber, fazendo-o novamente chorar e desta vez, com um verdadeiro sorriso nos lábios.
- Obrigado pessoal, vocês são os maiores!
- Nós também temos as nossas inseguranças amigo, acredita. – ajudou Sam.
- E também acredita nisto: tu ÉS bonito! – terminou Blaine.
3 dias depois, Ryder não conseguia deixar de pensar o seguinte enquanto caminhava pelos corredores da escola:
«Ok! Apesar de Peter estar de volta ao clube, a minha dislexia estar a melhorar e já perceber melhor matemática graças à ajuda de Jake, ainda há algo que tenho a fazer…» terminou em frente ao gabinete da psicóloga Emma Pillsbury.
- Porque achas que és bissexual? – perguntou ela.
- Porque…desde a primeira vez que vi o Peter, tenho falado e estado com ele e assim, eu…tenho-me sentido estranho.
- Estranho?
- Quer dizer, até agora sé me tenho sentido assim quando olho para as raparigas, como aconteceu com a Marley! Mas…sempre que ele está por perto, ou mesmo quando o ouço, já fico nervoso.
- E há tempo ele entrou no clube Glee?
- Há umas 1 semana e meia ou assim.
- Hm, já dura um certo tempo. E mais alguém sabe disso?
- Não, só mesmo a senhora. Até já tive 3 sonhos eróticos com ele!
- E gostaste?
- Bem…sim, acho que sim. Ele até foi bom.
- Olha Ryder, - disse por fim, após ter pensado um pouco - em primeiro lugar: é importante que saibas que não há problema nenhum em ser bissexual. És tão natural quanto aqueles que não o são e segundo: sugiro mesmo que estejas de olhos abertos nas próximas vezes que vocês os dois estiverem juntos.
- Porquê? A senhora acha que sou?
- Pelo que me contaste, acho mesmo que sim.
Passou o resto da tarde escolar a analisar o que sentia, não só sempre que via e ouvia aquele suposto novo interesse amoroso como cada vez que cruzavam-se no corredor e também quando sentaram-se ao lado um do outro na sala do clube musical (o que fez OUTRA VEZ com que Kitty notasse que estava a leste do Paraíso).
Só que as dúvidas só esclareceram-se quando foi presenteado com um sonho em particular com ele naquela noite, depois de ter estado horas a observar fotografias dele no seu Facebook.
- Porque estamos no auditório no escolar tão cedo? – interrogou-o com um sorriso – Ainda é manhã!
- É importante… - tentava controlar os seus nervos.
- Ryder, está tudo bem?
- Mais ou menos.
- Estás pálido! Queres água?
- Não Peter! Não quero água! Quero é que… - respirava fundo tentando acalmar-se – Que te sentes aqui. – puxou um banco – Enquanto eu sento-me neste aqui e canto-te isto.
E "puxando da sua viola" tocou uma maravilhosa versão de White Flag, da Dido.
- Estes últimos dias têm um autêntico desconcerto para mim. Eu sei que tens sentimentos por mim pois eu não sou tolo, ok? Mas o que tu não sabes é que também tens-me despertado sentimentos que só as raparigas me despertem. - respirou fundo, tirou a viola, aproximou o seu banco do rapaz que estava completamente surpreso e continuou, nervoso:
- Esta noite eu tive um sonho contigo. Mais um, mas este foi diferente. Foi romântico, pelo que – fitou-o nos olhos, aproximou-se e com voz suave, pediu – Fica quieto…
E devagar, devagarinho, beijaram-se.
Nessa tarde, no clube Glee, após todos entrarem, sentarem-se, porem as conversas em dia e Finn ter imposto a ordem e começado a falar sobre as Regionais, Ryder e Peter levantaram-se e anunciaram que eram o novo casal daquele clube musical (para grande surpresa de uns e confirmação de suspeitas de outros).
Os aplausos estavam a ser dados e o beijo entre aquele fresco casal ia no meio quando Becky, entrando pelo clube por ali adentro e chamando o novo elemento do clube de Empire State Building, entregou-lhe um envelope com o símbolo da escola, sem esquecer de desejar:
- Boa sorte! – com ar trocista.
- O que é isso? – abriu-o.
- Não sei, parece um convite ou mais um mandato para – observava o seu namorado.
- AS CHEERIOS?! – gritou Michel.
