N/T: A nota de Autora não está completamente certa. Muito obrigada à MochaButterfly que me deixou traduzir a fic, à Carlinha, por ter betado, e à Akemi, Sandra, Diana e San por toda a força! Espero que gostem!
N/A: Esta é uma fic em que a Ginny vai ser má, por isso se vocês não gostam da Ginny maléfica não a leiam. Também vai ser H/G, porque tenho andado a fazer muitas D/G e decidi fazer uma pequena pausa. Bem, é tudo que vocês precisam saber, por isso divirtam-se!
Uma Tentação Vampírica
By: MochaButterfly
Tradução por Satine
Ginny não esperava que estivesse assim tão frio cá fora. Ela devia saber, é claro, porque estavam no meio de Janeiro e o lago estava praticamente congelado durante o último mês. Mas com a face molhada das lágrimas, sem manto, e o Sol a desaparecer rapidamente fazia parecer que estava mais frio do que as temperaturas anteriores.
Forçando-se a ignorar o frio, ela andou apressadamente pelos campos de Hogwarts. Ela não sabia qual era a razão exata de ela estar a chorar, mas sabia que tinha sido causada por Harry. Por que ela tinha de ser uma gaga idiota ao pé de Harry? Por quê ela não podia agir como uma pessoa normal, uma garota normal, serena e calma e senhora de si?
Tinha sido ao jantar. Ginny, com sempre, tinha estado sentada fora do pequeno círculo que o seu irmão Ron, Hermione e Harry normalmente formavam, e estavam a ignorá-la. Ela fingia que isso não lhe importava, e punha a comida no prato. Apesar de tudo, ela tinha dezasseis anos – porque haviam eles de saber que ela ainda agia como uma criança de onze anos, esperando como uma idiota que Harry acordasse e reparasse nela?
Ela estava a entrar num estado de depressão, sentada ali e a ouvir indiferentemente à discussão deles. Na sua cabeça ela continuava a pensar que ela era apenas uma sonhadora sem esperança, que Harry nunca, mas nunca ia a querer, que ele podia ter qualquer garota que ele quisesse e certamente iria escolher uma que não gaguejasse nem ficasse extremamente corada na sua presença. Uma garota que não era a irmã mais nova do seu melhor amigo. Uma garota que era linda e que daria uma boa namorada, um acessório de braço atrativo.
"O Harry não liga pra essas coisas, ela tentou dizer a si mesma. O Harry não quer apenas uma garota bonita – ele provavelmente quer alguém com quem possa falar, alguém cuja beleza ultrapasse o corpo."
Mas se ela quisesse ser realista, qualquer garota queria uma namorada lindíssima. Ginny tinha a certeza de que se Harry fosse a pessoa mais feia no planeta ela ainda gostaria dele, mas isso era diferente com os garotos. Não era?
Como se para confirmar os seus medos, Harry disse de repente: "Recebi uma carta da Cho hoje."
Ginny paralisou ao ouvir o nome. Cho Chang, que tinha se formado no ano anterior, tinha namorado com o Harry durante o sétimo ano dela. Essa tinha sido a pior época da vida de Ginny, mas o dia mais feliz tinha sido quando descobriu que Cho tinha acabado com ele porque era difícil lidar com uma relação a longa distância.
"E?" Ron perguntou.
Se Ginny não estivesse enganada Harry tinha corado um pouco, e respondeu um bocadinho envergonhado, "Ela quer ver-me um dia destes. Eu acho – bem, ela disse que quer voltar a namorar comigo."
Ginny engasgou-se com a água que estava a beber, cuspindo-a de volta para o copo. Hermione foi a única que reparou e lançou-lhe um olhar estranho, voltando depois a sua atenção para Harry.
"Isso é ótimo, Harry" ela disse, sorrindo, "Tu e a Cho sempre se deram muito bem. Vocês eram muito bons amigos."
Ginny pousou o copo ruidosamente, mas isso só lhe deu uns olhares de um par de primeiranistas sentados ao lado dela.
Ron olhou na sua direção, rindo ironicamente. "Azar da Ginny, apesar de tudo. Ela estava esperando de te apanhar para si mesma, não estavas, Gin?"
Harry virou-se para olhar para ela. Ela sentiu todo o sangue a ir para a sua cara e tinha certeza de que todos podiam sentir o calor no Salão Principal. Ela tinha de sair de lá rapidamente, antes de fazer figura de idiota ou estrangular o seu irmão.
"Com licença." ela guinchou, e levantou-se devagar.
Quando ela deu a volta à mesa, perfeitamente consciente de que os três estavam a olhar para ela, o Ron a tentar não rir, ela correu para fora do salão. Quando ela chegou lá fora estava a chorar lágrimas de frustração.
Ele nunca vai reparar em mim, ela pensou, soluçando. Eu vou sempre ser "a irmã mais nova do Ron que gosta de mim" para ele. Nunca "Ginny, a minha namorada." Por que é que eu continuo a sonhar? Se ele gostasse de mim já mo tinha dito."
Ginny não tinha certeza para onde estava a ir mas quando ela chegou ao limite da Floresta Proibida ela achou que entrar lá parecia uma boa idéia. Ela podia meter-se em muitos problemas ela sabia, e podia até magoar-se. Mas naquele momento ela já estava magoada, em algum lugar dentro do seu peito, e estava com vontade ser rebelde. Por uma vez, ela ia jogar todas as consequências pela janela.
Ela entrou na floresta.
Deixa-os preocuparem-se por causa de mim, ela pensou, ficando mais corajosa a cada passo. Só vou voltar até ao meio da noite, não importa o que os professores me farão. Vou fazer com que o Ron fique muito preocupado e se sinta mal.
Ela avançou, o seu nariz a tremer. Se calhar ela devia ir buscar o seu capa… não, porque o Ron podia impedi-la de sair outra vez. E ele merecia qualquer culpa que sentiria quando ela só voltasse horas depois – ele merecia.
De repente, ela ouviu o barulho de pegadas que não eram as dela. Ela sabia-o porque vinham de algum lugar à sua frente. Ela parou, o seu coração a bater forte no seu peito. As pegadas continuavam, fazendo nenhuma tentativa de se tornar despercebido. Não era alguém vindo do castelo para a ir buscar – o castelo estava atrás dela, não à frente.
Na sua mente passavam imagens de monstros horríveis, a saltar para cima dela e a morder-lhe a garganta. Ela nunca tinha tido tanto medo na sua vida – no que estava eu a pensar, vindo aqui sozinha? Vou morrer!
Mas então uma figura alta e esbelta apareceu por entre as árvores. Levou um momento para Ginny perceber que era uma pessoa – um homem por volta dos vinte anos. Ela nunca tinha visto ninguém tão bonito, tão atraente antes. Ela avançou em vez de recuar sem se aperceber disso.
"Olá," ele cumprimentou com uma voz sumtuosa e profunda, uma mão fazendo um floreio. "O que está uma beleza como tu a fazer nesta floresta sozinha?"
Ginny estava demasiado ocupada a olhar para ele para responder. Ele tinha cabelos castanhos sedosos que caíam descuidadamente para a sua testa. A sua pele era mais pálida que a de Ginny, mas os seus lábios eram tão vermelhos que quase parecia que ele estava a usar batom. Ele tinha os olhos mais escuros que ela já tinha visto – íris pretas, que eram ainda mais frias do que as do Professor Snape. Eles fixavam-se nela com um olhar de predador, e ele passou a língua pelos lábios. Ele também não usava capa – apenas uma longa camisa preta com mangas, e calças pretas, as mãos nos bolsos. Ele lançou-lhe um sorriso largo preguiçoso que não chegou aos olhos e andou até perto dela.
"Estiveste a chorar," ele disse suavemente, o sorriso a desaparecer. Alguma corda invisível arrastava-a em direcção a ele até que estava a centímetros do seu corpo, incapaz de desviar os seus olhos dos pretos e frios dele. "Quem te magoou, beleza?"
Algo a fez responder a verdade completa. "Harry," ela respondeu. "Harry Potter… ele não me quer…"
"Não te quer?" o homem sussurrou, os seus olhos pretos a tremendo com a surpresa. "Mas minha querida, tu és tão… maravilhosa…"
As pontas dos seus dedos acariciaram a sua bochecha, descendo até ao pescoço, eles eram ainda mais gelados do que o ar da noite.
"Quem és?" Ginny perguntou com receio, a sua voz mais baixa que um sussurro.
"Um amigo." Ele sorriu de novo, descuidadamente. "Apenas um amigo. Queres esse tal de Potter?"
"Sim," ela respondeu sem hesitação. "Eu quero-o mais do que tudo."
Ele sorriu-lhe, depois inclinou-se para que os seus lábios estivessem perto da orelha dela. "Eu posso dar-te o poder para o teres. Para teres quem tu quiseres, e fazeres com que eles te queiram também."
Ele afastou-se para trás para ver o seu olhar pasmado. Ela olhou para ele, impressionada. "Podes?" ela disse.
Abanando a cabeça, ele lambeu os lábios mais uma vez. A sua mão levantou-se para alisar o seu cabelo vermelho grosso e sedoso enquanto os seus olhos percorriam a sua face e parando no seu pescoço. "Tu quere-lo?"
Se ela queria o quê? Mas ele podia ter-lhe perguntado se ela queria casar com ele e ela teria dito que sim. O homem parecia tão perfeito, e ela estava a começar a perguntar-se se ela não queria ele em vez do Harry.
"Eu quero-o," Ginny disse-lhe.
Os seus olhos pretos brilharam de alegria. "Então tu o terás."
Ele inclinou-se e pressionou os seus lábios contra os dela. Ela estremeceu – não podia evitá-lo. Ele era tão frio – e ainda assim estava a aquecê-la por dentro. Quem era este homem? Por que ela não conseguia parar de o beijar? Tudo o que ela queria fazer era arrancar-lhe as roupas e tê-lo bem ali no chão da floresta, mas ele afastou-se antes de ela pudesse agarrar a sua camisa.
Ele colocou ambas as mãos nos dois lados da cabeça dela cabeça e levou a sua boca à sua testa, depois a cada uma das suas pálpebras, passando os seus lábios pelos dela e depois até ao seu queixo. Depois ele colocou a cabeça dela para ao lado de maneira a que o seu pescoço estivesse exposto, e ainda assim Ginny não queria que ele parasse.
Os seus olhos estavam fechados por isso ela não viu os seus dentes afiados, não viu ele a aproximá-los do seu pescoço. Mas ela sentiu enquanto eles furavam a tenra carne da sua garganta, e isso doeu. Ela soltou um gemido – ele estava a mordê-la?
Mas a dor desapareceu, e foi substituída por pura felicidade. Era como estar sonolenta – ela sentia-se fraca, mas todos os seus problemas tinham desaparecido. Nada importava. Tudo estava tal como devia ser.
Ela suspirou de contentamento, deixando a sua cabeça cair para trás. E tudo ficou escuro, e ficou difícil de se concentrar em alguma coisa. Finalmente, ela caiu num estado de escuridão, e isso consumiu-a. Depois ela não se lembrava de nada.
Quando ela acordou, ela estava deitada no limite da floresta proibida. Era uma manhã fresca, e o Sol estava a começar a aparecer. Devagar, Ginny levantou-se.
Ela lembrou-se do que tinha acontecido na noite anterior. Passando a mão no seu pescoço, ela descobriu que estava perfeitamente suave – livre de qualquer marca de dentes. Ainda assim ela sabia que tinha acontecido – ela sabia que estava morta. O frio não a incomodava. Na verdade, era normal e quase a confortava. A sua pele era tão pálida que até as suas sardas eram quase invisíveis, e nenhum sangue corria no seu corpo. O seu coração não se mexia; estava dormente dentro do seu peito, sem qualquer uso.
Ela era uma vampira.
O fato não trouxe nada exceto a sensação de poder e invencibilidade. A sua atitude em relação a tudo havia mudado desde a última noite. Em vez de se sentir muito alta, muito sardenta, muito feia, ela sentia exatamente o oposto. Ela sentia-se linda, capaz de fazer qualquer homem desmaiar por ela. Nenhum garoto podia resistir ao seu charme – nenhum homem pode resistir a uma tentação vampírica.
Os seus lábios curvaram-se num sorriso. Tempo de tentar alguns pobres tolos, ela pensou, e começou a dirigir-se ao castelo.
Harry seria o seu tolo. O idiota! Pensar que ele ia escolher uma adolescente estúpida em vez dela? Em vez dela, que, de repente, tinha mudado de uma garota insegura para uma mulher curvilínea da noite para o dia? Que sabia os truques da sedução, que não tinha dúvidas até ao último pedaço, que podia controlar o desejo de qualquer homem?
Ele é meu, ela pensou, lambendo os lábios de antecipação. Vou fazer com que ele me queira – e depois vou matá-lo.
Havia algo mais sem ser a sensação de poder bem dentro dela. E isso era sede. A sede de sangue quente e espesso – sede que apenas seria satisfeita depois de o ter bebido de um humano. Ela quase gargalhou de alegria com o pensamento de que ela iria conseguir o que ela queria na noite passada e o que ela queria agora – o Harry a olhar com sensualidade para ela, e depois o seu sangue.
Olhando para si mesma, ela percebeu que a sua roupa era muito conservadora. Ela precisava de algo mais – revelador. Tirando os seus mantos, ela usou a sua varinha para dar às suas roupas um ar muito mais sexy. Depois ela voltou a pôr os mantos, não querendo que ninguém, à exceção de Harry, visse o que ela estava a usar.
Ginny entrou vagarosamente no castelo. Era hora do pequeno-almoço – Todos estavam no Grande Salão. Ela entrou, e sentiu que todos os olhos masculinos estavam a olhar para ela, incluindo os professores. Ela deu o seu sorriso mais sexy e balançou as ancas enquanto andava em direcção da mesa dos Gryffindor.
Ela deu um tapinha do ombro de Harry. "Podemos falar?" ela perguntou agradavelmente.
"Ginny? Aonde foste esta noite? Eu não te vi e assume que já estavas na cama," Ron disse, obviamente o único imune ao seu charme. O que estava ótimo para ela – ela não queria seduzir o seu irmão.
Ela sorriu-lhe ternamente. "Estou ótima. Agora, Harry, se não te importas?"
Ele olhou para ela e abanou a cabeça sem palavras. Enquanto ele se levantava e ela se virava para sair, ela permitiu-se dar um pequeno sorriso de vitória. Oh sim, o olhar de desejo estava nos olhos dele. Harry estava a começar a perceber de que ela não era quem ele pensava que era.
Algo estava diferente em Ginny. Harry podia dizê-lo. Não era só a maneira como ela andava, apesar de até fazer com que o Professor Dumbledore olhasse na sua direção. E também não era a voz baixa e rouca com que ela falava. Era como ela estava.
Se ela sempre estivesse assim tão bem, então Harry não teria escrito de volta a Cho a concordar em vê-la de novo. Ele teria-lhe dito para desaparecer, que ele já tinha uma namorada. Então ele sabia que algo estava diferente na sua cara e no seu corpo. Ela parecia ter se tornado numa mulher da noite para o dia.
O seu coração batia fortemente, ele seguia-a pelo hall. "Para onde estamos a ir?" ele perguntou. Ordenou a si mesmo de manter a voz calma.
"A um lugar privado," ela disse, olhando para ele com os seus lábios curvados num sorriso que fez com o seu sangue corresse mais depressa.
O que é que ela lhe estava a fazer? Quando é que ela se tinha tornado tão irresistível?
Ginny conduziu-o para uma sala abandonada. Ela fechou a porta firmemente atrás dele, trancou-a, e virou-se imediatamente para Harry.
"Gostava de falar contigo," ela sussurrou, usando aquele tom de voz que o deixava louco.
Para quê falar?. Ele pensou, mas abanou a cabeça, de todas as maneiras. Ela avançou até ele e atravessou o quarto para se sentar na mesa do professor. As suas pernas cruzadas, uma parte do seu manto caiu e revelou uma perna longa e suave. Ele começou a sentir um pequeno calor e tentou controlar-se.
Ela inclinou-se para trás apoiada nas mãos e balançou a perna descoberta. "Ainda estás com a Cho?" Ela fez beicinho.
"Não" ele respondeu antes de sequer pensar na pergunta. Apenas a sua cara, que parecia que iria choraria se ele dissesse sim ao que quer que ela tinha perguntado, tinha feito com que ele dissesse o que Ginny queria ouvir.
"Isso é bom," ela disse suavemente.
"Po-por quê?" ele disse precipitadamente.
Ela sorriu sedutoramente e inclinou-se para a frente. Ela abriu muito as pernas e sussurrou, "Vem aqui."
Ele não podia ter ficado onde estava nem que ele quisesse. Ela despachou-se para ficar à sua frente.
A cara de Ginny estava radiante. Harry reparou que ela estava mais pálida do que o costume, as suas sardas pareciam que tinham desaparecido, e os seus grandes olhos castanhos pareciam frios e menos inocentes do que costumavam ser, mas nada disso importava. Com a cascada de cabelo vermelho, ondulado, espesso e sedoso a cair para a sua linda cara, ele apenas podia pensar numa coisa. E isso era pressionar os seus lábios contra os dela e beijá-la tanto que lhe tiraria a respiração.
Ela chegou e agarrou a cintura das suas calças, puxando para mais perto até que ele estava contra a mesa. Oh, Deus, o que é que ela me está a fazer? ele pensou, a sua cabeça a andar à roda. Foi precisa toda a sua força para ficar com os braços caídos e não a agarrar.
As mãos dela envolveram a parte de trás da sua cabeça, e ela levou a orelha dele até à sua boca. "É bom porque agora és todo meu," ela sussurrou. Bruscamente, sem aviso, ela virou a cara dele para o lado de uma forma quase cruel e beijou-o.
Foi um bocado chocante. Ele tinha pensado que seria ele a beijá-la. E ele tinha pensado que os lábios dela seriam quentes e suaves. Mas era exatamente o contrário – eles eram frios e firmes.
Mas só estar perto dela fazia-o ignorar esse pequeno fato. Ele beijou-a de volta tão ferozmente como ela, as mãos a agarrar a parte superior dos seus braços. Ele sentiu algo a deslizar à volta da sua cintura e percebeu que ela tinha envolvido as pernas dela à sua volta.
Muitas coisas passavam pela cabeça de Harry naquela altura. Ele queria-a como ele nunca tinha querido ninguém na sua vida. Como é que ele a podia ter ignorado? Ele podia ter experimentado isto muitas mais vezes se ele ao menos a tivesse tomado conhecimento.
Ele tinha-se inclinado tanto no beijo que começou a empurrar as costas dela para cima da mesa. As suas mãos estavam em todo o lado – viajando na sua macia, mas fria, pele e debaixo dos seus mantos. Ela ainda estava a segurar a sua cabeça, passando os dedos pelo seu cabelo e beijando-o com tanta força que os seus lábios doíam.
Harry afastou-se, a dor da sua boca finalmente atingindo-o. Ele pensou que ele ia simplesmente virar-se e sair dali, mas quando ele se endireitou e viu-a deitada debaixo dele, as suas pernas ainda envolvidas à volta dele, todas as intenções de sair voaram do seu cérebro. Os olhos dela brilhavam maliciosamente, convidando-o a beijá-la de novo. O convite era muito difícil de resistir, ainda assim ele conseguiu.
Porque primeiro ele tinha de lhe tirar os mantos.
Ele pôs-se ao trabalho, em parte pensando que ela o ia parar. Mas quando ele teve problemas com um fecho, ela empurrou a mão dela e abriu-o, como se estivesse impaciente. Quando ele finalmente os conseguiu abrir, olhou de boca aberta pra baixo com medo das suas roupas. Que tipo de pessoa usava camisas justas e calções pequenos no meio do Inverno?
Ainda assim elas serviam-lhe perfeitamente, mostrando todas as curvas e apenas fazendo com que ele a quisesse mais se isso fosse possível. Harry começou a baixar-se para a beijar outra vez, na verdade querendo que ela o beijasse tanto que doesse, mas ela sentou-se rapidamente antes que ele pudesse.
Os braços dela envolveram firmemente o seu pescoço, ele levou a sua boca ao ouvido dele mais uma vez. "Harry," disse ela, nada mais que um suspiro. "Tu queres-me?"
"Sim," disse.
"Ótimo."
Ela pôs a sua cabeça para trás sorriu ironicamente. Algum do desejo de Harry desapareceu quando ele viu que dois dos seus dentes eram pontiagudos. O que…?
Ela baixou a cabeça até à garganta dele. Ele sentiu um choque de dor, e gritou.
Ginny estava a sorrir, as suas presas enterradas no pescoço dele, enquanto bebia o seu sangue. Ela nunca tinha provado nada tão saboroso, nada tão satisfatório.
Pena que eu vou ter de te matar, ela pensou, sentindo Harry enfraquecendo nos seus braços. Nós podíamos ter sido tão bonitos juntos…
N/A: Sim, eu matei o Harry. Peço desculpas. Mas todas as chamas serão usadas para começar uma fogueira no meu quintal e assar marshmallows. Pelo lado positivo, com o Harry morto, isso significa que Ginny está livre para fazer do Draco o seu amante vampiro! Woo-hoo!
