Capítulo 1- Grande Tóquio
(Trilha Sonora: Strawberry Swing – Coldplay)
O trem vindo de Sakata parou na estação, abrindo as portas. Rin desceu do trem, equilibrando duas malas médias nas mãos, além da mala de ombros. Respirou fundo. Tóquio tem um cheiro diferente; foi a primeira coisa que ela pensou. Andou devagar até o meio da estação, olhando em volta. Um esbarrão a fez dar um passo pra frente e uma das malas de mão acabou caindo no chão, com o choque. Ela abaixou-se para apanhar a mala de volta e olhou ao redor, reparando no fluxo de passageiros. Dizem que o Japão é um país de multidões, mas aquela aglomeração de gente em um só lugar estava quase sufocando Rin. Sakata era uma cidade muito pequena comparada à grande capital. As pessoas parecem tão apressadas; foi a segunda coisa que ela pensou. Teve que desviar para não tomar outro esbarrão e então resolveu se mover. Passou os olhos pelas placas. "Embarque", "Desembarque", onde estava mesmo a saída?
They were sitting, they were sitting on the strawberry swing
Finalmente encontrou e pelos lances de escadas rolantes subiu, até encontrar a rua. Sinalizou para um dos infinitos táxis que ali passavam, esperando que o motorista encostasse. Olhou para o céu azul límpido, sentindo vertigem ao encarar os enormes arranha-céus. Tóquio não poderia ser tão ruim assim, poderia? Rin foi arrancada do seu terceiro pensamento quando o taxista, que já havia desembarcado do carro, tirou as malas de suas mãos e abriu o porta-malas, colocando tudo lá dentro. Ela agarrou-se na mala de ombros, que escapou do motorista apressado, e entrou no banco de trás do táxi, voltando a olhar, por teimosia, os altos prédios. Outra vertigem e Rin balançou a cabeça, tentando afastar aquela sensação.
Every moment was so precious
– Para o onde moça? – O taxista indagou, enquanto ainda sentava-se no banco dianteiro.
– Universidade de Tóquio – Respondeu, engasgando de nervoso nas poucas palavras.
– Todai? – Confirmou, com um leve riso – Já vi que não é daqui.
– Eu? Não – Riu de maneira ansiosa, abaixando a cabeça – Sou da província de Yamagata.
– Seja bem-vinda à cidade formigueiro – Ele sorriu timidamente pelo retrovisor.
Seja bem-vinda. Tudo bem, até agora Tóquio estava sendo uma cidade muito receptiva – o que era muito estranho. Olhando pelo vidro do táxi, Rin viu enormes prédios espelhados, construções tradicionais, futurísticas, novas, velhas, além de carros e pessoas de todos os tipos. Viver ali seria definitivamente uma tarefa difícil. Não era como morar em uma cidade em que a maior parte das construções ainda tinham muito da arquitetura tradicional, em que os prédios não passavam de poucos andares e em que o porto era o maior motor da economia local. Tudo era tão diferente de Sakata, que ela quase se sentia em outro lugar do mundo.
They were sitting, they were talking under strawberry swing
Finalmente pôde ver a placa sinalizando a entrada do campus da universidade.
– É aqui – O taxista anunciou, estacionando na calçada, em frente ao portal de entrada.
– Muito obrigada – Rin abriu a carteira azul-bebê, com desenhos infantis, e tirou uma nota, entregando ao taxista. Desceu do carro e deu a volta, chegando ao porta-malas em que sua bagagem havia sido jogada.
– Boa sorte, menina. – Ele sorriu uma última vez, enquanto a ajudava a tirar as malas do carro; desta vez, de uma maneira mais gentil. O motorista entrou novamente no carro e saiu, deixando Rin sozinha na calçada.
Ela olhou o portal avermelhado que levava a um pequeno pátio e a diversas ruas pequenas de acesso aos prédios do campus. Havia uma multidão de alunos cercando pequenas barracas coloridas espalhadas pelo pátio e pelas ruas internas, que ofereciam comida, música e informações para novos estudantes. Dezenas de prédios médios, de tijolinhos, cercavam as ruas e se estendiam até onde o olhar de Rin não conseguia alcançar. O som das músicas e do falatório deixou a morena zonza por um instante e Rin procurou, nos bolsos, um pequeno papel amassado, que sinalizava o local do seu dormitório.
Everybody was for fighting, wouldn't want to waste a thing
– Quarto 234, lado direito do corredor. Bloco... – Virou o papel de lado, tentando entender a grafia. Como seu irmão mais novo pôde anotar algo que nem mesmo um chinês poderia ler? Queria matar Shuji. Respira fundo, Rin. Tá tudo bem. Tá tudo bem...
– PERDIDA! Eu 'tô perdida! – Ela bateu na própria testa, choramingando – Como Shuji pôde fazer isso comigo? – Bufou, pensando exatamente no quê faria pra fazer o pequeno irmão pagar por isso. – Nada de pânico Rin, nada de pânico – Sem se importar com os olhares estranhos, continuou a falar sozinha, e em voz alta. Forçou um sorriso e voltou a encarar o papel, amassando mais ainda a folha de anotações. Não desistiria tão fácil assim. Juntou as duas malas médias na mão esquerda e segurou com firmeza o papel na mão direita, andando a passos curtos pra dentro do campus.
Cold, cold water bring me round. Now my feet won't touch the ground
– Seria um 26?Ou um 28?Talvez um... – Esbarrou em alguém, derrubando suas coisas. Levantou o rosto e encontrou olhos negros furiosos.
– Você não vê por onde anda? – Uma jovem, de cabelos morenos longos, olhos escuros e pele clara, esbravejou. Rin sabia que Tóquio estava sendo receptiva demais, até agora. A esmola era demais.
– Desculpe – Suspirou, abaixando-se pra pegar as coisas da outra moça.
– Tudo bem... – Kagome levantou uma das sobrancelhas, sentindo certo remorso por ter sido grosseira. A menina parecia completamente perdida. – Precisa de ajuda pra encontrar algo?
– Sim – Deu um sorriso amarelo, sentindo as bochechas queimarem – Sou Ozawa Rin – Estendeu a mão.
– Ah, saquei. Você não é daqui – Sorriu também, tentando ignorar a estranheza ao ver a mão de Rin estendida em sua direção – Eu sou Higurashi Kagome.
– Sou de Sakata – Rin sentiu vontade de cavar um buraco no concreto e se esconder lá dentro pra sempre.
Kagome torceu as sobrancelhas, balançando a cabeça em um breve gesto negativo.
– Fica na província de Yamagata – Ela apressou-se em explicar, gaguejando.
Cold, cold water what you say?
– Longe daqui – Respondeu, de imediato – Se precisar de ajuda em Tóquio... – Balançou os ombros.
– Ótimo! – Rin exclamou, animada – O idiota do meu irmão anotou o número do bloco meu dormitório em uma linguagem que não consigo descobrir qual é.
– Acho que eu posso descobrir por você – Kagome levantou uma das sobrancelhas, balançando a franja – Já vi que é do primeiro ano, mas de qual curso?
– Publicidade.
When it's such, it's such a perfect day. Such a perfect day
– Hmm, legal. Eu também – Pela primeira vez, a outra sorriu animada – Aqui os dormitórios são separados por cursos e por gênero. Você sabe o número do quarto?
– Quarto 234, lado direito – Olhou novamente o papel, apenas pra conferir.
– Quarto o quê? – A outra arregalou os olhos, surpresa.
– Duzentos e trinta e quatro, dois três quatro, vinte e três quatro, dois trinta e qua... – Repetiu, em voz quase robótica.
– Já entendi – Kagome revirou os olhos, irritada – Seguinte: você é minha companheira de quarto.
– É? – Rin piscou algumas vezes, até entender.
– É, é – Impaciente, confirmou – Vamos, eu levo você até o bloco – Kagome pegou uma das malas médias que repousava sobre o concreto e começou a andar, abrindo espaço entre a multidão. Uma eufórica Rin a seguiu, quase cantarolando.
I remember we were walking up to strawberry swing
Após vencer uma multidão de alunos comemorando o ingresso na Universidade, Rin e Kagome passaram pelos corredores estreitos dos dormitórios e chegaram ao quarto 234. Rin demorou algo como vinte minutos para encontrar a chave da porta. As três malas foram reviradas ao avesso, enquanto Kagome se surpreendia com a quantidade de coisas inúteis que a colega havia trazido. Por fim, a chave estava dentro de um dos bolsos da calça jeans que Rin usava. Entraram finalmente no quarto universitário. Havia duas camas de solteiro simples, um armário de madeira escura e um pequeno tapete bordô na ponta das duas camas. As paredes eram pintadas de branco tentavam dar dimensão de maior espaço ao quarto minúsculo, um banheiro pequeno e uma cozinha menor ainda. Rin deixou as malas no chão ao lado da cama do lado direito.
– Legal o quarto, né? – Perguntou ela, animada.
– É minúsculo e precisa de alguns ajustes – Kagome olhou as paredes, planejando como coloriria as paredes pálidas.
– Ajustes? – Rin levantou uma das sobrancelhas.
I can't wait until the morning. Wouldn't want to change a thing
– É, nada demais – Balançou uma das mãos, sorrindo amarelo – Mas faltam ainda dois dias pra começar as aulas. O que você faz aqui?
– Bom, vim me instalar; arrumar as minhas coisas.
– Você precisava ter chegado no mês passado para arrumar toda bugiganga que trouxe nessas malas – Kagome respondeu, apontando para um ursinho de pelúcia que saltou da mala de ombros de Rin enquanto ela procurava a chave e não encontrou espaço dentro da bagagem para retornar, ficando entre os braços dela.
– São coisas importantes, que eu não poderia esquecer em Sakata – Respondeu, em um tom ofendido – E quanto a você? Não mora aqui em Tóquio? – Rin sentou-se na cama, apertando o ursinho contra o próprio peito.
– Moro, minha família é daqui. Preferi vir para o dormitório porque meus pais viajam muito e minha casa não é tão perto assim do campus – Kagome sentou-se na cama também, olhando as unhas pintadas de vermelho – De qualquer forma, eu só vou me instalar quando as aulas começarem, então fique à vontade para arrumar suas bugigangas.
– Vai deixar eu dormir aqui sozinha? – Rin torceu as sobrancelhas.
– Queria o quê? Que eu fizesse companhia pra você? – Kagome riu.
– Sim – Concordou, de maneira inocente.
– Qual é, Rin? Vai dizer que tem medo de ficar sozinha, ou de escuro... – Cruzou os braços, virando-se pra ela.
Rin acenou duas vezes, sinalizando que tinha medo disso e muito mais – O prédio está tão vazio...
– Exatamente por isso. Não tem ninguém, não tem motivo para ter medo – Ela abriu os braços, como se estivesse chegando à conclusão mais óbvia do mundo.
– Por favor, Kagome, não me deixa aqui sozinha. Eu não conheço nada em Tóquio – Rin não desistiu, mantendo a expressão de pidona – Posso morrer de fome, de frio, de tristeza, de solidão. Talvez depressiva, ou então de gripe...
– Tá bom! Eu fico. Chega de chororô – Revirou os olhos escuros.
People moving all the time, inside a perfectly straight line
Rin comemorou, batendo pequenas palmas.
– Tem duas condições – Kagome interrompeu, voltando a encarar as unhas vermelhas – Amanhã tem a festa dos calouros e você vai comigo – Uma pausa – E agora vai dar uma volta pelo campus. Conhecer gente nova...
– Chantagista! – Rin estreitou os olhos.
– Vai dizer que além de caipira, é santa! – Ela revirou os olhos, tentando evitar o ar de riso.
– Eu não sou caipira e também não sou santa! – Levantou-se, estendendo os pulsos cerrados na direção da cintura.
– Bom saber, caipira – Kagome não conteve mais o riso e gargalhou, segurando o braço de Rin para levá-la até a porta.
– Espera, Kagome! – Ela exclamou, mas sem sucesso algum. O pobre ursinho de pelúcia foi largado no chão, antes que as duas saíssem.
Don't you wanna just curve away?
Kagome vestia uma calça clara jeans e uma regata azul marinho, combinada com um cinto largo marrom. Já Rin vestia uma calça jeans escura e uma camisa branca de algodão, sem mangas. Se os opostos pudessem ter uma personificação ou uma cena cômica, aquela seria. Juntas, voltaram pelo corredor estreito até alcançarem o pátio central, onde havia mais outra infinidade de barracas e pessoas.
– Kagome-chan! – Um grito estridente foi ouvido e logo se viu outra morena dos cabelos chocolates e olhos castanhos se aproximando. Ela vestia-se mais ou menos igual à Kagome e parecia conhecê-la. Gente estranha, pensava Rin. As duas se abraçaram de um jeito histérico, como se não se vissem há uns... quarenta anos.
– Sango-chan! – Ela retribuiu o cumprimento exagerado, deixando Rin e o garoto que acompanhava a outra garota com cara de absolutamente nada.
– Esse é meu irmão, Kohaku. Ele vai cursar administração – Sango finalmente deu um fim ao abraço histérico, apontando para o moreno alto ao seu lado.
– E aí! – Kagome cumprimentou, sorrindo.
– Muito prazer – Ele respondeu, tímido.
– Quem é? – Sango apontou Rin com o queixo, ainda sorrindo.
– Essa é Rin, minha colega de quarto. Ela é de Sakata – Disse.
– Seja bem-vinda, Rin – Sango a puxou para um abraço, deixando Rin surpresa e sem graça.
– Muito... obrigada – Esforçou-se para abrir um sorriso, sentindo as bochechas queimarem.
– Seja bem-vinda – Kohaku cumprimentou também, tirando a irmã daquele abraço embaraçoso – Sakata é um bom lugar pra se morar.
– Você tem razão – Ela ofereceu um aperto de mãos a ele, cumprimentando de volta.
When it's such, it's such a perfect day. It's such a perfect day
– Vai na festa dos calouros amanhã, né? – Kagome perguntou, mudando de assunto.
– Claro que sim! – Sango deu pulinhos de alegria – Vocês duas vão, né?
– Eu não acho que... – Rin começou, colocando as mãos dentro dos bolsos dianteiros da calça.
– Ela não acha que eu vou deixá-la ficar em casa, sozinha, no escuro. Claro que ela vai. – Kagome estreitou os olhos, fazendo Rin engolir seco. Chantagista!, pensou outra vez.
– Kohaku também não quer ir – Sango riu, dando uma leve cotovelada nas costelas do irmão – Tolinho.
– Não tem graça – Ele a repreendeu, com uma voz séria.
– Tá, tá, tá – Fez uma careta, balançando as mãos em um gesto descontraído, exatamente como o que Kagome havia feito mais cedo. Elas realmente devem ser amigas há muito tempo, Rin pensou – Vamos comer alguma coisa? Fiquei sabendo que tem uma lanchonete ótima aqui dentro do campus. Nada dessas comidas de barraquinhas – Sango fez outra careta, sorrindo em seguida.
– Por mim ótimo e por Rin também – Kagome segurou o braço da colega de quarto, sorrindo amarelo.
– Virou minha porta-voz ou minha mãe? – Rin indagou, com os olhos estreitos.
–Você disse que queria companhia, não? Eu aceitei, com duas pequenas condições. A menos que você queira a companhia do Teddy, seu ursinho... – Balançou os ombros.
– O nome dele não é Teddy!
– Vamos logo – Kagome revirou os olhos, puxando Rin.
Foram alguns minutos de caminhada, com Rin repetindo a palavra "chantagista" a cada meio segundo e Kagome ameaçando até mesmo o pobre ursinho Teddy – que não se chama Teddy –, enquanto Sango e Kohako se divertiam com a cena. Chegaram, finalmente, à lanchonete. A fachada e o interior eram totalmente ocidentais, bem como os pratos oferecidos. As cores laranja e azul estavam por todo o ambiente, deixando Rin zonza. Sentaram-se em uma das mesas ovais perto do centro e esperaram pelo cardápio. Sango e Kagome conversavam absolutamente sobre tudo e todos, colocando em dia todos os acontecimentos dos três dias desde que se viram pela última vez. Enquanto isso, Kohako observava calado e Rin se dispersava, olhando em volta.
Seus olhos se prenderam em uma mesa próxima, com um grupo de quatro rapazes. Dois deles de cabelos escuros e olhos claros, os outros dois pareciam ter linhagem youkai, pela cor dos olhos e cabelos. Um deles prendeu, de vez, o olhar de Rin. Cabelos prateados longos, olhos âmbares, pele alva; aparentava ser alto, muito alto. Ele percebeu que ele a olhava e então passou a encará-la diretamente, fazendo com que as bochechas dela queimassem intensamente. Rin desviou os olhos castanhos, voltando a olhar a mesa laranja. Suspirou. Kagome tem razão, sou uma completa caipira, ela pensou.
Now, the sky could be blue, I don't mind; without you it's a waste of time
– Rin – Kagome chamou.
– Tá pensando no quê? – Perguntou Sango.
– Nada – Rin arregalou os olhos, gaguejando – 'Tava só pensando em... nada.
Todos os outros respiraram fundo, logo Kagome começou.
– É saudade do ursinho – Fez um sinal negativo com a cabeça.
– Estou morrendo de curiosidade. Que ursinho é esse? – Sango perguntou, divertida.
– É o Teddy...
– Eu já falei que... – Rin tentou interromper, irritada.
– Teddy Bear? Pouco original – Sango cortou, gargalhando.
– Precisa ver quanta bugiganga ela trouxe. O Teddy, coitado, estava amassado entre... – Kagome continuou.
– O NOME DELE NÃO É TEDDY, É KAWAII! – Rin levantou-se, gritando. Só percebeu o tamanho do estrago quando olhou em volta e percebeu que estavam todos em silêncio, olhando pra ela. Levou a mão à boca, ficando extremamente corada. Sentou-se novamente, escondendo-se atrás do cardápio.
– A culpa é de vocês – Sussurrou, olhando pelo canto dos olhos os três da mesa, que riam.
– Desculpa! – Sango tentava controlar o riso, tampando os lábios com as mãos.
– Pelo amor de Deus, vamos embora daqui! – Rin pediu, choramingando.
– Tudo bem, mas eu nunca mais vou esquecer o nome do Teddy – Kagome levantou-se, esperando que todos fizessem o mesmo.
Contra toda a vergonha e embaraço que ordenavam que Rin nunca mais olhasse pra trás ou pisasse ali, ela olhou por cima dos ombros e viu, mais uma vez, o jovem youkai. Ele não estava rindo – sequer sorrindo –, mas a olhava fixamente. Ela virou-se rapidamente, olhando pra frente e procurando um bom lugar para cavar um buraco e, agora sim, se esconder nele pra sempre.
Now, the sky could be blue, could be gray; without you I'm just miles away
Sim, eu sou doida e resolvi começar a reeditar essa Fanfic antes de concluir as outras! Hahaha
O motivo da minha loucura é simples: ainda tem gente comentando e acompanhando a história, mesmo depois de anos sem uma atualização. Resolvi reeditar e postar tudo de novo, não só pelas reviews, mas também porque eu escrevi essa Fanfic antes de entrar na faculdade e estou a reeditando na reta final da minha graduação. Mesmo depois de tanto tempo, ela ainda me arranca algumas risadas e faz com que eu me identifique. Por isso, eu mudei alguns detalhes, corrigi erros e construções textuais, mas o esqueleto do capítulo ainda é o mesmo; reparem.
Peço toda paciência do mundo pra vocês, porque sei que devo demorar um pouco pra atualizar, mas prometo que vou fazer o meu melhor. Como eu disse, estou no último semestre de faculdade, entregando o TCC e trabalhando muito.
Espero que gostem!
Beijos
