Olá girls! Alguém aí já olhou/jogou Resident Evil? AAEHAEOIAEHO Eu tenho um XBOX 360 e jogo Resident Evil 5 praticamente todos os dias. Um casal nesse jogo me chamou a atenção: Chris Redfield e Sheva Alomar. Os dois no jogo, não são um casal, apenas parceiros de matança ok? Mas eu resolvi fazer um capítulo sobre uma noite deles... Hm, já sabem o que vem por aí não é? Eu acho que existe uma "química imaginária" entre eles ._. IAUHAEI bem, boa leitura meninas.

A Special Night

CPOV

Parecia loucura, mas eu e Sheva teríamos uma noite de descanso? Era o que parecia, a B.S.A.A. havia nos dado uma folga. Sheva ainda olhava incrédula para Josh Stone.

- Você só pode estar brincando comigo, Josh - ela falou totalmente em choque, como eu. Mas logo um sorriso delicado brotou em sua face.

- Não estou, Sheva. Os incidentes terminaram por enquanto e eu darei a vocês uma "noite de folga" num hotel muito bom - Josh falou sorrindo.

De repente, o celular de Sheva começou a tocar. Ela se retirou da sala e foi atender, não tirei os olhos dela até vê-la desaparecer da sala, então virei para Josh.

- Dá pra me explicar o que é isso?

- Claro, amigão. Você acha que eu não percebo o jeito que olha para ela? - Josh perguntou, cruzando os braços.

Estremeci. Aquele era meu ponto fraco.

- E-eu? Não olho de jeito nenhum. Ela é apenas minha parceira... Mais nada - respondi com o máximo de certeza, mas o fundo eu sabia que era verdade o que ele estava dizendo.

- Oh, é mesmo? Essa preocupação que você tem com ela você não tinha com Jill... Não negue Chris, você está de joelhos por ela - ele riu. Josh era meu amigo e de Sheva, me conhecia bem.

- Só não conte a ela, pode ser? - abaixei a cabeça e suspirei. Um homem como eu, acostumado a ser frio, não ter sentimentos por justamente matar todas aquelas aberrações, estava babando por sua parceira. Eu não conseguia distinguir se era certo, ou errado.

- Pode deixar, amigão. Seja suave e delicado com ela, Chris. Você sabe o quanto ela é especial - ele me deu um tapa de leve nas costas e me entregou um envelope - Aqui estão seus cartões para entrar no hotel, tudo pago. E a propósito... Ela é totalmente apaixonada por voce, Chris. - depois que disse isso, ele saiu da sala, me deixando sozinho com meus pensamentos loucos.

Ela é? Ela não demonstrava isso... Bem, mas eu também não. Ele havia falado em Jill antes... Eu pensava que sentia isso por ela também, mas descobri que não no instante que vi Sheva e fiquei sabendo que ela seria minha nova parceira.

Início do Flash-Back

- Sentimos muito pela Jill, Chris. Mas precisamos continuar com ou sem ela - disse Kirk Mathison.

- Claro, eu entendo. Mas... Vou ser sozinho agora? - perguntei.

- Não. Nós temos outra parceira para você, ela é da B.S.A.A há anos, mas creio que você não a conheça... - ele se virou para a porta da sala - Sheva? - chamou a tal parceira nova.

E ela entrou na sala. Andando sensualmente quase que sem perceber, linda de uma maneira inacreditável. Uma pele bronzeada, dourada. Seu rosto delicado, os cabelos presos com uma mecha caída perto do olho. Olhos, verde claros, com cílios enormes como os de uma boneca. Uma boca com lábios grossos, cor clara, extremamente provocantes, suculentos até. Ela usava uma blusa degotada, deixando os homens ao seu redor imaginando tocar seus seios fartos, uma barriga lisa, silhueta modelada, pernas longas e fortes, corbertas por uma calça jeans e botas. Apesar de sua aparência fatal com essas armas penduradas ao seu corpo, eu não pude deixar de notar uma mulher sensível, intrigante e apaixonante.

Ela se aproximou de mim e estendeu a mão - Chris Redfield, é um prazer conhecê-lo - estendi a mão e peguei a sua, a textura macia como seda e a voz absurdamente doce.

- O prazer é meu, Sheva. Pelo visto seremos parceiros de agora em diante, não é?

- Sim, é o que parece - ela sorriu para mim, me deixando abobalhado com tamanha perfeição de uma mulher. Nesse momento percebi que o que sentia por Jill não se comparava ao que eu sentia agora, por essa mulher.

Fim do Flash-Back

- Chris? - ela me chamou, me trazendo a realidade novamente. Me olhava com preocupação - Tudo bem?

- Tudo, tudo... Apenas relembrando. - cachoalhei a cabeça - Vamos ter nossa noite de folga então? - sorri para ela que sorriu para mim.

- Eu nem acredito nisso, parece mentira. Depois de todo esse tempo com você... Nunca tivemos "uma folga" - ela riu alto, o som de seu riso era música para meus ouvidos.

- É, foram bons tempos com você - falei sem pensar, olhando diretamente em seus olhos claros. Ela piscou várias vezes, um costume que ela tinha sempre que ficava nervosa, mordeu o lábio inferior e olhou para baixo, obviamente corada. E eu amava deixá-la assim.

- É... Foram bons mesmo - mesmo com a cabeça baixa, pude ouvir o sorriso em sua voz, mas depois ela ficou séria - Bem... Vamos então? - ela se virou, evitando meus olhos. Sorri e a segui.

No caminho para o hotel, Sheva não conversou comigo, apenas encarou a janela e isso me deixou um tanto preocupado. Eu havia dito alguma coisa errada? Quando estacionamos em frente ao enorme hotel, eu desliguei o carro e virei meu corpo para ficar de frente para ela.

- Sheva? - eu chamei, mas ela não se virou - Sheva - toquei seu braço.

- Sim? - ela disse baixinho ainda encarando o vidro.

- Algum problema? - perguntei, levando minha mão automaticamente até seu rosto, puxando para vê-lo - Estou me sentindo como um estranho ao seu lado, como se você não me conhecesse e não quisesse me contar o que está errado.

- Oh, Chris. Me desculpe, não foi isso que eu quis fazer você pensar... É só que... Quando você falou antes 'Foram bons tempos com você', eu entendi como se você fosse me deixar... Voltar para Jill, agora que descobrimos que ela está viva. E bem... Eu, eu me sinto incomodada com isso - ela disse isso baixinho, envergonhada. Eu tive que rir disso que ela falou. Ela era absurda.

- Sheva - eu soltei seu rosto e ela voltou a encarar o vidro, notei que ela fugou. Ela estava chorando? Puxei seu rosto novamente. Ela olhou no fundo dos meus olhos, os dela marejados e uma lágrima escorrendo em seu rosto. - Oh, querida... Eu nunca seria capaz de fazer isso, Sheva. Depois de tudo que passamos. - acariciei sua bochecha, tirando a lágrima que havia escorrido.

- Como posso ter certeza? Não sei se o que você sente por Jill é somente amizade... - senti uma pitadinha de ciúme que me fez sorrir, ela era adorável nesses momentos.

- Você não sabe o que eu sinto por ela... Nem por você - assim que disse isso ela virou o rosto rapidamente para me encarar. Me mantive sorrindo e ela me encarava. Eu arranjaria um jeito de dizer o que eu sentia por ela naquela noite, de algum jeito eu arranjaria - O que você me diz de jantar fora comigo?

- Hum... Bem, eu adoraria. Mas primeiro não acha que temos de tomar banho e colocar uma roupa decente? - ela apontou para suas roupas, fazendo meus olhos analisarem toda sua anatomia. Passando pelo decote provocante, a blusa marcando a barriga lisa, o quadril, as coxas grossas... Mesmo suja de sangue ela ficava sexy. Deus do céu!Essa mulher vai ser a minha morte.

- Sim, eu acho. O que eles vão pensar de um casal entrando no hotel com roupas sujas de sangue? - eu perguntei rindo, tentando desviar o olhar de seu corpo escultural.

- Não sei, mas nós vamos entrar de um jeito ou outro. Isso que está no envelope é o que? - ela apontou para o envelope branco.

- Nossos cartões de entrada no hotel, Josh disse que se nós apenas mostrarmos os cartões eles saberão quem somos e nos deixarão entrar - sorri para ela - Vamos?

- Vamos.

Descemos do carro e fomos e direção à portaria. Alguns olhares arregalados em nossa direção, mas nada demais.

- Boa noite, Sr. Redfield e Srta. Alomar, o quarto de vocês está a sua espera - o recepcionista nos cumprimentou e rolou os olhos pelo corpo de Sheva, que olhava distraidamente o hall do hotel. Peguei as chaves rapidamente e puxei Sheva pelo braço delicadamente, lançando um olhar furioso para o recepcionista, que sorria como um idiota.

- Idiota...

- O que? - Sheva parou e arqueou uma sobrancelha. Meus pensamentos haviam saído pela boca.

- Er... Nada não, apenas pensando alto... Vamos? - ela acenou com a cabeça e continuamos a caminhar em direção ao quarto.

O número do quarto era 405, quando chegamos na frente da porta, havia um bilhete.

Aproveitem a noite.

Jill.

Sorri. Hoje descobri que meus sentimentos por Jill eram fraternais, eu precisava cuidar dela, porque ela era como minha pequena irmãzinha.

Sheva entrou no quarto e eu fiquei na porta, admirando o modo que seus quadris moviam-se enquanto ela caminhava. Senti um desconforto no meio das minhas pernas e achei melhor parar... Por enquanto.

SPOV

O quarto era incrível! Elegante, uma cama enorme de casal e... Espera aí. Só uma cama? Eu teria de dormir com Chris?

Céus... Essa noite promete. O jeito como ele me olhava, como me tocava... Ficaria difícil aguentar tudo essa noite sem falar ou fazer nada.

No trinque do banheiro havia um bilhete e em cima da cama outro. Em cima da cama também tinha uma roupa, que obviamente era para Chris. Uma camisa social azul clara, calça jeans escuras e um sapato. Imaginei como cairia bem essa roupa em seu corpo musculoso, os braços grandes o peito másculo... Oh Deus.

O bilhete que estava no trinque do banheiro era apenas algo indicando para mim entrar no banheiro, pois havia meu nome.

- Bem... Vou verificar o que tem no banheiro para mim e aproveitar para tomar um banho. Tudo bem? - perguntei enquanto Chris entrava no quarto e sentava na cama, olhando para seu bilhete e suas roupas.

- Claro, pode ir - ele levantou o rosto e sorriu.

Entrei no banheiro, fechei a porta e abri a boca. Ali tinha pendurado num cabide, uma roupa para mim. Um vestido de cor clara, de alças. Muito delicado. Logo embaixo do busto, havia uma fita fina preta e depois escorria até o meio das coxas. Embaixo do vestido, no chão, havia um par de sapatos pretos lindos. Cheguei mais perto deles para observa-los melhor e notei algo que me deixou um tanto feliz. Eu era acostumada a viver sem muitas frescuras quando estava trabalhando. Mas fora do trabalho eu era uma mulher. E oh, meu Deus! Os sapatos eram Schutz! Um peep toe com salto meia pata preto, atrás, no calcanhar, um tope grande. Fiquei abobalhada com a beleza do sapato e do vestido. Ao lado deles, no balcão. Havia uma sacola rosa listrada, virei a sacola de frente para mim e lá dizia: Victoria's Secret.

Gelei. Abri a sacola e retirei de lá uma camisola branca muito sexy e ao mesmo tempo delicado. E era lindo. Grudada no corpo até a coxa, bem curtinha. Parei de olhar para tudo quando vi um bilhete ao lado da sacola.

Sheva,

Nós não somos melhores amigas nem nada, mas eu gosto muito de você e espero que um dia você possa gostar de mim tanto quanto eu.

Eu não sou cega e sei o jeito que você olha pro Chris. Sheva, eu o considero um irmão mais velho, só isso. E ele está completamente caído por você.

Tudo que está aí dentro, fui eu quem comprei para você usar para ele essa noite. Inclusive os sapatos e o baby doll. Lindos não?

Cuide bem dele, ele é um homem especial e de ama de verdade.

Sejam felizes e me convidem para ser madrinha do casamento e dos filhos!

Um beijo,

Jill.

Sorri de alívio e felicidade. Alívio por saber como ela se sentia em relação a ele, e felicidade em saber que ele me amava do mesmo jeito que eu o amava. Tomei meu banho relaxadamente, usando os sabonetes líquidos e shampoos que Jill havia deixado para mim. Quando terminei. Me enrolei no roupão branco que havia no outro cabide, usei uma capa para cobrir o vestido, peguei as sacolas e minhas coisas e fui para o quarto com os cabelos molhados. Eu não deixaria Chris me ver enquanto não estivesse pronta.

- Posso? - ele perguntou, correndo os olhos pelas minhas coisas.

Sorri - Sim.

E ele se foi pro banheiro.

Peguei o secador e começei a secar meu cabelo. Quando estava totalmente seco, comecei a escová-lo. Meu cabelo não era muito curto, nem comprido. Ela na altura dos ombros, eram lisos e eu tinha uma franja de lado. Quando terminei o cabelo, me olhei no espelho e sorri. Eu me sentia bonita.

Chris saiu do banheiro vestindo um roupão branco também, que aliás, o deixou muito sensual.

- Posso me arrumar no banheiro, e você aqui? - perguntei pegando minha muamba novamente.

- Claro - ele sorriu e me deu passagem, passando os olhos pelas minhas coisas, tentando adivinhar o que tinha dentro.

Entrei no banheiro e comecei a botar o vestido. Puxei o zíper que ficava no lado e depois amarrei a fitinha preta embaixo de meu busto. Depois peguei os sapatos e calcei-os, fiz uma maquiagem leve, passando base, um lápis preto fraquinho, bastante rímel, uma sombra bem clarinha, um poquinho de blush e um gloss incolor. Botei perfume, botei as jóias que eu tinha sempre dentro da bolsa.

Arrumei tudo rapidamente, deixando apenas a sacola rosa listrada em cima do balcão. Me olhei dessa vez em um espelho que tinha na parede que me mostrava de corpo inteiro. Eu estava bonita, me sentindo uma mulher de verdade. Respirei fundo duas vezes e saí do banheiro.

Chris estava em pé, de frente para a janela, de costas para mim. Quando ele me ouviu chegar, se virou. Percorreu os olhos pelo meu corpo inteiro, me analisando com a boca aberta.

Ele, bem... Ele estava perfeito. A camisa caiu como uma luva para ele, deixou o primeiro botão aberto, puxou as mangas deixando seus braços musculosos apertados na manga da camisa. O peito viril marcado e um pouquinho do abdômen. A calça justa deixando suas pernas fortes ainda mais atraentes.

- Hum... Estou pronta - falei baixinho com a cabeça baixa, e corando.

- Você está linda - ele falou com a voz rouca. Pigarreou. Olhei em seus olhos e eles me analisavam como se quisessem ler meus pensamentos. Sorri fraquinho e ele me deu um enorme sorriso de volta.

- Obrigada - corei ainda mais, se fosse possível.

Fomos jantar num restaurante muito elegante que tinha na cidade, Chris nunca deixava de me elogiar e de olhar meu corpo. E eu sempre corava. Nós conversamos e rimos muito, lembrando dos momentos que passamos juntos.

Quando retornamos ao hotel e ao nosso quarto, eu me senti tensa e com calor. Estávamos sozinhos no quarto, agora que a ficha havia caído.

- Jill deixou um bilhete para você também? - Chris perguntou do nada, enquanto arrumava nossas armas. Afinal, nunca se sabe o que pode acontecer não é?

- Sim, deixou.

- O que ela havia escrito no seu? - gelei. O que eu falaria para ele? A verdade?

Deixe de ser besta, Sheva.Uma vozinha ecoou dentro de mim. Eu o queria, não? Eu o amava, não? Então eu faria de tudo para tê-lo essa noite.

- Ele dizia... Para aproveitarmos a noite - falei com a voz baixa. Senti ele se aproximando - O que estava escrito no seu?

- Exatamente o mesmo - quando ele falou isso, um arrepio correu por todo o meu corpo. Ele estava muito perto e o modo como ele falou aquilo foi tão quente que eu poderia agarrá-lo ali mesmo. Ele correu o nariz por meu pescoço e eu fechei os olhos, quase gemendo.

Mas eu tinha uma lingerie da Victoria's Secret para usar, e eu iria.

- Preciso botar meu pijama. Jill deixou um para mim usar especialmente essa noite - falei sem olhar para ele, caminhando lentamente em direção ao banheiro. Quando entrei nele, me virei para Chris que estava no meio do quadro, com as mãos fechadas e ofegando, olhando de um modo veroz para mim. Eu sorri de leve e lançei um olhar sensual para ele. Fechei a porta. Começei a tirar a roupa.

Botei a calcinha branca fio dental e a camisola/baby-doll, não sabia exatamente o que era, porque era uma camisola justa, com detalhes atrás, com um sutiã integrado. Não retirei a maquiagem, apenas penteei os cabelos e calcei os chinelinhos com pluminhas que estavam dentro da sacola. Me olhei no espelho e me senti... sei lá, sexy.Fatal, pronta para tentar seduzir um homem.

Abri a porta do quarto e me deparei com uma cena que quase me fez cair no chão. Chris, usando apenas um samba canção preto. Sem camisa, deitado na cama com os braços atrás do pescoço. Assim que ele olhou para mim, levantou-se e abriu a boca. Cerrou os olhos e percorreu lentamente o meu corpo.

- Oh, Deus... - ele fechou os olhos e eu notei um grande volume em sua samba canção. Fiquei com muito calor,com vontade de tirar tudo que estava vestindo. Mordi os lábios. Caminhei até o outro lado da cama, deitei e de costas para ele e fechei os olhos. Logo, senti ele se virar para mim.

CPOV

- Oh, Deus... - fechei os olhos, tentando controlar os hormônios que ficaram enlouquecidos com aquela linda lingerie branca naquela linda mulher. O desconforto no meio de minhas pernas era grande. Apertei as mãos em punhos e comecei a ofegar. Ouvi ela se mover para deitar no outro lado da cama. Quando olhei para ela, ela estava de costas para mim. Virei para ela e fiquei um momento admirando o quadril moldado pela lingerie branca. Ela era extraordinária, e seria minha naquela noite.

Lentamente, coloquei minha mão em sua cintura e fiz carinho ali. Notei que ela suspirou quando eu descia e subia minha mão por seu quadril, sua coxa... Fazendo o trajeto várias vezes. Minha boca estava cheia de água, querendo sentir com meus próprios lábios a textura de sua pele sedosa. Puxei seu corpo contra o meu e ela gemeu baixinho quando sentiu meu estado. Fechei os olhos, imaginando o prazer que ela poderia me dar...

Num piscar de olhos, ela estava de frente para mim, me encarando com os olhos famintos.

- Se você soubesse o que eu sinto... - murmurei enquanto acariciava seus cabelos.

- Me conte - ela provocou com um sorriso arteiro.

Eu sorri maliciosamente, agarrei seus braços e inverti a nossa posição. Ela deitada e eu sustentando meu peso sobre ela. Fui lentamente até seu ouvido e sussurrei:

- Eu te amo, Sheva - quando falei isso ela estremeceu embaixo de mim e senti seu corpo inteiro se arrepiar.

Me afastei e ela me encarava, dessa vez sorrindo, seus olhos brilhavam de um jeito diferente. Nessa hora a realidade veio como um soco: Aquela mulher seria minha até o dia da minha morte.

Muito lentamente, me aproximei de sua boca. Eu estava louco para sentir seu gosto, seus lábios. Assim que senti sua boca na minha, o mundo se desligou. Só existíamos eu e ela. Moldei sua boca com a minha, e quando quis aprofundar o beijo, ela me concedeu. Suas mãos voaram para o meu cabelo e aí eu perdi meu auto controle, me soltei delicadamente sobre ela, empurrando meu corpo contra o dela. Fazendo-a gemer alto em meus lábios.

Ela então, inverteu nossas posições, ficando por cima de mim. Sentou em um lugar que já estava... duro. E que latejou com a sua presença. Fechei os olhos e levantei o pescoço, gemendo de prazer. Quando abri os olhos ela sorria como uma criança que tinha acabado de aprontar. Pressionou seu corpo contra o meu novamente.

- Sheva... - eu rosnei e ela piscou.

- Sim? - a voz manhosa.

- Pare com isso - rosnei de novo.

- Tem alguém que está gostando... - ela sorriu inocentemente.

- Oh, Deus você será a minha morte, Sheva Alomar - suspirei passando a mão pelos meus cabelos.

- Ah... A propósito - ela chegou no meu ouvido - Eu também te amo, de um jeito inexplicável e sim, eu serei sua morte hoje, e amanhã, amanhã... - ela arranhou meu abdômen com as unhas e eu quase urrei.

A partir dali, eu não correspondia mais por meus atos.

Ela me despiu, deixando-me apenas de cueca e eu comecei a tirar a lingerie dela. Santo Deus, eu tremia como um garoto de 16 anos!

Puxei lentamente a camisola branca para cima, expondo um par de seios que quase me fizeram gozar, só por ter visto.

Eram, perfeitos. Massageei-os e ela fechou os olhos, ronronou como uma gata manhosa. Sentei-me com ela em meu colo e levei um lábio até o seio direito, masageando o outro com a outra mão.

- Oh, Chris... - ouvi-la gemer meu nome, era algo fora do comum. Eu me sentia o homem mais importante da face da terra.

Tirei a mão de seu seio e tracei um caminho até sua barriga, seguindo para o sul de seu corpo. Quando toquei seu ponto sensível, estava encharcado e isso me excitou ainda mais.

Massageei seu clitóris e ela arfava em meus ouvidos agora.

Ela era minha e eu era dela, o que mais importava?


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