Santa Madalena
AUTHOR: Lady F.
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The
Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes,
DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network,
Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions.
SPOILERS: Posso dizer que é uma reencarnação atual do nosso querido casal!
COMMENTS: Uma fic um tanto diferente de todas que você já leu.M&R.
OBS: A cidade de Santa Madalena é fictícia, porém, se existir alguma cidade
assim no México, me informem, por favor.
Thanks: Kistis, Valeu pelos elogios na outra fic!!! =)
Spirita, você apareceu!!! Beijox!!!
Mana, você está sumida... =(
*~*~*
Santa Madalena, Quarta-feira, 10 da Noite.
"Hmmm... Durma homem!Está parecendo uma criança..." Virava de um lado, virava do outro e nada do sono vir.Ele estava ficando irritado.
"Inferno sangrento!... Será que vai querer leite quente para ajudar?!Criança!!! É... é isso que eu sou...uma criança que não está acostumada a dormir sozinha... Não, não, e não!Hmmm...Melhor mesmo...Sai!sai!É... quem sabe os carneirinhos vão me ajudar!...Vamos...Pode contar, não tem ninguém por perto...Vamos lá, você consegue!É, eu consigo...Muito bem...Estou pronto...Já!...Um carneirinho...Dois carneirinhos..."
...E assim as horas foram passando...
"...Dois mil novecentos e noventa e oito carneirinhos...Dois mil novecentos e noventa e nove carneirinhos...Três mil carneirinhos!...Dormi?Não, não dormi...Hmmm...Preciso pensar em alguma coisa...Alguma coisa, alguma coisa...Vamos lá John, alguma coisa...Mais...Se eu pensar não vou dormir!...Oh inferno!...Pelo menos se morasse na zona rural da cidade...Poderia andar até a varanda...Ouvir os sons dos animais a noite...Por que não, observar as estrelas?!...Observar a casa da árvore...Observar a lua... Droga...Acho que não vou dormir tão cedo...".
Achou melhor se levantar e fazer algo mais interessante do que contar carneirinhos...
Ele espirrou um pouco da água fria da madrugada no rosto e ainda com os olhos fechados, tateou o banheiro para achar a toalha.Não achando esfregou os olhos e abriu.
"Esqueci de lavar ontem...Quer dizer, antes de ontem..."
As coisas não estavam indo muito bem para o lado dele.Ele estava morando em um apartamento de aluguel, em um beco meio escuro de Santa madalena, México.
Apartamento, um aluguel, era pequeno como suas finanças.Tudo que John tinha foi perdido por penhorar ou jogos de azar.Quando se deu conta, não havia dinheiro nem para comprar comida.Ele estava pobre.
Pobre e sozinho.Mais um homem de um coração muito bom e de boa índole.Família simples, mais sempre teve seu caráter.
"Vamos então combater o que está me matando..." Ele entrou no pequeno cômodo e foi direto no lanche que conseguiu com o dinheiro que ganhara na noite anterior, trabalhando em uma adega.
Pegou o sanduíche que restava e cheirou. "Está comestível..." E foi logo mordendo um pedaço.Uma garrafa de suco de maça estava pela metade ao lado da pia serviu como acompanhamento.
Ele pegou o lanche e foi para o terceiro e último cômodo do apartamento.Sentou-se na poltrona e ligou o rádio.Tentou ligar.
"Droga... Nem você está do meu lado?" Ele apertava um botão mais nada do rádio pegar.Nem um chiado.
John ficou nervoso, e atirou o rádio longe.O rádio ligou.Estava sendo transmitida uma novela.
"Hmmm... É assim que funciona..." Ele sorriu e mordeu o último pedaço do sanduíche. "Hmmm...Novela essas horas?" Ele fez uma bolinha com o pacote do sanduíche e tacou no rádio.E o rádio desligou fazendo John sorrir.
*
Estava chovendo lá fora.John podia ouvir as gotas caírem no telhado da casa deitado em sua cama.Suas mãos repousavam em baixo de sua nuca.Sem sentir, ele fechou os olhos e dormiu.
"Ora, mais o que é isso?" Ele se questionou sentindo a testa molhada.
Levantando devagar ele pegou uma bacia que estava de baixo da cama e a colocou de baixo da goteira.Ele sorriu.
"Agora está melhor..." Ele chegou o corpo um pouco mais para o lado e deitou.Conseguiu dormir.
*~*
Enquanto isso, no outro lado da cidade...
"Está despedida!"
"O que?Não pode fazer isso comigo!"
"Ah sim, posso e vou...Aliás...JÁ FIZ!FORA DAQUI!"
"Mal educado!Grosso!Insensível!Miserável!Grrrrrrrrrr..."
O homem de grandes bigodes e alguns quilos a mais nem ouviu as últimas palavras e bateu a porta na cara de Marguerite.
Ela pegou a bolsa que foi jogada no chão e saiu andando depressa pelo beco escuro da rua onde trabalhava, no Diego's Tequila, em Santa Madalena a mais ou menos três horas de Monterrey.
"Oh...Eu não acredito...Não acredito que meu dia poderia ser pior!...Ora...Ser despedida por recusar uma proposta indecente de seu chefe?!Oh não, a Marguerite aqui tem muita sorte com seus chefes...Aliás, sempre teve! Ham...Eu não agüento mais essa vida de cão!Acho que vou me atirar da ponte mais próxima..."
Chegando perto de uma ponte, Marguerite olhou para as águas do rio que passavam por baixo.Ela fez careta ao sentir o odor insuportável dali.
"Vou escolher a próxima ponte, quem sabe pelo menos não esteja fedendo...Hmmm...Quem imaginaria que uma mulher com tantas qualidades como eu, esteja na miséria total!Volta ao mundo?Essa estória está bem pior do que as que ouvi quando criança sobre monstros nos esgotos de Mérida..." Ela sorriu.
Chegando depois na outra ponte (e a última da cidade) Marguerite chorou. "Oh...Eu mereço isso sim...Não sou ninguém...Aliás, acho que essa ponte não está a minha altura.Essa está limpa demais.Eu sou suja!Suja e descartável!Não mereço nada de ponte, mereço que um raio caia agora e parta a minha cabeça!...Oh...Deus, o que devo fazer?" Ela secou algumas das lágrimas, fruto de seus pensamentos de autodestruição
Ela analisou mais uma vez ao seu redor.O escuro era assustador.
"Bem...Se não pode vencer o inimigo...Junte-se a ele!" Ela reclamou e atravessou a rua.Começou a chover.
"Acho melhor eu ir para casa... Hoje não é meu dia..."
*
Marguerite caminhou desanimada até o pequeno portão verde.A gata pulou em seu colo.
"Oh Luz!Só você me entende mesmo...Mais eu não mereço o seu amor..." Ela pegou a gata e alisou o pelo marrom macio. "Vamos entrar está muito frio aqui fora..."
Marguerite forçou a maçaneta um pouco e deu dois chutes e esperou.A porta se abriu e ela entrou rapidamente.
"Lar doce lar!" Ela jogou a bolsa e se jogou no sofá. "Santa Madalena pode não ser o melhor lugar para morar mais é bastante calmo...Tudo o que quero agora é paz...E um bom banho..." Massageando os pés ela tentou relaxar. "Acho melhor deixar o banho para amanhã..." Ela bocejou e subiu os três degraus da estreita escada, em direção ao seu quarto.Foi direto dormir, sem se importar com a roupa molhada da chuva. "Não mereço um banho... Nem comida..." Ela murmurou quase dormindo. "Hmmm... Amanhã vou pedir para que Juan prepare um café...Aquele que só ele sabe fazer..."
Ela parou de repente e abriu os olhos cinzentos estranhando as próprias palavras.
"Juan!?! Ou seria Marco!?!" -Ela sorriu debochando- "...Acho que estou delirando em febre...Só posso estar doente...Muito doente para mencionar o nome daquele homem..." Ela botou a mão na testa "Hum...Mais quem se importa!Com febre ou não, meu emprego não vai voltar!" Ela começou a lamentar.Até dormir.
CONTINUA...
*~*~*
***Sei que é cedo para tirar conclusões, mais eu estou apostando muitas fichas nessa fanfiction.Não fiquem constrangidos de comentarem sobre ela, então, "R"! *=D !Se não quiserem deixar Reviews, também, tanto faz, o importante não são as Reviews, é saber que vocês lêem (escondido ou não).***
AUTHOR: Lady F.
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The
Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes,
DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network,
Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions.
SPOILERS: Posso dizer que é uma reencarnação atual do nosso querido casal!
COMMENTS: Uma fic um tanto diferente de todas que você já leu.M&R.
OBS: A cidade de Santa Madalena é fictícia, porém, se existir alguma cidade
assim no México, me informem, por favor.
Thanks: Kistis, Valeu pelos elogios na outra fic!!! =)
Spirita, você apareceu!!! Beijox!!!
Mana, você está sumida... =(
*~*~*
Santa Madalena, Quarta-feira, 10 da Noite.
"Hmmm... Durma homem!Está parecendo uma criança..." Virava de um lado, virava do outro e nada do sono vir.Ele estava ficando irritado.
"Inferno sangrento!... Será que vai querer leite quente para ajudar?!Criança!!! É... é isso que eu sou...uma criança que não está acostumada a dormir sozinha... Não, não, e não!Hmmm...Melhor mesmo...Sai!sai!É... quem sabe os carneirinhos vão me ajudar!...Vamos...Pode contar, não tem ninguém por perto...Vamos lá, você consegue!É, eu consigo...Muito bem...Estou pronto...Já!...Um carneirinho...Dois carneirinhos..."
...E assim as horas foram passando...
"...Dois mil novecentos e noventa e oito carneirinhos...Dois mil novecentos e noventa e nove carneirinhos...Três mil carneirinhos!...Dormi?Não, não dormi...Hmmm...Preciso pensar em alguma coisa...Alguma coisa, alguma coisa...Vamos lá John, alguma coisa...Mais...Se eu pensar não vou dormir!...Oh inferno!...Pelo menos se morasse na zona rural da cidade...Poderia andar até a varanda...Ouvir os sons dos animais a noite...Por que não, observar as estrelas?!...Observar a casa da árvore...Observar a lua... Droga...Acho que não vou dormir tão cedo...".
Achou melhor se levantar e fazer algo mais interessante do que contar carneirinhos...
Ele espirrou um pouco da água fria da madrugada no rosto e ainda com os olhos fechados, tateou o banheiro para achar a toalha.Não achando esfregou os olhos e abriu.
"Esqueci de lavar ontem...Quer dizer, antes de ontem..."
As coisas não estavam indo muito bem para o lado dele.Ele estava morando em um apartamento de aluguel, em um beco meio escuro de Santa madalena, México.
Apartamento, um aluguel, era pequeno como suas finanças.Tudo que John tinha foi perdido por penhorar ou jogos de azar.Quando se deu conta, não havia dinheiro nem para comprar comida.Ele estava pobre.
Pobre e sozinho.Mais um homem de um coração muito bom e de boa índole.Família simples, mais sempre teve seu caráter.
"Vamos então combater o que está me matando..." Ele entrou no pequeno cômodo e foi direto no lanche que conseguiu com o dinheiro que ganhara na noite anterior, trabalhando em uma adega.
Pegou o sanduíche que restava e cheirou. "Está comestível..." E foi logo mordendo um pedaço.Uma garrafa de suco de maça estava pela metade ao lado da pia serviu como acompanhamento.
Ele pegou o lanche e foi para o terceiro e último cômodo do apartamento.Sentou-se na poltrona e ligou o rádio.Tentou ligar.
"Droga... Nem você está do meu lado?" Ele apertava um botão mais nada do rádio pegar.Nem um chiado.
John ficou nervoso, e atirou o rádio longe.O rádio ligou.Estava sendo transmitida uma novela.
"Hmmm... É assim que funciona..." Ele sorriu e mordeu o último pedaço do sanduíche. "Hmmm...Novela essas horas?" Ele fez uma bolinha com o pacote do sanduíche e tacou no rádio.E o rádio desligou fazendo John sorrir.
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Estava chovendo lá fora.John podia ouvir as gotas caírem no telhado da casa deitado em sua cama.Suas mãos repousavam em baixo de sua nuca.Sem sentir, ele fechou os olhos e dormiu.
"Ora, mais o que é isso?" Ele se questionou sentindo a testa molhada.
Levantando devagar ele pegou uma bacia que estava de baixo da cama e a colocou de baixo da goteira.Ele sorriu.
"Agora está melhor..." Ele chegou o corpo um pouco mais para o lado e deitou.Conseguiu dormir.
*~*
Enquanto isso, no outro lado da cidade...
"Está despedida!"
"O que?Não pode fazer isso comigo!"
"Ah sim, posso e vou...Aliás...JÁ FIZ!FORA DAQUI!"
"Mal educado!Grosso!Insensível!Miserável!Grrrrrrrrrr..."
O homem de grandes bigodes e alguns quilos a mais nem ouviu as últimas palavras e bateu a porta na cara de Marguerite.
Ela pegou a bolsa que foi jogada no chão e saiu andando depressa pelo beco escuro da rua onde trabalhava, no Diego's Tequila, em Santa Madalena a mais ou menos três horas de Monterrey.
"Oh...Eu não acredito...Não acredito que meu dia poderia ser pior!...Ora...Ser despedida por recusar uma proposta indecente de seu chefe?!Oh não, a Marguerite aqui tem muita sorte com seus chefes...Aliás, sempre teve! Ham...Eu não agüento mais essa vida de cão!Acho que vou me atirar da ponte mais próxima..."
Chegando perto de uma ponte, Marguerite olhou para as águas do rio que passavam por baixo.Ela fez careta ao sentir o odor insuportável dali.
"Vou escolher a próxima ponte, quem sabe pelo menos não esteja fedendo...Hmmm...Quem imaginaria que uma mulher com tantas qualidades como eu, esteja na miséria total!Volta ao mundo?Essa estória está bem pior do que as que ouvi quando criança sobre monstros nos esgotos de Mérida..." Ela sorriu.
Chegando depois na outra ponte (e a última da cidade) Marguerite chorou. "Oh...Eu mereço isso sim...Não sou ninguém...Aliás, acho que essa ponte não está a minha altura.Essa está limpa demais.Eu sou suja!Suja e descartável!Não mereço nada de ponte, mereço que um raio caia agora e parta a minha cabeça!...Oh...Deus, o que devo fazer?" Ela secou algumas das lágrimas, fruto de seus pensamentos de autodestruição
Ela analisou mais uma vez ao seu redor.O escuro era assustador.
"Bem...Se não pode vencer o inimigo...Junte-se a ele!" Ela reclamou e atravessou a rua.Começou a chover.
"Acho melhor eu ir para casa... Hoje não é meu dia..."
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Marguerite caminhou desanimada até o pequeno portão verde.A gata pulou em seu colo.
"Oh Luz!Só você me entende mesmo...Mais eu não mereço o seu amor..." Ela pegou a gata e alisou o pelo marrom macio. "Vamos entrar está muito frio aqui fora..."
Marguerite forçou a maçaneta um pouco e deu dois chutes e esperou.A porta se abriu e ela entrou rapidamente.
"Lar doce lar!" Ela jogou a bolsa e se jogou no sofá. "Santa Madalena pode não ser o melhor lugar para morar mais é bastante calmo...Tudo o que quero agora é paz...E um bom banho..." Massageando os pés ela tentou relaxar. "Acho melhor deixar o banho para amanhã..." Ela bocejou e subiu os três degraus da estreita escada, em direção ao seu quarto.Foi direto dormir, sem se importar com a roupa molhada da chuva. "Não mereço um banho... Nem comida..." Ela murmurou quase dormindo. "Hmmm... Amanhã vou pedir para que Juan prepare um café...Aquele que só ele sabe fazer..."
Ela parou de repente e abriu os olhos cinzentos estranhando as próprias palavras.
"Juan!?! Ou seria Marco!?!" -Ela sorriu debochando- "...Acho que estou delirando em febre...Só posso estar doente...Muito doente para mencionar o nome daquele homem..." Ela botou a mão na testa "Hum...Mais quem se importa!Com febre ou não, meu emprego não vai voltar!" Ela começou a lamentar.Até dormir.
CONTINUA...
*~*~*
***Sei que é cedo para tirar conclusões, mais eu estou apostando muitas fichas nessa fanfiction.Não fiquem constrangidos de comentarem sobre ela, então, "R"! *=D !Se não quiserem deixar Reviews, também, tanto faz, o importante não são as Reviews, é saber que vocês lêem (escondido ou não).***
