Título: Sozinho sem você
Tradutor: Mazzola Jackson
Autor: satt
Personagens: Harry Potter, Severus Snape
Resumo:
Harry deixa o mundo bruxo depois da guerra, muitos mortos compensada em suas costas, mas a maioria da perda é seu grande amor.
O destino final não é tão ruim como parecia à primeira e você vai encontrar a felicidade que por anos foi negado e só posso desfrutar durante um ano ocupado com seu grande amor
Contém spoilers do sétimo livro
É a minha primeira Snarry, outro casal que eu adoro!(N/A.: Satt)
Gênero: Romance
Classificação: NC-17
Advertências: Mpreg = Masculino Gravidez
Capítulo 1 Lembranças do passado
Tinham passado quatro anos desde que o mundo mágico tinha-se visto livre de Voldemort, Harry tinha acabado com o assassino de muggles e de magos que não tivessem o sangue limpo, como tanto gostavam de chamar-lhes aos magos que tinham tido sua origem nos muggles. Um simples expeliarmus lançado no momento oportuno conseguiu bloquear o Avada Kevrada e rebotar sobre o senhor escuro. Por fim tinham-se visto livres daquele engendro.
Harry não pôde continuar no mundo mágico por mais tempo, demasiados seres queridos tinham morrido, a batalha final se levou a uns quantos, mas sobretudo àquele ao que mais amava. Quando chegou até ele tinha sido demasiado tarde, o veneno de Nagini lhe tinha arrebatado a vida, não lhe pôde dizer, não lhe deu tempo.
-Por que, por que morreu, não sabe que te preciso? Não seja egoísta, regressa a mim, não me deixe, agora não. Ainda não, tenho que te dizer algo muito importante. Não te morra, regressa.
Harry chorava desesperado, seu grande amor acaba-se de morrer por culpa do veneno de Nagini, não lhe poderia dizer jamais que estava esperando um filho seu. Chorava e golpeava lhe o peito com seus punhos, chorava de raiva de frustração. Por fim tinha conseguido amar e ser amado e essa asquerosa serpente, refúgio do horcruxe de Voldemort, tinha-lhe matado na Casa dos Gritos.
Após chorar e desafogar-se foi a enfrentar a seu destino, já não se importava nada, só matar a esse ser vil e tenebroso que tinha ido matando um a um a todos seus seres queridos, a seus pais, seus amigos e a seu grande amor e pai de seu filho não nascido, Severus, seu Severus.
Quando tudo teve acabado no Grande Comedor Harry se acercou até seus amigos Ron e Hermione, lhes abraçou e sem mediar palavra se afastou dali. Não lhe impediram, sabiam que Harry após cumprir com seu destino se afastaria de tudo, não podia permanecer mais tempo nesse mundo que lhe tinha arrebatado tudo o que mais queria. Mione sabia que era inútil, nada lhe ia fazer mudar de parecer, não compartilhava sua decisão, mas a respeitou. Só lhe disse uma coisa.
-Harry, se alguma vez cansa de estar longe de nós, sempre será bem recebido, te dou esta moeda, já sabe como funciona. Se quer pôr-te em contato comigo só o deseja e iremos até onde você esteja.
Harry voltou a beijar-lhe e desapareceu do mundo mágico, ninguém sabia só ele. Seu filho nasceria apartado desse doloroso mundo, quando tivesse idade de compreender lhe diria tudo o que tinha ocorrido e se queria regressariam ao mundo mágico para que visse a tumba onde estaria descansando seu papai.
Harry tinha decidido, se iria até o publicito com o que sempre tinham sonhado Severus e ele. Um povo afastado do mundo mágico, onde seriam felizes uma vez acabada a guerra. Não sabiam ainda qual podia ser, o único que tinham claro é que não queriam nenhuma comunidade mágica perto, precisavam estar afastados de tudo isso. Viveriam discretamente relentando uma loja de remédios naturais. Harry graças à paciência de Severus tinha por fim compreendido a subtil arte de elaborar poções, não em balde tinha o melhor maestro possível em isso.
Harry antes de abandonar a Inglaterra foi-se até Gringotts e tinha sacado e convertido toda sua herança em dinheiro muggle, a tinha depositado em um banco baixo o nome de James Evans, sua nova identidade. Ainda não sabia muito bem como ia poder dar a luz ele só, não se importava, se instruiria sobre o tema e com ajuda de sua magia sairia bem do trance. Sua gravidez seria fácil de ocultar com um feitiço de glamour, ademais sua natureza pouco corpulenta lhe faria passar inadvertido durante muitos meses.
Custou-lhe muito decidir-se por que povo escolher, enquanto esteve com esse dilema se foi refugiar na casa de Severus na rua da Fiação, não estaria muito ali, o suficiente para se organizar um pouco. Após consultar mapas e livros da costa de Grã-Bretanha decidiu-se por Lynmouth um pequeno povo situado no sudoeste da Inglaterra comunicado por um funicular com Lynton outro publicito ao outro lado do alcantilado. As casas do povo situam-se à cada lado do rio Lyn e acabam no alcantilado. Em verão enche-se de turistas e de artistas que buscam inspiração entre as formosas casas de telhados a duas águas de ardósia, de duas plantas pintadas de alvo ou de cores suaves com grandes janelas para deixar passar a luz. Ao fundo do povo levantam-se suaves colinas com grandes bosques e em médio um grande hotel com magníficas vistas.
Harry chegou até o lugar e se alojou em uns dias no hotel até que deu com uma casa que contava no térreo com uma loja, não estava em um mau lugar bem perto do rio estava encravada em uma zona comercial importante do povo. Outro motivo que lhe animou a escolher esse povo é que não tinha nenhum negócio como o que ele pensava montar. A proprietária da moradia era uma mulher de meia idade que se tinha ficado viúva fazia em uns anos, seus filhos já maiores se tinham ido viver a Londres, ela não precisava essa casa com a loja que tinha estado dedicada, curiosamente também a tratamentos naturais.
A mulher Margaret Sullivan estava encantada com esse jovenzinho tão aposto, mas de mirada triste, algo grave lhe tinha tido que ocorrer para que um garoto dessa idade estivesse tão apenado. Caiu-lhe bem, se sentiu um pouco protetora desde o princípio com ele e quando lhe disse que pensava abrir um negócio de remédios naturais se emocionou muitíssimo. Contou-lhe que seu marido e ela tinham relentado durante muitos anos um negócio igual ao que pensava abrir e que se precisava ajuda podia contar com ela, além de lhe proporcionar toda uma série de mobiliário muito conforme com as necessidades da loja.
Harry, não sabia bem por que, mas se afeiçoou de imediato com essa mulher tão simpática, lhe fazia falta estar com gente otimista e com vontades de viver. Sabia que tinha uma grande responsabilidade, seu bebê se estava gestando em seu interior, era o único que tinha de Severus além da foto que se tinham feito em um dia que se escaparam a passar o fim de semana em uma pequena ilha desabitada em inverno. Severus tinha convocado uma câmera e convenientemente enfeitiçada tinha-lhes feito uma foto onde ambos estavam sorridentes e felizes, se abraçavam e beijavam, naquele dia não se importavam nada, nem a guerra, nem os comensais, nem seu treinamento. Só importar estar juntos e se amar e foi esse fim de semana no que engendraram a seu bebê.
Tinha que ser forte por seu filho, não conheceria a seu outro pai, mas ele lhe transmitiria o grande homem que foi, como morreu defendendo uns ideais. Seria forte, não se deixaria mais abandonar à melancolia, o tinha que fazer por seu pequeno.
Pouco a pouco Harry começou a sorrir, sobretudo com as ocorrências e atenções que tinha Margaret com ele. Ambos estavam sozinhos, seu marido tinha morrido igual que o dele. Ainda que não se tinham casado eram esposos, seu amor tinha criado um vínculo tão forte que não precisaram que ninguém o ratificasse. Margaret tinha um par de filhos, mas nunca a chamavam ou a iam visitar, estava tão sozinha como o estava Harry, se tomaram muito carinho o um ao outro. Ao princípio Margaret fazia-lhe tímidas visitas na loja e depois pouco a pouco foram-se convertendo em mais habituais, seu caráter alegre e seu grande conhecimento em plantas fizeram que Harry a propusesse estar com ele na botica como carinhosamente gostavam de chamar aos dois à loja.
Harry a cada vez encontrava-se mais cansado, sua gravidez estava chegando quase a termo e encontrava-se um pouco assustado, tinha-se preparado muito para o acontecimento, tinha tudo planejado, lhe tinha dito a Margaret que talvez se tinha que ausentar em uns dias por um tema familiar e que regressaria em breve. Tinha pensado que quando entrasse em labor lançaria um feitiço que induzisse a pensar que se tinha ido de viagem e que ninguém ficava na casa, depois regressaria com o bebê dizendo que era seu filho e que sua esposa e ele se tinham separado e que lhe tinha entregado em custodia. Tinha estudado muito sobre as gravidezes e partos masculinos e com ajuda de sua magia estava convencido que ia conseguir.
O que nunca pensou é que uma forte contração lhe fizesse se dobrar por completo na loja quando estavam recolhendo. Não ficava nenhum cliente e Margaret estava terminando de colocar umas ervas em seus frascos correspondentes quando viu a Harry se dobrar com um grande gesto de dor, foi começar o parto e sua magia se concentrou em tentar formar um canal que permitisse sair a seu pequeno, o feitiço de glamur desapareceu e mostrou a um Harry gravidíssimo.
Margaret longe de assustar-se acercou-se correndo a ele e lhe levou até a moradia lhe ajudando a subir as escadas que lhe levaram até seu dormitório. Harry não podia sair de seu assombro, Margaret não se mostrava para nada estranhada, estava ajudando a Harry a tumbar-se quando uma nova contração fez que agarrasse sua mão com força.
-Vamos James, tranquilo, respira suavemente, assim expulsa o ar pela boca, agora vamos descobrir teu ventre para ver como se está formando esse canal do parto.
-Margaret que ocorre aqui, quem é ou que é para não te assombrar pelo que me está passando.
-Filho parece mentira com o pronto que é para outras coisas, está claro não? Ambos somos magos, ou acha que se fosse uma muggle não me ia ter morrido da impressão de ver a um homem a ponto de dar a luz. Agora cala e te concentra em trazer ao mundo a esta criatura e diga que medimago te levou a gravidez para que possa o chamar.
-Não me levou nenhum, eu só tenho estado supervisionando minha gravidez.
-Isso tem sido muito irresponsável por sua parte, James, podia ter tido complicações. De que foge filho?
Harry não pôde seguir falando uma nova contração fez que seu ventre se abrisse do todo e a coroa de uma cabecinha assomasse por entre o plugue de suas carnes abertas. Margaret já não disse mais e se empregou a fundo em trazer ao mundo ao bebê.
Uma vez que o bebê esteve limpo e comprovou que tudo estava bem e em seu lugar e que Harry começava a fechar seu canal do parto, depositou ao bebê entre seus braços.
-Esta criatura tão formosa é tua filha James, não sei quais têm sido seus motivos para te ocultar entre muggles e afastar ao outro papai desta criatura e de ti, mas não se preocupes, eu não sou quem para te julgar. Gostaria que com do tempo pudéssemos sincera nós o um com o outro. Não acho que seu passado seja de delinquente ou o que é pior de comensal, se te vê um grande homem, não obstante triste. Talvez te abandonou o outro pai? Cala não diga nada, agora descansa, amanhã se está disposto nos contaremos a cada um nossa história.
-Obrigado, Margaret sem ti não poderia ter tido a minha pequena Lily Eileen.
-Vejo que pelo menos tinha pensado dois formosos nomes se era menina.
-Podia sentir sua magia em meu interior e sabia que ia ser uma menina e os nomes que leva correspondem aos de minha mãe e aos da mãe do outro pai. Todos estão morridos, meu companheiro morreu na guerra e minha mãe a mãos de Voldemort.
-Agora descansa, está esgotado amanhã seguiremos falando, se não te importa ficarei a dormir na habitação do lado por se precisa algo. É muito forte sabe, não todos os varões se recuperam tão rápido de um parto e disso sei muito, antes de dedicar à loja trabalhei como medimaga em St. Mungo.
Margaret depois de comprovar que o papi e a menina se encontravam bem se foi até a habitação do lado disposta a passar a noite em casa desse rapaz que tinha começado a querer como a um filho, como a esse filho que deveria ter sido o seu.
Mal tinham dado as oito da manhã e Margaret já se tinha levantado, se assomou à habitação, a menina e sua papi seguiam placidamente dormidos. Via-se-lhe tão sereno e descansado que pensou em lhe deixar dormir um pouco mais. Enquanto prepararia o café da manhã e quando estivesse pronto o subiria à habitação e após que se alimentassem o papai e a menina começariam a se contar muitas coisas. Ela precisava se desafogar e pelo que pressentia James também.
Continuará…
Nota tradutor:
Hummmmmm
Coitadinho do Harry, vejo vocês nos próximos capítulos
Tenho certeza de que vocês vão gostar dessa fic!
Beijo gordo
Ate breve
Fui…
