Indice:
- Você esta confuso! - fala do personagem.
- " Será que devo." - pensamento do personagem.
- O que disse! - em negrito é quando o pesrsonagem escuta a voz da pessoa pelo telefone.
Apenas um Toque
by
~Wasaku~
- Capitulo 1 -
O toque.
O dia foi duro, como ela diria. As papeladas de documentos, os corres de sala em sala. Os pedidos de admissão e demissão de funcionários sobraram tudo em suas costas. Mais o dia passou como qualquer outro dia, semana, ou mês e mais uma vez estava em sua casa com os pés inchados e cansada de tanto andar. Com a chegada em casa, ela se desfazia das roupas e objetos consigo, a bolsa se encontrava no sofá da sala, o casaco e a camiseta social no corredor e por ultimo os sapatos e a calça na frente do banheiro. A presilha nos cabelos foi desfeita, desmanchando o coque bem feito.
E por ultimo as peças intimas foram retiradas, deixando seu corpo banhar em uma deliciosa bucha morna. Ela bem que poderia utilizar a banheira e relaxar os músculos, mais a sensação de se afogar a assustava com o pensamento. Depois de um banho bem tomado, nada melhor que um bom chocolate quente, para esquentar o corpo. Em Manhattan a cidade se encontrava fria e chuvosa. Bom tempo em que uma gripe ou resfriado se daria bem nesses dias, mas realmente ela não gostaria de ficar resfriada, não, com uma montanha de papeis em que ela teria amanhã pra resolver.
Sentada em sua cama, Hinata assistia a chuva que batia no piso da janela de teto no quarto. Estava chovendo forte e a vista da cidade abaixo a dificultava de ver com os vidros embaçados, mais isso pouco importava certo. Tudo bem que sim, havia muito do que se ver de qualquer maneira, pessoas e carros na cidade luminosa que tem uma vida. Bem ao contrario dela.
Ok, não totalmente justo. Ela também tinha amigos, uma família e um trabalho digno, mais ela sentia afastada, encostada no tempo. Como se ela pudesse desaparecer e ninguém saberia ou notaria ao certo sua falta. Um pequeno bolo de pelos se aninhava em suas pernas em busca de carinho.
- Tudo bem eu entendi Simon! Você quer comida? Venha que vou colocar na sua tigelinha. - ela se dirigiu a cozinha abrindo o armário e retirando o enlatado de atum.
O felino se atiçou-se miando em agrado em que saberia que iria comer. Hinata abriu a lata e despejou em sua tigela, o animal agradeceu dando uma boa bocada no aperitivo.
- Esta gostoso, Simon. - a Hyuuga dava um pequeno sorriso em apreciação do apetite do felino.
O celular tocava no quarto e de longe a morena pode identificar o toque de "Sakura Drops - de Utada Hikari" do celular. Encaminhou ate o aparelho para o atender, mais assim que o pegou na mão, o toque parou, somente mostrando o número desconhecido na tela do visor do aparelho. Não conhecia aquele número, e nunca ninguém ligou para ela com esse numero. Talvez tenha sido alguma ligação errada.
Se sentou-se novamente na cama com o aparelho em mãos e logo depois Simon pulo no assento se aconchegando no colo dela.
- Seu preguiçoso! - o felino apenas ronronou em aceitação da dona.
O telefone estava quente em suas mãos, a ligação de antes a deixou com duvidas e se fosse importante ou talvez um engano como ela pensou antes. Não queria pagar um mico ligando e a pessoa do outro lado informa que foi um engano. Bem e o que, que tem em retorna o contato talvez fosse importante.
Realmente ela queria, mais não conseguiu fazer o ato. Ela conhecia todos os números desconhecidos em que seu pai, ou Hanabi e ate mesmo Neji ligavam ficaram gravados em sua mente. E da empresa também conhecia os telefones e ramais, mais esse número apenas a deixava com dúvidas. Quem seria. Será que era importante.
Deu uma boa olhada na agenda do telefone, os quatros contatos ainda permaneciam registrado no aparelho: seu pai, Neji e Hanabi, e junto o telefone principal da empresa. Os tinhas como contato de emergência ou algo errado na empresa, mais muitas das vezes o registro não era necessário, devido os ter os decorados.
Era bastante engraçado a forma como ela vivia antes de mora sozinha, a mesma forma solitária e a convivência de solidão. Hanabi estudava e sempre vivia com as amigas, seu pai Hiashi, depois que sua mãe Haina morreu o homem se fechou de uma forma que quase ninguém via ele, era de casa para o trabalho e do trabalho para se trancar dentro do escritório para mais trabalho. Neji era outro, apesar de não trabalhar intensamente na empresa, mais tinha seus problemas e o noivado com a sua noiva Mitarashi Tenten. Pelo menos ele lhe dava alguma atenção quando tinha algumas folgas de horários, mais dentro de alguns tempos pra cá ele somente tinha tempo de chegar em casa tomar banho e dormi para um novo dia, tudo graça ao titulo de vice diretor das empresas Hyuuga.
Era realmente engraçado vivia numa casa enorme, mais ao mesmo tempo sem ninguém, pelo menos onde ela estava agora era um lugar mais harmonioso e sem muitos ruídos.
Ás vezes, ela desejava que algo simplesmente acontece-se. Algo que mudaria sua vida, que lhe desse algum sentido a sua existência, alem de ser apenas a gerente de RH da empresa Hyuuga Plannes Company. Um bom trabalho.
Ela era boa no que fazia, com fixação as regras sobre e como lidar com pessoas. Apesar de ela com pessoas reais, as probabilidades e as coisas eram ao contrario. Em questão de profissionalismo ela era a perfeição, mais em sua vida pessoal uma negação. Fazendo ela suspira perdida nos pensamentos.
- " O que eu tenho feito."- ela pensou. -" Tenho vinte e três anos de idade, tenho uma educação universitária de dar inveja e uma profissão gerencial em umas das maiores empresas de Manhattan. Um salário de seis dígitos e possuo um apartamento incrível na cidade. E porque não consigo conversar com alguém diretamente que não seja algo relacionado a negócios. O que há de errado comigo?" - pensou mordendo o lábio inferior.
Simon se espreguiçou do seu tão aconchegante colo, saindo e miando como se dissesse que daria uma voltinha e logo voltaria.
- " Esse gato!"- ela apenas acompanhou a trajetória do felino, andando mansamente e se exibindo sua andada.
Ela apenas se deitou na cama ficando de lado olhando o número desconhecido no visor do celular, apenas querendo saber quem poderia ser.
De longe ela ouviu o barulho de algo cai, e rapidamente com um pulo rápido ela correu pra cozinha pegando no flagra o bagunceiro do ato. O gato tinha acabado de derrubar o vaso de vidro no chão, espatifando vários pedaços de vidros para todos os cantos da cozinha.
- Simon! Garoto mal. Olha o que fez, quebrou o vaso que Tenten-chan me deu! Esta de castigo mocinho! - realmente se pensasse, era como se ela estivesse brigando com uma criança, mais o animal apenas abaixou as orelhas recebendo a bronca e a repreensão do dono, e num pulo correu em direção para o quarto da morena.
Hinata apenas balançou a cabeça em reprovação, pegou uma pá e uma vassoura e recolheu os pedaços de vidros pelo chão, amanhã pediria que Lucia, a empregada desse um jeito no resto.
Voltando ao quarto o animal estava deitado em sua caminha, ainda bem que ele entendia quando era hora de parar e se aquietar.
Novamente o celular tocou as notas de "Sakura Drops de Utada Hikari". Hinata pulou com o toque do aparelho que vibrava loucamente na cama. Ela olhou para o aparelho o analisando, o numero era o mesmo de antes. Alguém a estava a chamando?
Pensou que poderia ser a pessoa que tinha a ligado anteriormente e estivesse errado novamente o numero. Mais decidiu dar o fim na angustia e atender de qualquer maneira.
- Aló? - ela respondeu esperando a resposta do outro lado da linha.
- Hinata, porque não atendeu o celular de primeira! - era seu pai.
- Hai Otou-san. - respondeu.
- Atenda o celular quando chamar, e não deixe tocando fazendo as pessoas os aguardar. - belo "ola" como ela diria, bem do jeito Hyuuga Hiashi de a saudar.
- Gomen Otou-san, não estava perto do celular, estava longe e...
- Tudo bem deixa isso de lado, o que quero saber é se você terminou o contrato de aceitação com a empresa Namikaze. Pois não estou achando os arquivos nos registros da empresa na rede de computadores.
-Ainda não Otou-san, estou tentando entra em contato com o sub-chefe deles pois preciso constatar que preciso da assinatura e que reveja os termos do contrato. Mais os contatos que tenho deles estão desatualizados e não consigo conversar, terei que ver meios de contatos novamente com eles.
- Hora então os consiga, esta esperando para o que, quero esses contratos com a empresa Namikaze em minha mesa a sexta-feira, quero que termine o mais rápido possível!
- Mais sexta é depois de amanhã. Otou-san, não tenho como fazer isso em apenas um dia. - ela respondeu com a ordem absoluta impossível de se fazer.
- Hora então o que faz na empresa se não consegue fazer esse simples trabalho, se não consegue então se demita.
- Otou-san não é isso é que... - ela queria terminar e mandar seu pai pra seu devido lugar, mais a coragem lhe falhou mais uma vez consigo.
- Sim Otou-san farei o possível pra sexta-feira os documentos estarem em sua mesa.
- Acho bom. - e assim o homem desligou o contato.
" Ahggg", ela queria gritar, pelos quatros cantos da terra. Que bicho mordeu esse homem, como ela faria pra entregar os documentos na sexta. Isso daria trabalho. Ela estava vendo a possibilidade de leva amanha uma coberta fina e uma grande garrafa de café, pois ela com certeza iria vira a noite...
Continua...
