O Cheiro do Prazer
Gênero: Femme Slash/Male Slash
Shippers: Pansy/Ginny, Draco/Harry, Ron/Hermione
Resumo: POV (Point Of View) de Pansy. Começando com sua aventura na casa dos Weasley. Nada como tomar um uísque de fogo e se sentar em frente à lareira numa noite gélida de Natal com pessoas que ela não gostava. Ou pelo menos até aquela noite.
ººº
24 de Dezembro – Véspera do Natal
Como era chato ter que agüentar as palavras de Draco na minha orelha. "Ah você vai sim, claro que vai!".
Eu não gostava da idéia de passar o natal com a família Weasley, eles me passavam uma impressão de... Pra falar a verdade não sei explicar. Só sei que acabei indo. Claro, Draco queria que eu fosse porque Crabbe e Goyle tinham fugido dessa armadilha mais cedo que eu e decidiram viajar pra bem longe do Reino Unido. E como eu não estava me dando bem com minha família na época, ele resolveu me levar com ele para a sua mais nova "família". Sim, ele está quase casado com Harry Potter e também mais amigo do ruivo Ron e da sabichona Hermione. Nada contra, mas que casalzinho mais sem sal aquele...
Bom, continuando...
Nesse dia, véspera do Natal, eu estava na casa da Joanne, amiga dos tempos de Sonserina, em Hogwarts. Estava muito frio e ficamos conversando sobre várias coisas que fizemos naquela escola. A mãe dela toda hora entrava na sala pra saber se queríamos mais alguma coisa. Um vinho quente, uma cerveja amanteigada... Essas coisas que mães ficam oferecendo. A minha na verdade não. Ela é tão estúpida que consegue afastar as visitas.
Eu continuei bebendo meu vinhozinho enquanto ria das piadas da Joanne. Distraidamente olhei no relógio e já eram 18:30. Draco estava simplesmente meia hora atrasado. Sim, ele ficou de me buscar 18:00. Isso porque ficou insistindo tanto pra que eu fosse pra casa dos Weasleys. Não demorou muito para que eu ouvisse o barulho dele aparatando lá fora, no jardim da casa. Ele então bateu na porta e a mãe de Joanne apressou-se em atendê-lo.
- Boa noite.
- Boa noite senhora. Por favor, Parkinson se encontra? – ouvi sua voz delicadamente educada. Lógico que ele conseguia ser bem mais grosso que aquilo.
- Ah sim, você é o amigo que veio buscá-la. Ela está na sala com minha filha, entre.
Draco entrou na sala. Percebia-se, pela cabeleira loira bagunçada, isso era milagre. Veio vindo com um sorrisinho tosco na cara já que a mãe da Joanne parecia encantada com a beleza dele. Joanne se levantou para cumprimentá-lo e eu também para partirmos. Ficamos ainda um tempo conversando com Joanne e depois saímos para ir à festinha.
No caminho fomos conversando, ele me contando sobre o relacionamento com o Potter... Bla bla bla...
- Então quer dizer que vocês dois estão mesmo pensando em morar juntos?
- Sim, claro. Sempre pensamos nisso. Já temos 21 anos, faz mais de 3 anos que estamos namorando.
- Que bom... – eu disse sem entusiasmo algum. Não que eu achasse ruim isso tudo, mas é que ah, casaizinhos bonitinhos demais me cansavam. E eu também sempre estava perto deles, segurando uma vela ou outra. Aliás, Draco não cansava de jogar na minha cara sobre a minha solteirice-permanente. Não é uma coisa que eu quero, que procuro. Eu sempre procurei alguma pessoa pra estar perto, mas nunca deu certo.
- Você não está feliz?
- Não seja bobo, Draco. Claro que estou! Agora vamos poder fazer festas na sua casa à vontade.
- Esqueça. Os tempos de farra se foram. – ele disse sério.
- Só falta me dizer que pretendem adotar uma criança...
- Você tem algo contra?
- Ah Draco! Vamos logo pra casa dos Weasley, vai!
Ele riu da minha cara. Há, grande coisa se eles querem adotar uma criança, não tenho nada a ver com isso e não gosto de crianças.
Bom, achamos um lugarzinho para aparatar e chegamos à casa dos ruivos descontrolados. Eles eram excêntricos, mas fazer o que? Bem... Entramos discretamente na cozinha da casa que mais parecia ser um barranco, mas até que era confortável. Não tinha como não sermos vistos. Logo apareceu a Matriarca dizendo:
- Eles chegaram!!!
- Boa noite Senhora Weasley! – disse o Draco ao meu lado. E eu morrendo de vontade de rir, apenas fiz um gesto com a cabeça.
- Vocês estão tão lindos! Mas vamos, deixem seus casacos no cabide e fiquem mais à vontade.
Fiz o que ela mandou e fiquei esperando Draco fazer algum movimento, sei lá, cumprimentar mais ruivos pela casa. E não eram poucos... Logo ele entrou em um outro cômodo e lá estavam! Todos os ruivos da família. Achei engraçado. A lareira estava acesa, todos estavam perto dela, ou seja, cabeças pegando fogo? HAHAHAHA! Segurei meu riso mais uma vez enquanto Harry se aproximava de Draco para beijá-lo. Os outros apenas olharam sorrindo para os dois como se fossem duas crianças dizendo: "Papai". Eu fiquei esperando, também olhando a cena até que alguém me notou. A menina dos cabelos cheios, sim, Hermione Granger.
- Olá Parkinson, que bom que veio.
- Oi Granger.
- Você já conhece todo mundo?
- Acho que não. – respondi um pouco sem graça. E também porque não queria ter que conhecer toooodo mundo. Mas pelo visto foi o que aconteceu.
Fred, George, Ron, Percy, o Patriarca, a Matriarca eu já conhecia. Os outros eu apenas disse oi e acenei de longe. Até porque tinham uns tipos estranhos lá, nem quis cumprimentar. Observação: Fred (ou George) estava muito bonito naquele dia. Quer dizer, eles eram bem bonitos mesmo, mas eu nunca havia reparado que alguns dos ruivinhos pudessem me chamar atenção.
Papo vai, papo vem... E eu já peguei um copinho de Uísque de Fogo pra me animar. Estava chato demais ter que agüentar os casaizinhos do meu lado. Como por exemplo, Ron e Hermione. A gente até tava conversando alguma coisa, eu nem lembro sobre o que, mas eu sei que o Uísque tava começando a fazer efeito. Perguntei ao ruivo onde ficava o banheiro e ele me explicou. Porra, tinha que subir escada pra chegar até lá. E se eu quisesse fazer outra coisa? Mas como eu precisava mesmo, passei por aquela sala cheia de pessoas e fui subindo. Várias portas, vários cômodos e o banheiro nunca chegava.
Até que eu passei por uma porta, que estava com uma vela acesa e eu claramente vi a silhueta de uma pessoa. Não quis saber quem era não, porque eu tava realmente apertada. Finalmente achei o banheiro e descarreguei todo o xixi que precisava. Nossa, alívio... Aí dei uma olhadinha no espelho, vi como estava meu cabelo, meu novo corte desfiado, arrumei meu cachecol... De repente, senti um cheiro. Um cheiro diferente, muito diferente dos que eu já havia sentido antes. Era claramente de perfume, mas que perfume!
Saí do banheiro e passeei devagar pelo corredor. Procurei, procurei... E vi que era do quarto que estava com a porta um pouco aberta. Não agüentei de curiosidade e espiei pela fresta. Um quarto de menina, mas quem estava lá não era uma menina. Era uma mulher. Mas claro, era a irmã mais nova do Ron. Eu nem tinha me dado conta de que faltava alguém na casa. Claro, tantas pessoas... Tantos ruivos... E fazia tempo que eu não a via também. Fiquei ali olhando, parada na porta. Ela estava passando o tal perfume, arrumando vagarosamente seu cabelo, passando blush... Fiquei impressionada com seus movimentos. Parecia estar fazendo um ritual, tudo calculado, pausado. Nem sei por quanto tempo permaneci lá, olhando... Mas o que me fez acordar do transe foi um copo quebrando lá em baixo. As coisas ecoavam bastante no andar de cima, e então eu decidi descer.
Fiquei um tempo pensando no que tinha visto. Sentei-me novamente no sofá e esperei. Esperei pelo que nem sabia. Talvez eu já soubesse. A doçura daquela garota me deixou um pouco alienada... O que ela tinha de diferente para me entorpecer daquela maneira?
Draco veio em minha direção junto com o Potter. Pareciam estar um pouco "altos". Olhei no relógio e já era quase oito da noite.
- Está se divertindo? – Draco me perguntou.
- Ah claro. Só de ver esse bando de doi... Quer dizer, estou sim, essa casa é muito aconchegante.
- Isso é verdade. – concordou o Potter – Não tem um Natal da minha vida que eu não passe com eles.
- Ah, mas isso vai mudar a partir do ano que vem, ouviu?? – Draco disse com uma cara de safado. E isso ele conseguia fazer muito bem.
- Como assim?
- A partir do ano que vem, com a nossa nova casa, as festas de Natal vão ser feitas lá.
- Mas...
- Harry querido, eu entendo que você queira continuar celebrando por aqui, afinal, você praticamente cresceu com eles, mas porque não fazer com que tooodos eles passem a festejar na nossa casa também? Outro detalhe...
- Qual?
- A nossa casa vai ser bem maior... E vai ser a NOSSA casa.
- Bla bla bla...
Puta merda! Quanta ênfase nessa casa. Aquilo estava realmente se tornando um inferno na minha cabeça. Juntando com as cores quentes e o uísque... Eu queria realmente mandá-los calar a boca. Eu simplesmente olhava para os dois, com minha feição mais blasé e barata da face da terra e concordava com qualquer coisa, porque na verdade eu não estava prestando atenção.
- Não é mesmo Pansy?
- Oi? Desculpa Harry, eu não entendi.
- Eu disse, você não acha que eu e Draco deveríamos comprar duas casas? Assim, não é exagero, mas é uma coisa do tipo, férias, quando não estivermos trabalhando e quisermos passar um tempo mais relaxado com a família...
- Eu concordo. Tem que gastar o dinheiro do pai do Draco mesmo. Agora, se me derem licença, eu vou ali pegar mais um copo de uísque de fogo.
Ah, mas é claro que o Draco ficou azul de raiva quando eu disse aquilo, porque eu sabia, Harry odiava tocar nesse assunto. Eles viviam dizendo que o dinheiro deles não tinha nada a ver com o dinheiro do bonitão do Lucius e sim, do suor do trabalho deles. Grande coisa, eu também trabalho e continuo na mesma de sempre.
Fui até a cozinha onde estavam os ruivos bonitinhos e peguei mais um copo de uísque de fogo. Ok, acho que eu já estava exagerando, mas jurei pra mim mesma que era o último. E realmente foi. Então fiquei conversando um pouco com o George (ou o Fred eu nunca sei) e eles são realmente interessantes. Acho que são os mais "cabeças" da família, afinal, fazem um grande sucesso com o negócio que abriram. Confesso que eu até tentei alguma investida com eles, mas deixei pra lá. Ah, não sei... Não que eu tivesse algo realmente contra, mas eles não me fizeram sentir aquela... Aquela coisa de quem está realmente interessada em alguém pra qualquer coisa que seja.
Bem... Já passava das oito da noite quando a ruiva Ginny foi aparecer. Eu não sabia, mas talvez ela fosse alguma atração especial da noite, porque, pra fazer os convidados esperarem tanto daquele jeito... Então eu percebi que não, era só atraso de mulher mesmo. E afinal, porque eu tava me preocupando tanto com aquilo?
Ela desceu as escadas, os gêmeos foram pra perto dela, conversaram um pouco, ela cumprimentou todos da casa até vir na minha direção. Sim, ela tinha me notado. Talvez fosse apenas educação, de ter que cumprimentar, mas eu achei muito interessante ela ter dado toda essa atenção assim pra todo mundo (e não eram poucos).
O que eu estava pensando no momento em que ela estava vindo... Não sei. Mas parecia câmera lenta. Ela com sua maquiagem suave, os seus cabelos ruivos lisos, com um corte diferente do que eu costumava ver e aquele cheiro... Aquele cheiro que impregnava no nariz e não saía de jeito algum!
- Boa noite Parkinson. – ela disse firmemente.
- Boa noite Weasley.
- E então, está gostando da festa de Natal?
Aiai... Agora eu tinha que conversar com ela também? Ta bom, não seria incômodo, quer dizer... Só um pouco. Eu me senti uma... Estranha.
- Sim está muito confortável.
- Só me desculpe pelo atraso... É que o Natal pra mim é uma data muito importante, acho que eu exagero um pouco na produção, sabe? Coisa de mulher não é mesmo?
- Ah, claro. – como se eu não soubesse. Agora, o porquê de ela estar explicando aquilo pra mim é que me deixou um pouco perturbada. Mas eu continuei na defensiva, coisa que eu não costumava fazer. Aí bebi um grande gole de uísque que quase saiu pelo nariz, mas eu consegui disfarçar bem.
- O que você está bebendo?
- Uísque de Fogo. Você gosta?
- Eu gosto, mas prefiro beber quando estou fora de casa. Sabe como é, família...
- Ah, é...
Que papinho mais estranho. E logo comigo. Ela então foi pegar um copo de qualquer coisa e eu decidi sair um pouco de perto, já que o perfume dela estava me... Entorpecendo. O pior de tudo, a casa era pequena, o fogo da lareira estava aceso, as cores eram fortes demais pra ser... Natal, não sei... E o perfume simplesmente não saía do nariz.
Sentei. Era a melhor opção. E a pior também, porque foi a vez da Matriarca vir conversar. E aquela voz alta e estridente não estava muito boa de ouvir.
- Nossa, mas vocês crianças, crescem tão rápido! Lembro de todos em Hogwarts, com suas enormes malas que mal podiam carregar, e nós, os pais aqui do outro lado morrendo de preocupações e de saudades. Se bem que... Com Dumbledore por perto, tudo era bem mais fácil.
Ah não.
Já era demais! Só faltava a Sra. Weasley começar a chorar ali, pela morte do velho barbudo. Por Deus, ele era só mais um diretor. Ok convenhamos, ele foi um ótimo diretor, mesmo que na época em que estudei lá eu não enxergasse isso, mas ele já estava morto.
- É verdade. – confirmei e mudei de assunto – Mas hoje, parece que a Sra. se empenhou bastante pra essa festa, não é mesmo?
- Nossa, muito! Que bom que você gostou, fiz algumas mudanças ali na cozinha como, por exemplo...
Bla bla bla... Não consigo! Não consigo! Parecem abelhinhas zumbindo na minha cabeça. Se não me interesso pelo assunto, não consigo prestar atenção. E a culpada sou eu, por puxar assunto. Mas é melhor ser educada do que ser expulsa da casa.
A noite foi passando, passando, passando... Até que enfim, o momento de brindar, cear, conversar um pouquinho e ir embora tinha chegado. Aquela "multidão" se juntou à mesa, enquanto a Matriarca pronunciava algumas palavras... O Patriarca também... Harry Potter... Draco... Até o Draco pronunciava palavras de carinho e amor no Natal... Que coisa mais, estranha.
Então era a hora do "Eba, Natal!". Todo mundo se abraçou, desejou um monte de coisas legais que até hoje não deram certo comigo... E enfim, nos sentamos pra comer. Eu estava entre Draco e George (ou Fred) e na minha frente estava a ruiva mais nova. A Ginny. Eu quase não conseguia me concentrar pra comer com ela na minha frente. Era demais pra ser verdade... Eu só queria comer em paz, mas não... Tinha alguma coisa pra me chamar atenção.
- Pansy, você não está com vontade de comer? – o Draquinho lindo fez questão de dizer em alto e bom som.
- Não, não é isso. A comida está com uma aparência realmente ótima, mas acho que o uísque de fogo me deixou um pouco cheia.
Sorte que o pessoal achou graça da minha frase e continuaram comendo.
Certo.
Todo mundo comeu, se fartou, riu, riu mais um pouco e aos poucos todos começaram a sair da cozinha e voltaram para a sala novamente. E eu, que não era nada boba, preferi sair um pouco daquele meio e fui pra varandinha que tinha ali perto da cozinha. E logicamente não fui a única. Harry Potter também estava ali. No momento mesmo, a gente só ficou olhando pro céu, estava bem nublado e o vento estava cortando nossos rostos. Ah, eu não achei ruim, lá dentro estava mesmo abafado. Não demorou pra ele puxar algum assunto.
- E então Pansy, gostou da noite de Natal?
- Olha Harry... Vou ser sincera com você. Eu achei bom, legal, mas eu espero ansiosamente pelas festinhas na sua nova casa com o Draco. Ora, vá dizer que você também não pensa nisso?
O filho da mãe deu risada de mim. Ele achou que eu estivesse brincando, mas não estava não. Eu gostava mesmo de festas, festas de verdade.
- Sim Pansy, eu penso. Mas acho que o Draco não vai gostar muito da idéia.
- Ele acha que me engana. Na verdade ele está mais desesperado do que eu quando saí da casa dos meus pais. Só que ele quer pagar de bom moço, entende?
- Talvez ele esteja realmente se tornando um bom moço. Afinal, depois de sete anos na Sonserina, não é pra qualquer um!
- Ahhh, não me venha com essas desculpinhas Potter, porque eu sei muito bem que a Grifinória também tinha suas festinhas. E não eram fracas.
- Como você sabe dessas coisas?
- Harry, era você que não sabia de nada.
Ok, eu estava sacaneando o coitado, mas isso me deixava mais aliviada, afinal, as únicas pessoas que eu tinha afinidade no momento para conversar era com ele e com o Draco. E naquele momento era Draco que estava chegando pra se juntar ao assunto.
- Estou vendo que sou o assunto, não? – disse e abraçou o Potter.
- Draco meu lindo, lembre-se sempre da humildade, viu? Não, você nem sempre é o centro das atenções.
- Estávamos falando da nossa nova casa. Pansy está bem animada, não é?
Ok, Harry estava me sacaneando.
- Eu... Eu estou ansiosa apenas por causa das festinhas...
- Festinhas. Mas quem disse que vão ter festinhas na minha casa? – Draco disse sério.
- Você só pode estar brincando, né? Porque eu sei mui...
- Vão ter verdadeiras conferências na nossa casa. Festinhas... Festinhas não se encaixam. Vão ser Festas-mais-que-perfeitas.
Tava demorando pra ele começar com as idéias grandiosas. Pelo menos assim o Harry viu que eu não estava mentindo. Eu conhecia muito bem Draco pra saber que ele não tinha se tornado um bom moço.
E isso foi claramente provado quando os dois começaram a se beijar na minha frente. O Draco era bem mais assanhado do que o Harry... Mas eu não fiquei olhando muito e fui pra outra parte da varanda. Fiquei observando o céu mais uma vez. E depois de uns instantes começou a nevar e tivemos que voltar pra dentro novamente.
Então... Até que enfim alguns convidados começaram a dizer bye-bye. A casa foi esvaziando, esvaziando... E eu percebi um monte de garrafas em cima da mesa que ainda não tinham sido esvaziadas. O que eu fiz? Lógico, fui lá beber mais uns copinhos de Uísque. Eu tinha prometido que o outro copo ia ser o último, mas eu tava com um pouco de frio... Decidi beber mais duas doses. Draco estava voltando com Harry para a sala quando veio me perturbar.
- Você não cansa de beber não, é?
- E você não cansa de me perseguir. Só estou ajudando. Vai rolar um grande desperdício se ninguém beber.
- Você não tem jeito. Eu te conheço. Vamos, Harry e eu levamos você em casa.
- Demorou.
Todo mundo se despedindo, aquela coisa mais gayzinha... Abraços, lembrançazinhas, beijos. Pronto. Eu estava pronta pra ir pra casa. Peguei o meu casaco e segui Draco e Harry para finalmente sairmos dali. Harry era um cara bem Muggle. Ele tinha carro e tudo, portanto, voltei aquele dia pra casa de carro. Mas no caminho eu já tinha dormido igual uma pedra. Só acordei quando Draco me puxou a franja do rosto e disse "levemente": - Dorminhoca, sai do carro!
Eu abri os olhos sonolenta e quase o xinguei por aquilo! Harry riu e eu agradeci pela carona. Mas antes que eu entrasse, Draco gritou:
- Vamos sair no Reveillon também, viu?
- Ah é? Tchau! – Eu disse colocando a mão no bolso pra procurar as chaves do apartamento, mas o que eu encontrei foi um pedaço de papel dobrado. Continuei procurando e as chaves estavam no bolso da calça.
Entrei em casa e já fui tirando as roupas pesadas. Não ia tomar banho mesmo... Tava frio pra cacete, eu estava com preguiça e com sono. Só fechei as cortinas do quarto e desabei na cama. Pelo menos o cheiro da minha cama fez com que eu me esquecesse do perfume...
Fim do Capítulo
ººº
Nota: Essa é minha terceira fanfic de Harry Potter, segunda com a Pansy Parkinson como protagonista. Sim, eu estou gostando do jeito como ela vê as coisas. POV's são legais, acabei de crer. xD
Espero que gostem desse novo projeto. Ainda estou com outra fic pendente, que é "Uma Troca de Sedução" (Harry/Draco), vale a pena conferir! No meu perfil tem o link (Além da "Erótica" (Pansy/Draco)).
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Não tenho beta para essa fic. E estou dispensando também, obrigada. A minha beta está de "férias", mas quando ela voltar, ela faz o serviço dela bonitinho. E me desculpem se houver muito erro gramatical, é por tempo limitado.
Outra coisa... Essa fic é secundária. Ou seja, dou mais importância e faço mais atualizações da "Uma Troca de Sedução". Desculpem, essa ainda não é a prioridade. Mas vou continuar escrevendo sem problemas. ^^
Espero Reviews!!! Obrigada desde já e aguardem os próximos capítulos. (Reviews serão comentadas no próximo capítulo).
