N: Esta fic foi o meu querido irmão que fez sozinho. Nada tenho a ver, a não ser que fui eu que pus aqui a fic e corrigi possíveis erros... Enjoy!

Mancha de Sangue

- Mas você não pára de comer? – perguntou o dono da pizzaria sem conseguir acreditar no que via.

- Peço desculpa se o estou a incomodar, mas já não como há dois dias e preciso de apanhar um…

Dante estava a terminar a sua terceira piza (sem azeitonas, é claro!). Ele tinha encontrado aquela pizzaria por acaso, o que o deixara radiante, já que por cada piza ofereciam um Sunday de morango em alguns dias da semana. Da última 'missão' tinha ganho dinheiro suficiente para três pizas familiares e duas cervejas de litro.

Com o seu saco que aparentava guardar uma guitarra, saiu calmamente após terminar a refeição sob o olhar embasbacado do dono da pizzaria, a lembrar-se do doce sabor dos Sundays.

Andava descontraidamente pela rua abaixo quando chegou a um beco sem saída. Era um local horrível e repugnante, cheio de aberturas de esgoto nas paredes por onde escorria um viscoso líquido com um cheiro nauseabundo; o beco era autêntico mofo, cheirava também a velho e…

- Não mudaste nada, pois não Arvin? Porco como sempre… - disse Dante com indiferença.

- Finalmente apareceste Dante, caçador de demónios. Tenho estado à tua espera!

Shin shin shin!

Dante só conseguia sentir algo muito frio e estranhamente quente penetrar-lhe no peito. Não resistiu:

- Hahaha! És tão ingénuo, Arvin. Achavas mesmo que com esse corpo de humano e esse tipo de arma me ias conseguir matar?

O que Dante viu a seguir foi um corpo a rasgar-se ao meio, saindo lá de dentro uma coisa disforme, viscosa e definitivamente nojenta, com três metros de altura, com os olhos a jorrar sangue.

Dante sorriu ironicamente – Tenho de admitir, Chofër, que bates aos pontos o demónio mais feio que já vi…

Não teve oportunidade para dizer mais nada. Shin shin shin! Aquele som de lâminas a chocarem era como uma autêntica injecção de adrenalina no sangue.

- Mas porque não morres…? – gritou Chofër com uma voz glutural.

Dante sorriu com a pergunta. Como a sua franja lhe tapava os olhos, o demónio não conseguiu perceber o fogo que havia neles.

- Nenhum demónio me consegue vencer.

E ouvindo dizer isto, Chofër abriu a boca hedionda com várias fileiras de dentes bem pontiagudos para o matar.

- Porque é que nunca ninguém ouve os meus avisos? – perguntou Dante baixinho para si mesmo. Com um movimento rápido e perfeito, saca a sua arma apontando-a à testa do demónio, dizendo com um sorriso sarcástico:

- Bingo!

(Poum, Poum!)

- no 'Devil May Cry' –

- Bolas, Dante, tinhas logo que sujar o casaco vermelho de sangue! Sabes que é uma mancha dificílima de tirar???

Dante suspirou de resignação – E daí? Ele já era vermelho mesmo… - ao ver a cara emburrada dela, acrescentou – Vá lá, Patty, não tens mais nada para fazer sem ser embirrar comigo?

Antes que ela pudesse dar uma resposta à altura, ouviu-se a porta a abrir e Morrison entrou a dizer:

- Dante, está aqui o pagamento! E um novo trabalho também…

Dante sorriu com os olhos fechados – It's show time!

Fim

Nota: Chofër é o nome do demónio que possuía o corpo de Arvin, que o invocara.