SHIPPER: Severus Snape e O.C

Inadequado para menores de 16 anos (cenas de sexo, nudez, violência e vocabulário forte).

Período: Durante a guerra (HP6/HP7).

sSsSsSSs

− Presumo que você seja assim tão desagradável apenas na companhia do seu marido e para manter algumas aparências, Sra. McGraien...

Estavam no jardim da mansão dos Devonshire, família de bruxos puro-sangue, que naquela noite confraternizavam, como de costume, dentre os comensais da morte e do Lord das Trevas. Severo havia induzido Lutessa McGraien a caminhar pelos jardins com a desculpa de que precisava tratar de negócios relacionados à causa dos comensais. Anthony McGraien, comensal da morte e marido de Lutessa, no momento encontrava-se bêbado demais para sequer levantar da poltrona.

Lutessa, ou Tessa, como é chamada por todos, é uma jovem mulher de cabelos, olhos azuis e pele alvíssima; herança de sua descendência irlandesa. É bem mais jovem que o marido e também é uma comensal da morte. Snape andava segurando-a pelo braço e praticamente a arrastava, quando o som repentino de passos se aproximando e risos femininos fizeram com que se separassem. Severo a empurrou ainda mais para as sombras, escondendo-a com o próprio corpo. Quando os passos do casal se afastaram, ele recuou um pouco e, no escuro, ela conseguiu ver seu sorriso irônico.

Um momento depois, ele estava montado no banco de mármore, que ocupava a maior parte do espaço atrás da cerca, com Tessa no colo. Ela se segurava nos ombros largos, quase perdendo o equilíbrio, quando um de seus sapatos se soltou ao tentar se apoiar no chão.

Severo a segurou pelos quadris, mantendo-a imóvel. Mergulhando a cabeça, tomou-lhe o mamilo entre os dentes, mordiscou-o, envolveu-o com a boca. Um calor intenso a dominou. Ele sugou com força, depois deslizando a língua pelo alto do seio, antes de mordê-lo.

— Pare — protestou Tessa, temerosa de que ele deixasse uma marca.

Severo se afastou e o mamilo úmido tornou a enrijecer, agora atingido pela brisa fria da noite.

— Já fez amor no meio de uma festa? — ele indagou, acariciando-lhe as nádegas e erguendo o vestido dela com um forte farfalhar de seda. Tessa estremeceu, incapaz de reagir.

— Alguma vez quis tanto um homem, que não precisou de beijos e carícias?

Ela sentiu que latejava de desejo, mesmo enquanto ele falava. Sentia-se cheia de lascívia. Faminta. Pronta. Severo a segurou pelos quadris e ergueu-a. Acomodou Tessa em seu colo novamente, de modo que ambos ficassem estrategicamente encaixados. O peso de Tessa a fez descer sobre ele, penetrando-lhe. Ela se agarrou com força aos ombros de Severo, precisando de apoio. Ele deu um impulso para cima, os músculos das coxas fortes o bastante para levantar a ambos. Tessa mergulhou mais alguns centímetros torturantes, incapaz de controlar a descida: Incapaz de fazer qualquer coisa, além de morder o lábio e rezar para não gritar.

As mãos de Severo deslizaram para trás, para poder segurá-la pelas nádegas e sentir a pele morna e macia. Ela tentou envolvê-lo com os joelhos para ter um pouco mais de controle. Ele riu baixo e a inclinou para trás, embalando-a, atraindo-a mais para si. Ela se retraiu e ergueu o corpo de leve quando Severo atingiu o colo de seu útero.

— Perdão. — Ele a levantou e mudou de posição. — Assim...

Os corpos de ambos se encontraram novamente, de modo mais confortável. Severo gemeu, envolvendo-a nos braços. Movimentou-a com cuidado, enterrando-se nela o mais profundamente possível.

Tessa desistiu de controlar a situação e começou a balançar no mesmo ritmo que ele. Estava perto, muito perto. Seus pés e mãos formigavam. Não conseguia respirar. Tão perto...

Colou o rosto no ombro de Severo para não gritar. Ele a empurrou para baixo com força, e ela pôde sentir o pulsar de seu clímax. O membro rijo latejou, uma, duas vezes. E se aquietou.

Um som de protesto, incoerente e lamurioso, escapou da boca de Tessa. Ela estava tão perto...

— Não terminou? — Severo quis saber com um sorriso de lado, parecendo muito satisfeito. —

Não era mesmo para terminar. Era a minha vez. — Afastou-se um pouco, o membro intumescido ainda dentro dela. — Mas tenho a noite toda para compensar você... — Beijou-lhe o seio e ajeitou-o no decote. — Prometo.

Tessa balançou o corpo para a frente, aproveitando o que ainda restava dele em seu interior, desejando mordê-lo, estapeá-lo, puni-lo. Desejando que ele cumprisse a promessa naquele exato momento.

— Vou me despedir — ela avisou. — Encontre-me na escadaria da entrada. — Tessa o beijou com suavidade, apenas um leve roçar de lábios e mordeu seu lábio inferior com força suficiente para fazê-lo se encolher.

Soltou-o, sentindo-se perversa, lasciva e estranhamente poderosa. Severo tirou-a de cima dele e a colocou a seu lado. Ela procurou o sapato no escuro, encontrou-o e o calçou. Levou alguns instantes para alisar o vestido, endireitar o decote e deixar que o coração se aquietasse. Em seguida, saiu detrás da cerca-viva e andou apressada pela trilha. Os pedregulhos protestaram sob seus pés. Risadinhas escapavam de cantos escuros. Gemidos e gritos abafados as acompanhavam, num coro decadente. Severo, do nada, tinha acabado de possuí-la nos jardins da casa dos Devonshire e ela havia apreciado cada instante. Tanto que quase desejou se virar e pedir que ele o fizesse de novo. As primeiras notas de uma música animada a atingiram quando entrou na varanda. Tessa sorriu e olhou para o jardim aparentemente deserto, antes de correr para dentro para encontrar os amigos.

Foram necessários vários minutos para que Severo conseguisse controlar o corpo. Sem dúvida não podia ir a lugar algum nas condições em que se encontrava. Ficou sentado no jardim, respirando fundo, até ter se acalmado o bastante para perder a ereção. Levantou-se e abotoou as calças, sorrindo na escuridão. Não se lembrava da última vez em que tinha feito algo tão ousado. Tão prazeroso. Tão deliciosamente egoísta. E, o melhor: Ela havia gostado.

Depois de alisar as roupas, ele foi apressado atrás de Tessa, deslizando pela lateral do salão de baile. Não estava disposto a atravessar a multidão, ou se arriscar a trombar com alguém. Tinha uma promessa a cumprir e pretendia passar o resto da noite se empenhando nisso. Tantas vezes quanto fosse preciso. Apanhou a capa, correu e encontrou Tessa já a sua espera, na escadaria, com um brilho misterioso no olhar.

— Eu disse à Lady Devonshire que você vai me acompanhar até em casa por que Anthony não está em condições... — Ela apoiou o braço no dele e o puxou ao longo do quarteirão na direção de sua carruagem.

Severo subiu no veículo atrás dela. O criado fechou a porta e ele puxou Tessa para o colo. Antes mesmo de terem se afastado do meio-fio, já a tinha deitado sobre as pernas e o assento. Tirou uma das luvas com os dentes e usou a mão despida para explorar debaixo do vestido.

— Sua casa vai estar cheia de gente, como de costume?

Tessa prendeu a respiração quando ele a explorou com os dedos, correndo o polegar torturantemente sobre o pequeno monte oculto.

— Não, não estará... O Lord ainda está na festa...

Severo continuou a manipulá-la e Tessa começou a ofegar, o corpo procurando o alívio que, havia pouco, ele tinha lhe negado.

— ... E está passando um tempo na casa dos Malfoy. — sussurrou. Abafou um grito e suas pernas tremeram. — Então...

— Ninguém — Severo respondeu com voz rouca. — Ninguém vai nos atrapalhar. Não se der valor à vida.

A carruagem parou de repente e Tessa se inclinou para mordiscar-lhe o lábio inferior já machucado, antes de fugir de seus braços rapidamente e ajeitar as saias. A porta foi aberta e o criado baixou os degraus. Severo saltou e a ajudou a descer. Ela estava encantadora sob a luz dourada dos lampiões. Amarrotada e deliciosamente lasciva. Seguiu-a para dentro de casa e para o andar superior, respirando lenta e regularmente enquanto se continha para não brincar com ela na escada. Seria tão fácil fazê-la parar, incliná-la para trás e erguer suas saias...

Em vez disso, ele se contentou em observar-lhe o balançar dos quadris enquanto ela andava à sua frente. Ela queria e precisava que ele cumprisse a promessa. A dor do desejo não satisfeito era insuportável.

Assim que adentraram o aposento, Severo enlaçou-lhe a cintura e o calor de seu corpo ultrapassou o tecido do vestido. A boca quente e úmida tocou seu pescoço nu, percorreu seu ombro, provocando-a levemente com os dentes. Como ele sabia exatamente o jeito de tocá-la? Como sabia que gostava de ser mordida? Ela segurou a beirada de mármore frio da mesa. Lentamente, Severo desfez as amarras do vestido dela. Com mãos seguras e movimentos decididos, puxou a peça de seda por cima dos ombros, fazendo-a cair ao chão.

Tessa prendeu o fôlego quando ele beijou a pele exposta e tocou-lhe o ventre macio depois de desamarrar suas saias. Sua respiração se tornou ofegante. Ele inclinou o corpo grande e pesado sobre o dela, de um modo intimidador e ao mesmo tempo excitante. Mordiscou-lhe o lóbulo da orelha e a acariciou com a língua.

— Aqui parece ótimo para mim. — Ele a provocou com os dentes. — Mas o sofá ou a cama podem ser melhores.

— A cama. — Tessa engoliu em seco. Apontou para a porta conjugada, sem poder dizer mais nada.

Após ela abrir a porta, Severo a tomou nos braços e a levou para dentro do aposento. Dois passos depois, ele a jogava no meio da cama, que rangeu em protesto.

Ela começou a se apoiar nos cotovelos para logo cair de novo, quando ele a segurou e a puxou para si.

— Snape, o que...

— Severo.

Ele a puxou até a beirada, mantendo seus joelhos afastados. Ajoelhou-se ao lado do colchão, segurando suas pernas com as mãos.

— Diga.

Tessa o fitou. Que raios ele queria dizer?

— Diga meu nome. Você não chama aquele franqueiro do seu marido pelo nome? — Ele a acariciou nas panturrilhas. — Diga.

Tessa deu um sorriso largo e mordeu o lábio. Ciúmes o deixavam incrivelmente atraente.

— Severo! — ela exclamou, rindo. — Que diabos está fazendo?

— Cumprindo minha promessa, minha cara. — Ele acariciou suas pernas com a boca até a pele nua logo acima.

Tessa cravou as unhas em sua cabeça e, logo em seguida, o puxou com força, tentando tirá-lo dali. Severo sorriu para si mesmo e sugou com mais paixão, acariciou com mais rapidez, pressionando a carne já demasiadamente sensível. Ela lhe puxou os cabelos com mais força, porém ele parecia decidido a continuar, mesmo que os tivesse arrancados. Tessa ofegava e tentou empurrá-lo com um dos pés.

Severo os afastou e a segurou pelos quadris, mantendo-a quieta. Sentiu o membro se avolumar, impaciente. Acariciava-a com os dedos enquanto a beijava, levando-a para além do limite do suportável.

— Severo...

As pernas em volta de seu pescoço, que o apertavam com uma força incrível, estremeceram quando ela atingiu o clímax. Assim que Tessa relaxou, ele ficou de pé, desabotoou as calças e a virou com apenas uma das mãos. Ela girou a cabeça como um gato e o fitou com os olhos azuis. Severo passou as mãos por suas nádegas nuas, agarrou-a pelos quadris e inclinou o corpo até encaixar o membro no corpo lânguido. Tessa segurou os lençóis com força. Ele a penetrou sem hesitar, tocando-lhe as nádegas com a pélvis enquanto ela o recebia com a carne quente e úmida. Ela arqueou o corpo e Severo imprimiu um ritmo rápido e implacável, deixando-se perder na sensação dos dois corpos que se tocavam repetidamente. Não havia nada mais simples ou puro. Nada mais verdadeiro do que o entendimento que duas pessoas podiam compartilhar na cama.

Quando o corpo de Tessa começou a se agitar, Severo parou. Não queria que ela terminasse, pelo menos não naquele momento. Inclinou-se para frente, usando o próprio peso para mantê-la imóvel. Puxou o laço que segurava sua combinação, e acariciou-lhe as costas.

Tessa se contorceu, enrijecendo delicadamente sob suas mãos e gemeu enquanto ele deslizava os polegares ao longo de sua coluna. Severo deixou que ela se afastasse para se desvencilhar do resto das roupas. Nua, ela se arrastou para o meio da cama, estava incrivelmente bela.

— Pretende tirar a capa e as botas, ou me fazer sua como qualquer bruto faria?

Ele riu, tirou a capa e se sentou na cama para tirar as botas. Apesar da ideia de Tessa ser tentadora, não era essa sua intenção...

CONTINUA.

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E aí? Gostaram?

Está chegando o final de Amor por Conveniência e "Lutessa" é o título da nova fic que estou escrevendo. Decidi "enlouquecer" de vez com esta nova história. Adoro o lado "pegador" do Snape. A censura da fic é super ++++18 anos e vou tentar não decepcionar! Rs

Olha, esse negócio de escrever fic dá trabalho, mas não é que eu gostei?

A Lutessa que eu imagino incorpora a Amy Adams e o marido dela, o Jon Hamm. *-*

Enfim, espero que o lado perverso de vocês também goste da nova história. muahahaha

Um beijo a todas vocês.

Madi.