Naruto não me pertence, todos os direitos autorais pertencem à Masashi Kishimoto.
A personagem Toph Bei Fong não me pertence, todos os direitos autorais pertencem a Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko, da Nickelodeon Animation Studios.
Esta história se passa com base em um jogo de RPG iniciado em 2010, utilizando-se, portanto de um Crossover entre Naruto e Avatar-the last airbender.
Antes mesmo de o sol nascer o despertador soou pelo quarto. Pela janela dava para ver a umidade da noite fria escorrendo pelo vidro, derretendo com o calor do dia que estava por vir. Itachi sentou-se na cama e passou a mão pelo rosto, era seu segundo dia de folga e, sinceramente, aquilo o entediava profundamente.
Não demorou muito até que ele ouvisse os passinhos desengonçados e ligeiros indo em direção ao seu quarto.
- TATCHI! – gritou o bebê de dois anos.
Um meio sorriso apareceu no rosto do rapaz que abriu a porta.
- Ainda é cedo monstrinho, o que você quer?
O Bebê Sasuke esticou os pequenos bracinhos para o irmão.
- Pega neném. – implorou Sasuke com os olhos lacrimejando.
Poucas coisas agradavam Itachi ao longo dos seus dezesseis anos, e uma delas era aquela carinha gorda fazendo manha.
- A okaasan vai ficar uma fera quando te ver fora do quarto sabia? – disse o irmão maior enquanto satisfazia o desejo do menor de receber colo.
Sasuke não entendia muito bem o que o irmão queria dizer, então se limitou a agarrar bem firme e se aconchegar no colo do mais velho.
- Já que você está aqui vamos tomar café lá embaixo... – suspirou o ninja
Aos descer as escadas os irmãos se depararam com a mãe que subia afoita
- Ah Sasuke! Pára de perturbar seu irmão, vem aqui – ela estendeu as mãos para pegar o bebê que se debateu e começou a chorar. – Sasuke! Chega de manha, assim não! – retrucou Mikoto tentando segurar firmemente o bebê.
- TATCHIII... UÁÁÁ- berrava o bebê, enquanto o irmão gentilmente o pegou de volta do colo da mãe.
- Eu fico com ele okaasan... está tudo bem. – disse Itachi recolocando o pequeno numa posição confortável,
- Eu já volto para buscá-lo, meu bem, obrigada – disse Mikoto dando um beijo na bochecha do filho mais velho e subindo para arrumar os quartos.
Assim que o silêncio retornou o rapaz se dirigiu até a cozinha.
- Bom dia nii-san! – disse um garoto de cabelos espetados
- Madara... é falta de educação falar de boca cheia. – disse Itachi sem muita emoção.
- Ah... tá MÃE, vou tentar não te desagradar...- disse o garoto em um tom desafiador.
Itachi não estava a fim de começar mais uma daquelas discussões sem fim com seu irmão de criação. Madara tinha vindo morar com eles há uns cinco anos e desde então eles declararam uma guerra infinita entre si.
- Um ano a mais do que eu não faz de você adulto nii-san. – disse Madara ainda com a boca cheia.
- Um ano a menos faz de você tão incapaz quanto Sasuke. – rebateu Itachi com o objetivo de terminar a discussão.
- Ahh... assim você me magoa gatinha... – Madara respondeu sabendo que comparar Itachi a uma mulher era o estopim para uma briga de verdade, mas parecia que o mais velho havia resolvido ignorar suas palavras.
- Você viu? Tem gente nova em Konoha, Bei Fong acho que era esse o nome da família, vieram da China! – falou Madara tentando conversar visto que o irmão estava com Sasuke no colo e provavelmente não brigaria de forma alguma.
- Otouto, você poderia, por favor, calar a boca por pelo menos dez minutos? Eu não quero saber, não quero conversar com você, pode me fazer este favor ou seu cérebro é diminuto demais para entender instruções simples? – cortou Itachi provavelmente ressentido com a provocação e querendo o silêncio de volta.
Madara deu um largo sorriso de contentamento e continuou:
- Eles tem uma filha... gatinha, me parece que ela não enxerga. Maneiro não é?
- Madara, ser cego não é NADA maneiro.
- Acho que o otousan quer que a gente vá até lá, mas não vou poder ir, tenho missão. – lamentou Madara.
- Sorte dos Bei Fong. – respondeu Itachi ninando o Bebê Sasuke que começara a dormir novamente.
- Nossa, to atrasado, tchau querida! – disse Madara e, aproveitando que Itachi estava apoiando o irmãozinho com as duas mãos, deu-lhe um selinho barulhento.
Sem poder gritar de raiva Itachi ainda tentou jogar uma caneca de plástico na cabeça do irmão atrevido, mas já era tarde ele já havia corrido e fechado a porta.
