Minha Menina

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Capítulo um: A Vida Continua Sem Você.

Edward POV.

- Que parte do "eu já entendi" que você não entendeu, Emmett? – gritei do quarto do hotel onde estávamos. – Eu só preciso achar a porcaria do endereço que o Jasper me deu!

- Olha... Esse lance de voltar para Chicago de surpresa pode ser uma roubada, cara. – o meu amigo apareceu na porta. – Todos acham que você vai ficar mais um ano na guerra.

- Eles são os meus amigos desde que eu nasci! – rebati. – E foram os meus pais que deram a idéia. Disseram que Bella está trabalhando na livraria do cunhado junto com a Alice e o Jasper agora e que o Jazz está morando sozinho.

- Está vendo? – se jogou na cama. - Você não disse que fala com essa tal de Bella sempre que pode? – assenti. – Então porque ela nunca te contou nada disso? – desafiou.

- Porque ela deve estar ajudando na loja por um tempo apenas! Esta época é movimentada e como os nossos amigos trabalham lá, ela resolveu ajudar e ganhar algum dinheiro! – respondi abrindo uma gaveta procurando o endereço.

- Ela não é tão rica quanto você?

- Sim, mas sempre gostou de ser independente... ACHEI! – berrei pegando o papel. – Pronto! Podemos ir para o aeroporto agora! – sorri vitorioso.

- Edward... - resmungou.

- Emmett! – falei mais alto. – Nós conseguimos uma licença depois de quatro anos nessa guerra maldita! Nós estamos vivos e temos pessoas por quem procurar! Nós já estamos de volta à civilização... – mostrei o quarto de hotel em que estávamos. – Nós vamos voltar para casa, cara. Tudo que precisamos é pegar esse maldito avião rumo à Chicago!

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Bella POV.

- Vocês dois me dão nojo. – reclamei quando passei pela cozinha americana e vi Jasper e Alice se amassando no sofá da sala.

- Aqui é o meu apartamento, Bella. – Jazz respondeu. – Mesmo vocês duas tendo a chave e mais morarem aqui do que na casa de vocês.

- Jesus! Como reclama! – rolei os olhos e fui lavar a louça.

- Hey, Bellinha. – a baixinha se dependurou no balcão da cozinha. – Tem falado com o Edward?

- Faz um mês que o seu irmão não me responde mais as cartas. – contei, sem esconder meu nervosismo. – Como eu queria que tivesse internet nesses buracos que ele se enfia!

- Ele está servindo o país, Bella... – falou, tamborilando os dedos no balcão e tentando se convencer de que isso era completamente normal.

O interfone tocou e Jasper atendeu.

- Nossa, já faz quatro anos que ele foi servir o país! – ironizei. – Desculpa, eu também acho isso incrível, mas eu me preocupo com ele demais. Não sei o que eu faria se Edward morresse nesta guerra.

- Eu te entendo, amiga. Ele é meu irmão, né? Eu me preocupo com Edward a cada segundo do meu dia...

- MEU DEUS! – Jasper berrou e só então vimos que ele havia saído do apartamento e ido para o corredor. – É VOCÊ MESMO!

- Quem será? – indaguei, limpando minhas mãos no pano de prato.

- Meninas! Meninas! – ele entrou afobado. – Vejam quem está de volta!

Assim que a última palavra saiu de sua boca, a pessoa que eu mais sentia falta no mundo apareceu pela porta. Edward havia voltado. O meu Edward.

- MANINHO! – gritou Alice se dependurando no seu pescoço. – Nossa Senhora! Quanto tempo!

- Também senti sua falta, baixinha. – ele gargalhou e o meu coração se aqueceu novamente.

Permaneci parada, admirando aquela cena que eu tanto desejava, e não consegui mover um músculo. Apenas fiquei ali olhando abobalhada.

- E você, Bella? Não vai me dar um abraço? – sorriu torto em minha direção.

- Inacreditável. – foi o que saiu da minha boca. – Você está aqui mesmo?

Edward deu alguns passos e parou bem na minha frente.

- É, estou. – abriu mais o sorriso.

- Desgraçado! – ri e me joguei em seus braços. Ele me enlaçou fortemente, tirando meus pés do chão. – Eu senti tanto a sua falta, Edward! – sussurrei em seu ouvido.

- Eu não agüentava mais ficar longe de você, minha menina. – falou no mesmo tom, me fazendo sorrir ao ouvi-lo usar o apelido que havia me dado.

Uma tosse forçada fez com que nos afastássemos.

- Valeu por me apresentar, cara. – reclamou um grandão muito musculoso.

- Este é o Emmett, gente. – Edward apresentou rindo. – Meu melhor amigo lá e que é daqui de Chicago também. – continuou, enquanto Emmett beijava as nossas mãos e apertava a de Jasper firmemente. – Ele veio atrás de uma antiga namorada. – contou.

- Ed! Eu disse que não era para contar, caramba!- ralhou o gigante.

- Ed? – repeti incrédula.

- Pois é. – Edward deu de ombros. – Tem gente que não aprende que a pessoa não gosta desse apelido. – olhou firmemente o seu amigo.

A conversa começou e tudo foi esquecido. Todo mundo queria saber de tudo. Edward da gente e a gente do Edward. Ele gargalhava contando das enrascadas que se meteu com Emmett e eu imediatamente simpatizei com o grandão. O orgulho na sua voz contando como era lindo o trabalho que eles faziam, a mão passeando pelo cabelo, o sorriso torto de sempre... Por um momento eu me permiti pensar que eu estava na minha adolescência e era mesmo a menina do Edward.

Mas, como sempre, a realidade me chamou quando o meu celular tocou e no visor gritava a palavra "PAI".

- Não vai atender? – indagou Alice.

- Não é ninguém importante. – forcei um sorriso.

Alice e Jasper entenderam na hora quem era, contudo se manteram calados sobre o assunto.

- Escuta... – Jazz puxou assunto. – Não estamos atrasados para o trabalho, não?

- Oh. – me coloquei de pé. – Verdade! Droga. O Ben vai me matar! – comecei a olhar pela sala procurando a minha bolsa. – Eu disse para ele que eu ia chegar mais cedo hoje.

- Você está mesmo trabalhando, Bella? – Edward se interessou.

- Independência. – dei de ombros.

- A sua bolsa. – Alice surgiu do quarto com ela. – Não está esquecendo de nada? Você anda com a cabeça longe esta semana...

Suspirei e comecei a fazer uma lista mental com tudo que eu tinha que levar.

Jasper convidou Edward e Emmett para irem junto e conhecer a livraria do meu cunhado – Ben - e os dois se animaram na hora.

- Então eu vou finalmente conhecer o local de trabalho de vocês, hein? – Edward sorriu sarcasticamente para mim. Eu sabia que ele ficou chateado por eu não ter contado sobre o fato de estar trabalhando e tudo mais, porém eu tinha meus motivos e tinha certeza que, com ele de volta, não poderia esconder isso por muito mais tempo.

Quando já estávamos saindo me lembrei da minha carteira de cigarros.

- Esperem! – corri até a mesa da televisão e peguei os cigarros que estavam ali. – Ontem eu já tive que pegar da livraria por que tinha esquecido. – apontei.

Edward franziu o cenho, mas nada disse. Eu sei que ele não esperava me encontrar fumando, mas foram quatro anos afastados, certo?

Edward Pov.

Bella havia mudado.

Não sei dizer se fisicamente a mudança foi muito grande, mas a minha menina estava diferente.

O seu olhar não tinha mais o brilho de quando éramos mais jovens e ela já não sorria com tanta facilidade como antes. Quando fui para a guerra, ela tinha dezoito anos apenas. Hoje, quatro anos mais velha, Bella parece ter passado por muita coisa.

Enquanto entrávamos pela tal livraria, eu me amaldiçoei por ter me afastado tanto tempo dela acreditando que contato por cartas e eventualmente por telefone fosse adiantar. Alguma coisa havia acontecido nesses últimos anos e por algum motivo desconhecido eu não fui comunicado.

- Ora, vejam se não é Edward Cullen! – a voz de Ben me saudou e desviou minha atenção dos meus pensamentos. – Veio para ficar?

- Pode ter certeza. – sorri.

Eu gostava desse cara. A irmã mais velha de Bella – Ângela – era um doce de pessoa e sempre foi uma grande amiga. Quando ela tinha apenas dezessete anos conheceu Ben e desde então estão juntos. Mês passado eles ficaram noivos e o casamento já vai ser este mês mesmo.

- Ouvi dizer que Edward Cullen está em casa! – era Angie. Ela veio até mim sorrindo e me abraçou fortemente. – Fico feliz de termos você de volta. – falou baixo para mim.

- Bella! – uma voz chamou. Era uma loira muito bonita. – O Carter ligou de novo e disse que é para você avisar assim que o livro dele chegar.

- Ah, claro. – respondeu. – Rosalie, esses são Edward e Emmett. – apresentou.

Sorri educadamente para a moça e estranhei quando ela permaneceu parada e pálida. Os olhos fixamente em Emmett.

- Ro-Rose? – o meu amigo gaguejou.

Oh meu Deus! Rosalie! Era a tal ex namorada que ele veio atrás! Afinal, não devem existir muitas Rosalies pelo mundo, certo?

- Emmett? – falou pasma.

Bella olhou para mim com duvida e eu dei de ombros demonstrando não saber também.

- Vocês já se conhecem? – indagou a baixinha curiosa Alice.

- Sim. – a loira mais murmurou que falou.

- Da onde? – foi a vez de Jasper interrogar.

Mas antes que alguém dissesse alguma coisa, as portas da livraria foram abertas bruscamente fazendo o sininho que tocava quando alguém entrava tocar rudemente.

- ISABELLA! ÂNGELA!

Todos nós nos viramos e qual foi a minha surpresa quando me deparei com Charlie – o pai delas – completamente bêbado e desorientado.

- Não acredito... – ouvi Bella gemer baixinho.

- Charlie, por que não subimos até o depósito e conversamos lá? – Ben já foi falando, parecendo ser rotina tudo aquilo.

- Você não atendeu o meu telefonema! – ele cuspiu descontrolado, apontando para Bella. – Vocês não servem para nada! NADA!

Percebi que alguns clientes foram saindo e outros paravam assistindo a tudo perplexos.

- Charlie... – Ben tentou novamente, segurando seu braço.

- ME SOLTA! – cambaleou. – Você roubou a minha filha, ok? Me solta! – tropeçava nas palavras.

Nada ali fazia sentido para mim. Desde quando Charlie voltou a beber? Bella tinha sete anos quando ele ficou sóbrio.

- Pai. – Angie interrompeu. – Vamos conversar, ok?

- A gente te dá o dinheiro que você precisar. – Bella disse automaticamente.

Ben, Ângela e Bella subiram as escadas com ele.

Quando sumiram da minha visão me virei para o restante.

- O que aconteceu aqui? – perguntei imediatamente.

Jasper e Alice trocaram um olhar preocupado e hesitante. Rosalie deu de ombros e estourou a bola de chiclete na sua boca antes de falar.

- É normal. – disse. – O pai delas sempre faz isso. Desde que eu conheço as meninas isso acontece. Pelo menos dessa vez ele não estragou nada aqui na loja.

- Como assim? – pedi.

- É uma longa história, Edward. – Allie começou. – Bella não gosta de falar sobre isso, então não vai ser a gente que vai te explicar alguma coisa. Só... Saiba que ela não está como antes. – suspirou ao terminar a frase.

Bella Pov.

Me encostei em uma prateleira vendo o vexame do meu pai mais uma vez.

- Só fala quanto você precisa dessa vez. – revirei meus olhos.

- Eu não preciso de dinheiro!

- Não? – ironizou a minha irmã. – Pai, a mamãe já nos disse das dívidas que você deixa nos bares.

- A mãe de vocês é uma vagabunda. – decretou. – Eu tenho muito dinheiro, vocês sabem disso.

Fechei meus olhos fortemente e respirei fundo. Sempre era a mesma coisa.

- Então o que você quer dessa vez? – Angie continuou.

- Eu quero que nós voltemos a ser a família de antes.

Não me segurei e gargalhei.

- Você quer palmas, também? – levantei uma sobrancelha. – Ora, por favor! Nós todos sabemos muito bem o que aconteceu da última vez que resolvemos brincar de casinha!

- Eu mudei! – levantou os braços, se desequilibrando e derrubando alguns livros.

- É, estou vendo. – cruzei meus braços. – Eu cansei! Você que dê um jeito nele, Ângela.

E saí do depósito. Encontrei Ben parado no lado de fora.

- Ajuda a Angie a tirar ele daqui pela porta dos fundos. Coloca ele em um táxi e manda para casa. – falei. – A mamãe que cuide dele.

Desci as escadas e não vi Edward em lugar algum.

Suspirei.

Agora eu teria que aguentar o seu olhar de pena. Beleza.

Atendi alguns clientes e estoquei alguns livros.

Alice disse que ele havia ido para casa falar com os pais e que voltava mais tarde para todos nós sairmos como antigamente.

- Vocês conheciam o Emmett? – Rose perguntou quando eu, ela e Jasper separávamos os lançamentos do mês em uma estante.

- Não. – respondi. – Ele conheceu Edward lá na guerra.

- Nossa... – murmurou. – Que mundo pequeno.

- Quer dizer que você é a namorada que ele veio atrás? – riu Jazz, me alcançando um livro.

- Ele veio atrás de uma namorada? – repetiu.

- De você. – ri também. – Vai firme, amiga.

- Sai com a gente hoje! – Jasper convidou. – Ele vai também.

- Não sei...

- Oh meu Deus! – levei a mão à boca fingindo espanto. – Rosalie recusando ir a uma festa! O caso é mais sério do que eu pensava!

Rimos da cara de emburrada da nossa loira preferida.

Rose trabalhava na livraria há três anos e foi fácil virar amiga dela. Confesso que me animei bastante com essa história dela e de Emmett.

Edward POV.

- Eu não acredito que a Rose trabalha com a sua Bella! – o grandão repetia, mas eu não respondia. Meus pensamentos estavam em outro lugar. - Ed? Hey, cara!

- Desculpa. – desviei o olhar da janela do táxi e me voltei para ele. - O que você falava?

- Esquece. – balançou a cabeça. – Parece que essa Bella tem mesmo um poder enorme em você.

- Não é isso... – resmunguei. – É que... Bem, está tudo tão diferente, sabe?

- Eu falei que esse negócio de voltar de surpresa depois de anos podia não ser uma boa coisa.

- É, talvez. – encostei minha cabeça no vidro da janela.

Bella Pov.

- Como você está? – a minha irmã perguntou, quando parei para o meu intervalo.

- Como sempre, Ângela – sorri pequeno. – É triste dizer que eu já estou acostumada com isso, mas é a verdade.

- Eu te entendo. – me abraçou.

- Eu te amo, irmã. – declarei. – E eu boto fé em você.

- Eu também te amo, Bella. – beijou minha testa. – Eu boto fé em você. – repetiu o nosso lema.

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Ben nos liberou alguns minutos antes e, como tinha que esperar por Edward, fui para frente da livraria, sentar nos degraus da escada e fumar um cigarro.

A noite estava um pouco fria, mas nada congelante. Soprei a fumaça lentamente e admirei as pessoas que andavam apressadas pelas ruas de Chicago.

- Hey. – a voz melodiosa de Edward disse.

Sorri para ele, tragando o meu cigarro novamente.

Edward Pov.

- Sabe... – começou. – Às vezes, mas só às vezes, eu fumo o cigarro perfeito. – soltou a fumaça. – Tudo nele é perfeito: o gosto, a espessura, o momento.

- O câncer. – completei, me sentando ao seu lado no degrau.

- Ora, cale a boca! – riu. – Você está estragando o meu cigarro perfeito!

- Está bem. - levantei os braços em sinal de rendimento. - Eu paro.

- Ótimo. – sorriu e nos permitimos compartilhar um momento só nosso e silencioso.

- O que aconteceu hoje? – perguntei de súbito.

Bella deu de ombros levando o cigarro à boca.

- O meu pai bêbado invadiu a livraria.

- Não se faça de burra, Bella. – revirei meus olhos. – O que está acontecendo com você?

- Droga. Você vai mesmo estragar o meu cigarro perfeito. – se fez de indignada e apagou o cigarro.

- Bella... – repreendi.

- Foram quatro anos, Edward. – me encarou. – Se as coisas mudam em uma hora, imagine em quatro anos!

- Mas porque você nunca me contou sobre o seu pai ter voltado a beber?

- Você não estava aqui. Não tinha nada que você poderia fazer. – voltou a olhar para frente.

- Eu achei que nós pudéssemos contar tudo um para o outro. – insisti.

- E nós podemos. – enrolou o cabelo em um coque mal feito. – Mas você tem que entender que a vida continua sem você. – notei a sua voz um pouco embaçada.

- Nossa. – falei baixinho, devido ao choque de suas palavras.

- Eu sinto informar, mas eu não sou mais a sua menina que precisa de ajuda. – ela continuou, começando a chorar.

- Claro. Você cuida de todo mundo. – peguei seu queixo e virei seu rosto para o meu. – Mas você não tem ninguém para cuidar de você.

- É tudo tão complicado... – lágrimas começaram a cair e eu a envolvi em meus braços de forma protetora.

- Você pode me explicar.

- Sabe... – se afastou um pouco e olhou para mim. – Você deveria correr.

- Como assim? – pedi confuso.

- Você deve correr o mais rápido que puder de mim. – falou. – Acredite: eu sou problema.

- Você é a minha melhor amiga desde que eu me conheço por gente, minha menina. – acariciei seu rosto. – Você é a única pessoa que verdadeiramente me conhece. Bella! – sorri ao lembrar. – Nós demos o nosso primeiro beijo um com o outro! E não foi só a boca virgem que perdemos juntos. – ri maliciosamente.

- Ok! – riu, limpando as lágrimas. – Eu já entendi. – brincou com meus dedos. – Você não vai desistir mesmo, não é?

- De você? Nunca. – disse convicto.

- Não vai mesmo seguir o meu conselho de fugir?

- Não. – neguei com a cabeça.

- Boa sorte, então. – acendeu outro cigarro e tragou.

- Outro cigarro perfeito? – perguntei.

- Não. Esses são poucos. – respondeu simplesmente.

Assenti e ficamos em silêncio por um tempo.

- Edward... – chamou.

- Sim?

- A vida continuou sem você, sim. – soltou a fumaça. – Mas ela nunca mais teve graça.

- Eu prometo que vou cuidar disso. – sorri olhando seu perfil.

- Acho bom mesmo. – soltou a fumaça ainda olhando para frente.

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Oi :)

Algo me diz que eu deveria esperar mais para postar este fic, mas não aguentei mais de saudades de postar aqui e postei!

É uma long fic, já tenho algo escrito, mas a minha vida é corrida. Portanto, a ideia das postagens é mais ou menos uma vez a cada duas semanas. Talvez agora no início eu consiga postar uma vez por semana, mas não posso prometer esse ritmo sempre. Espero que entendam :)

Enfim! É muito bom estar de volta. Espero que gostem!

Grande beijo,

Isa