Pequeno resumo dos acontecimentos que fizeram a historia começar daqui: É a história de One Piece normal, só que com um detalhe: Tem uma personagem nova nos mugiwara, que é a Jess. Ela havia morado com Luffy e Ace quando pequenos, e acabou saindo junto com Luffy em sua jornada. Na verdade, eles se encontraram depois, na ilha do Inicio e do Fim (aonde nasceu e morreu o rei dos piratas), e ela se juntou ao seu bando. O passado dela vai ser revelado aos poucos com o desenrolar da história.
Jess e Ace têm um relacionamento caloroso (ui, sacou o trocadilho? Ha!), e da pra ver perfeitamente que os dois se amam (pra caramba, até).
Bem, eu fiz essa fic a partir de um sonho que eu tive, e achei bem legal. Espero que algum de vocês goste, pq eu sei q tem fãs q não gostam q enfiem personagens novos nada a ver assim, enfim. Eu estou meio que acompanhando o manga agora, com a (spoiler, se vc ainda não leu o manga de one piece até agora, pode querer não saber que eu vou falar da missão de salvamento do Ace, ;p) missão de salvamento do Ace. Então eu só poderei continuar minha fic, qdo os cap dos mangas são lançados. Haha, enjoy ;D
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Capítulo 1 - No reaction.
O motivo de eu ter caído ali, nunca vou saber. Não sei o que se passa pela cabeça do Kuma, e não quero saber. Só sei que cai no pior lugar que poderia cair: Dentro de um dos navios de guerra que estava ancorada em frente ao Impel Down. Na hora era obvio que eu não estava acordada, mas mesmo assim pude saber depois que os outros não haviam caído ali. Porque se Kuma queria nos prender, só me mandou para lá? Outra pergunta que eu nunca obteria a resposta. Os marinheiros me encontraram desmaiada debaixo de uma grande pata que marcou o navio. Foi isso que eu entendi até agora, depois de eu acordar algemada com kairoseki numa sala escura. Um marinheiro que estava atrás do Hannibal (Vice-Chefe) se aproximou com uma cara carrancuda e abriu a boca pra falar.
- O que você veio fazer aqui, pirata?
A resposta já era meio obvio, marinheiro. Hannibal à percebeu, e nada disse. Kuma. Todos já tinham notado. Era totalmente obvio que eu não ia me jogar ali porque quis, alias, ninguém em sã consciência faria isso, bem, talvez uma (luffy)*, não, esquece.
- Sua recompensa é de 150 Berries. Uma recompensa considerável para o nível 6. – Disse o mesmo marinheiro carrancudo de antes.
Todos os outros assentiram, e senti que alguém puxava a corrente que estava presa as minhas algemas. Um de cada lado, os soldados me levaram até o elevador. Nível 1, Nível 2, gritos. Nível 3, Nível 4, fogo. Nível 5, gelo. Nível 6, minha parada.
Saímos de elevador, na verdade eles saíram, eu era mais é puxada. Eu estava cansada, minhas pernas tremiam de exaustão, não consegui dar mais nenhum passo. Logo que pisei fora do elevador, senti o silencio. Todos me encaravam. Por um segundo, eu pensava que isso ia durar, mas no segundo seguinte, vários presos gritavam. 'Que beleza, hein!' 'Manda ela pra ca!' 'Fiu, Fiu!'. Ignorei todos eles com dignidade, mas ao mesmo tempo, estava tensa. E ser eu caísse numa daquelas gaiolas? Por fim escolheram uma que devia ter uns 8 presos, mas todos com uma cara de quem não via uma garota a muito tempo. Aquilo fedia, e eu não queria entrar ali, não com aqueles caras. Mas não tive escolha. Fui empurrada para dentro, e acabei caindo de cara. Os guardas pareciam achar engraçado o fato que eu seria totalmente assediada ali, nojentos. Ouvi alguns 'Aaah.' 'Sortudos'. Mas ignorei novamente. Me arrastei para um canto da cela, mas vi que havia sombras ao me redor. Eu queria gritar pra eles saírem de perto, dar um chute nele, mas eu estava completamente sem forças. Fiquei totalmente encolhida no canto da cela, e os caras sentaram um pouco próximos de mim, e percebi que ficaram só me olhando, não fizeram nada. Acho que porque eu parecia exausta, e havia uma figura negra, parecida com um boi, andando pra lá e pra, então eles me deixaram em paz. Pelo menos por enquanto. Mas percebi que todos os olhares daquele andar, estavam voltados em mim. Não agüentei, me encolhi mais, estremecendo, botei a cabeça nos joelhos e comecei a chorar.
Depois de um tempo, vi que os presos haviam se ocupado em se distrair em outras coisas, acho que aquela figura devia estar ainda no andar de cima, mas ainda sentia um único olhar em mim, totalmente concentrado. Mesmo eu não olhando, eu sentia seu olhar penetrante, em mim. Eu ainda não vira quem era, mas essa pessoa me observava desde que eu havia chegado ali. Resolvi encara-lo, sua cela era em frente da minha, só que estava muito escuro lá. Demorei alguns segundos até meus olhos se acostumaram e eu poder ver quem era que estava olhando pra mim. Soltei um gritinho de surpresa, assim que eu o vi. Ace. Era Ace que me encarava incrédulo.
* (...) pensamento descartável.
