Titulo: Afasta-te de mim
Autor: ACM2099
Tradutor: Mazzola Jackson
Status AUTORIZADO PELA AUTORA
Shipper: Draco Malfoy/ Harry Potter Severus Snape/ Neville Longbottom
Advertencias: Mpreg, violencia
Genero: drama romance
Resumo: Uma reunião da Ordem dá pé a certa conversação sobre Severus Snape. Velhos rancores e algumas frases mau ditas, serão a causa de que os Gryffindors lhe deem uma lição ao ex Professor de Poções. Um segredo, uma violação e a vingança levassem a nossos protagonistas por um caminho em onde ao final teriam dois caminhos: O caos ou o amor verdadeiro.
Capitulo um
Draco sempre foi um tipo inteligente apesar do que a gente pensasse dele. Sempre foi inteligente. Soube que Potter venceria a Voldemort desde que tinha destruído o diário. Soube que passasse o que passasse, Potter lhe patearia o traseiro a Voldy e não porque o canhão fosse muito bom. Não, para nada, mais bem era a sorte. Não tinha dúvida, Potter tinha nascido com estrela.
E por aqueles anos Draco decidiu que tinha que pôr mãos ao faz. Não podia evitar se unir aos comensais; mas sim podia fazer algo para não cair com seus pais. Foi justo após que Voldemort lhe tirasse a varinha a seu pai que pôs seu plano em marcha. Em um ano antes tinha conhecido a Anna, uma bruxa francesa que tinha perdido a seus pais em um ataque escuro e com a qual tinha planejado construir um futuro longe de Londres.
Seria duro; mas consegui-lo-ia, deixaria tudo. Esqueceria todo o que Potter lhe fez e desse segredo que compartilhavam. Esse segredo que morreria com eles.
Draco tinha a fortaleza para suportar viver nesse diminuto departamento, mal comendo e suportando as humilhações do Ministério. Tinha-o perdido tudo, sim; mas nunca sua inteligência. E tinha um plano; mas não para recuperar o que teve, não, para se fazer uma vida longe de toda aquela merda. O que teria saudades era a seu padrinho. Severus não estava de acordo com que se fosse, portanto também não segui-lo-ia.
Severus Snape tinha sido todo seu apoio, seu mentor. Amava-o mais do que nunca fez com seu pai e lhe doía saber que teria que o deixar.
A lua se transluzia pela única janela daquele minúsculo lugar. Era uma lua cheia, tão brilhante como aquela que tinha no dia que Albus Dumbledore morreu. Outra coisa que lhe devia a seu padrinho: Ele não tinha as mãos manchadas de sangue. Severus tinha-o salvado de novo. Ainda recordava a primeira vez que Severus o tinha salvado:
Tinha dez anos e seu pai tinha-o obrigado a subir na vassoura. Queria que fosse o melhor voando; mas Draco tinha-lhe um pavor desumano às alturas, coisa que não se importou a Lucius. Quis que voasse sobre a mansão; mas Draco não pôde se elevar. Nem sequer pôde fazer que a vassoura terminasse em sua mão. Sua mente estava ocupada no terror que sentia pelas alturas.
Então seu pai decidiu enfeitiçar a vassoura, forçou-o a subir e fazer elevar-se. Draco suava frio, suplicava por baixar. Seu corpo instintivamente reagiu e caiu da vassoura estando a uns 50 metros de altura. Pensou que seria seu fim; mas de repente algo de magia o envolveu. Em seguida soube quem era.
Severus, varinha em mãos, atraía a Draco. Foi então quando veu a Snape mais que como irmão, quase como um pai.
Agora nos anos tinham passado e tinha que o deixar; mas uma parte de seu coração ficaria para sempre com seu padrinho. Essa ternura e amor que os Slytherins não expressavam mas que se sentiam, todo isso era para Severus.
Mas seu padrinho devia entender. Não podia viver naquele lugar, apodrecendo-se pelos erros de seus pais. Ver-se assim, era deprimente; estando em um departamento, que mais bem era uma simples habitação de 4x4, com uma pequena cama e vivendo quase da beneficência do Ministério.
Sentiu a magia que destilava um aparecimento muito próximo a sua porta. Abriu de imediato e sem saber muito bem como teve a Severus Snape entre seus braços, com as roupas feita tiras, alguns golpes e quase inconsciente. Seu coração se apertou ao vê-lo assim. De imediato pensou em levar ao Hospital; mas algo dentro de seu coração lhe disse que seu padrinho estava avariado, moído e por agora não era tão importante um Sanador; mas sim um amigo.
Só atinou em depositar na cama individual. Severus tinha os olhos fechados e estava a chorar. Chorar. Draco jamais tinha visto chorar a seu padrinho, nunca. Seu coração quase paralisou-se. O que seja que lhe ocorreu, foi terrível.
—Padrinho Que foi o que…
Severus soluçou e suas lágrimas foram mais grossas. Draco só podia ver aquilo e apertar sua mandíbula. Seu padrinho tomou-lhe da mão com força, tanta que achou que faturar-lhe-ia; mas só teve um soluço mais forte.
—Leva a minha casa. Eu não tenho a força para chegar. –a voz lhe saiu forçada e Draco não pôde mais que assentir.
Em um pisco estavam na estadia da modesta casa de seu padrinho. Nada mudava nunca naquele lugar. O mesmo sofá negro no que agora descansava Severus e um montão de livros e pergaminhos regados por todo aquele lugar. Viu a seu padrinho depositar uma lembrança em um pequeno frasco. Severus estendeu-lhe e caiu rendido de novo naquele sofá. Não chorava mais; mas parecia como se tivesse perdido algo, talvez o último que lhe ficava de fé.
Draco sabia o que tinha que fazer. Caminhou a passo decidido até chegar ao despacho de seu padrinho. Aí, justo por trás de uma das paredes laterais, estava um penseira. Esvaziou a lembrança temeroso e dantes de adentrar-se, respirou. Tinha os pelos do corpo arrepiados e uma sensação de frio cobria sua nuca. Respirou de novo e submergiu-se na lembrança.
Abriu os olhos para encontrar com um lugar conhecido: A torre de Astronomia. Uma figura distinguia-se graças à luz da lua. Seu padrinho estava de pé contemplando a lua, suspirando, seguro sonhando algo. De repente Draco recordou que naquele dia se festejava em Hogwarts uma pequena reunião da Ordem; mas sabia bem que seu padrinho não era bem-vindo naquele festejo. Ainda tinha feridas abertas e a morte do velho pesava em sua consciência.
De repente a porta da torre abriu-se, dando passo a um corpo que Draco reconheceu pelo cabelo vermelho. George Weasley entrou cambaleando-se e o sorriso que pintava seus lábios se desfez. Fixando a vista em Severus.
—Olha que temos aqui. A serpente maior. É curioso, justo estamos a ter uma reunião e falávamos de ti.
Seu padrinho deu-lhe uma mirada de desprezo, um porque lhe falava de tua, seguramente e duas porque o que menos deveu querer seu padrinho era se encontrar com algum dos distintos membros da Ordem.
—Volte por onde veio Weasley. Não tenho desejos de ver a nenhum de vocês, os grandes heróis.
O Weasley voltou a pôr essa risadinha zombadora que tanto lhes conhecia aos gêmeos. Caminhou até seu padrinho e encarou-o.
—Deixei de ser teu aluno Snape. Sabe que seus amigos me deixaram sem uma orelha, mataram a meu irmão Fred e desfiguraram a meu irmão Billy.
—Era uma guerra, Gryffindor estúpido. Nas guerras têm-se que fazer sacrifícios e não ter tanta nobreza como vocês.
— Sacrifício? Meu irmão foi um sacrifício?
Draco pôde ver perfeitamente o semblante do gêmeo Weasley. Estava escurecido, em seus olhos assomava-se um sentimento: Ódio. Um ódio que parecia ser dirigia a seu padrinho. De novo o som da porta chamou a atenção dos que estavam aí. Desta vez foram Longbottom, Black, Ron Weasley e por seu posto Potter. A guerra tinha passado faz pouco mais de um ano e Potter seguia-se vendo cansado.
—Irmão, subimos porque estava a demorar muito em chegar com as seguintes garrafas.
A voz de Ron Weasley era rara, um pouco entorpecida e foi quando Draco caiu em conta de que estavam bêbados. Quase caíam-se e tinham claros sinais de ter estado bebendo.
Após falar Ron Weasley, posou sua vista em Severus e guardou silêncio, ao igual que os outros três. Seguramente tinham estado falando de seu padrinho e o que menos pensaram foi o ver aí.
—Oh, desculpa Ronnie; mas vim aqui e encontrei-me com nosso tema de conversa. Sabe? Snape estava a dizer-me que nosso irmão Fred foi uma sacrifico de guerra.
A doninha pôs essa careta tão conhecida e que também não prognosticava nada bom. Os olhos de Black brilhavam refletindo a lua. Potter tinha firmemente fechados os punhos e Longbottom tinha a mesma mirada que lhe dedicava a sua tia Bela.
—Vamos, deixem-se de tolices. Todos perdemos algo nessa guerra. Agora sejam lindos gatinhos e me deixem tranquilo, sigam com sua reunião de machos caibros.
— Molesta-te a intimidade entre homens, Severus? –perguntou George Weasley com tom de burla, acercando-se a Severus, quase ficando a centímetros.
Seu padrinho só bufou e se apartou, caminhando até quase chegar à porta da torre que ainda seguia bloqueada por Potter e Longbottom, enquanto Black seguia os movimentos atento de seu ex parceiro. A doninha acercou-se a seu irmão e sorriu.
—Snape, sempre me perguntei por que nunca te casaste. Talvez gosta mais as varinhas? –Draco não podia sair de seu assombro. A doninha falando-lhe assim a seu padrinho.
—Justamente faz um momento falávamos de ti –Black caminhava ao redor de seu padrinho, com uma mirada turva, tanto pelo álcool como pelo ódio. –Pode achar que todos os que estamos aqui temos contas pendentes contigo?
Severus tinha o mesmo semblante duro e sem sentimentos que mostrava ante todos; mas Draco podia ver claramente que seu padrinho começava a sentir um pouco de medo. Nunca superou a aberração que sentia por Sirius Black e o ter tão perto seguro lhe provocava medo.
— E? Você também não é uma de minhas pessoas favoritas Black, de modo que tento não topar-me contigo. Portanto, se desculpam-me.
—Snivellus, não lhe respondeste a George. Molesta-te a cercania entre homens? Por que não se casou? Eu pessoalmente acho que todo esse ódio para James era porque em realidade o desejava e queria que te fodesse tão duro que te tirasse toda a gordura do cabelo com as investidas.
Draco viu como Potter, Longbottom e os Weasley riam a gargalhadas e o semblante de seu padrinho se endureceu mais.
—Recordo-te Black, que quem me molestava era seu adorado James –pôs ênfases na palavra adorado. –Me perseguia, até acho que estava de obsedado comigo. Talvez, o ilustre Auror Potter era no fundo um marica sádico que procurava chamar minha atenção.
Até Draco soube que essas palavras de seu padrinho o estavam a pôr em um perigo iminente. Potter saltou como um verdadeiro leão, traspassando a Draco no caminho, para sustentar a Severus da túnica com força.
—Retira o que disse Snape. Não quer se meter em problemas.
—Solta-me Potter. Vocês não são mais que uns bêbados ridículos. Madurem. Passou uma guerra e vocês seguem sendo os mesmos altaneiros de sempre.
—Acho que meu padrinho tem razão Snape e não é mais que um marica. Seguro desejava em segredo que papai te tocasse, ainda que seja para te tocar. Diga-me, não gosta que de eu te toque?
Potter apertava com força os braços de seu padrinho e da nada estavam rodeados pelos leões. A cada um rindo, Severus se separou com brusquidão de Potter e o empurrou. Apesar de que Potter não era mais que um garoto, tinha desenvolvido seus músculos e era forte. Draco sabia. Potter sorriu e tomou o lugar de Longbottom no círculo que formavam os leões ao redor de seu padrinho.
— Professor desfrutava fazendo-me sofrer em suas classes? Fui uma boa burla para ti Verdade? Punhas-te dura ao humilhar-me?
Longbottom era um garoto alto e o que antes tinha sido gordura, agora era puro músculo. O cabelo castanho escuro brilhava com a luz da lua e Draco não pôde deixar de notar que daqueles, Neville Longbottom era o mais mudado. Inclusive seus olhos, que pela primeira vez Draco os notou, eram verdes. Não um verde esmeralda como os de Potter, não. Era um verde mais escuro, quase imperceptível; mas que justo nesse momento se notava brilhar.
Viu como Longbottom caminhou até abraçar a seu padrinho pela espalhada e lhe deixar um beijo forçado no pescoço. Severus apartou-se de imediato, mas chocou com o peito de Black.
—Pode correr, mas não se esconder, serpente.
Black sorriu e empurrou a Severus em direção à doninha e depois este o empurrou até a seu irmão. Instintivamente, Draco apertou sua varinha, esperando que Severus sacasse a sua, assim o fez; mas os reflexos de George Weasley foram melhores e a varinha de seu padrinho terminou em sua mão.
—O comensal ficou se sua varinha. –a voz astuta da doninha fez que Draco tivesse vontade do golpear.
Draco sentia a impotência de só estar a ver uma lembrança. Queria poder Cruciar a esses filhos de cadela. Não tinham direito, seu padrinho tinha lutado a seu lado. Tinha matado a Dumbledore por suas ordens. Severus também tinha perdido nessa guerra.
— Já basta! Treinaste-os bem Black, são um bom reflexo do que você é. Um arrogante de merda. Já lhe disseste que por te fazer o herói Greyback lhe partiu o cu a teu amante Lupin?
Foi o fim. Draco viu-o nos olhos de Black. Draco conhecia a história. Sirius Black na primeira guerra era companheiro de Lupin. Alguns diziam que não só nas missões. Foi em uma delas nas que Black abandonou seu posto ao lado do licantropo por perseguir a Voldemort, fazendo alarde de seu heroísmo mau empregado. Lupin foi encurralado por alguns homens do Lord, entre eles Greyback. Esse ser depreciável sentia uma estranha inclinação para Lupin. Foi tanto seu desejo que lhe levou e abusou dele durante dois dias. Poucos sabiam a história. A voz de Black ressoou na lembrança.
—Assinaste sua sentença, Snivellus. Remus é o homem mais bom do mundo, ele te defendeu e agora vens a dizer isso adiante de mim. Creio firmemente que você precisa uma lição e quem sabe, talvez o desfrute. Vamos fazer-te o favor justo agora que estamos tão bêbados que qualquer cu é apetecível para foder.
O calafrio que rodeava a Draco desde que entrou na lembrança se afiava. Definitivamente aquilo não era o que imaginava, quiçá uma tortura, quiçá um bom espancamento, mas jamais aquilo. Não dos bons Gryffindors. George Weasley atravessou seu espectro e viu-o tomar a seu padrinho, aprisionando seus braços.
—Soltem-me, estão loucos e são uns bêbados. Isto é uma loucura. Soltem-me!
O grito de seu padrinho foi calado por um golpe certeiro que lhe mirou Black justo no pómulo direito. George Weasley golpeou os joelhos deixando a seu padrinho fincado justo ao nível do púbis de Black, quem de imediato baixou suas calças junto com a roupa interior, deixando ver seu membro ainda flácido.
—Chupa-o.
Severus viu-o com desprezo. E um novo golpe foi o que recebeu, desta vez um cachetada que lhe machucou ainda mais o pómulo e uma mais no outro; mas Severus não se imutou, apesar de que começavam a cair gotas de sangue de seu lábio inferior rompido. Draco não podia nem se sustentar em pé.
—Em sua puta vida, Black.
Sirius Black sorriu. Começou a massagear seu membro em frente a Severus, até deixá-lo semi ereto. Tomou-o e passou seu glande pelo lábio rompido de Severus, por sua mandíbula, pelas bochechas, enquanto seguia bombeando-o.
—Vai abrir sua maldita boca, Snvellus.
A doninha do nada caminhou cambaleando-se até Severus e com suas mãos firmes pressionou o nariz de seu padrinho, fazendo que de imediato abrisse a boca, coisa que aproveitou Black para meter sua pênis até a garganta, fodendo-se a cavidade com força, arquejando e gemendo sonoramente.
—Isso é, tão fácil que era abrir a boca. Cuidado com os dentes Snape se não os quer perder.
Draco se ajoelhou chorando, vendo a seu padrinho humilhado, sendo submetido pelos três Gryffindors, enquanto Potter e Longbottom só observavam indolentes, como se seu padrinho não fosse um ser humano digno para não ser tratado como uma puta. Segundos depois, ainda que pareceram horas, o membro de Black abandonou a boca de seu padrinho. Agora estava completamente ereto e cheio da salivada. Severus arquejava e tossia.
—Atirem-n.o –ordenou-lhes Black e George Weasley o tumbo com o peito chocando ao solo. O pobretão sujeitou-o com força das mãos enquanto Black baixava as calças de seu padrinho.
—Vai gostar-te, Snape. Por fim provará um homem, seguro que era seu desejo.
Black separou com força as pernas de seu padrinho e se posiciono empurrando seu membro entre as nádegas de Severus, quem retorcia-se e insultava-os. Não se tinha dado tão facilmente; mas era impossível, era submetido por Ron Weasley e por George Weasley, enquanto Sirius Black estava ao rasgar pouco a pouco. O grito de seu padrinho fez que Draco caminhasse até Black para tentar o sujeitar; mas não podia, não era mais que um reflexo.
— Solta-o, maldito cão sarnoso de merda. Solta a meu padrinho!
Draco sabia que não o podiam escutar; mas não tinha ideia de que fazer. Só podia ver como Black gemia e seu padrinho soluçava de dor. As investidas eram rápidas, fortes, sem nenhuma contemplação. George Weasley também sacou seu membro e começou a masturbar-se ante a visão. Um par de passadas com sua mão bastaram para que se derramasse justo na cara de Severus.
—Toma-o você. –disse a doninha a seu irmão, quem se moveu languidamente após o orgasmo. Sustentou com força a seu padrinho que ténia a boca aberta devido às estocadas de Black. Ronald aproveitou isto para fode-se a cavidade sem contemplações, arquejando.
—Sempre quis te ter assim Snape, me chupando. Sim, é uma grande cadela. –a voz da doninha era entrecortada.
Minutos depois Ron Weasley corria-se na boca de seu padrinho; mas Severus não aguento mais e vomitou, manchando à doninha. Sirius Black ao ver isso saiu de seu padrinho e gateou até que seu membro choco com a bochecha esquerda de Severus.
—De modo que não gosta o sêmen, de cadela. Pois hoje te banharemos dele.
Black se masturbou com força cerca do rosto de seu padrinho, fazendo que seu punho golpeasse uma e outra vez o pómulo, até que se correu diretamente na cara e cabelo de Severus.
Nesse momento Draco estava no solo tão aborrecido que não sabia que fazer, só chorar. Chorava por seu padrinho, pela humilhação a seu irmão, quase seu pai. De imediato dirigiu sua mirada aos únicos dois leões que não tinham participado naquilo. Tinha a secreta esperança de que Harry não participasse em aquilo. Se pelo menos não o deteve, que lhe ficasse o consolo de que não o viu participar. Draco sabia que Longbottom era uma gay declarado e Potter, bom, Potter sempre teve seus segredos.
— Não se unem à festa garotos? –A voz satisfeita de Sirius Black fez que Draco sentisse ódio por ele, ainda mais do que já sentia. –Vamos venham, lhes asseguro que é um cu de primeira.
Para surpresa de Draco, Potter foi o primeiro em responder. Lentamente e com passo perdido chegou até o lastimado corpo de seu padrinho. Notava-se um grande pacote nas calças do herói, seguramente estimulado por toda a visão anterior. Viu-o baixar-se as calças libertando seu membro, grande e inchado, palpitante. De uma dolorosa e sanguinária estocada afundou-se em Severus.
O fodia com uma força quase animal, apertando os ombros de Severus, arquejando, dizendo-lhe garradas, enquanto rasgava a roupa que ainda cobria o torso de sua vítima.
—Tira-lhe a roupa, Sirius.
A voz de Potter foi um arquejo e o miserável de Black despojo a seu padrinho de toda sua roupa, que já estava rasgada. O menino de ouro marcava a pele pálida de seu padrinho, arranhava suas costas e gemia enquanto o fodia rude, cru, martirizando ao pobre Severus. Com um rouco som Harry Potter correu-se no interior de seu padrinho.
Draco tinha a vista nublada, tanto que não pôde ver quando Neville Longbottom chegou até o corpo de seu padrinho, quem apesar de tudo ainda lutava, serpenteava, chorava; mas jamais pedia clemência. Longbottom, com ajuda dos demais, volteou a seu padrinho. Já trazia a camisa desabrochada e delicadamente se deixou cair sobre o corpo de Severus.
Era óbvio que Longbottom era o mais ébrio de todos e talvez por isso se animou a beijar-lhe primeiro o pescoço e depois a nua clavícula. Sugou os mamilos de seu padrinho e com cuidado penetrou-o, ou pelo menos a Draco pareceu-lhe mais delicado que os outros brutos. Os roucos gemido de Longbottom era o único que ressoava naquela habitação junto com as garradas dos demais.
A cada um sustentando uma parte de Severus. Os Weasley submetiam-no pelos braços, Black cuidava que não fechasse as pernas e Potter, ele, só observava como dantes, enquanto Neville Longbottom seguia penetrando a seu padrinho, uma e outra vez. Foi o único que se preocupou por sustentar o membro de Severus. O masturbou ao mesmo ritmo que as frenéticas investidas e quase sem querer, a excitação de seu padrinho aumentou, tanto que se correu na mão de Longbottom e segundos depois este se veio em seu interior. Depois fez algo que Draco jamais imaginou que veria.
Neville Longbottom beijou a seu padrinho com algo de modo que aprecia ternura. Quase pôde escutar um gemido por parte de seu padrinho dizendo o nome do Gryffindor. Isso foi algo que fez reagir a Longbottom. De imediato separou-se do corpo quase inerte de Snape e viu o destroço.
Severus Snape tinha a cara vermelha e ensanguentada, junto com a mistura das corridas dos demais. Um chupão no pescoço, seguramente ocasionado por ele e as marcas do quadril. Longbottom se cambaleou e tropeçou até cair ao solo, bem perto do reflexo de Draco. Os demais Gryffindor soltaram o corpo de Severus, se reacomodaram suas roupas e foram-se desaparecendo um a um.
Ao final só ficou Longbottom que ainda se via afetado pelo álcool. Draco sentia umas enormes vontades de vomitar e sua cara empapada de pranto. Pôde ver ao Gryffindor caminhar até seu padrinho. Por um segundo temeu-se algo pior; mas Longbottom só passo sua varinha para vestir a seu padrinho. Tomou a esquecida varinha do ex professor e pô-la entre suas mãos.
Tremulamente se reajusto a roupa. Seguro que seguia tomado, pois era mais fácil o fazer com magia. Quando se recompôs, tomou o corpo fatigado de Severus e se desapareceu.
A lembrança mudou de palco e de repente encontrou-se em frente à porta de seu departamento, com um cambaleante Longbottom sustentando a seu padrinho. Depois saiu da lembrança.
Draco caminhou para atrás, sentindo de novo essas imensas vontades de vomitar tudo o que tinha no estômago. Recordava os soluços de seu padrinho, o ódio dos leões, porque se de algo estava seguro é que tudo aquilo tinha sido ódio, uma multidão entardecida pelo álcool. Não aguentou mais e devolveu todo o conteúdo de seu estomago no solo do despacho de seu padrinho.
Ainda não dava crédito ao que tinha visto. Os valorosos Leões, a famosa Ordem, eram todos uns violadores de merda.
Nota tradutor:
Maisuma fic da maravilhosa ACM2099 para vocês lerem... esse capitulo foi intenso demais que nem sei o que dizer, mas ao longo da fic garanto que vocês vao gostar...
Vejo vocês nos próximos capitulo!
Ate breve!
