UMA NOITE ALUCINANTE.
Capítulo 1 - Despertar
AVISO: Criminal Minds é uma série americana da CBS. Seus personagens não me pertencem.
Ao abrir os olhos após um sonho ou pesadelo, bizarro, Aaron se deparou com o próprio reflexo, por um espelho no teto, Viu-se em uma cama que não era a sua, em um quarto que não reconhecia. Ao seu lado viu uma mulher que dormia profundamente, seu primeiro ímpeto foi levantar de sobressalto, quando percebeu que estava completamente nu. Sentia as costas arderem, foi até o banheiro e viu marcas de arranhão que não se limitavam apenas as costas, mas os braços e tórax também. Aflito voltou até o quarto e olhou à sua volta em busca de suas roupas até que as encontrou jogadas de qualquer jeito no chão, vestiu-se. Não se recordava de ter chegado naquele lugar, andou até a janela afastou a cortina e avistou a rua, percebeu que estava em um motel. Do tipo barato que em sã consciência jamais colocaria os pés.
Tentava em sua mente juntar as peças, a última coisa que se lembrava era de tomar banho e ir dormir depois que pôs o filho na cama.
Lavou o rosto no banheiro, sua cabeça doía, olhou o próprio rosto pelo espelho, parecia acabado.
Ao sair do banheiro foi que olhou para a mulher na cama com mais atenção, não a reconhecia, se aproximou e levantou levemente o lençol, estava nua. Uma mulher que não aparentava mais que 30 anos, estatura mediana, na pele alva havia leves marcas (rezou para não ter sido ele o responsável) e cabelos lisos muito longos e escuros. Seus traços eram delicados, sua expressão era tranquila. Pousou gentilmente o lençol, não entendia porque não se lembrava. Procurou pelas roupas da mulher e encontrou um terno feminino no chão. Procurou nos bolsos e encontrou uma chave de carro, embaixo da cama encontrou uma carteira feminina, ao abrir encontrou dinheiro, cartões e o que realmente interessava seus documentos.
- Quem é você...? – a frase saiu baixo como um sussurro.
Na identidade dizia Grey Lockheart, um nome bastante incomum, 35 anos contando pela data de nascimento, na foto expressão séria, cabelos curtos e olhos azuis. E todos os números que um ID deve constar.
Os sapatos da moça estavam jogados ele reuniu-os e colocou próximos à cama, pegou as roupas do chão e acomodou na cabeceira de uma poltrona. Olhou na própria carteira, as camisinhas estavam ali, o que aumentou sua preocupação.
Finalmente resolveu acordar a mulher. Pousou a mão gentilmente sobre o ombro delicado, lentamente os olhos se abriram e o profundo azul o encararam. Por exatos cinco segundos, até o espanto se formar na face delicada. Ela levantou da cama na velocidade de um raio deixando o lençol cair e gritou ao perceber que estava nua. Pegando o lençol do chão ela enrolou envolta do corpo, encarando o homem a sua frente com olhar assustado, seu tom era elevado:
- Quem é você? Como... – Ela olhou envolta. – Como... Vim parar aqui?
- Eu não sei... – respondeu ele com sinceridade.
- O que fez comigo?
- Como é? – Ele perguntou atônito.
- Como me trouxe aqui? – O tom dela era mais acusador do que ela gostaria, ela girava em torno de si em puro pânico.
- Sei tanto quanto você... Qual a última coisa que se lembra?
- Vou chamar a polícia!
- Ótimo! E o que vai dizer? – Perguntou ele olhando-a nos olhos.
- Você...
- Eu a estuprei? É isso o que vai dizer? – Ele passou a mão no cabelo, suspirou e finalmente disse: – Acha que eu seria imbecil o bastante para ficar aqui se eu tivesse feito essa atrocidade? Pode dizer isso com absoluta certeza?
Ela fitou-o em silêncio de cima abaixo, teve que reconhecer para si que o argumento era válido, o homem à sua frente era bastante atraente, alto, cabelos escuros, mãos grandes, olhar penetrante. Suas roupas estavam ligeiramente amarrotadas. Seria o tipo de homem com o qual seria capaz de se envolver facilmente, mas não entendia porque não conseguia se lembrar.
- Qual seu nome? – Perguntou ela com o tom de voz mais calmo.
- Aaron Hotchner, e o seu? – Embora ele já soubesse, não deixou de perguntar.
- Grey Lockheart.
Ele pegou o celular era 3:33 da madrugada, suspirou e começou a digitar um número.
- O que está fazendo? – Ela perguntou.
- Precisamos saber o que aconteceu aqui.
CONTINUA...
Nota: O que você faria se estivesse na mesma situação?
