N/A: hey, espero que gostem desta fic, foi um momento de insanidade total, mas eu estava dormindo, não pude evitar!
bjs
-cuidado – disse Edward, a mim, Alvo e Rosa.
Saímos correndo usando feitiços ilusórios para não sermos vistos, não sabia onde estávamos, parecia uma Londres antiga, sem tudo o que possuiu atualmente, não era uma Londres bonita, parecia que estava recuperando-se de uma guerra. Entramos em uma rua, ela era muito parecida com o beco diagonal, mas era como a minha ultima visão de Londres, era antiga, velha e sem cor, como se fosse um sonho, uma lembrança de um passado distante. Bruxos e Bruxas trafegavam pela rua estreita, eu disse estreita? O beco diagonal jamais fora estreito, as pessoas estavam cabisbaixas, tristes, tudo me parecia um filme de horrores.
-e aqui – disse Alvo, chegando a uma porta amarela com os números 45 incrustados. Alvo apertou um botão, não parecia ter tido resultados tão ação,mas logo mudei de opinião, um homem abriu a porta, este também tinha uma aparência triste e cansada. O seguimos por um longo corredor, entramos em uma sala – não se encostem às paredes, o sangue que escorre delas pode matar – sussurrou Alvo
-sangue? Parece mais tinta – disse Rosa, passando a capa na parede, percebendo que de fato era sangue.
-fiquem aqui – disse o homem que estava a frente de Alvo, paramos em um corredor medonho, era mal iluminado, baixo e cheirava algo como a mistura de sangue e... morte, não a morte, mas o cheiro de algo morto. O homem que nos guiava entrou em uma sala a porta ficou entre aberta, não sei o por que, mas Alvo se esgueirou pela fresta afim de ver o que acontecia lá dentro, mas por azar o homem que nos guiava o viu e o fulminou com os olhos, Alvo quase caiu.
Depois de algum tempo foi como se eu estivesse apenas sonhando tudo, eu não participava, somente assistia, assistia, apenas assistia, como um mero telespectador que não pode mudar o rumo da historia, mas este estado de transe acabou e eu me vi correndo, sozinha, o grito de Alvo ecoava na minha mente, era um grito de dor, apelo e misericórdia. Não me lembro o que aconteceu com ele e muito menos com Rosa, neste momento olhei para a minha mão, eu segurava a bolsa de Rosa, eu não estava com ela, algo que eu não lembro aconteceu.
Cheguei a rua principal do beco diagonal, mas não era ela, havia sido substituída por uma rua movimentada de Londres, mas especificamente a frente de uma estação de trem, alguém me seguia, eu não sabia quem, somente sentia a sua presença, entrei na estação de trem correndo, peguei o primeiro trem que vi na frente, tudo parecia estranho, muito estranho, mas eu me sentei, pensei, o grito de Alvo ecoava, mas logo era dissolvo pelas imagens que havia visto antes a Londres pós-guerra o beco diagonal da mesma forma, era um grande filme de horror, mal percebi quando uma lagrima rolou pelo canto do meu olho, não liguei para quem estava ao meu redor, chorei, por não saber o que havia acontecido com Alvo e com Rosa, chorei de desespero, chorei de tristeza, chorei de medo, chorei por tudo o que eu sentia que não sabia explicar, somente chorei...
Mas eu acordei tudo não passara de um sonho? Ou fostes somente uma ilusão?
O bom do sonho e que uma hora você acorda, e volta a realidade, a realidade, às vezes a realidade e mais assustadora que os sonhos.
N/A: Gostaram? Se sim ja sabem o que fazer (Review)
Beijos Nessie
