Olá, como vai?

Você já deve ter ouvido falar de mim em contos de mitologia, histórias antigas, contos, entre outras coisas, mas você nunca deve ter ouvido uma história de amor sendo contada por mim, pois é decidi que já estava na hora, afinal trabalho o ano todo, 24 horas por dia e ninguém costuma ouvir as histórias de amor que escrevo... Você pode estar pensando "Como assim histórias de amor que você escreve cupido?", pois é... Eu que escrevo todas as histórias de amor que existem no universo, e sou eu quem inspira os escritores a escreverem os romances... Você acredita em destino? Se você não acredita em destino, pode começar a acreditar, pois já escrevi quem será o seu par, basta apenas esperar que o momento em sua vida surgirá... Mas vamos ao que interessa...

I

Ana acabara de acordar, tinha dormido até tarde, pois voltara de madrugada de uma festa com suas amigas, olhou para o relógio e eram quase duas da tarde, ela foi comer algo na cozinha, minutos depois de comer Ana foi ao banheiro lavar o rosto para dar um ar mais apresentável já que seus cabelos estavam bagunçados e seu rosto ainda tinha leves resquícios da maquiagem da festa da noite anterior, quando ela estava acabando de enxugar o rosto ouviu o telefone tocar e em seu estado ainda meio sonolento foi em passos lentos pegar o seu telefone.

- Alô – disse Ana com a voz meio rouca ainda de sono.

- Oi amiga! Nossa... Que voz, acabou de acordar foi?

- Mais ou menos... O que foi?

- Hm... é que eu tava vendo aqui que sábado vai ter uma luta, vamos?

- Luta? Ceci... Nem sei, queria ficar descansando sábado, eu já saí demais essa semana... – Porém antes de terminar sua desculpa Cecília a melhor amiga de Ana berrou com ela no telefone

- Ah, corta essa Ana! Por favor, né? Você me arrasta pra tudo quanto é canto mesmo contra a minha vontade e quando eu te chamo, UMA VEZ, uma veizinha na vida você diz que esta cansada... Que não vai? Na-na-ni-na-não! Você vai sim, passo na sua casa as 19hr pra te buscar, esteja linda e apresentável se não eu nunca mais te levo pra canto nenhum, ou vou pra canto algum com você. – Ana ouviu o barulho do telefone desligando e ficou impotente do outro lado falando

- Ceci? Cecília Vasconcelos de Almeida! CECÍLIA? – Então ela percebeu que sua amiga tinha desligado e que não havia mais nada a fazer, a não ser o fato de aceitar que sábado a noite teria que estar pronta as 19hr ou sua amiga a estrangularia até a morte... O que era algo engraçado de se pensar pois Cecília era bem mais baixa do que Ana, tinha cabelos curtos um pouco espetados e pretos,a pele clara e feições graciosas, Cecília tinha a estrutura óssea de uma fada, era o que Ana pensava as vezes, já Ana era alta e tinha traços semelhantes com o de uma índia, cabelos castanhos longos e um corpo bem torneado, por isso séria cômico alguém como Cecília estrangular Ana, não iria dar muito certo... Ana riu sozinha imaginando a cena da Amiga tentando agarrar seu pescoço quando sua mãe a chamou.

- Ana, filha, preciso que você vá até o supermercado comprar umas coisinhas... – Ana revirou os olhos, pois detestava fazer compras para a casa e sua mãe insistia e delegar essa tarefa a ela.