Titulo: Vingança…

Sinopse: Inuyasha estava se comportando de modo muito esquisito desde o "acidente", e Kagome não estava nada satisfeita com a semana monossilábica que estava passando junto à seu melhor amigo.

Nota da autora: Certo não me odeiem, eu juro que essa só tem dois capítulos e dependendo do numero de reviews eu posto semana que vem. XD

Disclaimer: Como sempre, essa fic não tem nenhum fim lucrativo.

Observação: Essa fic não foi betada. (Aliás estou procurando uma beta.)


Inuyasha's Pov.

Melhores amigos não se beijam. Por Buda, se posso considerar aquilo um beijo. E eu realmente quero dizer amigos. Claro que ter uma melhor amiga como Kagome – morar com ela – , e passar doze horas de seu dia, sete dias por semana, quatro semanas por mês, trezentos e sessenta e cinco dias por ano, (inclua aqui os anos bissextos) com ela, não é exatamente simples quando de uns anos pra cá você passa a vê-la de um modo menos... Inocente.

Não é como se eu tivesse procurado por isso. Não queria passar a ter pensamentos impuros quando ela vem à minha cama pedindo para dormir comigo. Não queria que meu corpo se animasse de um modo assustadoramente rápido quando, nessas noites, ela se pressiona contra mim enterrando seu rosto em meu pescoço. Ou também como eu não queria, mas não podia, realmente não podia, evitar circundar sua cintura e dormir respirando seu perfume que fazia minha cabeça girar.

Eu simplesmente não tinha como impedir meus olhos de voarem até ela, e conseqüentemente minhas mãos, motivo pelo qual eu passara a evitar, a qualquer custo, todo tipo de aproximação mais que o necessário. Salvo as noites em que dormíamos juntos, as tardes no sofá com filmes e pipocas, e as manhãs de domingo com ela olhando-me ávida pelos ovos mexidos, ou sanduíches que eu lhe preparava.

Eu estava com um certo problema.

Talvez um grande problema.

E, bem, estava começando a se tornar um problema para Kagome também. Admito que sempre fora ciumento, mas eu não tinha outras explicações para meu surtos possessivos, se não meus "nada puros" sentimentos.

Já fazia certo tempo que Kagome não podia apresentar-me um "namorado" sem que eu demonstrasse à ele meus direitos de melhor amigo sobre Kagome. E era então que – Oh Buda – a dificuldade de manter minha mãos longe dela aumentava de modo que tornava impossível, não abraçá-la ou acariciar seus cabelos, e até lançar-lhe olhares íntimos. Como se fossemos amantes ou algo assim.

Os namoros de Kagome duravam em média de um a dois meses, menos até, se eu e o cara em questão nos conhecêssemos antes. Incrivelmente, após a apresentação, dois ou três dias depois, Kagome aparecia emburrada e eu já sabia que haviam terminado.

Eu juro, que tentava me sentir mal, por todos os caras que eu já havia afastado de Kagome, mas eu não conseguia evitar ficar levemente feliz, senão até ligeiramente orgulhoso, quando ela aparecia dizendo que ele era um idiota.

Veja bem, metades deles eram realmente uns idiotas. E eu não ia com a cara da outra metade. Nenhum deles era bom o suficiente para Kagome.

Claro que quando descobri então, o porque do fim de praticamente todos os namoros de Kagome, - que eram discussões entre o cara atual e ela, sobre o nosso relacionamento, alguns chegando até a por como imoral – meu peito não pôde não estufar. Principalmente quando ela me olhava revoltada e dizia:

- Acredita que ele teve a coragem de me mandar escolher entre você ou ele?

E eu tinha uma vontade enorme, quase dolorosa de beijá-la – Sim, beijá-la! – quando ela mesma completava:

- Quero dizer, céus! É claro que vou escolher você!

Eu achava que podia lidar com meu comportamento "ligeiramente" possessivo, até aquela sexta-feira.

Eu estava preparando o jantar, Polvo à Galega, um dos pratos preferidos de Kagome. Miroku, nosso vizinho do andar de baixo, havia me conseguido alguns polvos frescos e não perdi tempo, começando a prepará-los. Eu tinha acabado de checar as batatas que eu tinha posto para cozinhar, e arrumado os pratos na mesa da cozinha quando a ouvi entrar, e bater irritada a porta da sala.

- Inuyasha? – Sua voz suave chamou.

- Sim? – Gritei da cozinha.

Ela apareceu soltando uma exclamação de indignação, e se jogando em uma das cadeiras da mesa da cozinha.

Eu enxuguei as mãos em um dos panos que eu estava usando e observei-a morder os lábios enquanto se limitava a olhar para um dos cantos da mesa e começar a cutucá-lo com sua unha.

Por Buda! Como eu queria agarrá-la, levá-la até meu quarto e realizar certas fantasias que me atormentavam diariamente.

Respirei fundo, e me encostei no balcão da cozinha, lembrando-me que para minha própria sanidade e para a segurança de Kagome, eu deveria fugir de qualquer toque não necessário. Cruzei os braços, como se assim eu me sentisse mais seguro de minhas ações.

- O que foi agora linda? – Perguntei olhando-a.

- Ah, Inu... – Ela fez beicinho – Terminei com Kouga.

Não consegui segurar o sorriso, ele era tão largo que chegava a ser patético o ponto em que eu me encontrava por Kagome.

- Oh, sinto muito doçura. – Eu disse sem realmente sentir.

Ela arqueou uma de suas sobrancelhas.

- Não, não sente não.

Acabei por dar de ombros.

- Ora, você sabe que nunca gostei daquele lobo fedido. Não pode me culpar por estar aliviado. Ele não a merece.

- E quem me merece? – Ela agora sorria ligeiramente.

- Quando eu encontrá-lo não esquecerei de avisar.

Ela riu levemente, para então gemer:

- Ele foi tão estúpido Inuyasha!

- No final, todos eles são. – Eu virei voltando minha atenção para as batatas.

- Sim, mas Kouga sempre me pareceu mais maduro! Achei que ele não teria ciúmes de você como os outros tiveram.

- Não pode também exigir isso em dois meses, linda. Eu também sentiria ciúmes se minha namorada estonteante dividisse um apartamento com um cara.

- Que é meu melhor amigo! – Ela argumentou.

- Que ainda assim é um cara. – Eu revidei.

- Bom, talvez se você ajudasse um pouco... Podia ser mais amigável, podia dizer: Hey colega, não se preocupe eu tenho namorada e não estou interessado em minha melhor amiga, ou também: Case logo com ela pois ela me escraviza na cozinha.

Franzi o cenho, desligando o fogo e pegando uma vasilha.

- Escravismo na cozinha não deveria ser algo ruim? E eu não tenho namorada.

Ouvi o barulho de suas sandálias caindo no chão.

- Sim, eis o motivo pelo qual você quer se livrar de mim deixando claro que o caminho está livre para meu pretendente. E você poderia muito bem apenas dizer que tem uma.

Virei para deixar à mesa a vasilha com as batatas, e consegui vê-la dobrando à porta da cozinha indo para os corredores com os quartos.

- Não me importo em cozinhar, eu gosto. Desde que seja para você. – Falei um pouco mais alto para que ela me ouvisse.

- E eu o amo por isso! – Ela gritou já longe.

Sorri e virei colocando as rodelas de polvo no prato raso, dei uma última temperada e coloquei à mesa. Peguei a única garrafa de vinho que tínhamos na adega e servi uma taça para cada, em seguida peguei a cesta de pães que eu havia deixado do fogão para mantê-los quentes.

- Na verdade não é como se algum deles fosse se importar com o escravismo na cozinha, nenhum deles sabia cozinhar. No máximo um miojo. – Kagome falou entrando na cozinha, agora descalça e com uma de minhas blusas.

Como vinha acontecendo ultimamente, meu pulso se acelerou em resposta à visão de Kagome. Mas eu não estava preparado para vê-la em uma de minhas camisas. Digo, com uma de minhas camisas.

Não que fosse estranho. Não. Eu já havia me acostumado a ter um pouco do cheiro de Kagome nelas. Ela começara com isso fazia uns dois anos e desde então, vez ou outra ela se apossava de uma. O problema era estar tão próximo à ela durante esses momentos.

- Oh Inuyasha! Este cheiro é de Polvo à Galega? – Ela veio até a mesa sentando-se depressa para então respirar fundo. – É meu prato espanhol preferido!

- Eu sei. – Aproximei-me ignorando meus alertas, e beijei-lhe o topo da cabeça para então sentar-me ao seu lado.

- Pôs bastante pimenta? – Ela perguntou, os olhos brilhando.

- Pus o suficiente. – Sorri – Pimenta demais pode fazer mal ao seu estômago.

Espetei uma rodela de polvo, e estiquei o garfo lhe oferecendo. Ela logo partiu os lábios e deu uma mordida na carne branca. Lambeu os lábios e fechou os olhos suspirando pesadamente, começando a mastigar, para logo dar um gemido de puro prazer.

Nem precisei adivinhar como meu corpo reagiria. E logo eu estava enlouquecendo por Kagome novamente.

Não sei exatamente quando, ou como, mas ao dar por mim eu já estava deslizando meu nariz pelo pescoço branco de Kagome. Reprimi um gemido quando ela esticou o pescoço dando-me mais espaço para usar então meus lábios. Beijei toda sua extensão do pescoço, mordendo-a algumas vezes, em uma delas, Kagome gemeu e eu acabei por usar mais força do que o necessário, marcando-a.

- Inuyasha.. – Ela ofegou meu nome.

E no próximo segundo ela subiu em meu colo, segurando minha cabeça com as duas mãos, puxando meus lábios de encontro aos seus. Sua língua invadiu minha boca de forma experiente e sensual, e pude sentir o tempero do polvo misturado em seus lábios.

Uma de minhas mãos moveu-se para a parte de trás de sua nuca, arrepiando-a por inteiro e fazendo-a involuntariamente apertar-se contra mim. Quando deslizei devagar a outra mão por suas costas ela gemeu beijando-me mais avidamente.

Eu retribuí seu beijo ardente, beijando-a com todo o desejo reprimido desses últimos anos, e – céus! – como eu consegui manter minhas mãos longe dela durante todo esse tempo? Beijá-la era simplesmente a coisa mais perigosamente viciante que eu já havia provado!

Eu agradeci à Buda, sentindo-me o homem mais sortudo do mundo por saber exatamente como tocar Kagome. Eu sabia como provocá-la após anos de convivência. Sabia o que fazer, como fazer, e quando parar.

Senti suas mãos deslizarem por meu peito descendo até achar a barra de minha blusa, para então, introduzi-las sob a camisa e acariciar meu abdômen de um modo torturante. Minha mão saiu de suas costas voando para sua coxa descoberta, apertando-a e logo percorrendo sua extensão. Em resposta, Kagome praticamente ronronou e isso me deixou louco.

Levei a outra mão para o fino lado de sua calcinha insinuando baixá-lo. Kagome não pareceu protestar nem por um segundo. Quando eu ia fazê-lo a campainha tocou, e demos um pulo assustados.

Foi então que desceu sobre mim o que estávamos fazendo. Olhei para Kagome ainda em meu colo. Os lábios vermelhos entreabertos, os cabelos negros levemente bagunçados, os olhos brilhantes. Nos encaramos atordoados por um tempo, até a campainha tocar novamente.

- Acho que é Sango. – Ela sussurrou. Sua voz ligeiramente trêmula.

- Você deveria atender. – Falei por fim rouco.

Ela demorou para se mover, mas logo estava levantando e indo lentamente até a porta. Aproveitei este momento para fugir para meu quarto. – sim eu sei, movimento covarde, mas ei, eu tinha acabado de pensar em coisas nada inocentes para fazer com minha melhor amiga na cozinha! – Momentos antes de fechar a porta pude ouvi-la gritar revoltada:

- Inuyasha!

Não me importei. Tranquei a porta e voei para o banheiro entrando no chuveiro de roupa.

Por Buda, beijei minha melhor amiga.

E eu gostei.


Kagome's Pov.

Eu estava ficando cansada daquilo. Inuyasha nunca estava disponível para nada! Nunca tinha tempo para nada. E – por Buda – nós morávamos na mesma casa!

Já havia se passado uma semana desde o "acidente", e mesmo assim Inuyasha recusava-se a falar comigo! Por vezes eu o esperei em seu quarto para que não houvesse chances de escapar. E por vezes ele chegara em casa tão tarde que o sono me vencia e no outro dia ele dizia ter dormido no sofá.

E isso não chegava nem a ser uma conversa:

- Inuyasha! Fiquei lhe esperando ontem. – Eu dizia.

- É? – Ele nem me olhava.

- É! Você não foi dormir no quarto?

- Não.

- E onde dormiu?

- Sofá.

- Porque?

- Cansaço.

- Tão cansado que não podia ir até o quarto?

Ele movia a cabeça em um "sim".

Quero dizer, isso é de deixar qualquer uma louca! Eu juro que tentava conversar com ele, mas ele nunca deixava!

O pior é que todas as noites desde que nos beijamos, tenho sonhado com aquele momento. E eu realmente quero dizer todas as noites. Não é como se parássemos ali, sabe? Digo, – Por Buda – Eu não parava de sonhar que fazia sexo com Inuyasha! Quero dizer, oi? Alguém sabe o que está acontecendo comigo?

Certo, certo, admito que já fazia um tempinho que eu, estranhamente, passara a notar mais meu melhor amigo. Mas também, Inuyasha não é nenhum Ogro, ele está mais para a categoria de P.T.R. . Bom, isso se você categorizar os homens assim.

(Sango o faz dessa maneira e estou pegando essa mania dela, exemplos):

+ Miroku Houshi, meu vizinho, é um P.T.R (Preenche Todos os Requisitos).

+ Houjo, o cara que trabalha na lavanderia que ela freqüenta, é um N.S.O. (Nunca Será uma Opção)

+ Bankotsu Jiito, o cara que trabalha no mesmo departamento que ela, é um G.L.I. (Gostoso mas Ligeiramente Irritante)

+ Naraku Onigumo, o chefe dela, é um Ogro. (Não é necessário legenda.)

O que eu quero dizer, é que Inuyasha é o melhor amigo mais gostoso que se pode ter. E isso não te ajuda, quando todos os homens com quem você se envolve se mostram uns idiotas de marca maior. Por que, bom, quando você chega em casa possessa com mais um idiota, lá está seu melhor-amigo-tudo-de-bom sorrindo como sempre, pronto para lhe dar um abraço de consolação, e lhe preparando um jantar.

Não dá para não se apaixonar!

Com Inuyasha me evitando a semana toda e eu tendo aqueles sonhos, recorri à Sango. Claro que ela provavelmente não será de muita ajuda. Eu conheço minha melhor amiga bem demais.

- Vocês o quê! – Ela praticamente gritou dando um pulo no sofá.

- Nós nos beijamos. – Minha voz foi morrendo.

- Oh eu sabia! Eu sabia! Não me diga que eu não disse! Eu disse! – Ela levantou e começou a se mover pela sala agitada dando uns gritinhos excitados.

Olhei para a porta com o canto dos olhos.

"Oh Buda, a reação dela foi pior do que eu esperava. Será que eu consigo chegar a porta antes que ela me agarre?"

- Kagome!

Dei um pulo ao ouvir a voz dela, quase como se estivesse lendo meus pensamentos.

- Sim?

- Eu disse não disse? – Ela sorriu novamente.

Eu gemi.

- Disse sim. Eu estou tentando conversar será que você poderia parar de saltitar e me ajudar um pouco? Algum apoio moral por favor?

Ela se jogou no sofá, a expressão de satisfação nunca deixando seu rosto.

- Claro meu amor, mas não antes dos detalhes. Quero detalhes! Por Buda! Vocês se beijaram, eu preciso de detalhes!

"Sério, se não der pra chegar na porta eu uso a janela mesmo. Sete andares. Ah, nem é tão alto assim. Aquele cara do programa não sobreviveu a oito? Certo tinha aquelas camas elásticas dos bombeiros..."

- Kagome?

- Hum? Ah, sim. – Dei de ombros –Você sabe, foi um beijo. Talvez não um beijo. Okay nós nos agarramos por uns dois, cinco minutos não lembro. Não é como se eu estivesse preocupada em olhar para um relógio e cronometrar.

- Tanto faz, como foi? Digo, como você se sentiu?

Suspirei e caí para trás, no sofá de Sango, relaxando instantaneamente ao lembrar do beijos de Inuyasha.

- Oh Sango me senti completa. Foi como se não faltasse nada, como se de repente tudo que importasse fosse nós dois, aquele momento. Os beijos dele me deixavam louca e eu quase não pensei, na verdade eu simplesmente não pensei. – Eu ri levemente – Toda vez que ele me tocava eu queria mais e mais, e... precisava de mais. Entende?

- Tenho que ser sincera e dizer que não, digo, não entendo como se sentiu pois nunca me senti assim, mas sei que isso é um bom sinal Kagome! Eu tinha certeza que vocês iam ficar juntos no final. – Ela me sorriu apertando minha mão. – Parece a melhor sensação do mundo.

- E é.

Levantei e a olhei.

- Sango, sinto que vou pirar! Eu sinto necessidade de tocá-lo!

- Então o que está esperando? – Ela me olhou com uma expressão óbvia.

- Está louca? Não posso chegar beijando-o!

Sango revirou os olhos.

- Claro que pode! Kagome acredite em mim, Inuyasha quer isso tanto quanto você!

Mordi os lábios.

- Não sei Sango, ele está me evitando como se eu fosse uma praga!

- Isso porque ele também está um pouco receoso não acha? Digo, ele se agarrou com a melhor amiga dele! É normal que ele esteja pensando com aquele jeitinho deles de: "o que, infernos, eu fiz?".

- Acha mesmo?

- Você não disse que foi ele que começou lhe provocando?

- Sim, mas... – Eu balancei a cabeça.

- Mas nada, vá pra casa e se prepare para quando ele chegar. – Ela disse praticamente me empurrando para a porta.

- Certo, certo. Já vou.

Ela abriu a porta e então eu chamei o elevador. Quando virei para falar com Sango meu celular fez um pequeno barulho. O puxei da bolsa e o abri, sorrindo instantes depois.

- O que foi?

Dei de ombros.

- Um certo vizinho meu está me perguntando se eu acho que ele teria alguma chance com você. – A olhei sorrindo.

Sango arregalou os olhos.

- Miroku? Miroku P.T.R.?

Revirei os olhos.

- Sim Sango, é ele.

Ela deu um enorme sorriso, então piscou para mim marota.

- Bom, se ele aparecer para me levar pra jantar, quem sabe.

Eu sorri de volta.

- Querido Miroku minha amiga está louquinha para por as mãos em você. Venha depressa. – Eu disse em voz alta enquanto digitava no celular.

- Ei! – Sango exclamou rindo.

Eu comecei a rir de sua cara enquanto as portas do elevador se abriam.

- Papo. – Eu pisquei para ela. – Miroku, um jantar lhe daria vários pontos.

Eu mostrei o celular à ela ao entrar no elevador.

- Acha que ele vem? – Ela perguntou.

As portas começaram a fechar.

- Acho que é melhor se arrumar. – Eu lhe sorri.

Certo, é isso. Eu vou conversar com Inuyasha, quer ele queira ou não. Afinal, quem ele pensa que é para me beijar daquele jeito e depois não sequer me olhar?

Se ele acha mesmo que eu vou desistir e fingir que nada nunca aconteceu ele está muitíssimo enganado. Kagome Higurashi nunca desiste de nada.

Exatamente por isso, hoje quando ele chegar, ele terá uma pequena surpresa.

Inuyasha, Inuyasha, você não perde por esperar.


Mereço reviews?

Beijos.

Lalah-Chan.