Aqui vai um presentinho de Dia dos Namorados estilo Glee. Espero que gostem e que acalmem seus nevos enquanto a terceira temporada não chega!
Disclaimer: Glee não me pertence!
Kiss and Wait
Kiss One: Not going up.
Burt estava feliz. Podia dizer isso sem medo, suas preocupações haviam voltado ao nível da normalidade, tinha uma esposa de novo e agora dois filhos saudáveis e bem encaminhados. Ambos em relacionamentos sob sua proteção e controle.
É, a vida era boa na casa dos Hudson-Hummel.
Ou assim Burt acreditava.
Na verdade, nada em particular passava pela cabeça do chefe da família naquela tarde tranquila. Seus filhos estavam de férias, o que significava muitos passeios e dias na garagem, mas não hoje, pois os garotos também precisavam de um tempo só para eles e Burt entendia isso completamente, apesar de que, se dependesse dele, iria aproveitar cada tarde que ainda tivesse antes de seus bebês crescerem e lhe deixarem para seguirem seus próprios caminhos.
Estava andando pelo corredor onde os quartos de seus filhos ficavam. A nova casa pôde ser bem escolhida e planejado tanto por Carole quanto por Kurt e este último insistira em deixar o quarto principal de casal dos pais em um corredor e dividir o outro com Finn, em dois quartos espaçosos e relativamente distantes. Tudo era tão bem projetado que a distância de cada um em relação ao outro era a mesma, assim, se algo acontecesse, socorro poderia vir de qualquer canto o mais rápido possível.
É claro que preferia não pensar em coisas ruins estando de tão bom humor, mas, infelizmente, não pode evitar um sobressalto ao ouvir um barulho distante e abafado em um dos quartos. Apressou um pouco o passo, diminuindo ao estar perto o bastante da primeira porta, a qual estava entreaberta. Pode então, ouvir:
- Finn! Isso faz cócegas... –Burt reconheceu a voz de Rachel dizer entre algumas risadinhas.
Respirou um pouco mais aliviado, mas não por muito tempo. Desde quando dera permissão para Finn levar a namorada para o quarto dele? Pelo menos o garoto mantivera a porta aberta e Rachel parecia bem confiável considerando o que já vira dela. Mesmo assim, prevenir era sempre bom e, sendo extremamente cuidadoso, expiou pela porta.
Oh não o julguem, ele estava apenas estava sendo precavido, afinal, não ganhara a fama de pai superprotetor à toa.
Finn estava meio sentado, meio deitado, apoiado em alguns travesseiros grandes encostados na cabeceira da cama, com Rachel do mesmo jeito a sua frente, exceto por , talvez, ela estar mais apoiada nele do que nos travesseiros. As bocas não se desgrudavam e, enquanto ela tinha a mão esquerda no pescoço dele, ele tinha a dele na cintura dela, o polegar fazendo círculos na barriga dela por debaixo da blusa e podia apostar ter sido isso o que a incitara fazer o comentário sobre as cócegas.
A dita mão do garoto aproveitava também para subir muito lentamente por debaixo da peça de roupa -Burt já esperava por isso na verdade, pois era uma tática que ele mesmo já usara- e quando ela estava bem próxima de seu objetivo real, a de Rachel apareceu para interceptá-la.
Ainda com os lábios quase colados, ela disse:
- Boa tentativa Finn, mas não...
- Do que esta falando? Eu não...
- Sim, Finn, você estava tentando alcançar os meus seios...
- Tá, talvez eu estivesse... – Finn desviou o olhar, com um mínimo sorriso.
- Já disse que não quero fazer isso... – e ela se aproximou do outro para sussurrar no ouvido dele - ...não aqui, com gente na casa que podem nos pegar... – e afastou-se, o rosto mais corado.
Como ela falara muito baixo e Burt já estar muito satisfeito por ter acertado quanto à confiabilidade da garota, ele não ouviu o final da frase. Então ele era um homem feliz por saber que não seria avô mais cedo do que o esperado, pois Rachel não parecia querer passar dos beijos tão cedo.
Ele sorriu e preferiu dar alguma privacidade aos garotos, tomando cuidado para passar despercebido, esperou eles voltarem a se beijarem e, silenciosamente, passou pelo quarto, continuando pelo corredor. Quando estava no meio do caminho entre um quarto e outro, ouviu o estalo seco de um tapa e, no mesmo instante, refez seus passos, verificando se o som viera de lá, porque, se sim, seu filho ouviria um belo discurso sobre respeitar garotas.
Felizmente, parecia que Finn salvara-se dessa vez, nada parecia ter acontecido, a julgar pela maneira que os dois tentavam fundir o rosto um no outro, igual como os deixara pouco tempo antes.
Entretanto isso também queria dizer...
A alternativa para explicar o som devia, muito provavelmente, estar no quarto ao lado.
Burt realmente não queria que essa alternativa fosse viável ou que fosse sequer uma possibilidade.
Isso porque o quarto ao lado era do seu outro filho. Era o quarto de Kurt.
Kurt, seu bebê, com seu namorado charmoso recém-adquirido. E se ele estivesse lá, como Rachel estava no de Finn?
Burt só pôde correr para o outro quarto ao se dar conta disso.
Continua...
N.a: Amanhã tem mais! Aproveitem o dia e comentem!
