Para aquela que assistiu 180 episódios de Bleach freneticamente, só porque eu fiz uma fanfic.
Feliz Aniversário adiantado, meu amor. Espero que goste e espero que me desculpe, por este primeiro capítulo estar tão podre.
Eu te amo demais, Lola.
—Ah, as coisas estão muito chatas, não é mesmo, Yoruichi-san?
O homem que indagara puxara o leque, abrindo-o e abanando-se. A mulher que se sentava ao seu lado – provavelmente Yoruichi – bufou. A entonação meio desapontada. Olhou para o parceiro de canto de olho.
—É mesmo.
—É quase como se pedissem uma confusão.
Shihouin gargalhou alto.
—Urahara, acho que você está armando alguma coisa e quer arranjar pretexto.
O rapaz arregalou seus olhos miúdos e verdes, fingindo surpresa.
—Está me difamando, Yoruichi-san!
—Tsc. Não minta para mim, Urahara. Conte-me o que está tramando.
O nome dele saíra arrastado de sua garganta, como se lutasse para não sair. Yoruichi inclinou-se para frente a fim de ficar face-a-face com o louro, mas o leque mantinha-se erguido, criando distância. Distância que Kisuke logo se pôs a acabar com. Yoruichi Shihouin é, de fato, uma mulher sedutora, que, mesmo com leves flertes como aqueles, consegue o que quer.
—Contarei, então. Se me der uma noite de prazer em troca.
Ela sorriu, certa de que teria as duas coisas que desejava.
(...)
Três semanas depois, o último dia de aula antes das Férias de Verão.
—Uma viagem?
Uma menina baixinha, de pernas finas, acompanhava os passos da ruiva de cabelos aveludados, que sorria abertamente, sem conter a felicidade.
—Sim, Kuchiki-san! Urahara-san comentou comigo que aqui perto tem três espetáculos de fogos maravilhosos! São três noites, em um lugar não muito longe daqui. Não me lembro o nome.
A menina emburrara a face. O dedo indicador da mão direita estava em seu queixo, as bochechas infladas e a outra mão pausava em sua cintura. Tentava, aparentemente, lembrar-se o local que o dono da loja lhe falara mais cedo. Rukia – a menina baixinha – notando o esforço da amiga, impôs-se.
—Ah, tudo bem, Inoue! Sabe quando partiremos?
A menina endireitou-se.
—Sim, sairemos daqui a três dias. Ah, Kuchiki-san, isso quer dizer que você irá?
Posso jurar que os olhos de Orihime brilharam, o que fez com que Rukia passasse por um momento de vergonha.
—Bem, pensarei no assunto. De qualquer jeito, falarei com Ichigo. Sabe quem mais irá?
—Hm.. Urahara-san pediu para avisar a você, Ishida-kun, Sado-kun e Kurosaki-kun.
—Entendo. Bem, é melhor que não saber nada.
—Hei, Kuchiki-san, vamos! Será divertido!
Rukia sorriu sem graça.
—Sem dúvidas será, Inoue. Prometo que pensarei a respeito.
Inoue gritou feliz e abraçou a baixinha. Pôs-se a sorrir, seguindo para a classe com ela.
Andando para a casa, o sol se pondo, Rukia – que sempre andava ao lado de Ichigo – notou como era engraçado o tom de laranja do céu combinando com seus cabelos e quase combinando com os olhos castanhos. Deu um risinho, mas não conseguiu disfarçar.
—O que foi?
—Já percebeu que, quando andamos e o céu está alaranjado, o eu cabelo fica mais alaranjado e me dá enjôo em pensar em laranja?
Kurosaki fingiu não se importar, apenas continuou andando para frente.
—Na verdade, nunca parei pra pensar nisso. Sabe como é, né. Eu não saio andando por aí com um espelho apontando pro céu e pro meu cabelo.
Sorriu triunfante, ao ver que a menina se calou.
—Ichigo...
Rukia fez um tom choroso, o que desarmou o rapaz.
—O.. que foi Rukia?
Ele parou-se e ela fingiu enxugar as lágrimas. Sorriu maliciosa.
—Você é um frouxo.
As palaras vieram rápidas, mas o ruivo entendeu. Ela caiu em gargalhada, ouvindo-o resmungar ao seu lado. Apreciava a risada de Rukia. Passando-se dez minutos, mais ou menos, ela falou.
—De qualquer modo, Inoue veio falar comigo hoje sobre uma viagem que, aparentemente, Urahara organizou. É um festival de fogos de artifício, durará três noites. Ela não soube me dizer onde é, mas disse que é perto. Partirão em três dias.
Ichigo abaixou a cabeça, pensando. Demorou um certo tempo, mas ele finalmente falou.
—Rukia?
—Hm?
—Não é estranha essa atitude?
—A atitude de Urahara?
—Sim. Tenho um mau pressentimento.
Ela deu de ombros.
—Também acho. De qualquer jeito, não temos nada a perder, não é?
—É.
Ichigo concordou, a contragosto. Tinha algo que lhe incomodava, realmente.
Mais tarde daquele dia, Ichigo avisara ao pai que viajaria com um pessoal do colégio.
—Meu filho em uma viagem de meninos e meninas! Certifique-se de que está levando preservativos, hein! Você ainda é jovem e precisa apreciar toda a sua juventude!
E dito isso, tomou um chute na cara. Subiu para o quarto, onde encontrou Rukia ao telefone. Ligou para Inoue, avisando que iriam e a mesma soltara uivos de alegria.
Comunicou-se também com Ukitake-taichou, avisando brevemente que sairia de Karakura para uma viagem de quatro dias. O capitão, porém, disse que não se incomodava. As coisas estavam bem tranqüilas e o shinigami de plantão poderia cuidar da cidade caso hollows aparecessem.
Como, eu não sei, mas a notícia que Rukia viajaria com seus amigos – inclusive Kurosaki Ichigo – chegou aos ouvidos de Kuchiki Byakuya. E, posso dizer com toda certeza... Ele não gostou nada da idéia.
Sou péssima com fics de humor, dica.
Bem, foi a minha primeira IchiRuki e eu realmente acho que está podre. Espero que me perdoem e que continuem a ler.
Review it.
Agatha C.
