Isabella pegou o brilho nos olhos de Alice no espelho do banheiro público que compartilhavam. Oh merda. Ela sabia o que aquele olhar significava. O que essa mulher estava tramando agora? Isabella não estava de bom humor para lidar com seu drama esta noite.
A longa viagem para Tulsa, seguido de um pesadelo de estacionamento, pagar a mais um cambista pelos ingressos, e ficar de pé na fila com vento forte por duas horas fez Isabella ficar mal-humorada. Seu cabelo parecia que tinha perdido uma briga com um guaxinim, um guaxinim raivoso com um poderoso instinto de destruição, e seus dedos dos pés, lotaram altamente insensíveis do salto alto, da sandália de tira, sentia-se como se estivesse sendo golpeado com pequenas picaretas empunhadas por mineiros em miniatura.
Alice, por outro lado, estava radiante, seu olhar típico brilhante, exceto pela dose extra inquietante de desonestidade em seus grandes olhos dourados. Isabella parou com seu batom rosa a meio caminho de seus lábios, o olhar de Alice-é-sobre-chegar-e-nos-por-em-apuros, um alarme soou em sua cabeça.
"O que é que você esta planejando?" perguntou Isabella.
"Hoje é a noite," disse Alice. Ela colocou uma mecha de cabelo castanhos sedosos atrás da orelha e se virou para pegar seu lado bom no espelho. Ambos os lados eram lindos, mas Isabella nunca tinha convencido Alice de que ela valia mais do que um fio de uma noite só com os perdedores.
"Isso é o que você disse ontem à noite," disse Isabella e voltou sua atenção ao seu batom.
Alice torceu o nariz para cabelo de Isabella e puxou uma escova de sua bolsa para tentar libertar o ninho de guaxinins emaranhados.
" Boa sorte com isso."
Havia uma razão para Isabella usar isso preso a maior parte do tempo. Apenas os mais resistentes dos grampos de cabelo mantinham os cabelos até a cintura finos e ondulados sob controle. Alice tinha falado em mante-lo baixo hoje à noite, dizendo que ficaria linda. Isabella nunca estava linda quando estava ao lado de Alice, um fato simples que ela aprendeu a viver com ele, quando frequentaram a faculdade juntas. Os homens morriam por Alice. Isabella desaparecia no fundo. Ela estava acostumada a isso.
Alice penteou o cabelo de Isabella com determinação e com muito esforço conseguiu deixar os fios soltos e brilhantes.
Alice reorganizou os peitos dentro do sutiã meia taça, desabotoou outro botão da blusa branca colante para mostrar mais a divisão, e verificou seu lado ruim. "Eu quase voltei ao palco na noite passada. Se eu tiver sorte, aquele lindo assistente que eu conversei em Wichita vai lembrar-se de mim. A banda teve que sair logo após o show, e eu tenho certeza que Dimitre teria nos apresentado aos caras na noite passada."
E agora elas estavam em Tulsa, arrastando-se atrás de uma banda como um par de fãs desesperadas da Sole Regret. Isabella não era uma fã, mas era certo que o atraente assistente iria se lembrar de Alice. Alice era o tipo de mulher que os homens não esqueciam. Isabella achou que o assistente pediria a Alice um favor sexual em troca de apresentá-la aos membros da banda que era sua mais recente obsessão, mas Alice não era louca a este ponto. Assim esperava Isabella.
Muitos ja usaram e descartaram sua amiga, e ela sempre ficava destruída no dia seguinte Isabella já temia ter que tirar Alice de sua nuvem de desespero de manhã. Ela não entendia por que Alice continuava a se pôr nestas situações. Ela era uma menina doce. Uma menina linda. Uma menina inteligente. Até que ela se encontrava na companhia de qualquer idiota do mundo da música, então ela agia como se tivesse sido lobotomizada**. Com apenas dez lobos para utilizar, "Você não vai me abandonar novamente," Isabella disse "eu não vou esperar por você no carro enquanto você transa com um cara que não lembrará seu nome quando ele soltar sua porra."
"Claro que você não vai esperar no carro."
"Bem, pelo menos nos concordamos em algo." Alice correu sua língua acima de seus dentes e pegou Isabella olhando-a pelo espelho. "Você vai comigo."
"Oh não, eu não vou. Eu nem gosto dos músicos." Especialmente os malucos com tatuagem e monstruosidades, Alice adorava tatuagem. Alice tinha um serio complexo de bad-boy sério. Talvez seu pai devesse ter prestado mais atenção nela quando era criança.
"Por favor." Alice apertou suas mãos juntas na frente de seu peito e conseguiu fazer seus olhos já largos parecerem muito maior que habitual.
"Por que você ainda pergunta? Você sabe que caras tatuados me dão medo."
Alice balançou a cabeça para ela. "Se você tirasse um tempo para conhecê-los, você iria reconhecer o quanto eles são quentes."
Duvido. Bastava ver os homens com tatuagens que Isabella corria com medo. Sua reação não era intencional. Ela foi assustada por um grupo de motociclistas quando ela era uma adolescente. Se ela fosse mais velha, ela provavelmente teria reconhecido que estavam apenas brincando e não teria sido nenhum dano. Mas eles a apavoravam. Seus pais haviam intensificado seu medo, dizendo que ela poderia ter sido sequestrada, estuprada, assassinada, ou pior. Ela não quis saber o que era pior do que ser estuprada e assassinada. Sua mente de treze anos de idade tinha associado os avisos de seus pais aos homens tatuados. Homens como os motociclistas que tinham a encurralado na entrada de uma loja abandonada.
Como ela estava com muito medo de realmente olhar para os seus rostos, tudo o que ela lembrava era as suas tatuagens no corpo e as suas palavras. Aquele com uma tatuagem de caveira lhe disse todas as coisas obscenas que ele queria fazer com a sua boca bonita. Ela não tinha entendido o que ele quis dizer no momento, mas agora que ela era mais velha, ela sabia que tinha uma razão para ficar inquieta e desgostosa.
Um com uma tatuagem de arame farpado ao redor de seu braço havia tocado seu cabelo. Ela gritou, e eles riram dela, mas finalmente a tinha deixado sozinha. Ela sabia que as tatuagens não faziam uma pessoa má, mas que o incidente tinha deixado uma impressão duradoura. Assistir shows de rock era um exercício para manter o medo vivo. Infelizmente, ir a shows era a coisa favorita de Alice, então os temores de Isabella tinham um treino bastante regular.
"Eu não quero conhecê-los, eu só quero ficar longe deles."
Alice passou um braço em volta dos ombros de Isabella e avaliou-se no espelho. "Você vai ficar bem, Bella. Prometo. Além disso, eu preciso de você para me ajudar a realizar o meu ardil."
O alarme interno de Isabella soou ainda mais alto. "O ardil?"
A multidão no estádio gritou com entusiasmo.
"O show do Regret Sole está começando!" Alice pegou seus cosméticos e a escova e jogou na bolsa, agarrou o pulso da Isabella e saiu apressada do banheiro, quase derrubando uma mulher motociclista no chão comm sua pressa.
"Cuidado, cadela."
"Desculpe," Isabella disse quando ela foi arrancada na calçada do estádio, seu salto alto clicando rapidamente no cimento.
Existiam muitos benefícios de ser amiga da Alice. Ela era divertida. Não tinha medo de nada. Os homens gostavam dela. Então, enquanto elas começaram na parte de trás da geral, com várias dezenas de olhares tímidos, um pouco de seios expostos, e algumas mãos bem colocado no ziper masculinos no meio da multidão, Alice milagrosamente conseguiu fazer seu caminho para a área em frente do palco sem ser estapeada na cara. Isabella foi autorizada a juntar-se a ela apenas porque Alice se recusou a liberar seu pulso. Ao longo da barreira em frente ao palco, Isabella propositadamente se posicionou entre duas mulheres e se afastou do homem pendurado por cima do corrimão. O empurrão de seu punho no ar chamou a atenção para a tatuagem de caveira no antebraço. Um vislumbre de um pouco de tatuagem no corpo tinha feito seu cabelo na parte de trás de seu pescoço ficar em pé. Isabella forçou a atenção para o palco para manter seu olhar longe do braço do homem.
Ela supôs que deveria estar animada por estar tão perto do palco, mas Isabella preferia às cadeiras do estádio a geral. Ela gostava de ouvir a música, não se defender de uma lesão. A geral estava quente e suada: lotada, barulhenta, lasciva, e perigoso. Alice chamava isso de emocionante. Isabella chamava de doloroso. Alice passou os próximos 45 minutos tentando chamar a atenção do vocalista da banda, Isabella passou seu tempo evitando cotovelos no rosto por duas fãs entusiastas e mantendo longe o sujeito atrás dela que a pressionava contra as barras de metal da barreira, cutucando-a na bunda com algo duro. Como Alice poderia apreciar isso?
Isabella observava o vocalista, o objeto atual da obsessão de Alice a frente do palco. Ele poderia ter sido um homem lindo. As tatuagens arruinaram sua boa aparência. Se ele tivesse se vestido com um belo terno e discutisse filosofia em vez de vestir jeans rasgado e gritando alguma coisa sobre descer ao inferno, Isabella poderia ter admirado seus ombros e seu perfil forte, bonito. Ela se perguntou qual era a cor de seus olhos. Ele ainda não tinha tirado os óculos de sol.
As luzes do palco eram cegantes, mas ela percebeu que as sombras eram parte de sua imagem, ele tinha usado eles no palco na noite anterior, também, e pela forma como as duas fãs estavam gritando Jaaaassppeer cada vez que ele andava em sua direção. Isabella estava achando muito difícil lembrar os nomes dos membros da banda, mesmo Alice tendo falado, e falado, e falado sobre eles durante toda a viagem. Isabella se divertia assistindo Jasper e os outros membros da banda interagirem com o público e entre si. O baixista era surpreendentemente popular com o público;
Isabella achou que a maioria dos baixistas eram obscuros por padrão. Este tinha uma aparência mais suave do que os dois guitarristas bonito, até mesmo característico, um corte de cabelo normal cor preto, um sorriso perpétuo, e olhos suaves. Se ele não tivesse decorado cada centímetro de seus braços musculosos com tatuagens e piercings um furo em sua sobrancelha e nos lábio, Isabella poderia não ter atravessado a rua, se ele a abordasse em público. Por que esses homens insistem em destruir sua aparência com acessórios permanentes? Era uma vergonha, maldição.
O guitarrista principal, que tinha um carinho enorme por preto, tinha uma grande corrente e tentava eclipsar o vocalista. Eles competiam pelo afeto da multidão com uma rivalidade ativa. O guitarrista que tinha uma juba magnífica de cabelo longo, liso e sem nenhuma camisa, para o deleite de qualquer mulher que não se importava com a tatuagem que cobria completamente seu torso, — zombou das parcas tentativas a suas costas. O baixista achou seu desempenho tão bom que ele teve que pausar algum tempo para poder pegar ar de tanto rir. Isabella duvidava que teria notado a nuances de suas dinâmicas das cadeiras do estádio, então pelo menos ela tinha algo interessante para assistir, enquanto ela tentava convencer o cara atrás dela que sua bunda estava fora do limite e não foi projetava para almofada do seu tesão.
Perto do fim de sua ultima musica, as mesmas que eles tocaram a noite anterior, o vocalista pulou do palco e caminhou pelo caminho estreito no outro lado da cerca de barreira, batendo nas mãos dos fãs na fila da frente quando ele passou por eles. Alice usou Isabella para alavancar-se assim ela podia estirar seu corpo no caminho de Jasper. Ela conseguiu por uma mão em sua Camiseta colada no corpo, mas foi incapaz de manter ela segura quando ele passou por elas. Ele voltou ao palco assim que a canção terminou em um longo, lamento da guitarra.
"Eu toquei nele," Alice gritou entusiasmada e cobriu a boca com a mão.
"Parabéns," disse Isabella.
"Deus, eu o quero."
"E o resto da banda? Eles são todos seus tipos."
"Eles são meu plano substituto, mas o Jasper é o que eu realmente quero." Alice rolou os olhos para cima, e Isabella suspeitou que ela estivesse no meio de um orgasmo. Isabella respirou fundo e sacudiu a cabeça para a amiga. Qual era a atração?
Quando a banda fingiu que tinha terminado e a multidão começou a pedir bis, Alice começou a arrastar Isabella para o lado do palco. Isabella acidentalmente pisou em mais de um dedão na escuridão. Ela jorrou uma ladainha de desculpas, por ela não ter nenhuma escolha a não ser seguir a amiga determinada, que tinha um punho de ferro em seu pulso. A multidão estava banhada na escuridão para excitá-los para a canção final, bem como deixá-los saber que o show não tinha realmente terminado: o maior hit do Regret Sole ainda estava por vir. Ate Isabella tinha notado que eles não tocaram "Instigator" e eles tinham explodido o estádio com o seu hino do rock na noite anterior.
Isabella não tinha ideia de como Alice conseguiu ver bem o suficiente para passar pela segurança, mas de repente elas estavam livres da multidão e em pé ao lado do palco. Elas iam ser pegas. Isabella agarrou a mão de Alice, esperando elas serem tiradas para fora muito severamente quando um dos seguranças distraídos às notou. Na escuridão, Alice conseguiu encontrar o assistente bonito que ela esteve conversando a noite anterior. Isabella perguntou se Alice estava usando óculos de visão noturna. Seus olhos ainda estavam tentando ajustar-se à falta de iluminação depois que ela olhou para as luzes brilhantes do palco por quase uma hora.
"Esta é a sua," disse Alice. Ela puxou Isabella contra ela e beijou na boca quente, buscando lábios. Não era um daqueles que você é minha melhor amiga depois de ter bebido demais, não era um beijo afetuoso. Era mais um beijo "desentupidor de pia". Isabella estava chocada demais para fazer qualquer coisa, do que respirar. E mesmo isso era uma luta.
Que porra é essa? Foi este o ardil que Alice tinha mencionado?
"Ah, sim," o assistente bonito disse quando Alice terminou seu assalto a boca de Isabella. "Isso é totalmente quente, bebe." Ele enfiou a mão no bolso da frente da calça jeans super-baixa e tirou um cartão passe para os bastidores com um cordão. Colocou-o em torno do pescoço de Alice. "Eu só tenho um".
"Mas o que acontece com minha amiga?" Alice dirigiu seu olhar sombrio-filhote de cachorro em sua direção.
"Mostre ao Tony o que você acabou de me mostrar, e ele deixará vocês duas entrar. Confie em mim."
As luzes do palco se acenderam e a banda começou o bis com uma progressão dura e pesada do tambor. Isabella tapou os ouvidos com as mãos.
"É alto," ela gritou.
Alice agarrou o pulso de Isabella novamente e a levou para trás do palco, onde um homem estava guardando a porta. Ele deu passagem para Alice e abriu a porta, mas estendeu o braço para impedir a entrada de Isabella.
"Dimitre disse que você ia nos deixar entrar," disse Alice. "Ele só tinha um cartão para nós."
"Por que eu deveria acreditar em você?"
Isabella estava secretamente torcendo para ele se recusar a deixar qualquer uma delas entrar. O que no mundo Alice estava pensando? Beijando ela na boca. Deixando aquele sujeito pensar que era natural elas fazerem isso. Apenas para que ela pudesse encontrar algum vocalista misterioso e tatuado.
"Porque nós queremos ver Jasper," Alice disse. "Nós duas."
E a próxima coisa que Isabella soube, sua melhor amiga tinha a língua em sua boca e a mão em sua bunda. Isabella a empurrou longe. Ela ficou chocada a primeira vez. Agora ela estava muito chateada.
"Que porra é essa, Alice?"
"Ela não gosta de fazer isto em público," Alice explicou para o guarda costas. Ela cobriu o peito de Isabella e lhe deu um apertão. O rapaz gemeu e empurrou as duas para a área dos bastidores e fechou a porta atrás delas.
"O que está de errado com você?" Isabella tirou a mão de Alice longe de seu peito.
"Eu sabia que você não concordaria com meu plano se eu falasse." Ela encolheu os ombros. "Ontem à noite, eu disse para o assistente que eu estava em trio e que eu tinha uma namorada quente que eu queria compartilhar com Jasper."
"Você disse isso para ele?"
"Sim, ele pensou que era sensual e sabia que Jasper ficaria interessado."
"Mas eu não estou interessada, Alice."
"Duh. Eu sei disso. É por isso que isto é um ardil. Eu não achei que você realmente quereria dormir com ele. Ou comigo."
A parte inferior dos lábios de Alice sobressaiu, e ela deu a Isabella seu por favor me perdoa, minha melhor amiga, só com o olhar, seguido por seu você sabe que você me ama. A cadela. Ela sabia que Isabella a perdoaria porque Isabella a amava e se preocupava que sua impulsividade a colocasse em grande dificuldade algum dia.
"Eu não posso acreditar que você me usou só para se encontrar com uma estrela do rock, Alice. Eu não estou certa de por que sou sua amiga. Tudo que você me faz é me meter em confusão."
"Mas eu sou uma boa beijadora, certo?" Alice piscou para ela e riu. "Eu nunca percebi que você tem peitos grandes, Bella." Alice ergueu ambas as mãos perfeitamente cuidadas e fez movimentos de espremer na frente dos peitos de Isabella. "Eu posso chupa-los?"
Isabella cruzou seus braços acima de seu tórax. Alice estava sempre fazendo comentários estúpidos como este. Coisa que Isabella não levava a serio.
"Não fique louca." Alice soltou suas mãos e lançou um suspiro pesado. "Eu consegui nos por nos bastidores não fiz?"
"Eu nem queria vir nos bastidores."
"Claro que você queria. Vamos achar um pouco de álcool. Eu vou precisar de um pouco de coragem líquida para abordar Jasper."
"Vá sozinha. Eu vou esperar no carro." Isabella virou-se para achar a saída mais próxima.
"Não, você não vai." Alice embrulhou um braço ao redor de seus ombros. "Você vai acabar preocupada comigo aqui com um monte de... Do que você os chama mesmos?"
"Idiotas e esquisitos?"
Alice riu. "Entre outras coisas. Só faça isso por mim, Bella, e eu nunca pedirei mais nada para você novamente."
Isabella bufou. "Uh huh. Sei."
"Eu não vou." Alice enganchou o dedo de Isabella com o seu. "Eu juro."
Isabella lançou um suspiro frustrado. "Onde está a bebida?"
Edward saiu de trás da sua bateria, ambas as coxas cansadas com fadiga. Ele estirou as costas doloridas, estralando quando ele as torceu para um lado. Trinta anos e ele seguramente podia dizer que estava ficando muito velho para isso. Dimitre lançou-lhe uma toalha de mão, e Edward enxugou o suor do rosto.
"Grande show, homem," Dimitre disse. Ele pegou a toalha e ofereceu a Edward um punhado de baquetas usadas para lançar ao público.
"Obrigado."
Edward juntou-se a seus companheiros de banda na frente do palco. Ele Lançou varias baquetas na multidão fez uma reverencia para os fãs gritando, e foi direto para o vestiário. Ele precisava de uma cerveja, um cochilo, e um chuveiro, não necessariamente nessa ordem.
"Não esqueça que nós temos uma festa hoje a noite," Owen disse quando ele entregou seu baixo para o assistente enquanto outro desconectado seu microfone sem fio.
Edward esqueceu sobre a festa. Isso significa que a primeira coisa em sua lista de trabalho tinha que ser um chuveiro. Ninguém ia querer sentir o cheiro dele depois que ele nadou no próprio suor por uma hora. E talvez se alguma mulher quente chamar sua atenção na festa, ele adicionaria uma transa a sua lista de prioridades.
"Veja você lá," Edward disse e dirigiu-se ao vestiário pra uma ducha.
O vapor da água quente fazia com que se sentisse no céu, batendo contra sua carne cansada. Ele considerou deixar a festa e só ficar no chuveiro pela noite inteira. Seu beliche no ônibus de excursão cantou uma canção de sereia para seu corpo cansado. Edward estava orgulhoso de ser conhecido como um dos bateristas mais rápidos do rock, mas sua assinatura de estilo agressivo acabava com sua bunda em toda apresentação ao vivo. Ainda assim, ele sabia que os rapazes lhe mandariam ao inferno se ele não aparecesse na festa, então ele mostraria seu rosto por cinco minutos, pegaria uma cerveja, e então ia tirar aquele cochilo. Só. Ele estava muito, muito exausto para perseguir qualquer gostosa hoje à noite.
Ele achou sua bolsa entre a pilha de bagagem trazida para a noite da banda e pegou uma calça jeans e uma camiseta, e suas botas favoritas. Ele não se aborreceu penteando seu cabelo molhado já que ele planejou ir para a cama logo, então ele pegou um boné de beisebol e se dirigiu para a sala de conferencia no fim do corredor. A sala estava lotada de parede a parede com convidados.
Edward dirigiu-se ao bar. Para pegar uma cerveja. Isso era tudo que ele precisava para relaxar, e então ele podia desaparecer. Ele fez um esforço concentrado para cumprimentar todo mundo que o reconheceu. Apertar as mãos. Pausa para uma fotografia. Sorriso e besteiras. Assinar um autógrafo. Rir de uma piada. Aceitar elogio. Desfrutar da emoção. Procurar os rostos familiares de seus companheiros de banda em um mar de estranhos e trocar um aceno com a cabeça de reconhecimento. Finalmente, ele alcançou o bar.
" Heineken?" Erick perguntou.
Ele sabia muito bem o que Edward procurava. Ele estava com a equipe todo o verão.
"Sim."
Erick desapareceu em baixo do bar e se ergueu com uma garrafa. Ele tirou a tampa e deu para Edward, que tomou um longo gole. Desceu suave. Muito boa.
Ele pegou o movimento pelo canto de seu olho, e ele virou seu olhar e viu um doce de traseiro ao lado dele no bar. Longos cachos castanhos caíam pelo meio da costa dela, e sua calça jeans agarrada ao corpo curvilíneo de uma forma assustadora. Sandálias de salto alto acentuavam suas pernas longas, que pareceriam perfeitas para embrulhar ao redor de seus quadris. Se sua frente fosse metade tão espetacular quanto à parte de trás, ele estava definitivamente interessado em ficar um tempo mais longo. Ele não estava tão exausto.
Isabella tirou o copo de uísque da mão de Alice. "Você já teve o suficiente." Embora elas tivessem vindo no carro de Alice, Isabella percebeu que ela seria a motorista esta noite, então ela parou de beber depois de um Martini de maçã. Elas tinham uma viagem de três horas só para chegar em casa. Mas, enquanto Isabella mostrava moderação, Alice usou o bar aberto para seu potencial. Ela ainda pediu um pouco de tudo, mas cada vez Jasper ria ou dizia algo alto o suficiente para ela ouvir, Alice pedia outra bebida.
Alice deu um olhar por cima do ombro de Isabella para sua obsessão atual, que ainda não a tinha notado. Provavelmente porque ela estava fora de sua linha de visão. Sua desatenção fez Alice reviver seus dias de festas na faculdade — ficar bêbada, dormir com algum idiota, acordar sem saber onde estava, ligar para Isabella vir buscá-la, chorar no ombro de Isabella, comer sorvete de chocolate, e fazer tudo de novo. Isabella achava que Alice finalmente tinha superado o método. Aparentemente, não.
A paciência de Isabella estava em seu limite. Alice tinha se comportado como uma louca para chegar aos bastidores e agora estava com um jeito muito covarde para se aproximar do rapaz. Talvez se Isabella a apresentasse para Jasper antes que ficasse completamente perdida, ela não começaria a se jogar no pau mais próximo, que por acaso seria o barman encardido. Determinada que sua amiga colocasse seus olhos sobre homens mais atraentes, Isabella a pegou pelo braço. Ela sabia que Alice lamentaria pelos próximos trinta anos sobre como ela tinha perdido sua oportunidade se ela, pelo menos, não falasse com Jasper.
"Espere, espere," Alice implorou quando Isabella a arrastou para longe do bar. "Eu preciso verificar minha maquiagem primeiro."
Quando Isabella parou em frente ao vocalista do Sole Regret, o cotovelo de Alice começou a tremer incontrolavelmente em sua mão. Jasper parou no meio da frase, seu belo rosto virando na direção delas, e então ele tomou um gole indiferente de sua cerveja. Isabella observou seu pomo de Adão se mover enquanto ele engolia. Ela não podia dizer com certeza se tinha sua total atenção, porque ele ainda estava usando óculos de sol. No interior. À noite. Ele era mais alto do que ela imaginara — mais de um metro e oitenta — e musculoso. Entre todas as bebidas e as mulheres, Isabella se perguntou como ele encontrava tempo de malhar. Mas ele tinha que malhar. As calças de couro pretas se agarravam nas coxas musculosas, e sua camiseta branca se esforçava para conter seu peito bem definido quando ele moveu a garrafa de cerveja para longe de sua boca sensual.
"Oi," Isabella soltou antes que perdesse a coragem. Ela agora entendia por que Alice precisava de muita coragem líquida. Intimidante? Isso era um eufemismo. "Eu sou Isabella e esta é minha melhor amiga, Alice." Isabella puxou Alice a frente. Alice tropeçou em seus próprios pés, e Jasper a segurou em um ombro para firmá-la.
Alice balançou na direção dele e pressionou o dorso de sua mão em sua boca. "Eu não me sinto bem."
A única coisa pior do que Alice perder sua chance de falar com Jasper seria Alice vomitando em cima dele.
"Você vai vomitar?" perguntou Jasper, colocando sua cerveja em cima da mesa que ele estava encostado e segurando-a pelos ombros.
"Eu acho..." Alice engoliu, nauseada. "Eu acho que eu preciso me deitar um pouco."
"Vou levá-la para casa," Isabella disse. Ela deveria ter cortado o álcool mais cedo.
"Não," Alice disse e pisou no pé de Isabella. "Eu vou ficar bem. Está apenas um pouco alto aqui." Ela olhou para Jasper, seus longos cílios encobrindo seus olhos, seu corpo em uma postura completamente submissa. "Tem um lugar onde eu posso me deitar um pouco?" ela perguntou. "Com você em cima de mim?"
Isabella piscou e virou a cabeça para murmurar, Uau.
"Se você levar sua amiga com você," disse Jasper.
A cabeça de Isabella girou. Ele estava falando sério? "Ter sexo bizarro com minha melhor amiga e um tarado que eu nem mesmo conheço não é minha ideia de diversão," ela desabafou.
Um cara atrás dela começou a rir.
Alice deu uma cotovelada em suas costelas.
Jasper apenas sorriu. Uma sobrancelha apareceu sobre a borda de seus óculos escuros. "Então, qual é a sua ideia de diversão?"
Ela não achava que assistir filmes de dramas com seus pijamas o convenceria do seu tipo de diversão, por isso ela somente fez um som de frustração incrédulo, se virou na direção oposta, e se afastou. Ou tentou. Ela deu exatamente um passo irritado antes de bater de frente em um corpo rígido.
O homem a segurou com as duas mãos em seus braços, sua garrafa de cerveja fria pressionando a carne de seus bíceps. Ela não levantou os olhos para olhá-lo, mas olhou para a camiseta verde, sentindo como uma completa idiota.
"Onde é o incêndio, baby?" ele perguntou.
"Nas minhas calças," Jasper disse e riu.
Isabella se empurrou para longe do homem e se dirigiu para um canto agradável e seguro para colocar seus pensamentos em ordem. Ela meio que esperava Alice viesse atrás dela — que, ou a repreendesse por chamar Jasper de tarado em sua cara, ou porque ela tinha arruinado as chances de Alice com o egocêntrico — mas vários minutos olhando para a parede a convenceu que Alice a tinha abandonado por um cara que ela nem conhecia. De novo. Uma rápida olhada por cima do ombro confirmou suas suspeitas. Alice estava rindo e toda pendurada sobre o Sr. Estrela do Rock Idiota, que parecia ter seu olhar sobre Isabella enquanto ele sugava um local atrás da orelha de Alice. Quando Isabella estreitou os olhos para ele, ele pegou a mão de Alice e a levou para a porta dos fundos.
Isabella esfregou a testa com dois dedos e se virou para olhar para a parede novamente. Ela pensou em sair, mas ela não podia abandonar Alice. Elas chegaram juntas, elas sairiam juntas. Além disso, a vida amorosa da mulher era um desastre. E se ela precisasse de ajuda de Isabella? Considerando com quem ela saiu, as chances de que ela precisaria de Isabella para ajudá-la com problemas eram praticamente certas. Isabella deveria participar de uma pós-festa sozinha com uma multidão de roqueiros tatuados, mas era melhor do que esperar sozinha por Alice no carro, mas não muito. Resignada com seu destino, Isabella encontrou uma extremidade livre de um sofá e se sentou para esperar, mantendo os olhos desviados das pessoas zanzando pela sala.
Com seu olhar na porta que Alice tinha acabado de sair, ela não percebeu o homem sentado ao seu lado até que ele falou. "Estou surpreso porque você não foi com eles."
Ela desviou o olhar da porta para olhar para ele. Seus impressionantes olhos verdes capturou sua atenção da sombra debaixo da aba do boné de beisebol. Ele era possivelmente o homem mais atraente que já tinha falado com ela sem Alice ao seu lado. Ela reconheceu sua camiseta como aquela pertencente ao cara que ela tinha topado em alguns momentos antes. "Huh?"
"Halle e sua amiga." Ele apontou o gargalo de sua garrafa de cerveja na direção da porta que Isabella estava tão obcecada.
"Halle?"
"Mais notoriamente conhecido como Jasper."
"Oh." Ela se acomodou com as mãos sobre os joelhos. "Eu não sabia que ele tinha um sobrenome."
Ele riu. "Você não achou que ele era filho de uma chocadeira, não é?"
Ela deu de ombros. "Juro que pensei sobre isso." Sua atenção se moveu para a porta novamente. "Que tipo de idiota ele é, afinal? Ele nunca tira os óculos?"
"Sim, ele tem que usá-los. Ele tem problemas de visão."
O estômago de Isabella desmoronou e ela cobriu sua grande e tagarela boca com uma mão. "Ele tem? Merda. Agora eu me sinto mal."
O cara riu. "Eu só estou brincando com você. Ele os usa porque ele gosta de parecer um idiota as vinte e quatro horas e sete dias da semana."
Isabella riu. Era bom. Seu caso grave de ansiedade diminuiu substancialmente, e seu mau humor finalmente se despediu. "Eu não sou normalmente tão desagradável. Eu realmente preferia estar em qualquer outro lugar a esperar que Alice termine sua diversão. Eu sinceramente não entendo por que ela acha que ele é tão excitante. Ele se parece com um presidiário."
Quando o cara não falou, ela virou a cabeça para olhar para ele de novo.
Ele traçou seu lábio inferior com o dedo médio enquanto ele a avaliava. "Você não parece muito encantada com a banda. O que te traz aos bastidores?"
"Uma amiga que eu não posso dizer não." Ela suspirou. "Eu sou tão fácil de convencer"
"Ou talvez você seja apenas uma boa amiga."
"Mais como uma amiga estúpida. Se eu parasse de arriscar meu pescoço por ela, talvez ela aprenda a ter alguma responsabilidade."
"Mas, se algo realmente ruim acontecesse com ela, você se sentiria responsável."
Ela olhou admirada para ele, surpresa por ele compreender tão facilmente a verdade por trás de suas ações.
Ele sorriu, revelando um conjunto de dentes brancos e perfeitos. Essa simples expressão o transformou de lindo para deslumbrante.
A respiração de Isabella travou. Uau.
"Sim, eu entendo totalmente. Eu sou um desses tipos fáceis também," disse ele.
"Então você admite que você é tão idiota quanto eu?"
Ele riu. "Eu acho que sim. Você gostaria de uma cerveja?"
Ela balançou a cabeça. "Eu tenho que dirigir e eu já estou no meu limite." Ela tinha certeza que sua repentina tontura foi causada pela companhia, e não pelo álcool.
"Que tal uma Coca-Cola, então?"
Ela sorriu por sua consideração. "Água?"
Ele acenou com a cabeça. "Erick!" ele gritou para o homem no bar. "Traga água para a senhora."
"Entendi!"
Ele voltou sua atenção para ela novamente. "Então, você vai me dizer seu nome?"
Ela relaxou nas almofadas do sofá, feliz por ter encontrado uma pessoa normal para conversar. Ela pensou que teria que passar a noite inteira fingindo ser invisível. "Isabella Swan. O seu?"
Ele riu. "Você realmente não é apaixonada pela banda, não é, Isabella?"
O que isso tinha a ver com dizer a ela o nome dele? "Eu gosto da música deles, mas eles não são minha banda favorita ou qualquer coisa. Um pouco pesada demais para o meu gosto. Alice tem uma obsessão com eles. Ela me arrastou aqui contra a minha vontade."
Um copo de água foi pressionado em sua mão. "Obrigada," ela disse para o barman. Ela tomou um gole e esperou que seu lindo companheiro falasse novamente.
"Eu vejo. Eu sou Edward Cullen." Ele sorriu para ela e, de repente ficou quente demais, e ela se perguntou se alguém tinha desligado o ar condicionado.
Ela teria se sentido desconfortável falando com qualquer um dos outros homens na sala — tatuados, com piercing, cortes de cabelo estranhos, correntes e couro — mas Edward parecia tão normal como ela. Seu único defeito notável era o boné do Texas Rangers que ele usava. A fã dos Angels nela queria zombar de lealdade de equipe, mas ela podia perdoar um pouco de falha.
Ela sorriu e estendeu a mão livre em saudação. Sua mão deslizou dentro da dela. Embora ele tenha segurado sua mão com um aperto gentil, ela podia sentir a força naqueles longos dedos. Seu coração acelerou quando seus dedos tocaram as costas de sua mão. "Prazer em conhecê-lo, Edward. Como é que um cara de aparência normal como você acabou nos bastidores com todas essas, err, pessoas interessantes?"
Ele hesitou e então riu como se pensasse que ela estava brincando. "Eles são ótimos, não são? Você é de Tulsa?"
Ela balançou a cabeça. "Kansas. Alice queria tanto conhecer Jasper que ela me fez dirigir até aqui com ela. Ela não conseguiu chegar aos bastidores ontem à noite. Mas acho que ela conseguiu o que queria esta noite. De onde você é?"
"Austin."
Ela tinha percebido o toque de um sotaque em sua fala, mas ela não o teria identificado como um texano — sua calça jeans não era apertada o suficiente para cortar a circulação de suas bolas. Ela imaginou que o boné do Rangers deveria ter lhe dado uma pista. "E você dirigiu todo o caminho de Austin apenas para ver Sole Regret?"
Ele riu de novo e puxou uma orelha. Ele certamente era fácil de divertir. E o som rico e profundo de seu riso a fez quente.
"Sim, eu acho que você poderia dizer isso," disse ele.
Edward tomou o gole final de sua cerveja, estendeu a garrafa vazia, e deu uma pequena sacudida. Dentro de vinte segundos foi substituída por uma nova cerveja.
Tomando sua água, ela se perguntou por que o barman estava tão ansioso em atender Edward. "Então, você conhece a banda?"
Ele sorriu novamente e Isabella temia que fosse derreter. Ela estava muito interessada em colocar um sorriso permanente em seu rosto bonito.
"Nós nos conhecemos. O que você faz com seu tempo quando você não está paparicando sua amiga?"
"Eu sou uma contadora."
"Isso deve ser..." Suas sobrancelhas se juntaram. "Chato pra caralho."
Ela riu. "Paga as contas. Além disso, eu gosto de números. Eles são previsíveis."
"Eu imagino que você não tenha um osso imprevisível em seu corpo."
Ela estendeu a mão e correu um dedo no lado de seu pescoço. Sua pulsação saltou contra seu dedo. "Eu não diria isso."
"Você está dando em cima de mim, Isabella?"
Oh sim, sim, sim. "Talvez." disse ela. Não fazia sentido Alice ter toda a diversão esta noite. Isabella estava subitamente considerando ter um pouco de diversão própria.
"Eu odeio te incomodar," disse alguém do outro lado de Edward.
Um piercing atravessava a ponte do nariz do cara e uma tatuagem de caveira preta do tamanho da palma de uma mão cobria o lateral do pescoço esguio. Ao ver da tatuagem, a frequência cardíaca de Isabella aumentou. A maioria das tatuagens a faziam se sentir desconfortável, mas crânio e arame farpado sempre a apavoravam. Isabella deu um grande gole de água e voltou seu olhar para Edward, imaginando como ele lidaria com o confronto.
"Eu sou um grande fã seu," o pesadelo da moda soltou. "Você é de longe o melhor baterista do planeta. Posso ter o seu autógrafo?"
Talvez Alice não tivesse vomitado sobre o vocalista do Sole Regret, mas Isabella conseguiu cuspir água por todo seu baterista. Beijos e até.
A longa viagem para Tulsa, seguido de um pesadelo de estacionamento, pagar a mais um cambista pelos ingressos, e ficar de pé na fila com vento forte por duas horas fez Isabella ficar mal-humorada. Seu cabelo parecia que tinha perdido uma briga com um guaxinim, um guaxinim raivoso com um poderoso instinto de destruição, e seus dedos dos pés, lotaram altamente insensíveis do salto alto, da sandália de tira, sentia-se como se estivesse sendo golpeado com pequenas picaretas empunhadas por mineiros em miniatura.
Alice, por outro lado, estava radiante, seu olhar típico brilhante, exceto pela dose extra inquietante de desonestidade em seus grandes olhos dourados. Isabella parou com seu batom rosa a meio caminho de seus lábios, o olhar de Alice-é-sobre-chegar-e-nos-por-em-apuros, um alarme soou em sua cabeça.
"O que é que você esta planejando?" perguntou Isabella.
"Hoje é a noite," disse Alice. Ela colocou uma mecha de cabelo castanhos sedosos atrás da orelha e se virou para pegar seu lado bom no espelho. Ambos os lados eram lindos, mas Isabella nunca tinha convencido Alice de que ela valia mais do que um fio de uma noite só com os perdedores.
"Isso é o que você disse ontem à noite," disse Isabella e voltou sua atenção ao seu batom.
Alice torceu o nariz para cabelo de Isabella e puxou uma escova de sua bolsa para tentar libertar o ninho de guaxinins emaranhados.
" Boa sorte com isso."
Havia uma razão para Isabella usar isso preso a maior parte do tempo. Apenas os mais resistentes dos grampos de cabelo mantinham os cabelos até a cintura finos e ondulados sob controle. Alice tinha falado em mante-lo baixo hoje à noite, dizendo que ficaria linda. Isabella nunca estava linda quando estava ao lado de Alice, um fato simples que ela aprendeu a viver com ele, quando frequentaram a faculdade juntas. Os homens morriam por Alice. Isabella desaparecia no fundo. Ela estava acostumada a isso.
Alice penteou o cabelo de Isabella com determinação e com muito esforço conseguiu deixar os fios soltos e brilhantes.
Alice reorganizou os peitos dentro do sutiã meia taça, desabotoou outro botão da blusa branca colante para mostrar mais a divisão, e verificou seu lado ruim. "Eu quase voltei ao palco na noite passada. Se eu tiver sorte, aquele lindo assistente que eu conversei em Wichita vai lembrar-se de mim. A banda teve que sair logo após o show, e eu tenho certeza que Dimitre teria nos apresentado aos caras na noite passada."
E agora elas estavam em Tulsa, arrastando-se atrás de uma banda como um par de fãs desesperadas da Sole Regret. Isabella não era uma fã, mas era certo que o atraente assistente iria se lembrar de Alice. Alice era o tipo de mulher que os homens não esqueciam. Isabella achou que o assistente pediria a Alice um favor sexual em troca de apresentá-la aos membros da banda que era sua mais recente obsessão, mas Alice não era louca a este ponto. Assim esperava Isabella.
Muitos ja usaram e descartaram sua amiga, e ela sempre ficava destruída no dia seguinte Isabella já temia ter que tirar Alice de sua nuvem de desespero de manhã. Ela não entendia por que Alice continuava a se pôr nestas situações. Ela era uma menina doce. Uma menina linda. Uma menina inteligente. Até que ela se encontrava na companhia de qualquer idiota do mundo da música, então ela agia como se tivesse sido lobotomizada**. Com apenas dez lobos para utilizar, "Você não vai me abandonar novamente," Isabella disse "eu não vou esperar por você no carro enquanto você transa com um cara que não lembrará seu nome quando ele soltar sua porra."
"Claro que você não vai esperar no carro."
"Bem, pelo menos nos concordamos em algo." Alice correu sua língua acima de seus dentes e pegou Isabella olhando-a pelo espelho. "Você vai comigo."
"Oh não, eu não vou. Eu nem gosto dos músicos." Especialmente os malucos com tatuagem e monstruosidades, Alice adorava tatuagem. Alice tinha um serio complexo de bad-boy sério. Talvez seu pai devesse ter prestado mais atenção nela quando era criança.
"Por favor." Alice apertou suas mãos juntas na frente de seu peito e conseguiu fazer seus olhos já largos parecerem muito maior que habitual.
"Por que você ainda pergunta? Você sabe que caras tatuados me dão medo."
Alice balançou a cabeça para ela. "Se você tirasse um tempo para conhecê-los, você iria reconhecer o quanto eles são quentes."
Duvido. Bastava ver os homens com tatuagens que Isabella corria com medo. Sua reação não era intencional. Ela foi assustada por um grupo de motociclistas quando ela era uma adolescente. Se ela fosse mais velha, ela provavelmente teria reconhecido que estavam apenas brincando e não teria sido nenhum dano. Mas eles a apavoravam. Seus pais haviam intensificado seu medo, dizendo que ela poderia ter sido sequestrada, estuprada, assassinada, ou pior. Ela não quis saber o que era pior do que ser estuprada e assassinada. Sua mente de treze anos de idade tinha associado os avisos de seus pais aos homens tatuados. Homens como os motociclistas que tinham a encurralado na entrada de uma loja abandonada.
Como ela estava com muito medo de realmente olhar para os seus rostos, tudo o que ela lembrava era as suas tatuagens no corpo e as suas palavras. Aquele com uma tatuagem de caveira lhe disse todas as coisas obscenas que ele queria fazer com a sua boca bonita. Ela não tinha entendido o que ele quis dizer no momento, mas agora que ela era mais velha, ela sabia que tinha uma razão para ficar inquieta e desgostosa.
Um com uma tatuagem de arame farpado ao redor de seu braço havia tocado seu cabelo. Ela gritou, e eles riram dela, mas finalmente a tinha deixado sozinha. Ela sabia que as tatuagens não faziam uma pessoa má, mas que o incidente tinha deixado uma impressão duradoura. Assistir shows de rock era um exercício para manter o medo vivo. Infelizmente, ir a shows era a coisa favorita de Alice, então os temores de Isabella tinham um treino bastante regular.
"Eu não quero conhecê-los, eu só quero ficar longe deles."
Alice passou um braço em volta dos ombros de Isabella e avaliou-se no espelho. "Você vai ficar bem, Bella. Prometo. Além disso, eu preciso de você para me ajudar a realizar o meu ardil."
O alarme interno de Isabella soou ainda mais alto. "O ardil?"
A multidão no estádio gritou com entusiasmo.
"O show do Regret Sole está começando!" Alice pegou seus cosméticos e a escova e jogou na bolsa, agarrou o pulso da Isabella e saiu apressada do banheiro, quase derrubando uma mulher motociclista no chão comm sua pressa.
"Cuidado, cadela."
"Desculpe," Isabella disse quando ela foi arrancada na calçada do estádio, seu salto alto clicando rapidamente no cimento.
Existiam muitos benefícios de ser amiga da Alice. Ela era divertida. Não tinha medo de nada. Os homens gostavam dela. Então, enquanto elas começaram na parte de trás da geral, com várias dezenas de olhares tímidos, um pouco de seios expostos, e algumas mãos bem colocado no ziper masculinos no meio da multidão, Alice milagrosamente conseguiu fazer seu caminho para a área em frente do palco sem ser estapeada na cara. Isabella foi autorizada a juntar-se a ela apenas porque Alice se recusou a liberar seu pulso. Ao longo da barreira em frente ao palco, Isabella propositadamente se posicionou entre duas mulheres e se afastou do homem pendurado por cima do corrimão. O empurrão de seu punho no ar chamou a atenção para a tatuagem de caveira no antebraço. Um vislumbre de um pouco de tatuagem no corpo tinha feito seu cabelo na parte de trás de seu pescoço ficar em pé. Isabella forçou a atenção para o palco para manter seu olhar longe do braço do homem.
Ela supôs que deveria estar animada por estar tão perto do palco, mas Isabella preferia às cadeiras do estádio a geral. Ela gostava de ouvir a música, não se defender de uma lesão. A geral estava quente e suada: lotada, barulhenta, lasciva, e perigoso. Alice chamava isso de emocionante. Isabella chamava de doloroso. Alice passou os próximos 45 minutos tentando chamar a atenção do vocalista da banda, Isabella passou seu tempo evitando cotovelos no rosto por duas fãs entusiastas e mantendo longe o sujeito atrás dela que a pressionava contra as barras de metal da barreira, cutucando-a na bunda com algo duro. Como Alice poderia apreciar isso?
Isabella observava o vocalista, o objeto atual da obsessão de Alice a frente do palco. Ele poderia ter sido um homem lindo. As tatuagens arruinaram sua boa aparência. Se ele tivesse se vestido com um belo terno e discutisse filosofia em vez de vestir jeans rasgado e gritando alguma coisa sobre descer ao inferno, Isabella poderia ter admirado seus ombros e seu perfil forte, bonito. Ela se perguntou qual era a cor de seus olhos. Ele ainda não tinha tirado os óculos de sol.
As luzes do palco eram cegantes, mas ela percebeu que as sombras eram parte de sua imagem, ele tinha usado eles no palco na noite anterior, também, e pela forma como as duas fãs estavam gritando Jaaaassppeer cada vez que ele andava em sua direção. Isabella estava achando muito difícil lembrar os nomes dos membros da banda, mesmo Alice tendo falado, e falado, e falado sobre eles durante toda a viagem. Isabella se divertia assistindo Jasper e os outros membros da banda interagirem com o público e entre si. O baixista era surpreendentemente popular com o público;
Isabella achou que a maioria dos baixistas eram obscuros por padrão. Este tinha uma aparência mais suave do que os dois guitarristas bonito, até mesmo característico, um corte de cabelo normal cor preto, um sorriso perpétuo, e olhos suaves. Se ele não tivesse decorado cada centímetro de seus braços musculosos com tatuagens e piercings um furo em sua sobrancelha e nos lábio, Isabella poderia não ter atravessado a rua, se ele a abordasse em público. Por que esses homens insistem em destruir sua aparência com acessórios permanentes? Era uma vergonha, maldição.
O guitarrista principal, que tinha um carinho enorme por preto, tinha uma grande corrente e tentava eclipsar o vocalista. Eles competiam pelo afeto da multidão com uma rivalidade ativa. O guitarrista que tinha uma juba magnífica de cabelo longo, liso e sem nenhuma camisa, para o deleite de qualquer mulher que não se importava com a tatuagem que cobria completamente seu torso, — zombou das parcas tentativas a suas costas. O baixista achou seu desempenho tão bom que ele teve que pausar algum tempo para poder pegar ar de tanto rir. Isabella duvidava que teria notado a nuances de suas dinâmicas das cadeiras do estádio, então pelo menos ela tinha algo interessante para assistir, enquanto ela tentava convencer o cara atrás dela que sua bunda estava fora do limite e não foi projetava para almofada do seu tesão.
Perto do fim de sua ultima musica, as mesmas que eles tocaram a noite anterior, o vocalista pulou do palco e caminhou pelo caminho estreito no outro lado da cerca de barreira, batendo nas mãos dos fãs na fila da frente quando ele passou por eles. Alice usou Isabella para alavancar-se assim ela podia estirar seu corpo no caminho de Jasper. Ela conseguiu por uma mão em sua Camiseta colada no corpo, mas foi incapaz de manter ela segura quando ele passou por elas. Ele voltou ao palco assim que a canção terminou em um longo, lamento da guitarra.
"Eu toquei nele," Alice gritou entusiasmada e cobriu a boca com a mão.
"Parabéns," disse Isabella.
"Deus, eu o quero."
"E o resto da banda? Eles são todos seus tipos."
"Eles são meu plano substituto, mas o Jasper é o que eu realmente quero." Alice rolou os olhos para cima, e Isabella suspeitou que ela estivesse no meio de um orgasmo. Isabella respirou fundo e sacudiu a cabeça para a amiga. Qual era a atração?
Quando a banda fingiu que tinha terminado e a multidão começou a pedir bis, Alice começou a arrastar Isabella para o lado do palco. Isabella acidentalmente pisou em mais de um dedão na escuridão. Ela jorrou uma ladainha de desculpas, por ela não ter nenhuma escolha a não ser seguir a amiga determinada, que tinha um punho de ferro em seu pulso. A multidão estava banhada na escuridão para excitá-los para a canção final, bem como deixá-los saber que o show não tinha realmente terminado: o maior hit do Regret Sole ainda estava por vir. Ate Isabella tinha notado que eles não tocaram "Instigator" e eles tinham explodido o estádio com o seu hino do rock na noite anterior.
Isabella não tinha ideia de como Alice conseguiu ver bem o suficiente para passar pela segurança, mas de repente elas estavam livres da multidão e em pé ao lado do palco. Elas iam ser pegas. Isabella agarrou a mão de Alice, esperando elas serem tiradas para fora muito severamente quando um dos seguranças distraídos às notou. Na escuridão, Alice conseguiu encontrar o assistente bonito que ela esteve conversando a noite anterior. Isabella perguntou se Alice estava usando óculos de visão noturna. Seus olhos ainda estavam tentando ajustar-se à falta de iluminação depois que ela olhou para as luzes brilhantes do palco por quase uma hora.
"Esta é a sua," disse Alice. Ela puxou Isabella contra ela e beijou na boca quente, buscando lábios. Não era um daqueles que você é minha melhor amiga depois de ter bebido demais, não era um beijo afetuoso. Era mais um beijo "desentupidor de pia". Isabella estava chocada demais para fazer qualquer coisa, do que respirar. E mesmo isso era uma luta.
Que porra é essa? Foi este o ardil que Alice tinha mencionado?
"Ah, sim," o assistente bonito disse quando Alice terminou seu assalto a boca de Isabella. "Isso é totalmente quente, bebe." Ele enfiou a mão no bolso da frente da calça jeans super-baixa e tirou um cartão passe para os bastidores com um cordão. Colocou-o em torno do pescoço de Alice. "Eu só tenho um".
"Mas o que acontece com minha amiga?" Alice dirigiu seu olhar sombrio-filhote de cachorro em sua direção.
"Mostre ao Tony o que você acabou de me mostrar, e ele deixará vocês duas entrar. Confie em mim."
As luzes do palco se acenderam e a banda começou o bis com uma progressão dura e pesada do tambor. Isabella tapou os ouvidos com as mãos.
"É alto," ela gritou.
Alice agarrou o pulso de Isabella novamente e a levou para trás do palco, onde um homem estava guardando a porta. Ele deu passagem para Alice e abriu a porta, mas estendeu o braço para impedir a entrada de Isabella.
"Dimitre disse que você ia nos deixar entrar," disse Alice. "Ele só tinha um cartão para nós."
"Por que eu deveria acreditar em você?"
Isabella estava secretamente torcendo para ele se recusar a deixar qualquer uma delas entrar. O que no mundo Alice estava pensando? Beijando ela na boca. Deixando aquele sujeito pensar que era natural elas fazerem isso. Apenas para que ela pudesse encontrar algum vocalista misterioso e tatuado.
"Porque nós queremos ver Jasper," Alice disse. "Nós duas."
E a próxima coisa que Isabella soube, sua melhor amiga tinha a língua em sua boca e a mão em sua bunda. Isabella a empurrou longe. Ela ficou chocada a primeira vez. Agora ela estava muito chateada.
"Que porra é essa, Alice?"
"Ela não gosta de fazer isto em público," Alice explicou para o guarda costas. Ela cobriu o peito de Isabella e lhe deu um apertão. O rapaz gemeu e empurrou as duas para a área dos bastidores e fechou a porta atrás delas.
"O que está de errado com você?" Isabella tirou a mão de Alice longe de seu peito.
"Eu sabia que você não concordaria com meu plano se eu falasse." Ela encolheu os ombros. "Ontem à noite, eu disse para o assistente que eu estava em trio e que eu tinha uma namorada quente que eu queria compartilhar com Jasper."
"Você disse isso para ele?"
"Sim, ele pensou que era sensual e sabia que Jasper ficaria interessado."
"Mas eu não estou interessada, Alice."
"Duh. Eu sei disso. É por isso que isto é um ardil. Eu não achei que você realmente quereria dormir com ele. Ou comigo."
A parte inferior dos lábios de Alice sobressaiu, e ela deu a Isabella seu por favor me perdoa, minha melhor amiga, só com o olhar, seguido por seu você sabe que você me ama. A cadela. Ela sabia que Isabella a perdoaria porque Isabella a amava e se preocupava que sua impulsividade a colocasse em grande dificuldade algum dia.
"Eu não posso acreditar que você me usou só para se encontrar com uma estrela do rock, Alice. Eu não estou certa de por que sou sua amiga. Tudo que você me faz é me meter em confusão."
"Mas eu sou uma boa beijadora, certo?" Alice piscou para ela e riu. "Eu nunca percebi que você tem peitos grandes, Bella." Alice ergueu ambas as mãos perfeitamente cuidadas e fez movimentos de espremer na frente dos peitos de Isabella. "Eu posso chupa-los?"
Isabella cruzou seus braços acima de seu tórax. Alice estava sempre fazendo comentários estúpidos como este. Coisa que Isabella não levava a serio.
"Não fique louca." Alice soltou suas mãos e lançou um suspiro pesado. "Eu consegui nos por nos bastidores não fiz?"
"Eu nem queria vir nos bastidores."
"Claro que você queria. Vamos achar um pouco de álcool. Eu vou precisar de um pouco de coragem líquida para abordar Jasper."
"Vá sozinha. Eu vou esperar no carro." Isabella virou-se para achar a saída mais próxima.
"Não, você não vai." Alice embrulhou um braço ao redor de seus ombros. "Você vai acabar preocupada comigo aqui com um monte de... Do que você os chama mesmos?"
"Idiotas e esquisitos?"
Alice riu. "Entre outras coisas. Só faça isso por mim, Bella, e eu nunca pedirei mais nada para você novamente."
Isabella bufou. "Uh huh. Sei."
"Eu não vou." Alice enganchou o dedo de Isabella com o seu. "Eu juro."
Isabella lançou um suspiro frustrado. "Onde está a bebida?"
Edward saiu de trás da sua bateria, ambas as coxas cansadas com fadiga. Ele estirou as costas doloridas, estralando quando ele as torceu para um lado. Trinta anos e ele seguramente podia dizer que estava ficando muito velho para isso. Dimitre lançou-lhe uma toalha de mão, e Edward enxugou o suor do rosto.
"Grande show, homem," Dimitre disse. Ele pegou a toalha e ofereceu a Edward um punhado de baquetas usadas para lançar ao público.
"Obrigado."
Edward juntou-se a seus companheiros de banda na frente do palco. Ele Lançou varias baquetas na multidão fez uma reverencia para os fãs gritando, e foi direto para o vestiário. Ele precisava de uma cerveja, um cochilo, e um chuveiro, não necessariamente nessa ordem.
"Não esqueça que nós temos uma festa hoje a noite," Owen disse quando ele entregou seu baixo para o assistente enquanto outro desconectado seu microfone sem fio.
Edward esqueceu sobre a festa. Isso significa que a primeira coisa em sua lista de trabalho tinha que ser um chuveiro. Ninguém ia querer sentir o cheiro dele depois que ele nadou no próprio suor por uma hora. E talvez se alguma mulher quente chamar sua atenção na festa, ele adicionaria uma transa a sua lista de prioridades.
"Veja você lá," Edward disse e dirigiu-se ao vestiário pra uma ducha.
O vapor da água quente fazia com que se sentisse no céu, batendo contra sua carne cansada. Ele considerou deixar a festa e só ficar no chuveiro pela noite inteira. Seu beliche no ônibus de excursão cantou uma canção de sereia para seu corpo cansado. Edward estava orgulhoso de ser conhecido como um dos bateristas mais rápidos do rock, mas sua assinatura de estilo agressivo acabava com sua bunda em toda apresentação ao vivo. Ainda assim, ele sabia que os rapazes lhe mandariam ao inferno se ele não aparecesse na festa, então ele mostraria seu rosto por cinco minutos, pegaria uma cerveja, e então ia tirar aquele cochilo. Só. Ele estava muito, muito exausto para perseguir qualquer gostosa hoje à noite.
Ele achou sua bolsa entre a pilha de bagagem trazida para a noite da banda e pegou uma calça jeans e uma camiseta, e suas botas favoritas. Ele não se aborreceu penteando seu cabelo molhado já que ele planejou ir para a cama logo, então ele pegou um boné de beisebol e se dirigiu para a sala de conferencia no fim do corredor. A sala estava lotada de parede a parede com convidados.
Edward dirigiu-se ao bar. Para pegar uma cerveja. Isso era tudo que ele precisava para relaxar, e então ele podia desaparecer. Ele fez um esforço concentrado para cumprimentar todo mundo que o reconheceu. Apertar as mãos. Pausa para uma fotografia. Sorriso e besteiras. Assinar um autógrafo. Rir de uma piada. Aceitar elogio. Desfrutar da emoção. Procurar os rostos familiares de seus companheiros de banda em um mar de estranhos e trocar um aceno com a cabeça de reconhecimento. Finalmente, ele alcançou o bar.
" Heineken?" Erick perguntou.
Ele sabia muito bem o que Edward procurava. Ele estava com a equipe todo o verão.
"Sim."
Erick desapareceu em baixo do bar e se ergueu com uma garrafa. Ele tirou a tampa e deu para Edward, que tomou um longo gole. Desceu suave. Muito boa.
Ele pegou o movimento pelo canto de seu olho, e ele virou seu olhar e viu um doce de traseiro ao lado dele no bar. Longos cachos castanhos caíam pelo meio da costa dela, e sua calça jeans agarrada ao corpo curvilíneo de uma forma assustadora. Sandálias de salto alto acentuavam suas pernas longas, que pareceriam perfeitas para embrulhar ao redor de seus quadris. Se sua frente fosse metade tão espetacular quanto à parte de trás, ele estava definitivamente interessado em ficar um tempo mais longo. Ele não estava tão exausto.
Isabella tirou o copo de uísque da mão de Alice. "Você já teve o suficiente." Embora elas tivessem vindo no carro de Alice, Isabella percebeu que ela seria a motorista esta noite, então ela parou de beber depois de um Martini de maçã. Elas tinham uma viagem de três horas só para chegar em casa. Mas, enquanto Isabella mostrava moderação, Alice usou o bar aberto para seu potencial. Ela ainda pediu um pouco de tudo, mas cada vez Jasper ria ou dizia algo alto o suficiente para ela ouvir, Alice pedia outra bebida.
Alice deu um olhar por cima do ombro de Isabella para sua obsessão atual, que ainda não a tinha notado. Provavelmente porque ela estava fora de sua linha de visão. Sua desatenção fez Alice reviver seus dias de festas na faculdade — ficar bêbada, dormir com algum idiota, acordar sem saber onde estava, ligar para Isabella vir buscá-la, chorar no ombro de Isabella, comer sorvete de chocolate, e fazer tudo de novo. Isabella achava que Alice finalmente tinha superado o método. Aparentemente, não.
A paciência de Isabella estava em seu limite. Alice tinha se comportado como uma louca para chegar aos bastidores e agora estava com um jeito muito covarde para se aproximar do rapaz. Talvez se Isabella a apresentasse para Jasper antes que ficasse completamente perdida, ela não começaria a se jogar no pau mais próximo, que por acaso seria o barman encardido. Determinada que sua amiga colocasse seus olhos sobre homens mais atraentes, Isabella a pegou pelo braço. Ela sabia que Alice lamentaria pelos próximos trinta anos sobre como ela tinha perdido sua oportunidade se ela, pelo menos, não falasse com Jasper.
"Espere, espere," Alice implorou quando Isabella a arrastou para longe do bar. "Eu preciso verificar minha maquiagem primeiro."
Quando Isabella parou em frente ao vocalista do Sole Regret, o cotovelo de Alice começou a tremer incontrolavelmente em sua mão. Jasper parou no meio da frase, seu belo rosto virando na direção delas, e então ele tomou um gole indiferente de sua cerveja. Isabella observou seu pomo de Adão se mover enquanto ele engolia. Ela não podia dizer com certeza se tinha sua total atenção, porque ele ainda estava usando óculos de sol. No interior. À noite. Ele era mais alto do que ela imaginara — mais de um metro e oitenta — e musculoso. Entre todas as bebidas e as mulheres, Isabella se perguntou como ele encontrava tempo de malhar. Mas ele tinha que malhar. As calças de couro pretas se agarravam nas coxas musculosas, e sua camiseta branca se esforçava para conter seu peito bem definido quando ele moveu a garrafa de cerveja para longe de sua boca sensual.
"Oi," Isabella soltou antes que perdesse a coragem. Ela agora entendia por que Alice precisava de muita coragem líquida. Intimidante? Isso era um eufemismo. "Eu sou Isabella e esta é minha melhor amiga, Alice." Isabella puxou Alice a frente. Alice tropeçou em seus próprios pés, e Jasper a segurou em um ombro para firmá-la.
Alice balançou na direção dele e pressionou o dorso de sua mão em sua boca. "Eu não me sinto bem."
A única coisa pior do que Alice perder sua chance de falar com Jasper seria Alice vomitando em cima dele.
"Você vai vomitar?" perguntou Jasper, colocando sua cerveja em cima da mesa que ele estava encostado e segurando-a pelos ombros.
"Eu acho..." Alice engoliu, nauseada. "Eu acho que eu preciso me deitar um pouco."
"Vou levá-la para casa," Isabella disse. Ela deveria ter cortado o álcool mais cedo.
"Não," Alice disse e pisou no pé de Isabella. "Eu vou ficar bem. Está apenas um pouco alto aqui." Ela olhou para Jasper, seus longos cílios encobrindo seus olhos, seu corpo em uma postura completamente submissa. "Tem um lugar onde eu posso me deitar um pouco?" ela perguntou. "Com você em cima de mim?"
Isabella piscou e virou a cabeça para murmurar, Uau.
"Se você levar sua amiga com você," disse Jasper.
A cabeça de Isabella girou. Ele estava falando sério? "Ter sexo bizarro com minha melhor amiga e um tarado que eu nem mesmo conheço não é minha ideia de diversão," ela desabafou.
Um cara atrás dela começou a rir.
Alice deu uma cotovelada em suas costelas.
Jasper apenas sorriu. Uma sobrancelha apareceu sobre a borda de seus óculos escuros. "Então, qual é a sua ideia de diversão?"
Ela não achava que assistir filmes de dramas com seus pijamas o convenceria do seu tipo de diversão, por isso ela somente fez um som de frustração incrédulo, se virou na direção oposta, e se afastou. Ou tentou. Ela deu exatamente um passo irritado antes de bater de frente em um corpo rígido.
O homem a segurou com as duas mãos em seus braços, sua garrafa de cerveja fria pressionando a carne de seus bíceps. Ela não levantou os olhos para olhá-lo, mas olhou para a camiseta verde, sentindo como uma completa idiota.
"Onde é o incêndio, baby?" ele perguntou.
"Nas minhas calças," Jasper disse e riu.
Isabella se empurrou para longe do homem e se dirigiu para um canto agradável e seguro para colocar seus pensamentos em ordem. Ela meio que esperava Alice viesse atrás dela — que, ou a repreendesse por chamar Jasper de tarado em sua cara, ou porque ela tinha arruinado as chances de Alice com o egocêntrico — mas vários minutos olhando para a parede a convenceu que Alice a tinha abandonado por um cara que ela nem conhecia. De novo. Uma rápida olhada por cima do ombro confirmou suas suspeitas. Alice estava rindo e toda pendurada sobre o Sr. Estrela do Rock Idiota, que parecia ter seu olhar sobre Isabella enquanto ele sugava um local atrás da orelha de Alice. Quando Isabella estreitou os olhos para ele, ele pegou a mão de Alice e a levou para a porta dos fundos.
Isabella esfregou a testa com dois dedos e se virou para olhar para a parede novamente. Ela pensou em sair, mas ela não podia abandonar Alice. Elas chegaram juntas, elas sairiam juntas. Além disso, a vida amorosa da mulher era um desastre. E se ela precisasse de ajuda de Isabella? Considerando com quem ela saiu, as chances de que ela precisaria de Isabella para ajudá-la com problemas eram praticamente certas. Isabella deveria participar de uma pós-festa sozinha com uma multidão de roqueiros tatuados, mas era melhor do que esperar sozinha por Alice no carro, mas não muito. Resignada com seu destino, Isabella encontrou uma extremidade livre de um sofá e se sentou para esperar, mantendo os olhos desviados das pessoas zanzando pela sala.
Com seu olhar na porta que Alice tinha acabado de sair, ela não percebeu o homem sentado ao seu lado até que ele falou. "Estou surpreso porque você não foi com eles."
Ela desviou o olhar da porta para olhar para ele. Seus impressionantes olhos verdes capturou sua atenção da sombra debaixo da aba do boné de beisebol. Ele era possivelmente o homem mais atraente que já tinha falado com ela sem Alice ao seu lado. Ela reconheceu sua camiseta como aquela pertencente ao cara que ela tinha topado em alguns momentos antes. "Huh?"
"Halle e sua amiga." Ele apontou o gargalo de sua garrafa de cerveja na direção da porta que Isabella estava tão obcecada.
"Halle?"
"Mais notoriamente conhecido como Jasper."
"Oh." Ela se acomodou com as mãos sobre os joelhos. "Eu não sabia que ele tinha um sobrenome."
Ele riu. "Você não achou que ele era filho de uma chocadeira, não é?"
Ela deu de ombros. "Juro que pensei sobre isso." Sua atenção se moveu para a porta novamente. "Que tipo de idiota ele é, afinal? Ele nunca tira os óculos?"
"Sim, ele tem que usá-los. Ele tem problemas de visão."
O estômago de Isabella desmoronou e ela cobriu sua grande e tagarela boca com uma mão. "Ele tem? Merda. Agora eu me sinto mal."
O cara riu. "Eu só estou brincando com você. Ele os usa porque ele gosta de parecer um idiota as vinte e quatro horas e sete dias da semana."
Isabella riu. Era bom. Seu caso grave de ansiedade diminuiu substancialmente, e seu mau humor finalmente se despediu. "Eu não sou normalmente tão desagradável. Eu realmente preferia estar em qualquer outro lugar a esperar que Alice termine sua diversão. Eu sinceramente não entendo por que ela acha que ele é tão excitante. Ele se parece com um presidiário."
Quando o cara não falou, ela virou a cabeça para olhar para ele de novo.
Ele traçou seu lábio inferior com o dedo médio enquanto ele a avaliava. "Você não parece muito encantada com a banda. O que te traz aos bastidores?"
"Uma amiga que eu não posso dizer não." Ela suspirou. "Eu sou tão fácil de convencer"
"Ou talvez você seja apenas uma boa amiga."
"Mais como uma amiga estúpida. Se eu parasse de arriscar meu pescoço por ela, talvez ela aprenda a ter alguma responsabilidade."
"Mas, se algo realmente ruim acontecesse com ela, você se sentiria responsável."
Ela olhou admirada para ele, surpresa por ele compreender tão facilmente a verdade por trás de suas ações.
Ele sorriu, revelando um conjunto de dentes brancos e perfeitos. Essa simples expressão o transformou de lindo para deslumbrante.
A respiração de Isabella travou. Uau.
"Sim, eu entendo totalmente. Eu sou um desses tipos fáceis também," disse ele.
"Então você admite que você é tão idiota quanto eu?"
Ele riu. "Eu acho que sim. Você gostaria de uma cerveja?"
Ela balançou a cabeça. "Eu tenho que dirigir e eu já estou no meu limite." Ela tinha certeza que sua repentina tontura foi causada pela companhia, e não pelo álcool.
"Que tal uma Coca-Cola, então?"
Ela sorriu por sua consideração. "Água?"
Ele acenou com a cabeça. "Erick!" ele gritou para o homem no bar. "Traga água para a senhora."
"Entendi!"
Ele voltou sua atenção para ela novamente. "Então, você vai me dizer seu nome?"
Ela relaxou nas almofadas do sofá, feliz por ter encontrado uma pessoa normal para conversar. Ela pensou que teria que passar a noite inteira fingindo ser invisível. "Isabella Swan. O seu?"
Ele riu. "Você realmente não é apaixonada pela banda, não é, Isabella?"
O que isso tinha a ver com dizer a ela o nome dele? "Eu gosto da música deles, mas eles não são minha banda favorita ou qualquer coisa. Um pouco pesada demais para o meu gosto. Alice tem uma obsessão com eles. Ela me arrastou aqui contra a minha vontade."
Um copo de água foi pressionado em sua mão. "Obrigada," ela disse para o barman. Ela tomou um gole e esperou que seu lindo companheiro falasse novamente.
"Eu vejo. Eu sou Edward Cullen." Ele sorriu para ela e, de repente ficou quente demais, e ela se perguntou se alguém tinha desligado o ar condicionado.
Ela teria se sentido desconfortável falando com qualquer um dos outros homens na sala — tatuados, com piercing, cortes de cabelo estranhos, correntes e couro — mas Edward parecia tão normal como ela. Seu único defeito notável era o boné do Texas Rangers que ele usava. A fã dos Angels nela queria zombar de lealdade de equipe, mas ela podia perdoar um pouco de falha.
Ela sorriu e estendeu a mão livre em saudação. Sua mão deslizou dentro da dela. Embora ele tenha segurado sua mão com um aperto gentil, ela podia sentir a força naqueles longos dedos. Seu coração acelerou quando seus dedos tocaram as costas de sua mão. "Prazer em conhecê-lo, Edward. Como é que um cara de aparência normal como você acabou nos bastidores com todas essas, err, pessoas interessantes?"
Ele hesitou e então riu como se pensasse que ela estava brincando. "Eles são ótimos, não são? Você é de Tulsa?"
Ela balançou a cabeça. "Kansas. Alice queria tanto conhecer Jasper que ela me fez dirigir até aqui com ela. Ela não conseguiu chegar aos bastidores ontem à noite. Mas acho que ela conseguiu o que queria esta noite. De onde você é?"
"Austin."
Ela tinha percebido o toque de um sotaque em sua fala, mas ela não o teria identificado como um texano — sua calça jeans não era apertada o suficiente para cortar a circulação de suas bolas. Ela imaginou que o boné do Rangers deveria ter lhe dado uma pista. "E você dirigiu todo o caminho de Austin apenas para ver Sole Regret?"
Ele riu de novo e puxou uma orelha. Ele certamente era fácil de divertir. E o som rico e profundo de seu riso a fez quente.
"Sim, eu acho que você poderia dizer isso," disse ele.
Edward tomou o gole final de sua cerveja, estendeu a garrafa vazia, e deu uma pequena sacudida. Dentro de vinte segundos foi substituída por uma nova cerveja.
Tomando sua água, ela se perguntou por que o barman estava tão ansioso em atender Edward. "Então, você conhece a banda?"
Ele sorriu novamente e Isabella temia que fosse derreter. Ela estava muito interessada em colocar um sorriso permanente em seu rosto bonito.
"Nós nos conhecemos. O que você faz com seu tempo quando você não está paparicando sua amiga?"
"Eu sou uma contadora."
"Isso deve ser..." Suas sobrancelhas se juntaram. "Chato pra caralho."
Ela riu. "Paga as contas. Além disso, eu gosto de números. Eles são previsíveis."
"Eu imagino que você não tenha um osso imprevisível em seu corpo."
Ela estendeu a mão e correu um dedo no lado de seu pescoço. Sua pulsação saltou contra seu dedo. "Eu não diria isso."
"Você está dando em cima de mim, Isabella?"
Oh sim, sim, sim. "Talvez." disse ela. Não fazia sentido Alice ter toda a diversão esta noite. Isabella estava subitamente considerando ter um pouco de diversão própria.
"Eu odeio te incomodar," disse alguém do outro lado de Edward.
Um piercing atravessava a ponte do nariz do cara e uma tatuagem de caveira preta do tamanho da palma de uma mão cobria o lateral do pescoço esguio. Ao ver da tatuagem, a frequência cardíaca de Isabella aumentou. A maioria das tatuagens a faziam se sentir desconfortável, mas crânio e arame farpado sempre a apavoravam. Isabella deu um grande gole de água e voltou seu olhar para Edward, imaginando como ele lidaria com o confronto.
"Eu sou um grande fã seu," o pesadelo da moda soltou. "Você é de longe o melhor baterista do planeta. Posso ter o seu autógrafo?"
Talvez Alice não tivesse vomitado sobre o vocalista do Sole Regret, mas Isabella conseguiu cuspir água por todo seu baterista. Beijos e até.
