Recomeçando

Disclaymer: Inuyasha e seus personagens não me pertencem a não ser os que eu mesma criei, eles são propriedade de Rumiko Takahashi.

Prólogo:

Inuyasha Taisho: Hanyou de 21 anos, cabelos prateados, longos e lisos, olhos dourados e lindas orelinhas de cachorro no topo da cabeça.

Kikyou Takeda: Mulher de 20 anos, cabelos negros, longos e lisos, olhos castanhos claro e um corpo de belas curvas.

Anita Takashi: Mulher de 20 anos, cabelos castanhos, longos e cacheados, possui olhos azuis claros e de belo corpo.

Miroku Hikari: Homem de 21 anos, cabelos negros, curtos e lisos, olhos azuis marinhos e corpo forte.

Sesshoumaru Taisho: Youkai de 22 anos, cabelos prateados, longos e lisos, olhos dourados e corpo bem forte.

Sakura Kirashi: Mulher de (na época que aparecer) 25 anos, cabelos ruivos, longos e lisos e olhos cor violeta e corpo de belas curvas.

Sanae Sukino: Mulher de (na época que aparecer) 28 anos, cabelos negros, curtos e lisos, com ligeira tonalidade azulada (azul-escuro). Olhos cor vinho e corpo de belas curvas.

Haru Sukino: Mulher de (na época que aparecer) 26 anos, cabelos loiros brilhantes, longos até a cintura e lisos, olhos verde-escuros e corpo de belas curvas.

Kagome Higurashi: Mulher de (na época que aparecer) 25 anos, cabelos negros, meio longos e ondulados, olhos de cor chocolate e corpo de belas curvas.

Sango Himura: Mulher de (na época que aparecer) 29 anos, cabelos castanhos, longos e lisos, olhos chocolate e um corpo de belas curvas.

1º- para sempre Kikyou

Finalmente o grande dia chega. Depois de tantos ensaios exigidos pela noiva para tentar aproximar Anita do hentai Miroku, com certeza era de se esperar que tudo saísse perfeito.

Era um sábado à noite, tudo estava perfeito para o casamento: a igreja estava arrumada com flores sintéticas azuis claras, quase todos os convidados tinham chegado, o noivo e os padrinhos no altar, prontos, mas noiva estava...

- Atrasada! - disse Inuyasha, quase arrancando o braço fora, ao olhar mais uma vez para o relógio e se irritando extremamente ao detectar o atraso da futura noiva.

-Inuyasha! Fique calmo!- disse Miroku, se irritando com a impaciência do amigo. -As noivas sempre se atrasam. É como uma tradição! Logo ela chega.

Mas, para contrariar a fala de Miroku e irritar mais ainda Inuyasha, passou-se vários minutos e essa não entrou na igreja.

Esperaram mais cinco minutos e nada. Inuyasha se preparava tristemente para dizer que desistia, mas nesse momento, a marcha nupcial começou a ser tocada. Todos os convidados ficaram de pé para receber as damas de honra e a noiva tão esperada.

As damas de honra entraram, Anita e depois Kagura (Aqui, ela não é má). Usavam vestidos azuis claros, tomara-que-caia. Os cabelos estavam presos em perfeitos coques, com delicadas flores azuis os prendendo. Em suas mãos, traziam pequenos buquês com tulipas azuis e margaridas.

Miroku estava quase babando. Anita estava completamente linda. Perfeita. Seus olhos estavam pregados nessa, e a acompanhou com o olhar até ela se posicionar ao seu lado. Sesshoumaru no entanto parecia nem perceber que Kagura estava indo a direção a ele. Ela se posicionou ao seu lado e ele nem a olhou.

Inuyasha no entanto, somente prestava atenção na entrada da igreja, esperando por sua amada.

Kikyou estava simplesmente perfeita. Linda, maravilhosa. O vestido de noiva era um branco puxado para o prata. Era frente única, com várias flores minúsculas prateadas na borda dele. Tinha uma saia rodada, que possuía várias flores como as de antes, só que um pouco maiores. Usava longas luvas nos braços, que ressaltavam ainda mais a sua palidez. A maquiagem era bem leve, puxada para o branco.Tinha o cabelo preso em um coque, enfeitado com uma linda tiara de brilhantes.

Inuyasha tinha um largo sorriso no rosto e seus olhos expressavam totalmente sua felicidade. Kikyou por sua vez sorria muito mas segurava as lágrimas nos olhos. Nesse dia, não poderia chorar, mesmo que fosse de felicidade. Casaria-se com o homem de sua vida, para serem felizes durante muito tempo.

Os flashes das máquinas fotográficas invadiram a igreja, embora os noivos e o padre houvessem pedido que esperassem o final da festa. Mas, também, não havia como impedir, já que Inuyasha era um dos herdeiros da maior e mais importante empresa do país, e a Tv, as revistas e jornais não lhe dariam folga.

Na ora das alianças, Shippou e uma prima, (filhos de Kagura com Kouga, que a abandonou com as crianças!!! NA: totalmente irreal e impossível até mesmo na era atual).

Ao final da cerimônia, eles trocaram o leve selinho tradicional dos casamentos.

Saíram da igreja primeiro, os noivos de braços dados, seguidos rapidamente pelos padrinhos acompanhados das damas de honra.

Inuyasha e Kikyou cumprimentaram vários convidados e logo entraram na limusine.

Pouco tempo depois, os convidados, damas de honra e os noivos haviam chegado no salão de festas, local da recepção. Cumprimentaram ali mais convidados.

Logo, uma doce valsa começou a ser tocada. Os noivos iriam dançar agora.

Os convidaram circularam o casal para vê-los dançar.Os padrinhos e as damas de honra estavam na beira do círculo, se preparando para dançarem, já que na próxima música, também dançariam.

Inuyasha e kikyou tinham os olhos interligados. No entanto, Inuyasha conhecia a noiva o suficiente para saber que esta armava algo. Sena fosse isso, para quê tantos ensaios? Ela se preocupara muito com a festa, certo, mas sabia que ela não era exagerada assim.

- O que você vai fazer com Miroku e Anita, Kikyou? - Inuyasha mantendo seu olhar fixo.

- Eu? Eu não vou fazer nada. – responde, enfatizando o vou.

- o que quer dizer com vou... - Inuyasha sabia que havia algo por trás daquilo. –você já fez algo?

Kikyou manteve-se calada, desviando um pouco o olhar, para logo que o voltar ao marido dizer:

- claro que sim! Para quê acha que armei tantos ensaios? – sorriu.

-Eu sabia!

-ora, eles formam um belo casal!- disse ela, sorrindo mais ainda.

-acho que eles dois não combinam.

Nesse momento, a música foi trocada e a segunda se iniciou, aonde os padrinhos e damas de honra também dançavam.Todos dançavam muito bem, já que ao menos para isso, os ensaios excessivos foram úteis.

Miroku e Anita conversavam alegremente. Pareciam finalmente gente civilizada...

- eu falei que você está perfeita, Anita-chan? - Miroku perguntou sorrindo.

- Pelas minhas contas, umas vinte vezes nos últimos 3 minutos! Estou até começando a achar que está me paquerando - brincou a bela mulher.

- E se eu estiver mesmo fazendo isso? - perguntou o homem de volta.

-... – Anita corou mas não disse nada, apenas desviou o olhar.

Miroku começou a olha-la firmemente, esperando uma resposta, que não veio. A música chegou ao fim e logo outra, mais quente começou.

Miroku queria saber o que Anita achou, mas ao perceber que ela não iria mesmo responder, começou a falar, mas Kagura chega perto deles e diz:

-oi Anita. Você não se importa de me emprestar o Miroku um pouco para dançarmos coladinhos né?- disse, já pegando o braço dele e o puxando, sem dar chance de Anita responde.

-Eu vou ao banheiro.- Disse Anita, abaixando a cabeça para esconder as lágrimas.

A pista de dança aos poucos ia sendo tomada pelos convidados. Logo que Anita saiu do banheiro, viu Miroku dançando com Kagura e pareciam animados. Sorriu triste e se sentou em uma das mesas.

- Eles formam o casal perfeito.

- Quem? - Kikyou perguntou, chegando de repente perto de Anita, que deu um pulo na cadeira e derrubou essa.

- Kikyou! Você quer me matar do coração? Seu casamento iria por água abaixo.

- Me desculpe! Foi sem querer. - a noiva desculpou-se enquanto sentava– Mas, a quem se referia?

- bem... eram... o Miroku e a Kagura.

-Você acha? Credo, eu discordo completa e plenamente. - Kikyou disse fazendo careta como se tivesse provado de limão muito azedo ao ver Kagura e Miroku dançando.

Kikyou se despediu de Anita e foi em direção ao atual marido. Anita pode ver a mão de Miroku descer pelas costas da atual companheira, e sentiu seu sangue ferver. Pôs-se de pé e caminhou em direção ao banheiro, sentindo as lágrimas insistirem em sair.

Porém, quando estava bem perto desse, sentiu uma mão quente puxar seu braço e um cheiro de colônia delicioso invadir seus pulmões.

-me concederia essa dança?- disse Miroku, soltando seu braço e ignorando os olhos marejados dela. Ela sorriu discretamente e aceitou, sem nada lhe dizer. Na pista de dança, Anita estava ainda chateada com Miroku por ele ter passado a mão em Kagura. Anita então, num momento de raiva, disse, impacientemente:

- você é mesmo sem vergonha não é? Dança comigo, dança com a Kagura e ainda passa a mão nela, e depois ainda vem dançar comigo de novo!-Anita estava uma fera com o rapaz, embora as lágrimas em seus olhos parecessem terem secado.

-nani? Eu não passei a mão na Kagura!- Enfim percebera que ela estava irritada por ele quase passar a mão em Kagura – eu preferi deixa-la sozinha para vir dançar com você.

Anita olhou dentro dos olhos dele. Estava sendo sincero na hora. Sacudiu a cabeça, afastando essa opção.

-não minta!

-não estou mentindo, eu juro por kami!- disse ele, seriamente.

-mas você gosta dela!- disse Anita, demonstrando finalmente sua dor, e Miroku sorriu ao perceber o ciúme.- e acaba querendo ficar com todas as mulheres que vê na frente.- ela ficou mais nervosa ainda.

- Na verdade, - ele iniciou, com um tom leve, para faze-la se acalmar. – eu quero formar uma família. Ter filhos e ser fiel a uma esposa, que eu ame e que ela me ame também sabe.

- Você fiel? Masaka. –disse Anita, descrente.

- Sabe Anita-chan, - ele continuou, ignorando-a por completo – acho que achei a mulher com quem terei meus filhos.

Anita arregalou os olhos. Então, finalmente descobrira, ele tinha realmente alguém. Sentiu os olhos esquentarem e arderem, mas segurou completamente as lágrimas.

- Anita-chan, - continuou Miroku – quer casar comigo?

- ... - ela nada respondeu. Os olhos mais que arregalados. Nunca esperava que ele a pedisse em casamento.

-onegai! Me deixa mostrar que eu não sou esse hentai cafajeste que acha!

-Eu... eu... Não... consigo... responder.- disse ela, os orbes ainda arregalados, embora menos que antes.

- Então não responde. - Miroku disse, aproximando-se. Beijou-a calmo e lentamente, demonstrando sua paixão. (Um ano depois Miroku e Anita se casam).

Inuyasha e Kikyou tinham uma vida tranqüila. Dois meses depois do casamento, descobriram que Kikyou estava grávida, eram um casal perfeito, embora Inuyasha não parasse em casa, somente chegando de madrugada.

Inuyasha andava de um lado para o outro. Estava muito nervoso.

-fique calmo Inuyasha! Está quase fazendo um buraco no chão!- disse Miroku, sentado na cadeira, calmo. Inuyasha olhou-lhe incrédulo.

-você fala isso porque não é você que está no meu lugar!

Quando Miroku ia retrucar, o médico sai da sala de partos e diz:

-o bebê nasceu, mãe e filho estão bem.- Inuyasha sorri e seus olhos lacrimejaram.

-é um menino doutor?

O médico sorriu-lhe e disse:

-é sim. Pode vê-los. A mãe está com a criança.

Inuyasha entrou disparado dentro da sala de parto. Na cama, viu Kikyou segurando uma criança muito pequena. Essa tinha os olhos fechados e chorava muito. Quando Inuyasha chegou perto sorrindo abobalhado, a criança parou de chorar e abriu os olhos, revelando-os dourados. O médico disse:

-não quer segura-lo Senhor Taisho?

Inuyasha pegou a criança entre os braços. Era tão pequena e tinha medo de quebrá-la em mil pedaços pequenos. Kikyou sorriu lhe e Inuyasha devolveu-lhe a criança. A enfermeira chegou e pegou a criança, levando-a até a incubadora (não sei se esse é o nome).

Quase dois anos depois...

Dessa vez, Inuyasha não deixara algo de tão importante passar despercebido. Estava ao lado de uma enfermeira, e observava tudo. Kikyou deu um grito e logo depois veio o choro de criança. Novamente se pôs a chorar. A criança (menina) tinha orbes castanhos-claro, como os da mãe. Quando saiu da sala de parto, o pequeno menino de quase dois anos puxou-lhe pela calça. Os orbes dourados encaravam-lhe confusos e os curtos cabelos negros estavam brilhando perante a luz do corredor de hospital. Disse:

-papai, a mamãe ta bem? Ela tava gritando!

Sorriu para a criança e disse:

-ela está sim Júnior. Sua irmãzinha nasceu, não é ótimo?

A criança sorriu e concordou com a cabeça. Pegou-a no colo e disse:

-o nome dela é Kirari. Agora seremos uma família muito feliz, para sempre.

E assim foram, em parte. Mas três anos depois...

Kikyou e Anita estavam viajando. Elas haviam ganhado um sorteio no trabalho delas e cada uma ganhou uma passagem de ônibus para o litoral. Kikyou e Anita estavam conversando animadamente e não perceberam que o ônibus estava numa descida e que o freio começou a falhar.

Do outro lado da pista, um caminhão vinha rápido. O motorista não conseguia ver atrás do caminhão, e já que o freio começou a falhar, por alguns segundos ele tirou os olhos da estrada para ver o freio e foi quando ele voltou os olhos para a estrada que percebeu que de trás do caminhão, correndo desembestado veio um carro. O motorista sem querer bateu o cotovelo no volante e esse ato levou o ônibus a bater bem no caminhão da outra pista.

Nesse mesmo momento, o motorista percebeu que o caminhão carregava gasolina e que com o impacto eles explodiriam. E assim aconteceu. Anita e Kikyou olharam para frente e arregalaram os olhos ao sentirem o impacto. Aconteceu muito rápido, tudo explodiu e nada mais se viu.

Inuyasha e Miroku chegaram logo. Observaram o pouco das coisas queimadas que haviam sobrado do ônibus. Os olhos dos dois lacrimejaram, enquanto observavam o corpo de bombeiros jogar água sobre os destroços.

Inuyasha e Miroku choravam silenciosos.

Em casa, as crianças estavam com a empregada Kaede, bebiam Uísque. Olhavam para o nada, os olhos vermelhos de tanto choro. Tinham a mesma expressão amargurada no rosto, a dor estampada na cara. Se não fosse os amigos fiéis, teriam se entregado ao vício da bebida.

Um mês depois...

Inuyasha saía do tribunal. Acabara de fazer pagar pelas mortes de Anita e Kikyou, o motorista louco que tentou fazer a ultrapassagem do caminhão. Foi direto para o trabalho, aonde passava a maior parte do tempo.

Nunca se esqueceria daquela que o fizera amar pela primeira vez. A primeira... Para sempre Kikyou.

Dois anos depois...

continua

Oi minna-san!

Sei, sei. Ninguém deve ter lido essa coisa boba que escrevi, mas se por um milagre, alguém leu...

... mande reviens onegai!!!!

Acho que perceberam que corri com essa parte, mas é que essa história não é Inu-Kik, então não pus muito dela. A história começa mesmo é no próximo capitulo, até lá...

Sei q a história tá péssima e horrível, mas isso é só a explicação, vai melhorar no próximo cap. (espero).

(N.A: não esqueçam as reviens)

Ja ne.