N/A: Essa fic é uma coletânea de drabbles sobre Viktor e Lavender. O curioso, porém, é que ela é a continuação de uma fic que ainda não foi postada, mas o prólogo não é necessário, então essa fic veio primeiro por conta do desafio do Trickster no projeto FTW do fórum 6v.

De qualquer forma, Harry Potter não me pertence e tudo e tal. Espero que gostem da fic. :)


The Other Dancers


A festa estava linda, como era de se esperar. Comida deliciosa, iluminação perfeita, música divina. Perfeito, como aquele casal haveria de ser. Casados. Ron e Hermione. E ela ali, sozinha.
Achara um ultraje ser convidada para aquele casamento, mas após muita insistência de Parvati, decidiu ir. E agora Parvati dançava com Neville Longbottom - Neville Longbottom! - enquanto ela estava destinada à solidão ao lado da mesa de bebidas. Que deprimente.
- Esssa cadeirra esstá ocupada? - perguntou um sotaque carregado, mas Lavender não se importou em olhar para responder.
- Não, fique à vontade.
Um ruído indicou que o seu companheiro havia se sentado, e então, silêncio. Alguns minutos se passaram e a música mudou. Ron e Hermione ainda dançavam de forma odiosa e adorável. O homem ao seu lado pigarreou e começou a falar.
- Não pude deixarr de notarr que esstava aqui sozinha. Viktor Krum, prazerr - disse, estendendo a mão.
Lavender se virou rapidamente, assustada. Viktor Krum. O Viktor Krum. Era irônico, pensou antes de sorrir.
- Naturalmente, sei quem você é. Sou Lavender Brown – disse, apertando a mão dele.
Viktor pareceu incomodado com o comentário sobre sua fama, mas sorriu de volta e pegou duas taças de vinho dos elfos que passaram flutuando em bandejas.
- É esstrranho, esstarr no casamento de Herrmione. Mass agorra entendo porr que ela nunca quiss me visitarr – comentou Viktor aborrecido, bebericando seu vinho.
Lavender riu em escárnio. Em amargura.
- Pelo menos você percebeu a tempo. Eu ainda tentei fazer Ron esquecê-la – disse ironicamente.
Viktor a encarou sem dizer uma palavra, parecendo compreender. E ela sabia, de alguma forma, que ele compreendia.
- Querr dançar? – ele convidou, sorrindo.
- Achei que nunca iria perguntar – respondeu, aceitando a mão oferecida.
E o outro par se pôs a dançar.