Hey gente...

Eu disse que chegaria com mais uma história, não disse?

Pois é, para quem não me conhece, tenho algumas histórias publicadas no Nyah e, por motivos de instabilidade do site, estou tanbém, postando as minhas fics aqui.

A ideia dessa onde nasceu depois de eu ter visto uma cena de um filme que não recordo o nome agora.

E é a onde mais lindaa que eu já escrevi até porque tenho outras em andamento e que, sinceramente, espero terminar de escrever um dia.

Sejam bem vindos

E boa leitura


Capítulo Único

Meu nome é Edward... Edward Anthony Masen Cullen e trabalho para o exercito americano, sou o chefe de operações. Eu gosto muito do meu trabalho, é sempre bom saber que através do que você faz está mantendo seu país a salvo.

A coisa chata da minha profissão é depender do setor de estratégia, onde Jacob Black é o chefe e ele sempre manteve entre nós um espírito de competição. Eu sempre fui o tipo de soldado ou sargento ou...tanto faz, o nome não importa agora... que comandava as operações de perto, ou seja, eu sempre estava na linha de frente em tudo. Mas algo mudou e hoje comando todas as operações da base.

É claro que comandar as operações da base foi uma exigência minha para continuar no posto, já que eles me consideram o melhor para tal função e tudo isso se deu graças às minhas três jóias raras que me esperam ansiosamente em casa...minha mulher, Isabella e meus dois filhos, Annie Masen Cullen, de 12 anos e Davi Masen Cullen, de 4 anos.

Annie, Nine, como é acostumada a ser chamada pelo irmão, sempre foi muito apegada à mim desde que nasceu. Não, para falar a verdade, desde que estava na barriga de Bella. Ela é muito parecida comigo...branca de cabelos acobreados e olhos cor de chocolate, que puxou da mãe. Davi é o caçula e teoricamente leva também o título de bebê da casa. Ele é muito brincalhão e o que puxou de mim foi a cor dos olhos, porque o resto herdou da mãe. Aliás, meus filhos são lindos e a razão do meu viver, além de Bella, é claro!

Todos os dias, quando chego em casa é uma festa, o que realmente faz com que eu me sinta o homem mais feliz da face da Terra.

E foi pensando nisso que encerrei mais um dia de trabalho e segui direto pra casa. Dirigi até o condomínio onde eu morava e estacionei meu carro em frente à meu belíssimo lar. Caminhei até a porta e pegando as chaves no meu bolso. Subi alguns degraus e coloquei a chave na fechadura rodando e destrancando a porta por fora.

Assim que abri a porta, vi Annie correndo em minha direção. - PAPAIIIII! – ela gritava.

Eu amava a forma que era recebido pela minha filha quando chegava em casa. - Hey meu amor. Tudo bem filha? – eu disse a abraçando e carregando no colo.

É verdade, a carregava no colo, pois apesar dela ter doze anos ainda fazia isso, porque não importava o quanto ela crescesse, sempre seria a minha filhinha, o meu bebê.

– Annie, filha, vem comer. - Bella a chamou da cozinha.

A abracei um pouco mais, estava morrendo de saudades daquela pequena e depois a coloquei no chão.

– JÀ TO INDO MAMÃE! – ela gritou de onde estava. Virou pra mim, me deu mais um abraço e disse. – Tava com saudades de você, papai.

– Eu sei meu anjo. Faz assim, vai pra mesa como sua mãe mandou que o papai vai lá em cima trocar de roupa e já desço pra gente conversar ok? – eu disse pra ela.

E sim, a nossa casa era grande, de dois andares, com uma varanda rodeando ela e uma belíssima piscina no pátio. Ah, esqueci de dizer, morávamos na Califórnia, onde Bella cresceu e onde decidimos criar nossos filhos.

Subi até meu quarto e encontrei em mais perfeito estado, todo arrumado. Encontrei dobrado em cima da cama uma roupa mais confortável e sabia que isso só poderia ser obra da minha amada esposa. Segui até o banheiro que ficava no quarto, pra tomar um banho. Assim que saí, Bella estava encostada na porta.

– Hum...posso saber porque o Senhor não falou comigo quando chegou? – ela disse caminhando em minha direção.

– Hummm...deixa eu pensar. Será que foi porque eu fui muito bem recepcionado por um ser minúsculo muito especial chamado Annie Masen Cullen? – eu disse sorrindo.

Bella se aproximou mais e me abraçou, depois deu um beijo no lado direito do meu rosto, depois no esquerdo e por último nos meus lábios.

A puxei pra mais perto e a beijei também, depois dei um beijinho perto da sua orelha e sussurrei. - Dessa forma, você me deixa louco.

– Bom saber disso. Mas vai...se veste e desce. As crianças estão te esperando pra jantar. – Ela disse, piscando pra mim e virando as costas em direção à saída.

– Eu te amo. – eu disse antes dela sair e sei que ela pôde ouvir.

Me arrumei o mais rápido possível com uma calça moletom preta e uma camisa simples azul, desci pra jantar e tive a imagem da perfeição lá. Encontrei minhas razões de viver sentados à mesa, me esperando.

– Boa noite Família. – eu disse sentando no lugar de sempre, entre Bella e Annie, Davi sentava ao lado da mãe. Não era uma mesa muito grande, era redonda. – Então, o que vocês fizeram hoje? – eu perguntei. – O dia foi interessante sem a minha presença?

– Papai, hoje, na escola a professora falou sobre o Afeganistão. É tão triste, eu achei, pelo menos, muitos soldados estão indo pra lá deixando muitas famílias desesperadas. – ela disse. – E sabe papai, o dia nunca é interessante sem a sua presença.

– To começando a ficar com ciúmes da sua filha amor. Só ela ganhou um abraço quando você chegou. – Bella reclamou, fingindo estar magoada.

– Nossa filha Bella. – eu a corrigi. – E você filhão, com saudades do papai?

Ele balançou a cabeça afirmativamente e voltou a comer e ficamos ali, na mesa, um bom tempo conversando banalidades. Annie contou do seu dia na escola, Bella de como desempenha tão bem o papel de mãe e jornalista ao mesmo tempo. O momento foi interrompido pelo toque estridente do nosso telefone.

Sra. Margot, a nossa governanta e babá das crianças seguiu até a cozinha. - Com licença, desculpe interromper o jantar de vocês, mas , telefone. É urgente. – ela disse.

– Claro Sra. Margot, quem gostaria de falar? – eu perguntei.

– Sr. Black. – ela disse rapidamente.

Ok, o que o Jacob queria a essa hora? Ele sabia que qualquer problema que tivesse, nós resolveríamos pela manhã, pois eu não gostava de tratar de assuntos do trabalho quando estava com a minha família.

– Já vou atender. – eu disse a ela e ela assentiu com a cabeça, se retirando da cozinha. – Com licença, meus amores, eu já volto. – eu disse me levantando e seguindo até o telefone. - Cullen falando. – eu disse.

– Edward, precisamos da sua presença agora. As coisas pioraram e você vai seguir com a equipe para o Afeganistão. – Jacob disse.

– Você endoidou Jacob? É claro que eu não vou, você sabe melhor do que ninguém que eu comando as operações da base. Eu não sei se você se lembra, mas eu sou casado e tenho dois filhos. – eu disse, baixo, para que a minha família não ouvisse.

– Edward, não tem jeito. Eles precisam de você lá. Ou é isso, ou perdemos toda a equipe. E aí, vai conseguir dormir com tantas mortes nas costas? – ele usou a chantagem.

– Jacob, por favor... – eu pedi.

Porém, quando me virei Annie estava atrás de mim e eu praticamente perdi a cor, pois não sabia o quanto ela tinha ouvido. Ela tinha um olhar desesperado e eu temia que ela soubesse o que estava acontecendo.

– Edward? – Jacob chamou a minha atenção.

– Daqui a pouco estou aí Black. – eu disse.

– Edward, você vai partir essa madrugada. – ele foi direto.

– Ok, só me dá um tempo, eu preciso falar com a minha família e principalmente com a minha filha, que está na minha frente, eu... – eu fui interrompido antes do fim da frase.

– Tá...tá...tá. Duas horas Edward. Duas horas. – Desligou o telefone.

Eu botei o telefone no gancho e dei alguns passos em frente, na direção de Annie.

– Papai, eu só queria te entregar isso. - e me passou o celular, com o papel de parede modificado, uma foto dela e de Davi juntos e saiu correndo dali em direção ao seu quarto.

– Filha... – eu a chamei e ouvi soluços vindos da escada. Mas que droga! A ficha caiu e infelizmente Annie tinha ouvido o suficiente pra saber o que aconteceria.

– O que aconteceu? – Bella perguntou. – Quem era no telefone?

Eu fiquei tão extasiado que acabei sentando no sofá da sala, branco, como Bella sempre quis e sempre sonhou.

– Amor, senta aqui, precisamos conversar. Você sabe quem é Jacob Black não é mesmo? – eu perguntei.

– Sim, mas o que o Black tem a ver com isso? – ela me questionou.

– Amor, o Black ligou agora me recrutando para uma missão...eu vou pro Afeganistão. – eu disse e tentei falar calmamente.

– Não Edward, não. – ela disse e vi uma lágrima escorrer por seu rosto. – E eu? E as crianças? O que eu vou dizer pra Annie? – ela disse com dor em sua voz.

– Você não vai dizer nada pra Annie, porque ela já sabe. Ela escutou a minha conversa com o Jacob. – eu disse.

– Meu Deus!- ela disse se levantando e assustando um pouco Davi.

– Deixa Bella, eu vou falar com ela, eu quero fazer isso. Só me prometa que aconteça o que acontecer, você será feliz acima de tudo, mesmo que eu não esteja ao seu lado. – eu disse. – Promete B.

– Eu não posso, eu não saberia viver sem você meu amor e nada vai te acontecer. Você tem que prometer que vai tomar cuidado e vai voltar pra gente são e salvo. Promete! – ela disse chorando.

Eu levantei e caminhei em sua direção e abracei por trás, abraçando também Davi. Fiquei calado uns instantes, sabia que se falasse muito acabaria chorando e isso era o que eu não queria agora, não por ser homem e querer dar uma de forte e sim pra não fazer minha família sofrer mais. - Shiii... não chora, olha o Davi. Eu prometo meu amor que vou tomar o maior cuidado possível. Meu coração vai ficar aqui com vocês, meu anjo. Agora, deixa eu ir lá em cima conversar com a Annie. – ela assentiu com a cabeça.

Me levantei e segui até o andar de cima, onde ficava o quarto da minha filha. A porta estava trancada e dei duas batidas de leve na porta.

– Vai embora mamãe, eu não quero conversar. – ela disse.

– Meu anjo, sou eu. Abre a porta, vamos conversar. Por favor, filha, abre. – Eu fiquei parado algum tempo ali esperando ela destrancar a porta, mas percebi que ela não o faria e quando estava desistindo, ouço o barulho da chave e congelei ali. Será que eu conseguiria falar alguma coisa?

– Papai! – Annie se jogou em cima de mim, aos prantos.

– Eu sei filha, não precisa falar nada, eu sei. – eu disse a carregando pro seu quarto e a botando em sua cama.

– Papai, você vai voltar não é mesmo? Promete pra mim que você vai voltar. – ela disse chorando e aquilo estava me matando por dentro.

– Eu prometo meu anjo, eu prometo! – eu disse. – Mas em troca, você tem que me prometer que cuidará da sua mãe e do seu irmão até eu voltar. – eu disse passando o dedo em seu nariz.

– Eu prometo, papai. – ela disse.

– Agora dorme meu amor. – eu disse pra ela. Eu realmente não queria que ela me visse sair. – Você chorou demais, dorme que você vai ficar melhor, o papai ta aqui. – Comecei a cantar uma canção de ninar, a mesma que cantava quando ela era apenas um bebê e a mesma que hoje eu cantava para o Davi. Aos poucos, seus olhos foram se fechando até que ela adormeceu.

Me levantei, fui até meu quarto trocar de roupa, botei minha farda e preparei uma mochila com algumas coisas minhas.

Uma hora depois...

Tinha chego a hora de partir. Eu já estava pronto e já tinha colocado a mochila no carro.

– Eu amo você mais que tudo! – Bella disse.

– Eu sei meu amor, eu também amo você. Cuida das crianças por mim ok? – dei um beijo na sua testa e virei de costas indo em direção ao carro.

– PAPAAAAAAIIIII. – Ouvi Annie me chamando, não sei como ela tinha acordado, o fato foi que aconteceu, parei, olhei devagar para trás e a encontrei me encarando. Ela correu em minha direção chorando e me abraçou muito forte. - Eu amo você papai. – ela disse chorando muito e eu nem sabia dizer como meu coração se encontrava, era uma sensação tão diferente. Eu adorava aquele abraço, mas esse era diferente, não era um abraço de saudade e sim de despedida.

– Eu também amo você filha. – A apertei contra o meu peito e só então percebi meu rosto úmido, eu estava chorando.

Fazia alguns minutos que eu tinha embarcado e se eu tivesse uma escolha, eu escolheria nunca ter entrado nesse avião. Fiz uma promessa a mim mesmo, se eu saísse vivo dessa, quando voltasse, pediria para sair do exercito. Eu sou casado e tenho uma família, não podia me dar ao luxo de ficar arriscando a minha vida dessa forma.

Passamos horas naquele avião até chegarmos ao nosso destino e eu não consegui dormir, estava aqui, mas meu pensamento estava muito longe...estava em casa, em Carol, nos meus filhos.

Assim que chegamos fomos guiados até o local onde seria montado a operação, um alojamento, eu iria trabalhar junto com Jasper Hale, o melhor estrategista e que era especializado em combates como o que enfrentaríamos.

– Edward? – Eu sabia bem de quem era aquela voz. Sim, eu reconhecia. Emmet Mccarty.

– Emmet? – eu perguntei.

– Cara, o que você está fazendo aqui? – ele perguntou.

–Pois é, eu vim tentar resgatar a equipe. – eu disse.

– Cara, você não é o chefe de Operações? – ele perguntou, arqueando as sobrancelhas.

– Sim. – eu disse, confuso.

– Deve estar acontecendo algum engano aqui. Hey J, foi solicitado alguma coisa com o setor de operações? – ele perguntou.

– Não, só solicitamos os melhores estrategistas, nem era para o setor de operações estar envolvido nisso. Estou cansado de falar, setores diferentes só se envolvem em uma mesma missão quando for extremamente necessário. – Jasper falou bufando.

– Me dá essa lista aqui, deixa eu checar uma coisa.- Emmet começou a olhar um papel com vários nomes. Depois de muito observar, ele pegou uma caneta que estava ali por perto e fez um círculo em volta de alguma coisa que não pude ver o que era e depois me olhou.

Sabia que tinha alguma coisa muito errada, pois Emmet já tinha trabalhado comigo, mas foi transferido de setor e por algum motivo me conhecia muito bem, pois nos tornamos muito amigos, ele sabia que eu tinha casado e a última vez que tínhamos nos falado Bella estava grávida de Davi.

– Eu sinto muito cara. – Emmet me passou o papel e eu peguei, é claro. Quase desmaiei, ou melhor, quase enfartei com o que vi ali, simplesmente não era o meu nome que constava naquela lista e sim o de... Jacob.

– Você esta querendo me dizer que eu fui enganado? Que eu vim no lugar de outra pessoa? – eu questionei.

Antes que ele me respondesse, o alojamento onde estávamos foi atacado e tudo que eu procurava fazer era me proteger, tentar sobreviver e cumprir a minha promessa de voltar são e salvo para casa. E se eu conseguisse sair vivo dessa, também cumpriria outra promessa, quebraria a cara de Jacob. Porém senti algo muito pesado cair sobre mim e tudo ficou escuro.

Dois anos depois...

Eu sabia que tinha sido declarado morto no acidente ou ataque, sei lá o que foi, e a única coisa que procurava era uma forma de voltar para casa. Meu estado foi considerado grave e fui mandado para um hospital nos USA, em Georgia. Segundo meus médicos, fiquei em coma durante um ano e meio e o restante do tempo eu não sabia quem eu era. Mas agora, eu sei quem eu sou. Me lembrei de tudo e o motivo pra estar aqui.

Assim que meu médico entrou na sala, eu expliquei tudo a ele e contei a descoberta que eu fiz antes de tudo acontecer e ele disse que me ajudaria a voltar para casa.

Dois dias depois, recebi alta e sob fortes promessas de continuar com os medicamentos fui liberado para viajar. Assim que saí do hospital, segui direto para o aeroporto. Graças à minha carteira que se encontrava comigo no dia do ataque e que depois de ser mantida guardada durante dois anos pude comprar a passagem para a Califórnia.

Algumas horas depois...

Assim que o avião pousou, desembarquei e peguei um táxi indo em direção à minha casa, mas um súbito medo tomou conta de mim. E se Bella tivesse seguido em frente? Será que eu agüentaria?

Fui tirado dos meus devaneios quando o taxi parou subitamente e percebi que estava em frente à minha casa. Antes de descer, encarei a casa e vi Annie na janela de seu quarto, ela estava tão linda, mas sua expressão era de dor e ela chorava. Baixei a cabeça e quando voltei a olhar para a janela, minha filha já não estava mais ali.

Annie já estava com 14 anos e Davi com 6 e eu tava morrendo de saudades das minhas preciosidades...esperava encontrar tudo como deixei e esperava que Bella não tivesse me dado ouvidos. Que ela fosse feliz sim, mas com nossos filhos. A verdade era que eu tava morrendo de medo. De tudo! De todos!

Resolvi que não bateria na porta e entraria pelos fundos, como sempre fiz, quando queria fazer surpresa. Então estaquei, pois a nossa piscina ficava na parte de trás da casa e o que encontrei lá me emocionou.

Minha filha estava sentada na beira da piscina, com os pés dentro da água chorando. - Papai, sinto tanto a sua falta. Mesmo o Jacob dizendo que você está morto, eu não consigo acreditar. Sinto uma dor aqui ô. – E massageava seu peito. – Eu nunca vou deixar ninguém te substituir, pai. Eu te amo.

Não agüentei, eu precisava chegar perto dela, sentir o seu abraço. - Annie, filha... – Eu a chamei de onde estava.

Papai? – ela perguntou e começou a olhar em volta até me achar, perto de uma das mesas onde costumávamos almoçar nos domingos.

Seus olhos brilharam ao me ver e eu fiquei parado, somente abri os meus braços a esperando para um abraço. Ela ficou em pé em um pulo e correu na minha direção e me abraçou, um abraço de saudade.

– Que bom que você nunca acreditou nele, meu amor. Eu também te amo. – Eu disse a ela e nós dois chorávamos.

– Vem, pai. A mamãe vai amar te ver. – eu estaquei.

– Filha... – e ela entendeu qual era o meu medo.

– Não pai, a mamãe nunca casou de novo. Ela te ama e sempre a encontro chorando pelos cantos, assim como eu, ela nunca acreditou muito na história do Jacob. A gente descobriu tudo...você nunca devia ter ido pra lá, não é mesmo? – ela perguntou.

– Como você sabe disso filha? – eu questionei.

– O Jacob contou tudo depois do milésimo fora que a mamãe deu nele. – ela disse sorrindo e revirando os olhos, a mesma coisa que eu fazia quando era menor.

De repente ouvimos a campainha e o telefone tocando. Pude ver que Bella atendeu o telefone, pela janela, e que Margot, que ainda continuava ali, abriu a porta.

Bella demorou cerca de 10 minutos no telefone, mas não falou nada, apenas ouviu. Eu e Annie apenas observamos. Caroline ficou vermelha e aquilo era um sinal evidente que estava irritada.

– Aquele telefonema irritou a mamãe. – Annie disse e eu balancei a cabeça afirmativamente.

– Sra. Cullen, o Sr. Jacob encontra-se na sala e está querendo falar com a senhora. – Margot anunciou.

O QUE? Jacob na minha casa? É muita cara de pau mesmo. Eu estava afim de quebrar a cara daquele imbecil.

– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO NA MINHA CASA? – Bella berrava. – JÁ NÃO BASTA O QUE VOCÊ FEZ COM O EDWARD, ESTÁ QUERENDO ACABAR COM A FAMÍLIA DELE TAMBÉM?

Jacob falava alguma coisa que não dava para ouvir daqui. Annie percebeu que a coisa estava ficando feia e resolveu entrar para ajudar a mãe. Esperei algum tempo até que ouvi a voz da minha filha... gritando.

– VOCÊ CALA ESSA BOCA. NUNCA MAIS REPETE ISSO, PORQUE SE O MEU PAI FOI PARA AQUELE LUGAR A CULPA É SUA E MEU PAI NÃO TÁ MORTOOOOOO!

Aquilo foi demais, eu resolvi entrar e revelar a minha presença ali e acabar de uma vez por todas com essa palhaçada.

– Dá pra vocês aceitarem a verdade, faz dois anos...superem. O Edward não vai voltar. – Jacob disse.

– Quem disse que não? – eu falei, entrando na sala.

– PAPAIIII! – dessa vez foi Davi que correu na minha direção. Eu o abracei e peguei no colo.

– Oi filho, que saudades, meu anjo. – eu disse o rodando no ar. Davi soltava muitas gargalhadas e aquele som parecia música para os meus ouvidos.

– Ed...amor! – Bella chorava e também correu na minha direção. A abracei com todas as minhas forças a beijando, esquecendo de todo o resto que nos rodeava, esqueci até que Davi estava no meu colo.

Ao sair do beijo, beijei sua testa, depois seus cabelos e apoiei meu queixo em sua cabeça, pois eu sou mais alto.

– Eu disse que voltava amor...mas você disse pra mim voltar são e salvo. – eu disse e iria explicar o que realmente aconteceu.

Percebi Jacob saindo de fininho.

– Jacob, acho que você me deve explicações. – eu disse.

Minha família ficou sabendo toda a verdade graças ao médico que entrou em contato com Bella assim que peguei alta e então descobri que o telefonema nada mais era do que o Dr. Gerandy, o médico que cuidou de mim, um amigo que levaria para toda a vida e que um dia queria agradecê-lo pessoalmente por não ter desistido de me salvar e por ter contado tudo ao exercito americano.

Jacob está preso pelo que fez e eu pedi afastamento por tempo indeterminado, porque o que eu mais queria nesse momento e para o resto da minha vida era curtir a minha família, sem medos, sem arriscar ficar longe deles de novo.

Estava sentado no sofá da sala, com meu filho em meu colo e as duas mulheres da minha vida sentadas ao meu lado, para falar a verdade, uma de cada lado.

– Eu amo vocês. – eu disse. – Minha família, minha vida.

E foi assim que depois de dois longos anos celebramos o amor que nos uniu e que sempre nos manterá unidos, não importa o que aconteça, nós sempre estaremos juntos, mesmo que na vida apareça obstáculos, eles sempre serão superáveis, porque assim funciona a vida. Porque entre o amor e a guerra o amor sempre será mais forte.

FIM


Hey... Que one mais linda neh?

Uma das mais lindas que já escrevi e mais fofas. Uma das primeiras também.

Vocês sabem o que é escritora em início de carreira neh?

Portanto, se vocês encontrarem erros, me comuniquem, ok?

=D

Bjinhos