Christine acordou com o som do despertador, contente de ter tido uma boa noite de repouso após os terríveis acontecimentos do dia anterior.
Após o banho, tratou de se preparar para a viagem que faria com Clay, não antes de ouvir um recado de seu chefe na secretária, dizendo que ela recebeu a promoção de gerente-assistente no banco, e que Stu Rubin não era mais um problema.
Chegando a estação, Chris resolveu se produzir, comprando um blazer novo e descartando sua antiga jaqueta marrom, que só lhe trazia más recordações. Um pouco depois, encontrou Clay.
"Querida." ele disse ao encontrá-la e beijá-la. "Você está bem?"
"Estou ótima. Sinto como se todos os problemas tivessem sido tragados para um buraco profundo."
"Estou feliz que está tão bem. Ah, e por falar nisso," ele fez uma pausa, tirando algo do bolso do casaco ", olhe o que achei no meu carro." Era um envelope.
Chris, ao ver aquilo, começou a sentir um calafrio forte lhe subindo a espinha. Ela sentia um suor frio lhe passando na testa, quase que a ponto de gritar, quando Clay abriu o envelope, revelando...
Uma moeda antiga. A mesma que Chris achou no banco e quis dar a ele, por gostar de colecionar moedas.
Vendo aquela moeda, Christine suspirou de alívio, como se uma arma apontada para sua cabeça tivesse falhado em disparar. Clay reparou que sua noiva esta tensa.
"Chris, querida. O que houve? Parece que viu um fantasma."
Ela logo tomou fôlego e se acalmou. "Hã. Não é nada, não é nada. Apenas uma sensação passageira, mas estou bem."
Clay olhou feliz para ela."Que bom. Juro que não saberia o que fazer se algo te acontecesse."
"Nem eu com você." Ambos se beijaram, e o beijo ia cada vez mais profundo, a medida que o sol brilhava, como se anunciasse um novo amanhã de esperança e amor aos dois enamorados.
Créditos: elenco, efeitos especiais, cenários, contra-regra, etc, etc, etc.
Cena pós-créditos.
No cemitério, dois coveiros olhavam para o túmulo aberto e cheio de água de Sylvia Ganush, onde o cadáver dela flutuava.
"Mas quem poderia ter feito algo assim, ainda mais com uma senhora tão amável?"
"Não faço ideia. Talvez alguém que estivesse com muita raiva dela. Eu soube que ela tinha umas manias de feitiçaria e de que tinha rogado uma praga para uma moça, dizendo que a tinha lhe tomado a casa e mandaria um demônio levá-la ao inferno."
"Ora essa. Vai mesmo acreditar nessas histórias bobas? Isso é papo pra boi dormir."
Na mesma hora, a água do túmulo começou a borbulhar e ferver, e barulhos e gritos estridentes se manifestavam na cova aberta.
Os coveiros viam apavorados a macabra cena que se formava, enquanto mãos deformadas agarravam o cadaver de Sylvia e o tragavam cada vez mais para baixo.
Num instante, nada restava além de pedaços do caixão.
Ambos os coveiros se olharam assustados.
"O que você dizia sobre...histórias bobas?"
FIM...como deveria ser.
