Há 10 anos , uma cruzada foi iniciada pela busca do santo graal , o idealizador dessa batalha foi dionisio e seus bacantes, ele ocorreu no norte da espanha, nela varios santos de prata cairam , essa é a saga de um deles.
Capitulo I – os ventos malignos e a queda de prata.
O sol da Grécia era uma das melhores coisas que ele podia sentir, ele amava aquele vento quente, mesmo ali deitado no alto de uma árvore, aquele vento cálido é bom. Eram bons tempos de paz.
_ O que você faz ai, Clochard? – dizia um homen loiro abaixo da árvore- Você é muito relaxado Nótus.
_ Me deixa em paz Luc- diz o jovem cabelos curtos e negros.
_ Impossível, mon'sier – responde o jovem cavaleiro de Cefeu - Desde quando é tão preguiçoso.
_ Quero aproveitar bem esse dia – ele novamente sente o caloroso vento- por ser a última vez.
_ E por que seria?-pergunta o loiro curioso.
_ Sinto uns ventos assutadores - ele abre os olhos – eles não estão na direção do santuário, mas estão nos ameaçando.
_ Hum, às vezes me esqueço que apesar dessa cara, você é o homen que manipula os ventos malígnos à vontade – o cavaleiro de lagarto salta da árvore e sorri para o companheiro. Nesse momento um soldado vem correndo na direção dos dois.
_ Mestre Luc de Cefeu e Mestre Nótus de Lagarto – o homem chega arfando pela corrida e Nótus coloca a mão em seu ombro.
_ Calma companheiro – ele sorri para o soldado- Agora me diga o que esta havendo.
_ Mestre Garcia de baleia esta convocando todos os cavaleiros de prata- Luc olha para nótus, este sorri que com cara de que "eu sabia".
Os dois amigos correm em alta velocidade com suas armaduras devidamente vestidas, logo eles chegam no local da reunião. Quem a ministra é um jovem e robusto cavaleiro de cabelos loiros cortados no estilo militar.
_ Todos os cavaleiros de prata estão aqui, mon'ani- Comenta Luc surpreso- geralmente somos enviados em missões individuais ou em duplas.
_ Sim – responde Garcia – Mas dessa vez vamos emcarar uma ameaça maior e na linha de frente.
_ Que ameaça ?- pergunta o cavaleiro de corvo.
_ Bacantes - aquilo foi uma surpresa afinal Dionísio raramente entrava em guerra – eles estão na espanha em diração do lar dos templários, nossa missão é impedí-los.
_ Uma cruzada – comenta Nótus, então eles sentem um poderosíssimo cosmo surguindo pelo espaço tempo, da ruptura sai um homem alto de traje dourado e olhos vermelhos, é Iblis de Gêmeos, o cavaleiro imortal.
_ Cruzadas né?- Ele gargalha, seu ar demoníaco muda para um rosto sério e sombrio- escutem, estamos dividindo essa missão, os cavaleiros de bronze devem cuidar dos feridos e manter o civis seguros de qualquer ataque covarde dos Bacantes, os Cavaleiros Dourados serão resposáveis por eliminar as maiores ameaças como os sátiros, a missão de vocês é cuidar da linha de frente e impedir soldados e outros bacantes de de entrarem no perimetro do templo, mas já aviso não quero que vocês tentem nada acima de suas força, se encontrarem um sátiro se retirem e convoquem os dourados.
_ Nos esconder?- Nótus susurra, aquilo para ele era incompriensível, por mais forte que o inimigo fosse ele é um a cavaleiro e jamais aceitaria correr de uma luta.
_ Fica calmo- Luc já conhecia o orgulho do seu melhor amigo, sabia que ele jamais aceitaria correr de uma luta em hipótese alguma- é melhor ouvirmos ele.
_ Não somos tão fracos assim- nesse momento ele percebe o olhar de Gêmeos para ele.
_ Sinto seu desejo de lutar e vencer - ele comenta diretamente ao jovem cavaleiro - Mas só isso não basta, se encontrar alguem mais forte deve nos convocar imediatamente, entendido?
_ Sim – responde ele a muito contra gosto. Em poucas horas os guerreiro de prata estão espalhados pela floresta ao redor do monte pirineus lar dos templários.
Não muito tempo depois da chegada dos santos, vários cosmos são sentidos ao redos do lugar santo dos cavaleiros do tempo. Um grupo sorrateiro de cerca de 30 soldados bacantes se esqueiram pelas árvores de maneira ligeira e quase imperceptível.
_ Vamos depressa, vamos atacar na surdina – disse um deles na frente.
_ Essa é a parte mais vulnerável para nós...- antes que pudesse dizer algo atravessa sua cabeça em alta velocidade.
- Mas o que foi isso...- antes que outros pudessem indagar eles vêem uma figura no alto da árvore.
_ Foi aquele maldito- eles acumulam cosmo na mão e lançam na forma de rajada.
_ Não vai fucionar- ele ergue as mãos e as gira formando a barreira de vento cujo os ataques se chocam- vocês não podem vencer a minha barreira de vento.
_ Maldito – o último e mais distante dos bacantes vê o santo de prata descer da árvore numa velocidade absurda atirando contra seus companheiros sem desperdiçar um golpe- ele concentra o ar comprimido na ponta do dedo e atira como um projetil.
_ Kazebang!- os tiro são entre os olhos dos bacantes matando-os instanteneamente.
_ o vento que ele cria é gelido e sem sentimento- então ele percebe algo- mas são tiros misericordiosos, ele não gosta do sofrimento dos oponentes por isso os mata instantaneamente.
_ Sim – o Bacante se assusta com Nótus do seu lado com o dedo em sua cabeça e mais um tiro perfeito o mata - os ventos maligninos só tem como definição a morte, não tem porque causar sofrimento a alguém.
Notus olha para tras e vê os mortos, aquilo o traz um sentimento vazio, ele ama ser um cavaleiro, mas mesmo quando sai em missões ele não sente que está fazendo a diferença no mundo, não vê mudanças só cadáveres, humanos ou não são cadaveres, então ele sente.
_ Cosmo de cavaleiros, estão desaparencendo lentamente- ele sente uma brisa incrívelmente violenta - quanta crueldade, quanta violencia.
Com o vento o cavaleiro de largato avança na direção do poderoso cosmo, percorrendo pelas árvores como se elas não existessem, até que ele chegam numa clareira onde encontra dois cavaleiros mortos, Jack o cavaleiro de bronze de urso e Sara amazona de lebre, todos multilados e com marcas profundas de tortura.
_ Quem foi o desgraçado que fez isso?- ele sente o cosmo e caminha até uma árvore. Ele sente o cheiro do mar e ouve o som das ondas, ele estava num penhasco e bem em frente estava o cavaleiro de lobo, Henri, de joelhos tendo seu pescoço segurado por um homen alto, de traje reforçado, garras no lugar dos dedos, olhos satânicos e cabelos negros . Na mão desse homem estava o coração do lobo, ele ainda estava ligado ao orgãos internos no jovem cavaleiro de bronze, este gemia de dor.
_ Me ...Me... Mate.. Por... Favor - o homem gargalhava com força e apertava o coração co cavaleiro bem devagar causando uma dor assombrosa.
_ Por que eu faria isso?- ele sorri sadicamente- você é tão divertido.
_Kazebang! -o tiro trespassa a cabeça entre os olhos de Henri, o mistorioso homem olha para nótus com um sorriso sarcástico.
_ Estraga prazeres- ele queima o cosmo de maneira poderosa – Como ousa estragar a diversão de um sátiro?
_ Seu nojento desgraçado - largato queima seu cosmo com intesidade – Como pode tratar outra vida dessa maneira cruel?
_ É mais fácil do que parece – ele sorri queimando seu cosmo – Vou te mostrar agora mesmo... Sopro Gelado!
O sátiro sopra um brisa de gelo acompanhada de pequenas mas duras farpas de gelo, o cavaleiro de prata se adianta e cria um escudo de vento mas este não parece muito efetivo.
_ Maldição está se quabrando! - logo uma farpa atravessa e o fere, depois uma após a outra.
_ Achou mesmo que isso ia segurar um golpe de Wandigo?- o sátiro aumenta o poder do sopro, que fere o cavaleiro e o arremessa contra uma árvore qubrando-a -Vamos me mostre seu poder.
_ Já que... Está pedindo...- ele queima seu cosmo e acumula no dedo a bala de vento – Kazebang!
Wandigo apenas sorri e esquiva facilemnte dos tiros de Nótus e antes que este percebesse ele estava em sua frente e lhe dá um golpe com suas guarras que corta sua barriga depois o chuta para longe.
_ Ainda não terminei - as guarras deles prologam e ele salta girando - Broca Assassina.
_ Merda - largato se esquiva por pouco mesmo assim tem seu lado direito ferido pelo poderoso ataque - Como é forte, por isso que não queriam que nós esfrentássemos esses malditos.
Longe dali, Luc está lutando com um número considerável de Bacantes quando sente o cosmo do seu amigo gradualmente mais baixo.
_ Maniére, o que esta acontecendo com você Nótus?- um dos bacantes tenta acertar um soco nele mas este se esquiva e queima seu cosmo e abre a mão na direção dos soldados de Dionísio -Des Ruisseaux de Sang!
correntes de sangue surgem de suas mãoes e golpeiam cada um dos bacantes, matando todos eles atravessados por estas correntes que absorvem seus sangue e voltando para o corpo do cavaleiro de Cefeu.
_ Já estou indo, Nótus - Enquanto Luc, corre na direção do amigo, o cavaleiro de lagarto está de joelhos muito ferido. Wandigo apenas sorri parado esperando a atitude do cavaleiro, aquilo era só diversão para ele só isso, mesmo essa cruzada pelo Graal era só para que ele pudesse matar e torturar pessoas, aquela era sua maior diversão.
_ Seu assassino nojento, monstro- wandigo para de rir e fica sério tirando seu elmo, revelando um rosto humano.
_ Posso ter mais poderes, mais sou humano- ele volta a sorri – eu tinha um nome, uma casa, mas sempre segui meu desejo de sangue, não sou diferente de qualquer outro humano cavaleiro, apenas gosto de ser feliz e nada me deixa mais feliz que os gritos e o sofrimento.
Aquela bizarra e apaixonada declaração deixa Nótus furioso e ao mesmo tempo transtornado. O cavaleiro de prata queima seu cosmo com intesidade.
_ Não me importo com nada mais- ele corre até o sátiro que nem se move, pára e cria uma bolha em volta de Wandigo- você vai morrer, Prisão de Ébano!
Nesse momento toda a atmosfera dentro da bolha é expulsa no mesmo segundo, tornando tudo muito escuro, Wandigo apenas sorri. Mesmo com seu ar o sátiro acerta sua garra na barriga de Nótus e queima seu cosmo com ainda mais força e quebra a bolha.
_ Esse era seu melhor golpe - ele queima o cosmo ainda mais forte- você vai morrer lentamente.
_ Se eu vou você vai junto - largato abraça Wandigo e queima seu cosmo com toda a potência.
_ Você é burro?- ele sorri sem entender a intenção do cavaleiro- o que está fazendo?
_ Você pode sobreviver a mim- ele faz o vento circular por volta dele e os tira do chão – Mas não vai sobreviver ao mar.
Quando o Bacante se dá conta os dois já estão descendo cada vez mais fundo no oceano, não demorou muito para Luc chegar correndo e ofegante sentido o cosmo do seu amigo desaparecer completamente no fundo do mar.
NÓTUS -ele grita a plenos pulmões, Cefeu cai de joelhos e lamenta a perda do seu irmão de armadura, quando uma fenda no tempo e espaço surge- Mestre Iblis?
_ Senti o cosmo de um sátiro e vim aqui para conferir – ele olha para o mar- mas parece que foi tarde ...Ou não...? - ele susurra de uma maneira que Luc não pode ouvir.
_Você está bem? - um voz feminina é ouvida pelo cavaleiro de prata que mal consegue abrir os olhos.
_ Quem é você? - ele pergunta muito fracamente – Um anjo?
_ Não meu nome é Graça- Então ele desmaia.
