By: Three Evil Stars. (CaHh Kinomoto, Juliane.chan, Akane Kittsune)
Capítulo 1:
Noite na mansão Kido...alguns dias após o fim da Grandiosa batalha dos deuses, onde a deusa Atena venceu os deuses.
Lá estão os cavaleiros de Bronze, feridos e enfraquecidos, se recuperando das duras batalhas.
Enquanto eles descansam em seus quartos, Atena olha o firmamento, admirando as estrelas...e nota o brilho incomum de sete delas.
"Essas estrelas..." - ela murmura e de repente, nota algo curioso em seus jardins.
Haviam três mulheres paradas, observando-a. Apesar da escuridão, pode perceber que usavam armaduras.
Saori moveu a cabeça rapidamente, e estreitou os olhos para poder enxergar melhor. Mas já não havia mais nada no jardim... O que teria sido aquilo?
A mulher desceu as escadas da mansão decidida a ir até lá, ver se realmente havia alguma coisa. Abriu a porta lentamente, e passou por ela sem fazer barulho. Caminhou até o centro do jardim e olhou ao redor atentamente, captando qualquer movimento que pudesse lhe parecer suspeito.
"Mas o que...?" -murmurou, tentando entender o que acontecia ali
Então, Saori tem um pressentimento ruim e corre para dentro da mansão, mas precisamente para um dos quartos onde os cavaleiros de bronze repousavam. Abriu a primeira porta e com alivio viu que Ikki, shun e Shiryu ainda estavam adormecidos.
Foi ao quarto seguinte, onde Seiya e Hyoga estavam. Entrou e encontrou tudo em paz e silencio. Estava para sair quando notou uma coisa. Não havia deixado a janela aberta.
"Quem está aí?" - a deusa chamou.
"Saori? O que foi?" - Seiya despertou.
Hyoga acorda também e arregala os olhos surpreso ao ver três vultos atrás de Atena.
"Quem são vocês?" - o russo pergunta alterado, mal conseguindo erguer-se da cama.
Atena não virou-se para trás. Continuou a olhar para o cavaleiro de Cisne, e em seguida para Seiya. Sentiu cosmos extremamente poderosos vindos de trás de si.
Seria mesmo possível? Será que tudo já não havia acabado?
Lentamente, a Deusa se voltou para trás, e arregalou os olhos ao ver quem eram os três vultos
"Deusa Atena." - uma das mulheres falou. - "Viemos trazer uma mensagem de nossa Grande Imperatriz Perséfone."
"Ela deseja vê-la em seu reino." - comentou a outra.
"É claro que...deseja vê-la morta!"
"Perséfone?" - Atena as encarou.
"Estão ameaçando a Saori?" - Seiya, mesmo enfraquecido se coloca entre Atena e as estranhas.- "Quem são vocês?"
"Patético." - disse uma delas, saindo das sombras, revelando-se ser uma jovem muito bela, de longos e lisos cabelos ruivos que ultrapassavam os ombros, olhos castanhos frios.- "Somos a morte!"
"O que... O que querem dizer?" perguntou Hyoga, fazendo um grande esforço para manter-se em pé.
"Creio que não tenha entendido direito..." murmurou a outra, aproximando-se da ruiva e podendo ser melhor vista por aqueles que se encontravam na sala. Seus longos cabelos negros contrastavam com sua pele branca e seus olhos verdes. Ela encarou o cavaleiro de cisne e sorriu.
"Preste atenção... Viemos aqui em nome de Perséfone, entregar um recado para Atena."
"O que pretendem fazer?" perguntou Saori, sem tirar os olhos das duas, mas ao mesmo tempo prestando atenção na terceira, que estava entre as sombras ainda.
"Matá-los!" - respondeu a ruiva.
"Queria vê-las tentar isso!" - a voz de Ikki chama a atenção de todos. Ele apareceu, acompanhado por Shun e Shiryu.
"Não pensem que podem vir aqui e nos ameaçar e ficar por isso mesmo!" - Seiya estava impaciente.
"Seiya não!" - pediu Saori. - "Estão muito enfraquecidos por causas das sucessivas lutas."
"Ouça sua deusa, menino." - a terceira apareceu, seu rosto oculto por uma máscara.- "Se ficar quieto, morrerá sem dor!"
"Ora sua...METEOROS!"
Ignorando os apelos de Saori, Seiya investe contra a ruiva, que desvia facilmente do golpe, e segura Pégasus pelo punho.
"Sou o Espectro de Harpia, a estrela maligna da Luz." - e dá um contra golpe em Seiya, jogando-o contra Hyoga. - "Estão tão feridos, que considero essa luta covardia. Ninfa, Ariadne...vamos terminar com isso!
"Não sei isso tudo vai valer mesmo a pena, Harpia. São tão patéticos..." murmurou Ninfa, olhando para Ikki.
"Vocês falam demais!" resmungou o cavaleiro de fênix, se preparando para atacá-las.
"Pare Ikki! Vocês estão fracos demais!" insistiu Atena, correndo até o cavaleiro mas sem tirar os olhos das garotas.
"Como já foi dito uma vez..." Falou a mulher de máscara "Ouça sua deusa. Às vezes ela fala coisas certas."
"Ora sua.."
"As ordens da Imperatriz não podem ser ignoradas." - Harpia eleva seu Cosmos. - "Morram!"
O Cosmo de Harpia ia ao encontro de Ikki e Atena. Fênix rapidamente gira o corpo com a intenção e usa-lo como escudo e proteger a deusa, mas inesperadamente, o golpe fatal não chegou a eles.
"Quem ousa?" - Harpia indaga surpresa.
"Ninguém morrerá hoje. A menos que insistam em ataca-los." - um homem de longos cabelos azuis, segurava em uma de suas mãos o cosmos lançado por Harpia, ao mesmo tempo em que a encarava. - "Eu sou o Saga, cavaleiro de ouro de Gêmeos."
"Viram?" - foi dizendo um outro rapaz,que chegava naquele instante. - "Eu disse que era uma boa idéia virmos aqui. Principalmente depois que o Shaka teve um dos seus pressentimentos."
"Oui, Milo...você acertou...desta vez!"
"Kamus, você podia me dar créditos de vez em quando, sabia?"
"Chega de baboseiras!" - pediu um homem de longos cabelos loiros. - "Não é hora para isso."
"Só ele para usar a palavra 'baboseira'". - provocou Milo.
"Cavaleiros de Ouro?" - Seiya espantou-se.
Ninfa desviou os olhos para Harpia rapidamente, e deu um passo para trás ao notar que Akane havia sumido subitamente. Sorriu ao ver que ela estava nas sombras atrás dos cavaleiros, e voltou seus olhos para Atena.
"Quem são esses agora?" - perguntou, desviando os olhos para os tais cavaleiros de ouro. Aquilo não estava nos planos, e com certeza eles eram mais fortes que os outros.
"Somos os cavaleiros de ouro" - respondeu Shaka calmamente, passando os olhos pela sala.
"Não eram três?" - perguntou Milo, olhando para elas.
"Não só éramos, como somos." - murmurou uma voz por trás dos cavaleiros, fazendo-os virarem-se rapidamente. Akane era perspicaz...
Um brilho de cor rubra e de repente Milo é lançado longe, atravessando a janela e parte da parede do quarto, mas o Cavaleiro cai em pé nos jardins abaixo.
"Que droga! Ela foi traiçoeira!" - resmungou antes de voltar sua atenção para cima.
Pode ver os três vultos saltarem graciosamente e ficarem diante dele. Milo se ergue, e as encara.
"Ele ainda está vivo, Ariadne!" - Ninfa demonstrou sua impaciência.
"A armadura dele é forte!" - defendeu-se.
Saga e Shaka agora estavam ao lado de Milo. Kamus permanecia ainda com Atena, ao seu lado para protege-la de algum novo ataque, enquanto observava o cenário de uma provável luta.
"Mestre Kamus...como souberam?" - perguntou Hyoga, aproximando-se.
"Shaka estava meditando quando percebeu o nascimento de sete estrelas malignas. Estrelas estas que antes não existiam nos céus. Sentiu que Atena estava em perigo." - o cavaleiro analisou as mulheres. - "Mesmo estando em suas melhores formas, elas seriam adversárias dignas de respeito, Cavaleiros de Bronze. Não são mulheres comuns!"
"Pudemos perceber isso já!" resmungou Ikki, impaciente.
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"Será que terei que fazer tudo..." resmungou Ninfa, encarando Harpia. "O que acha?"
Não obteve resposta. Apenas um movimento com a cabeça e Harpia havia sumido do campo de vista dos cavaleiros.
Uma rajada de luz cortou o jardim, arremessando Saga longe, e antes que Milo pudesse se mover Ninfa passou a atacá-lo incessantemente.
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Ainda na mansão, Ariadne encarava Kamus e escutava tudo o que ele falava. Escondida nas sombras, apenas captava informações, para utilizá-las depois...
"Interessante. Você não me atacou como suas companheiras fizeram." - Shaka dirigiu-se a Ariadne que apenas o observava.
"Quer uma luta?" - ela perguntou, antes de elevar seu Cosmos, fios dourados se soltam dos braços de sua armadura, e como se ganhassem vida, avançam contra Shaka. - "Meu fio irá cortar sua cabeça!"
"Ariadne...não acredito que seja seu nome verdadeiro." - O cosmo de Shaka repele o ataque de Ariadne. - "E não sinto em você a intenção verdadeira em me ferir."
"Não diga tolices!" - ela fica furiosa, antes de ataca-lo novamente.
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Enquanto isso, Saga defendia-se dos ataques de Harpia. Admirando a persistência dela em querer derruba-lo. Mas em um breve momento de descuido, ela consegue acertar-lhe o rosto com um soco. Mas ele se recupera, pegando-a pelo braço e jogando-a ao chão.
Harpia ao tocar o chão, usa sua mão livre para se impulsionar para cima e assim consegue se soltar. No processo não percebe que perde algo...um medalhão que usava e que ficou esquecido na relva.
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Ninfa parou de atacar Milo de repente e estreitou os olhos verdes para ele. Desviou o olhar para a grama e então como se nada tivesse acontecido, deu as costas para ele.
"O que pensa que está fazendo!" perguntou o cavaleiro, tentando acertá-la com um soco.
A garota desviou facilmente e passou-lhe uma rápida rasteira, derrubando-o no chão.
"Vocês cavaleiros de ouro devem aprender melhor a se cuidar" resmungou, sorrindo para ele.
Milo devolveu o sorriso e também deu uma rasteira em Ninfa que caiu desajeitadamente ao chão. Em seguida, as mãos fortes do Cavaleiro de Escorpião a manterem presa.
"Seu...atrevido! Vou te matar por ter feito isso comigo!" - ameaçava furiosa.
"Ora, dois podem jogar o mesmo jogo." - sorriu ironicamente. - "Pena que é minha adversária. Quem dera tivesse tido oponentes tão lindas assim!"
"O-o que disse?" - ficou corada.
"Que tem os olhos mais lindos que eu já vi!"
"Acaso notou que eu quero matá-lo?"
"Detalhes...detalhes..." - e seu rosto foi se aproximando do dela, que já estava nervosa.
Ninfa parou de repente e juntou as mãos no peitoral do cavaleiro.
"Se você quer jogar... Então vamos jogar." murmurou, empurrando-o para o outro lado e ficando por cima dele. "Acontece que detalhes... Nunca podem passar despercebidos." Completou, sorrindo.
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Saga parou de repente e a encarou. Aquilo estava se tornando mais difícil do que imaginara a princípio. Como uma mulher tão bela podia ser tão poderosa?
Balançou a cabeça. Aquilo não era hora de admirar a beleza de uma mulher. Ainda por cima sua inimiga! Estava ficando igual ao Milo, precisava parar de andar com ele.
"O que está olhando?" - Harpia perguntou.
"Qual é o seu nome?"
"Meu nome?" - ela espantou-se. - "Sou Harpia, a Estrela..."
"Seu nome verdadeiro." - ele a cortou.
"Meu antigo nome não interessa!" - respondeu atacando-o de novo com um facho de luz.
Saga continuou a encarar aquela mulher. Intrigante! Não achava uma palavra para defini-la melhor. Aproximou-se lentamente dela, sem qualquer intenção de ataque.
"Se não interessasse, não estaria perguntando."
"Pois perde seu tempo tentando saber." - Respondeu a garota, afastando-se dele e posicionando-se para mais um ataque.
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Ariadne passou a atacar o belo cavaleiro de virgem. Entre um soco e outro, aproveitava para analisar a armadura dele. Qualquer erro que tivesse ali, certamente não passaria despercebido por ela. Seria ótimo descobrir um ponto fraco naquelas armaduras.
"Vai continuar assim?" perguntou o cavaleiro, a encarando sério.
"O que quer dizer!" perguntou a garota, irritada.
"Você entendeu."
"Não...eu não entendo!" - ela hesita, o que estava acontecendo com ela?
Olhou em direção e percebeu mais uma pessoa ali. Reconheceu os cosmo da pessoa. Era melhor trocar de tática.
"Aqui não é o melhor lugar ou momento para uma luta, cavaleiro." - e recolheu seus fios dourados. - "Harpia!"
Saga encarou a mulher a sua frente assim que escutou a outra chamá-la. Ariadne parou na janela e deu um assobio alto... Harpia olhou para o cavaleiro e sorriu.
"Está na hora..."
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Ninfa parou de repente ao escutar o conhecido assobio ecoando no lugar. Olhou para o tal Milo mais uma vez e abaixou-se, de modo à sussurrar em seu ouvido.
"Nos veremos mais vezes..." falou, dando um breve beijo em seus lábios e saltando na direção onde Ariadne se encontrava.
"Atena." - Ariadne avisa. - "Em três dias retornaremos para buscarmos sua cabeça. Esteja certa disso!"
Em seguida, as três guerreiras desaparecem na escuridão.
Saga percebe que elas não estavam mais por perto, e decide ir até onde Atena e os outros estão. Para ao notar um brilho dourado no chão. Ele se abaixa e pega o objeto. Um medalhão. O abre e vê a foto de um casal e um bebê, de cabelos ruivos e sorridentes, e uma inscrição: "Juliane...nosso pequeno anjo...Sempre a amaremos...seus pais."
"Que garotas duronas!" - comenta Milo chegando.
"Acredito que lutou com todas as suas forças." - Shaka chegou, ironizando.
"Lógico que sim! Levo muito a sério minhas obrigações como cavaleiro e..."
"Isso é baton?" - Shaka pergunta apontando para a boca dele. - "Essa coisa vermelha."
"Baton?" - ele passa a mão sobre os lábios e sorri. - "Fazer o que? Elas me amam."
Saga não prestava a atenção na discussão entre Milo e Shaka, ainda observava o medalhão. Ele percebera quem é o bebê na foto.
"Juliane? Esse é o seu nome?"
"Conseguiu arrancar o nome de uma delas, é?" perguntou Milo, encarando Saga de maneira curiosa "E ganhou até presentinho..."
"Pare de besteiras seu idiota." resmungou Shaka, voltando-se para onde Kamus estava com Athena. "Temos que ver o que faremos. Ariadne disse três dias..."
"É... Temos três dias." murmurou Saga, fechando o medalhão e caminhando na direção da mansãoKido.
OooOooOooO
Continua...
Juli: E pensar que essa história surgiu durante uma brincadeira de RPG na madrugada! Msn caindo toda hora, gente nos interrompendo, irmão querendo o PC...XD Espero que se divirtam em ler essa história da mesma maneira que me diverti escrevendo-a.
caHh: XD Veja o que o tédio pode criar...rs Eu achei a idéia interessante, e me diverti fazendo o capítulo com a Juli. Espero que gostem
Akane: Aff, nem me esperam pra fazer XD Bem, fazer o quê... Papi é mal u.u Imagino como elas fizeram... A Juli toda hora sendo tragada pela a net do Mal ô.o Até o próximo capítulo!
Notas: As Sete Estrelas que protegem Perséfone:
Akane de Ariadne..a estrela maligna da beleza; (Ariadne era filha de Minos, ajudou Teseu no labirinto do Minotauro, oferecendo-o um novelo que ele poderia desenrolar no labirinto a fim de poder encontrar a saída depois de matar o minotauro. Foi abandonada por ele depois e morreu de tristeza.)
Juliane, espectro de Harpia, estrela maligna da luz; (as Harpias eram seres metade aves de rapina, metade mulheres.)
Camile, espectro de Ninfa, estrela maligna da paz. (Ninfas eram seres lendários, ligados à natureza. Eram como fadas.)
Desdêmona, Espectro de Lamiai, a estrela maligna da escuridão (Lamiai era um monstro metade mulher, corpo de serpente que se alimentava de sangue de bebês..o vampiro grego);
Esteno, Espectro de Górgona, a estrela maligna da Dor (Górgona era outro nome da Medusa);
Yakumo, Espectro de Quimera...a estrela maligna do sofrimento (Quimera, monstro lendário)
Tessa, Espectro de Erínia, a estrela maligna da Ira (Eínias ou Fúrias eram filhas do sangue derramado por Saturno (Cronos) e da Terra (Gaia), eram forças misteriosas que desconheciam aautoridade dos seres olímpicos. O Próprio Júpiter (Zeus) devia obedecer-lhes. São três : Alecto, Tisífone e Megera. Vingadoras dos crimes, perseguiam sua vítima torturando-a de todas as maneiras, até enlouquecê-la. Às vezes as Fúrias (Erínias) enviavam punições coletivas à uma região inteira, como epidemias e tempestades. Castigavam principalmente o homicídio e os crimes contra a família.
