Oi leitores, essa é minha primeira fic de Harry Potter, espero sinceramente que gostem.

Bom, a fic se baseia em 6 frases sobre determinação. Serão 6 capítulos, cada um inspirado numa frase. A depender de como a fic seja recebida, poderá haver uma continuação ou não.

ESSA FIC É SLASH DRACO/HARRY SE NÃO GOSTA NÃO LEIA.

Para os que vão ler, boa leitura!!!

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Sua persistência é a sua crença em você mesmo – Brian Tracy

Capitulo 1 – O Efeito do Luar

Hermione olhou para Harry preocupada. Já passava de meia-noite e só permaneciam na sala comunal os dois alunos. A garota estava sentada em uma das mesas e Harry estava sentado a sua frente. Ela escrevia habilidosamente num pergaminho, fazendo uma tarefa que Snape havia passado para ser entregue no final do semestre, porém não conseguia concentrar-se inteiramente no assunto, pois seus olhos constantemente se dirigiam ao amigo. O garoto parecia estar no mundo da Lua, olhava fixamente para a lareira que estava prestes a se extinguir e soltava um suspiro de vez em quando.

- Harry – Chamou Hermione, quebrando o silêncio.

Ele pareceu não ouvir, continuava mergulhado em pensamentos.

- Harry – Chamou a garota, um pouco mais alto dessa vez.

O garoto desviou o olhar para a amiga, porém teve que piscar algumas vezes até os riscos negros que enchiam sua visão sumissem.

- Desculpe mione, falou alguma coisa?

Hermione suspirou e encarou de forma questionadora o outro.

- Quem é? – Perguntou ela.

- Quem é o que? – Perguntou Harry confuso.

- Quem é a pessoa por quem você está apaixonado?

Harry empalideceu e arregalou um pouco os olhos assustado, mas rapidamente se recompôs.

- Do que está falando Hermione?

- Não se faça de desentendido Harry. Há quase meia hora que você não fala nada e só fica encarando esta lareira.

- Eu não posso ficar pensativo de vez em quando não? – Perguntou Harry irritado, mas sem conseguir conter um leve tremor na voz – Os professores passaram tantos deveres que eu estava pensando quando poderia ser o próximo treino de quadribol.

Hermione largou a pena que estava segurando e empurrou-a junto com os pergaminhos e livros para um canto da mesa. Apoiou a cabeça na mão esquerda e começou a tamborilar os dedos da outra mão na mesa, encarando o garoto.

Harry manteve-se quieto, estudando a reação da amiga. Sabia muito bem que quando Hermione Granger desconfiava de alguma coisa, ela cavaria até o fundo da questão para saber á verdade.

- Você não acredita em mim?

- Nem um pouco – Respondeu ela descrente – Se fosse algo relacionado a quadribol, Rony estaria aqui e você não ficaria suspirando sonhador. Abre o jogo Harry, por favor, eu sou sua amiga, estou aqui para te ajudar.

Harry olhou fundo nos olhos de Hermione, via bastante sinceridade neles. Respirou fundo e puxou sua varinha do bolso.

- Harry, o que você vai fazer? – Perguntou a garota.

- Vou te contar a verdade, mas não quero fazer isso aqui. Podemos dar uma volta?

Hermione desviou os olhos por um instante para o relógio da sala comunal, mas concordou com a cabeça.

O garoto deu um sorriso triste e, apontando sua varinha para o alto, murmurou algo. Nem bem terminou de falar, dois objetos vieram voando rapidamente do dormitório dos garotos. Logo, ele estava na posse da Capa da Invisibilidade e do Mapa do Maroto.

- Juro solenemente não fazer nada de bom – Falou Harry encostando a varinha no mapa.

Escaneando rapidamente o mapa, não encontrou nenhum impedimento para o lugar que ele pretendia ir; Pirraça assombrava o terceiro andar, o zelador estava vasculhando as masmorras e os professores estavam em seus quartos. O garoto segurou a Capa da Invisibilidade e os cobriu com ela.

- Para onde nós vamos? – Perguntou Hermione um pouco insegura.

- Para o lago.

- Mas nós não podemos sair da escola – Falou ela surpresa.

- Assim como não podemos sair da Torre da Grifinória – Falou ele sarcástico – Mione, durante anos, agente sempre conversou enquanto dava voltas pelo lago. Além do mais, eu realmente estou precisando de ar puro.

- Mas já está tarde e escuro.

- Se você quer saber a verdade, então vem comigo – Disse o garoto, desafiando-a.

- Está bem, eu vou – Respondeu Hermione, após considerar os riscos e sua curiosidade.

Os dois saíram da sala comunal, empurrando o retrato que guardava a passagem.

- Quem está ai? – Perguntou a Mulher Gorda sonolenta e confusa.

Os dois a ignoraram e seguiram seu caminho. Os corredores do castelo estavam silenciosos, os quadros cochilavam em suas molduras e nenhuma pessoa estava à vista. Harry consultava o mapa de vez em quando para verificar a presença de alguém que poderia pegá-los fora da cama.

Eles chegaram ao salão principal sem nenhum problema. Passaram pelas grandes ampulhetas, só parando para dar uma olhada rápida na pontuação das casas: Sonserina estava vencendo por 30 pontos. Continuaram a seguir em frente, quando se depararam com o grande portão fechado.

- E agora? – Perguntou Hermione.

- Agora é com você – Respondeu Harry sorrindo.

Hermione virou os olhos sem acreditar.

- Você não tem um plano? – Perguntou ela.

- Não – Admitiu ele – Não imaginava que fosse fugir da escola no meio da noite.

Sussurrando um "francamente", a garota saiu da proteção da capa e andou de um lado a outro do portão, procurando uma forma de abri-lo. Depois de quase dois minutos de inspeção e alguns feitiços frustrados, ela se deu por vencida.

- Não tem jeito.

Harry deixou a capa deslizar por seu corpo e puxou o mapa do seu bolso, concentrando-se no que queria.

- Quero sair da escola – Sussurrou

Na mesma hora o mapa do castelo sumiu e frases apareceram no papel.

O senhor Aluado acha Harry Potter muito petulante por querer sair no meio da noite e aconselha-o levar um casaco.

O senhor Almofadinhas acha que se Harry Potter quer sair da escola basta por fogo na sala do diretor.

O senhor Rabicho sugere por fogo na sala comunal da Lufa-Lufa.

O senhor Pontas concorda com os outros, mas aconselha Harry Potter a tentar a passagem secreta na Torre de Astronomia.

Hermione leu por cima do ombro de Harry o que estava escrito no papel que o garoto segurava. Os dois trocaram olhares e deram uma risada baixa.

Os dois voltaram para debaixo da capa e seguiram rumo a torre. Ao chegarem lá, consultaram o mapa mais uma vez e descobriram a passagem atrás de um quadro, mostrando a constelação de escorpião.

- Scorpius est – Disse Harry, tocando com sua varinha o quadro e imitando sua figura no Mapa do Maroto.

O quadro derreteu, revelando uma escadaria que descia em espiral.

- Lumus - Sussurraram os dois.

Cautelosos, desceram as escadas até deparar-se com um muro. Tocaram a parede sólida e ela se derreteu, revelando o jardim de Hogwarts. Os dois seguiram adiante, chegando finalmente no lago.

A água estava calma, a lua mandava seus raios prateados na superfície escura. Os dois grifinórianos observavam a cena em silêncio; Hermione aguardava alguma reação do outro e Harry olhava o lago em muda contemplação. Depois de alguns minutos, quando a garota já ia sugerir que voltassem, Harry segurou forte a sua mão. Ela ficou sem reação, sentiu seu coração bater forte contra o peito.

"Será que a pessoa que Harry gosta sou eu?" pensou ela sentindo o calor da mão do outro.

- Harry? – Chamou ela, olhando para ele e sentindo o rosto corar.

O garoto não olhou para ela, tão pouco respondeu, ao invés disso começou a caminhar, puxando-a pela mão.

Os dois andaram quietos, dando voltas ao redor do lago. Em uma das voltas, a Capa da Invisibilidade escorregou, deixando-os a mostra, mais nenhum dos dois pareceu notar.

- Hermione – Falou Harry bruscamente, mas sem parar a caminhada – Eu não sei como falar isso.

- Você não precisa falar se não quiser – Respondeu ela acompanhando o ritmo dele.

- Mas eu quero dizer para você. Não agüento mais guardar isso só para mim. Não sei explicar como aconteceu ou por que aconteceu, só sei que estou apaixonado.

- A amor surge de maneira inesperada na maior parte das vezes – disse ela sorrindo.

- Mas eu não posso amar essa pessoa.

Harry deixou uma lágrima rolar por seu rosto, sentia um aperto no coração. Ele sempre tentava esconder suas emoções, mas as vezes elas fugiam de seu controle.

- Todos tem o direito de amar Harry.

Hermione parou de caminhar, obrigando o outro a fazer o mesmo. Os dois se olharam, ela com compreensão e ele com tristeza. A garota de cabelos castanhos tomou a mão do amigo na sua.

- Porque alguém não te amaria? Você é corajoso, valente, determinado, sensível e fica muito bem com o uniforme de quadribol – Conclui ela dando uma piscada e sorrindo brincalhona.

Ele pareceu se animar um pouco, esboçando um sorriso.

- É complicado...essa pessoa nunca vai gostar de mim.

- Ela já tem alguém?

- Acho que não.

- Eu conheço?

- Sim.

- Harry – Disse ela suspirando – Eu posso estar errada, mas eu preciso saber. A pessoa que você gosta sou eu?

Harry olhou surpreso para ela, mas respondeu negativamente balançando a cabeça, desviando seu olhar.

- Certo – Foi só o que Hermione conseguiu dizer, antes que sua voz falhasse.

Apesar de tentar, a garota não conseguiu disfarçar a tristeza na voz. Harry notou isso e gentilmente soltou suas mãos e colocou-as sobre as bochechas dela, forçando-a a olhar nos olhos dele.

- Eu realmente queria que fosse você Mione, mas parece que o cupido é burro e me fez amar outra pessoa. Você é brilhante, bonita e perfeita em tudo que faz; ainda assim eu gosto de você só como amiga. Me desculpe.

Hermione enxergou uma profundo pesar nos olhos esmeralda do amigo. Sorriu ao ouvir-se descrita daquela forma e saber o quanto Harry admirava-a significava muito para ela. Queria muito a felicidade dele, mesmo não sendo ela ao seu lado.

- Quem é essa pessoa? Quem é que pode ser tão estúpida a ponto de não notar seu amor.

- Malfoy – Ele disse por fim, após uma longa pausa – A pessoa que eu gosto é Draco Malfoy.

No mesmo instante suas bochechas ficaram extremamente vermelhas e Hermione não pode deixar de abraçá-lo. Surpreso com a reação da amiga, ele abraçou-a de volta.

- Eu sabia – Disse ela se afastando – Fico tão feliz por você.

- Você sabia? Quer dizer que você não se importa de eu ser gay?

- Harry seu bobo – Brincou ela – Eu sempre desconfiei dessa sua obsessão por Malfoy. E claro que eu não me importo de você ser gay, fico feliz de não ser trocada por uma qualquer e sim pelo bonitão da Sonserina.

- E quanto ao fato dele ser nosso pior inimigo? – Ele perguntou inseguro.

- Isso vai realmente ser um problema, mas eu posso aceitar qualquer pessoa que te faça feliz. O Rony vai ter um infarto provavelmente, mas ele é seu melhor amigo, vai estar ao seu lado para o que der e vier.

Harry segurou a amiga em um abraço apertado. Dessa vez, deixou suas lágrimas contidas há muito tempo caírem livremente.

- Droga Mione, eu amo ele tanto. Por que isso tinha que acontecer comigo?

- Eu não tenho a resposta para isso, Harry; mas acho que você precisa aceitar seu sentimento. Já tentou falar com ele a respeito?

Harry soltou a amiga e olhou-a como se ela fosse louca, seus olhos ainda molhados.

- Malfoy não é gay e mesmo que fosse jamais iria sentir nada por mim.

- Você não pode ter certeza disso se não falar com ele.

- Me declarar? Não. Eu posso aceitar tudo dele, menos a rejeição. Eu não sei se agüentaria isso.

- Harry, você não prefere arriscar? Acha saudável passar o tempo todo pensando nele e jamais tentar descobrir se o sentimento é mútuo?

- Mas e se...

-Não Harry, chega de ser racional – A garota interrompeu bruscamente – Você é sempre impulsivo, mostra sua coragem em vários momentos, por que agora tem que ser diferente? Conte para ele.

Harry olhou perdido para a amiga, ouviu cada palavra dela e sentiu um conflito mental muito grande. A hesitação tomava conta de sua mente, mas ela desapareceu completamente com a próxima frase da amiga.

- Imagine só uma coisa: em vez de nós dois aqui, fosse você e Draco – Hermione não pareceu notar que havia chamado Malfoy pelo primeiro nome - Vocês dois embaixo desse luar, andando de mãos dadas, ou então sentados em baixo de uma árvore com ele te abraçando e dizendo o quanto te ama. Por que não deixa de imaginar e torna isso real?

Nesse momento, algo pareceu despertar dentro de Harry. Sentiu seu coração da uma cambalhota, realmente queria muito estar com Draco.

Hermione, vendo a mudança que se operou no garoto, sorriu satisfeita.

"Eu realmente quero ver os dois juntos. Vai demorar um tempo até eu esquecê-lo, talvez se eu sair com o Rony eu supere isso mais rápido" pensou divertida.

- Mione, eu vou falar com ele amanhã, depois da aula de poções.

- Fico tão feliz por vocês, espero que de tudo certo.

Os dois sorriram. Harry segurou a mão de Hermione e ela abraçou o braço dele. Juntos eles pegaram a capa e voltaram para a Torre de Astronomia; a passagem secreta voltou a se fechar.

Dando uma conferida no Mapa do Maroto, eles viram que os corredores continuavam livres. Rapidamente voltaram para a Torre da Grifinória, mas a Mulher Gorda não ia facilitar para eles.

- Finalmente o invisível voltou – Disse ela ao ouvir passos no corredor, sem enxergar ninguém – Não ache que vai conseguir passar por mim.

- Bálsamo – Disse Harry.

- Nem com a senha você passa – Falou ela triunfante – Desde o acidente com Sirius Black, só alunos tem permissão.

- Mas eu sou aluno – Insistiu Harry.

- Então se mostre.

- Não posso.

- Então acho que vou dar uma volta. Devo estar aqui de novo ao amanhecer, durma bem do lado de fora.

Harry, vendo que não havia escolha, retirou a Capa da Invisibilidade de si, mas não de Hermione.

A Mulher Gorda olhou-o desconfiada, mas depois de fungar irritada liberou sua passagem. O quadro deslocou-se e Harry entrou, mas manteve-o aberto tempo suficiente para Hermione entrar também.

- Será que ela irá contar para alguém?

- Para os monitores provavelmente – Responde a garota hesitante, enquanto se despia da capa.

- Você vai tirar quantos pontos da Grifinória?

- 10 pontos, assim ela não leva a reclamação a Profª McGonagall.

- Tudo bem – Falou Harry zangado.

- Boa noite Harry.

- Boa noite Hermione.

- Sonhe com os anjos, ou melhor, sonhe com Malfoy.

Harry deu língua para ela, que apenas riu da face rosada do amigo. No instante que eles subiram para os seus dormitórios, a lareira se apagou e a sala comunal mergulhou nas sombras.

Depois de se trocar, Harry se jogou na cama cansado. Imaginava diversos cenários para sua declaração, na maior parte deles, os dois acabavam em uma cama. Sorriu para si mesmo, talvez amanhã fosse um dia realmente especial...ou não.

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A aula de Poções transcorria de maneira quase normal: Snape rondava os caldeirões dos alunos, inspecionando seu conteúdo, na maior parte das vezes fazia algum comentário depreciativo, principalmente quando era o caldeirão de alguém da Grifinória; mas o problema era que Harry estava se saindo pior que de costume, simplesmente não conseguia se concentrar no preparo de sua poção.

Rony notou a estranha mudança no comportamento do amigo, tudo bem que Snape sabia ser assustador a maior parte do tempo, mas Harry era o que mais o desafiava.

- Tudo bem com você? – Perguntou Rony preocupado.

- Tudo está ótimo. Só um pouco distraído – Respondeu Harry enquanto acrescentava dois chifres de unicórnio à poção, fazendo com que ela começasse a exalar uma fumaça branca que logo cobriu todo o chão.

- Potter – Rugiu Snape – Não era para acrescentar dois chifre de unicórnio e sim um chifre de bicórnio!

Com um gesto da varinha, o professor fez a fumaça desaparecer. Os alunos da Sonserina riam abertamente, os da Grifinória riam discretos.

- Menos 10 pontos para a Grifinória – Sentenciou Snape.

"Legal, com esses já são 20 pontos que eu perco em um único dia" o garoto pensou frustrado.

Os colegas de Harry o olharam de cara feia, mas ele fingiu não ver. Só Hermione entendia sua situação, olhou de relance para Malfoy e o viu rindo com desprezo.

A aula continuou quase sem acidente, pois Neville explodiu seu caldeirão, mas para surpresa geral, o professor não tirou ponto algum.

- Ele não tirou ponto por que quer deixar claro que não tolera erros seus – Sussurrou Ron para Harry.

Finalmente Snape dispensou a turma, todos recolheram o material e saíram da sala em direção ao Salão Principal para almoçar. Harry pareceu ter perdido a coragem, observava quase em pânico o loiro a alguns passos de distância a sua frente. Por um momento pensou em desistir, mas seus olhos se encontraram com os de Hermione e a imagem dele e de Draco juntos sob a luz da lua veio a sua mente e a coragem voltou a tomar seu coração.

Cuidadosamente, para ninguém ver, Harry puxou a varinha e apontou para o loiro. Murmurou uma palavra e logo a mochila de Draco soltou uma alça e seus livros espalharam-se pelo chão.

"Os clássicos nunca morrem" pensou Harry brincalhão.

- Maldita mochila – Resmungou Draco enquanto se abaixava para recolher seu material.

Alguns sonserinos fizeram menção de ajudá-lo, mas foram espantados pelo olhar mortal que ele lhes dera. Malfoys não aceitavam ajuda de ninguém.

Hermione passou ao lado de Harry, que permaneceu parado, olhando para o outro garoto. Pondo uma mão no ombro dele e dando um leve aperto de incentivo, a garota continuou seu caminho, sem olhar para trás.

Aos poucos os alunos se dispersaram, sobrando apenas Draco que tentava tirar uma mancha de tinta de um pergaminho.

- Como é mesmo o feitiço? – Draco resmungava consigo mesmo.

- Siccatus – Disse alguém, fazendo a mancha desaparecer.

Draco levantou a cabeça mal humorado, reconhecendo a voz.

- O que você está fazendo aqui Potter?

- Não deveria me agradecer por ter limpado seu pergaminho? – Perguntou Harry um pouco chateado.

-Não lhe pedi nada.

Draco levantou-se apressado e começou a se afastar.

- Draco, espere – Pediu Harry.

O loiro parou, olhando confuso para o seu inimigo.

- Você me chamou de Draco?

Harry mordeu o lábio inferior e confirmou com a cabeça. Draco deu um sorriso sarcástico.

- Por que me parou Potter? – Perguntou Draco dando ênfase no "Potter".

- Eu preciso conversar uma coisa com você – Disse o garoto ansioso – Será que podemos ir para uma sala de aula vazia?

- Não tenho nada para falar com você. Mas em consideração a você ter tirado a mancha, você tem cinco segundos para falar comigo.

- Mas...

- Cinco.

- Eu não posso falar aqui no corredor.

- Quatro, três...

- Eu...

- Dois..

- Eu te amo – Gritou Harry desesperado, sem saber mais o que fazer.

Draco fez uma expressão de raiva, seus olhos cheios de ódio.

- Era uma brincadeira idiota que você queria fazer Potter? Estou dando muita risada, agora eu tenho mais o que fazer.

- Não é brincadeira, eu te amo – Repetiu Harry, agora que tinha dito uma vez aquelas três palavras, parecia ser mais fácil de falá-las agora.

Draco já ia comprar uma briga com Harry, quando reparou na expressão do garoto.

- Você está falando sério Potter? Se estiver brincando, pode parar. Já me assustou, agora para com isso.

- Eu estou falando muito sério. Draco, eu te amo e...

-Pare aí. Não quero ouvir nada que você tenha para me falar – Vociferou o sonserino – Eu não gosto de homens e especialmente de alguém como você. Me deixe em paz.

Draco deu as costas para o menor e seguiu seu caminho, sentindo-se muito confuso e perturbado, não percebeu que havia deixado para trás um Harry magoado e com o coração despedaçado.

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Coffe Break: (nome provisório desse cantinho para comentários e repostas as revisões)

Ok, o que acharam do 1º capitulo? Espero que tenha sido bom, pois eu fiquei um pouco confuso se ia dar certo ou não a história.

Até o próximo capítulo!

REVISEM!!!