L. S. Becker

Ponto fraco

Ziva entrou no apartamento, bateu a porta atrás de si, jogou o casaco e as chaves na mesa do abajur de entrada, tirou a arma e o distintivo e colocou tudo na mesma mesa. Ela sorriu ao ver como empencava coisas naquela pequena mesa de vidro. O seu apartamento era razoavelmente espaçoso, na entrava havia a mesa de vidro era uma sala grande, com um belo sofá escuro de coro, a estante de livros separava a sala fazendo um corredor para o quarto, ela se dirigiu ao seu quarto, acendeu a luz e foi tirando a roupa, se sentia cansada do dia esgotante e ao lembrar-se de Dinozzo balançou a cabeça sorrindo, ele a tirava do sério muito fácil, mas adorava fazê-lo sofrer com suas brincadeiras. Ziva tirou os sapatos jogando em um canto, tirou a roupa e jogou o celular em cima da cama, foi até a cômoda e tirou uma grande camiseta azul escuro, logo a vestiu, caindo bem acima dos joelhos como uma camisola.

Ela voltou ao corredor, olhou o relógio sobre a estante, já passava as 2:00 da manhã, merecia um bom sono, afinal nunca iria saber quando seu telefone iria tocar novamente avisando que mais alguém havia morrido. Ela atravessou a sala, passou pela porta da cozinha e foi direto ao banheiro, uma bela banheira de porcelana branca deixava o ambiente confortável, ela parou por um minuto na porta olhando a banheira e disse a si mesma:

_Você me dá uma vontade, de me jogar aí e ficar o resto da noite.

Sacudiu a cabeça, entrou no banheiro e logo lavou o rosto, ainda de olhos fechados esticou o braço e alcançou à toalha pendurada ao lado do balcão, ela levantou a cabeça para o espelho, foi quando...