Missão Macabra!Sinopse: Ela, de certa forma, aprendeu a confiar nos outros. Mas ela aprendeu que, em tempos de guerra, nem todos podem ser confiáveis... E ela pagará caro com seu erro.
Capítulo Único
Ouvia
a voz fria e assustadora de Voldemort, enquanto mantinha a cabeça
abaixada. Sua missão era simples. Nada além de fingir
ser amiga de uma sangue ruim, conseguir informações da
Ordem da Fênix para, depois, matá-la.
Suspirou entre
o alívio e a excitação ao ver que Voldemort
parara de falar. Pronto. Era sua hora de agir. Sua hora de brilhar.
Riu desdenhosamente quando viu Rabicho tremer de medo do Mestre. Ele
nunca iria mudar. Sempre seria medroso.
Caminhando, saiu do local
escondido e sombrio em que os comensais faziam suas reuniões
secretas, para logo depois, olhar para fora. O vento gélido e
macio entrou em contato com seu corpo, ao analisar a enorme avenida
trouxa.
O inverno fazia com que as calçadas de Londres
ficassem subitamente cheias de neve e com os rastros de seus
pedestres. Os carros eram poucos. Pessoas agasalhadas caminhavam com
pavor e com pressa por causa do tempo de guerra. Lojas fechadas e
arrombadas eram comuns por ali.
Pouco se importando, andou pela
neve que cobria as calçadas de pedras. Tudo que deveria fazer
era cumprir; cumprir seu dever. Orgulhar e agradar o Mestre.
Seus
cabelos pretos e lisos eram presos em uma trança bem feita,
seu corpo moreno claro era escondido por um sobretudo preto e longo.
Sua calça jeans azul clara modelava com
perfeição suas pernas. Olhos sombrios e azuis
claros eram enfeitados por uma generosa
camada de lápis preto. Sua camisa branca dava uma visão
bem clara e provocante de seus seios fartos.
Olhou com nojo para
o enorme outdoor que se encontrava em frente de um parque de diversão
fechado, onde uma bela mulher de cabelos loiros e ondulados sorria
falsamente enquanto segurava um vidro de xampu.
Caminhando com
passos firmes e silenciosos, se dirigiu para uma longa escada
subterrânea. Quando, finalmente, chegou ao chão, viu
algumas pessoas na frente de um enorme trem que estava parado sobre
seus trilhos de ferro.
Observando entre as pessoas, achou quem
queria. Natalie Jason. Sua pele branca e alva se destacava ainda mais
devido a seu cabelo negro e ondulado, que modelava sua face. Seus
olhos verdes vivos fitavam o metrô. Abrindo um sorriso, Bella
caminhou até ela. Se postando ao lado da mulher, fingiu
esbarrar sobre ela, fazendo o que queria; atrair a atenção
dela.
Os olhos verdes fitaram a mulher desconhecida.
-
Desculpe. - Bella disse, tentando ser gentil. Um sorriso branco e
perfeito surgiu no rosto da morena.
- Não tem problema. -
ela disse, em resposta. - E esse metrô que não vai
embora, hein? - ela perguntou, tentando puxar assunto. Bella tentou
imaginar o que seria um metrô e deduziu que era possível
ser o enorme trem que estava parado.
- Aham. - ela respondeu, sem
ter o que falar.
- Queria que chegasse logo outro; sabe como é,
quero chegar logo em casa, em tempos misteriosos e ainda mais com a
guerra, temos que nos precaver. - ela
disse, com um pouco de medo.
- Sim. Concordo com a senhorita, Srta. ...
- Jason. Mas pode me
chamar de Natalie! - ela falou, gentil. A morena sorriu pro dentro,
estava dando certo, nada como disfarçar um pouco seu rosto e
se tornar impossível de se reconhecer.
- Helena Mogard -
ela falou, estendendo a mão para a moça. A mulher
aceitou com alegria, estendendo a mão para Helena, que a
fitava de modo educado.
O metrô finalmente se mexera,
fazendo com que muitos suspirassem aliviados, entre eles; Natalie. O
lugar se tornara vazio, os trilhos de ferros faziam um ruído
estranho. Depois de alguns minutos, outro metrô chegou.
Analisou a mulher. Ela se mexera. Deveria ser esse metrô.
-
Bem, chegou o meu! - Bella disse, fazendo com que Natalie fitasse-a.
- O meu também! -
ela disse, feliz por estar em companhia da jovem educada.
Entraram
depois de algumas pessoas, e se sentaram um pouco longe da população.
Paredes brancas de ferro faziam com que Bella tivesse uma reação
ruim. Nojo. Nojo de estar sentada em um local trouxa, com pessoas
trouxas ao redor. O metrô começou a se mover, sentindo
uma sensação de enjôo, tentou pôr o plano
em prática.
- Mas então, Natalie, o que faz da
vida?
- Bem, sou secretária de uma clínica de
médicos, e... - ela falou, temendo falar no que mais
trabalhava. Percebendo sua hesitação, a outra morena
lhe lançou um sorriso confortador e sincero, onde dizia que
poderia confiar nela. - Sou agente de uma Ordem. - ela disse,
agradecendo o sorriso. - E você?
- Estou desempregada agora! - ela disse, fingindo estar num tom triste. - Mas que Ordem é essa? Será que teria algum trabalho para mim? - ela perguntou, num tom choroso. Viu a hesitação e o olhar de pena que a morena lhe lançou. - Bem, se é que posso saber! - ela acrescentou.
- Bem, espero que guarde
segredo, ok? - ela perguntou, ainda hesitante se deveria contar ou
não. Helena lhe deu um sorriso. - A Ordem trabalha para
destruir o principal causador dessa guerra. - ela disse, escolhendo
as palavras para não falar algo comprometedor.
- Ouvir
falar do nome de um cara, acho que era Tom alguma coisa. Dizem que
ele está dentro desta confusão, é verdade? - ela
perguntou, brotando um sorriso por dentro. Viu o olhar desconfiado da
morena. - Bem, com certeza é algo confidencial, mas sabe como
é, temos que desconfiar de todos, por isso evito falar de algo
que sei.
- Tom Riddle. Sim, ele
está envolvido. Talvez ele seja o causador! - ela disse,
misteriosa, piscando para Helena que começava a ficar
impaciente.
- Hum. Minhas suspeitas realmente eram essas! - ela
disse, cautelosa. - Espero que não esteja lhe incomodando. -
sorriu. - Mas tem algum plano para matá-lo?
- Sim...Vários
planos são feitos, mas temos que escolher somente um. - ela
disse, começando a confiar na mulher morena. - Acho que o
plano que estamos projetando finalmente dará certo! - ela
disse, com um sorriso de orgulho.
- Que bom! - ela fingiu estar feliz. - Algum dia ele terá que ser derrotado e espero que seja em breve. - mentiu.
- Todos esperam. - ela
murmurou, vagando seu olhar para o horizonte. Prédios e mais
prédios passavam pela janela, enquanto Helena ficava
entediada.
- O plano é tão bom assim, quero dizer,
para ter quase certeza que pode derrotá-lo? - ela perguntou,
tentando colher informações.
- Bem, infelizmente é
algo que não posso falar. - ela disse, tentando não ser
grossa. - Mas então, no que trabalhava antes? - ela perguntou,
tentando mudar o rumo da conversa.
"Boa pergunta! No que
eu deveria trabalhar?" ela pensou, emburrada.
-
Hum...trabalhava como garçonete do Três...digo, do
Quatros Varais. - disse a primeira coisa que lhe veio à
cabeça. A morena lhe lançou um olhar de descrença.
- Sério? Nossa, aquele restaurante é super fino! -
ela disse. Helena teve vontade de rir, chutara um nome qualquer ao
ver que ia falando Três Vassouras, e ainda assim; acertara.
-
Realmente... Mas digamos que meu pagamento era algo realmente fino. -
ela disse, tentando enrolar a mulher. - Aí não deu
mais, sabe? Pedi demissão!
- Sei como é. - ela
disse.
O metrô parou. Olhou sobre esguela para Natalie.
Nada. Ela ainda não sairia. Bufou baixinho. Olhou para o resto
do trem, agora, só havia mais duas mulheres, Natalie e ela.
Algo realmente tentador. Viu que tinha uma porta a direita da porta
do banheiro. Agradeceu a Slytherin quando viu uma moça andar
para lá, abrir a porta e revelar que aquilo era uma mini
cozinha. Sorriu.
- Gostaria de um café? - perguntou
educada.
- Pode ser. - Natalie respondeu, sorrindo.
- Vou buscar! - ela disse,
sorrindo sinceramente pela primeira vez.
Levantou-se do lado da
mulher se dirigiu para a mini sala, onde curiosos artefatos trouxas
se encontravam. Gravou cada ato da mulher que se encontrava ali,
pegando - o que deveria ser o café - o copo de café e
depositando no centro de uma bandeja, onde copinhos pequenos e de
plásticos se encontravam. A jovem de cabelos castanhos claros
apertou uma base preta - que era marcada com uma linha, que fazia um
circulo - enquanto um líquido amarronzado caia sobre o copo.
Sorriu quando viu a mulher passar sobre si. A mão alva e
bronzeada pegou um saco pequeno de dentro do bolso do sobretudo.
Sorriu.
- Poção em pó salva vidas! - falou
para si mesma. Pegou um copinho de plástico e fez o mesmo ato
da mulher. Depois de encher o copo até a borda, depositou todo
- o que não era muito - o conteúdo do saquinho no copo,
mexendo irritadamente com o dedo. Pronto. Estava feito. Abriu a porta
e segurando o copo com cuidado, se dirigiu para a mulher que fitava
afora.
- Desculpe a demora!
- Sem problemas. Obrigada pelo café! - ela disse, pegando o copo e o bebendo depressa.
- De nada. - ela falou,
começando a sorrir. Olhou para frente. Nada de diferente.
Preferiu ocultar um pouco a face da mulher. Seu rosto estava flácido,
seu olhar desfocado.
- Está me ouvindo? - ela perguntou,
rude.
- Sim. - falou.
- Qual é o plano
que a Ordem da Fênix pensa que poderá derrotar
Voldemort? - perguntou, sem rodeios.
- Iremos nesta sexta feira
fazer um ataque surpresa, onde cinqüenta membros da Ordem
estarão reunidos. Comensais não poderão reagir,
já que sua reunião será com poucos membros. Uns
dez, no máximo. - ela respondeu, obediente.
"Bendita
Veritaserum!" Pensou Helena, sorrindo.
- Como sabem disso? - Helena perguntou, furiosa e confusa. Era terça. Ainda daria tempo de avisar ao Mestre.
- Temos um espião!
- ela falou, obedecendo novamente a ordem.
- Quem? Qual seu nome?
- ela perguntou, mais furiosa ainda, pensando em todos os nomes de
todos os comensais, para ver qual seria capaz de ser o espião.
Bem, Rabicho era o espião deles, poderia ser ele? Um barulho
irritante de uma voz fez com que Helena se sobressaltasse, onde
avisava que o metrô havia sido parado.
- Boa tarde,
senhores, estamos na Avenida Jatakar, tenham cuidado! - a voz da
mulher soou sobre todo o metrô.
- Maldita mulher! - Helena
falou para si mesma, ao ver que despertara Natalie da poção.
-
Fico por aqui, Helena! - a mulher disse educada, não se
lembrando de nada.
- Posso ir com você? - ela pediu,
falsamente. - Sabe como é, espero arranjar algum emprego. -
ela falou, enquanto saia do metrô junto com Natalie.
-
Procure depois, este lugar é perigoso, venha tomar um chá
comigo agora, é melhor! - ela disse, gentilmente.
- Tudo
bem! Espero que não incomode. - respondeu.
- Será um
prazer ter você como visita, é minha amiga, Helena. -
ela falou, enquanto andava ao lado de Helena pela deserta e sombria
avenida subterrânea. Os trilhos de ferros se tornaram sombrios
quando o metrô partiu, com ousadia, as duas andaram sobre eles.
- Obrigada, Natalie! - falou, enquanto o final do trilho se
encontrava, onde uma longa subida seria feita pelo metrô.
Olhavam para baixo, onde uma longa escuridão era vista. Do
outro lado, o trilho continuava. Fitou curiosa, tendo uma idéia
macabra sobre sua mente.
- Tinha uma escada aqui antes, mas não
sei porque tiraram e construíram esta trilha para cima, já
que muitas pessoas tinham medo de vir por aqui.
- Ahh... - ela
murmurou, sorrindo por dentro, o fim da mulher estava próximo.
Fingindo ser sem querer, empurrou meio com força a mulher para
frente, onde o que menos esperava aconteceu; Natalie a segurou,
fazendo com que ela fosse junta.
- BELLA! - gritou uma voz. Olhou
para cima, com uma ponta de esperança. Conhecia aquela voz,
sabia que conhecia. Só não se lembrava.
Abriu
os olhos e se deparou com o teto branco. Olhou para o lado e viu uma
cama branca, com lençóis brancos sendo ocupados por uma
pessoa.
Sentiu o peso de uma mão sobre sua barriga, e olhou
para o outro lado, onde a pessoa que menos esperava estava lá.
Seu Primo. Tentando não acordá-lo, se mexeu sobre a
cama. Analisou seus cabelos pretos caírem sobre seus olhos
fechados, sua respiração serena e sua boca entreaberta,
faziam com que Bella desejasse o que não podia; beijá-lo.
Cuidadosamente, passou sua mão sobre sua pele alva e lisa,
fazendo com que Sirius resmungasse algo. Tirou rapidamente a mão
de sua face ao ver que acordara ele. Seu coração
estremeceu ao ver seus olhos prateados a fitarem de um modo terno e
acolhedor.
- Sirius...- ela disse, docemente. - Obrigada! - ela
disse, sincera. Foi pega de surpresa quando o maroto lhe puxou e a
abraçou, com carinho. Sentiu o cheiro de seus cabelos e, com
tristeza, viu que ele se distanciara.
- De nada... Bella! - ele
disse, carinhoso. Ela sorriu, fazendo com que o maroto se
enfeitiçasse com seu sorriso perfeito.
- Eu não sou
assim, Sirius, juro que não sou! - ela disse, num misto de
sinceridade e de desespero. Seus sentimentos mais profundos estavam
sendo revelados. Gostava dele. Sabia disso. Nunca esquecera sua fama
de Hogwarts e ainda mais, de seu jeito revoltado quando era obrigada
a ir num jantar, fazendo-o ficar mais encantador.
- Eu sei, Bella!
Foi o seu destino, somente isso. - ele disse, trazendo ela sobre si e
alisando cuidadosamente seus cabelos negros.
- Obrigada, Sirius. - ela
disse, virando-se de frente para ele e se aproximando cada vez mais.
Seus lábios se tocaram, fazendo um turbilhão de
sentimentos e emoções virem à tona sobre os
dois.
- Você precisa descansar, Sirius. - ela disse,
preocupada, logo depois que se separaram. - Vá! Pode ir! - ela
disse, num tom de ordem, mas mesmo assim, gentil. - Eu...Gosto de
você!
- Eu também, Bella, eu também! - ele
disse, sabendo que este era o jeito dela de dizer que o amava.
Beijou-lhe levemente nos lábios antes de sair. - Eu também!
- ele disse para si mesmo, já fora do quarto, enquanto passava
a mão no cabelo.
Encarou a cama ao lado. Era ela. Aproximou-se devagar e viu que Natalie Jason dormia sobre a cama do hospital. Fazendo um suspiro longo e alto, sorriu ao ver que acordara a mulher trouxa. Percebeu que a mulher estava somente coberta pelo lençol do hospital.
- Onde estamos? - ela perguntou assustada, sobressaltando-a, pouco se importando se estava nua.
- Hunft. Devemos estar na merreca de um hospital trouxa! - Bella disse, com arrogância. Natalie olhou-a.
- Helena? - perguntou, num fio de voz.
- Não, meu bem. Branca de Neve! - falou sarcástica, enquanto um sorriso debochado projetava em sua face. - Bellatrix Lestrange! - falou com orgulho. Seu sorriso aumentou ao ver que a mulher ficara sem palavras.
- Mas...
- Foi de ótima ajuda, sangue-ruim. - ela disse, debochada. - Nada como enganar uma tola como você, colocar Veritaserum no seu... - pensou um pouco. - café, conseguir informações sobre a Ordem do velho gagá e depois, matá-la. - ela disse, revelando o que fizera com a pobre moça. - Perfeito! Vamos pular logo pra parte onde eu te mato? - perguntou, entediada.
- Sua traíra! - falou a mulher, revoltada por ter sido enganada de tal jeito.
- Nunca disse o contrário! - Bella disse, piscando um olho para a mulher. - Bah, você está muito revoltada para o meu jeito. Já lhe disse, meu bem, você caiu como um patinho!- cuidadosamente, deslizou sua mão para o bolso do sobretudo, onde sua varinha se encontrava.
- CRUCIATTUS!
Ouviu
um barulho vindo de seu quarto. Com a mão ensaboada, Sirius
girou o registro do chuveiro, fazendo com que as gotas de água
parassem. Apurou os ouvidos. Nada. O barulho parara.
"Paranóia
minha!" Pensou ele, enquanto ligava novamente o
chuveiro.
Tirando a espuma de todo o seu corpo, lembrou do gosto
dos lábios de Bella sobre os seus. Precisava parar de pensar
na prima. Precisava. Ainda imerso
em pensamentos, desligou o registro, fazendo com que novamente a água
parasse de cair sobre seu corpo nu.
Num ato ousado, inclinou seu
corpo sobre a frente, onde uma toalha branca e longa se encontrava.
Pegando-a com as mãos ágeis, enrolou esta na barriga,
onde ficava a amostra seus músculos bem definidos.
Pegando
uma toalha de rosto ao sair do banheiro, enxugou seus cabelos
enquanto abria uma gaveta da cômoda. Com a atenção
em enxugar os cabelos, pegou uma cueca samba canção
branca, para logo depois, vestir uma calça jeans azul. Abriu a
primeira gaveta, onde pegou uma camisa azul turquesa. Pegou sua
varinha que estava em cima da cômoda e balançou
levemente seus cabelos.
Aparatando logo em seguida, não viu
que alguém se escondia debaixo da cama.
- Atrasado? -
perguntou o moreno, quando chegou.
- Sim, Black, atrasado! -
respondeu Moody, com seus dois olhos fixos no rapaz, que revirou os
olhos. - Sente-se logo, garoto! - ele falou, mal humorado.
-
Bem...Voltando ao assunto. - disse uma voz, que parecia ser de
Dumbledore. - Natalie Jason! - o mínimo barulho de vozes
conversando cessaram. Tudo ficou em silêncio, prestando atenção
no que estava a acontecer.
- O que tem ela, Dumbledore? Nos traiu?
- perguntou Remo, preocupado. Sirius olhou para o amigo. Seu rosto
pálido e cansativo mostrava o quanto Remo sofria. Seus olhos
baixos e tristes demonstravam solidão em sua vida. Desviou o
olhar, observou com um fino sorriso no rosto de Tonks ao olhar o
lobisomem com um sorriso calmo e sonhador. Desviando os pensamentos,
pensou na mulher morena que havia encontrado ainda de manhã.
- Não! Uma coisa bem pior, Remo! - falou Dumbledore,
enquanto seus olhos azuis claros estavam pousados tristemente em suas
mãos entrelaçadas. - Ela foi assassinada! Provavelmente
alguém a matou, depois de conseguir informações
da Ordem! - falou ele, com a voz séria. As faces dos membros
da Ordem se tornaram pálidas, enquanto Lílian mantinha
uma expressão de choque e horror.
- Mas...Quem poderia ter
feito algo assim? - perguntou Remo. Sirius sentiu uma leve tontura, e
fechando os olhos lentamente, tudo se encaixou.
"- CRUCIATUS!
- gritou a bela morena, enquanto a jovem caia sobre o chão
áspero e sujo do hospital. Tentava o máximo para não
gritar, enquanto seus lábios ficavam roxos e vermelhos de
sangue segundos mais tarde. Seus cabelos negros se enroscavam sobre
suas costas, enquanto sua posição era crucial. - Vem cá
sua vadia! - falou Bella, enquanto pegava Natalie pelo pescoço.
O
pequeno cubo de vidro se encontrava no interior do quarto, encostado
na parede, enquanto sua água fria se encontrava quase na beira
do objeto.
Com ousadia e prazer, Bella a segurou pelos cabelos,
enquanto suas costas se contorciam de dor. Fechando os olhos com o
medo do futuro, sentiu a mão de Bellatrix em seu pescoço
e por um segundo tentou imaginar o que a comensal faria.
Ela
sentiu como se mil agulhas cortassem o seu corpo, contudo ela não
estava sangrando. A dor aumentava cada vez mais e ela podia sentir o
olhar de fúria dela sobre si, e a gargalhada fria e
horripilante que ela dava.
Um grito quis escapar da sua garganta,
quando as pontadas se tornaram mais forte. Mordeu os lábios
para não gritar. Seu orgulho falara mais alto, não iria
dar o gostinho de fazê-la perceber que estava sofrendo. Sentiu
o gosto amargo do seu próprio sangue em sua boca.
Mordeu
com mais força, como se desejasse aplacar uma dor com outra...
tudo girava..
Sentiu
seus ossos serem esmagados, enquanto sua respiração se
tornava rasa. Ainda não acreditava que estava viva. Abrindo os
olhos vagarosamente, teve certeza do que imaginava. Estava dentro
daquele cubo, onde o sangue corria sobre seu corpo. Com esforço
e uma dor dolorosa, levantou o olhar, enquanto analisava a comensal
orgulhosa. Nunca pensara que sua morte seria assim, dolorosa,
lenta.
Sua respiração começava a parar.
Lágrimas se misturavam à água do
cubo, enquanto sua face se deixava ficar roxeada.
Ali, dentro de
um cubo com água, Natalie Jason morreu enforcada."
Meio
atormentado, Sirius sentiu algo escorrer sobre sua perna, enquanto o
líquido lembrava-o de algo. Sangue. Encarando a madeira maciça
da mesa, novamente se deu conta de algo. Sangue dela!
Ainda
atordoado com a cena que viu, levantou-se da cadeira macia, enquanto
todos o fitavam. Meio constrangido, fechou os olhos, enquanto
segurava o cós de sua calça. Confusos, os membros da
Ordem fitavam o rapaz inseguro. O ato a seguir foi choque, de todos.
Sirius acabava de abaixar sua calça, onde uma frase bem vista
estava escrita de sangue em sua cueca samba canção
branca:
"Eu dei um nó no pescoço dela!"
-
Bellatrix Lestrange! - falou Sirius, ainda de olhos fechados.
N/A
- Sim..a Short ficou uma porcaria. Sei lá porque resolvi
escrever o sonho que tive! Sim..isso foi um sonho! A questão,
é que a expressão de horror quando eu acordei após
esse sonho sempre ficará comigo, mesmo não parecendo,
esse sonho foi terrível!
Tentei descrever o máximo
possível dos detalhes, mas como não sou nenhum J. R. R.
Tolkien, não fui possibilitada com seus dons em fazer essa
short parecer macabra, assustadora, assim como o sonho foi!
Queria
agradecer a todos que deixaram reviews para o último capítulo
de Sentimentos Revelados e também gostaria de avisar que
talvez/quase provável não terá epílogo!
Porquê? A questão se resume em tempos, provas, jogos,
bloqueios, cartas.
Gostaria de agradecer a todos que me apoiaram
quando mencionei o fato dessa short, o qual seria; Dynha Black
com seu total apoio; Lisa Black com uma ajuda básica no
final da short e também com a super ajuda nela na sinopse, já
que foi ela que fez; e todos que me ajudaram e me apoiaram!
x)
Créditos Para Serena Bluemoon que betou para mim!
Thanks, beta linda!
Deixem reviews, certo? Mesmo que seja
xingando, dizendo que a short ficou uma porcaria e talz..mas então,
mandemm! x)
