Eram pouco mais das treze horas quando parte da equipe e atores fizeram uma pequena pausa para o almoço. O fato de serem gravações em estúdio trazia um pouco mais de conforto para os atores, pois eles possuíam uma espécie de camarim individual.

Gillian havia terminado sua refeição e estava dando uma organizada na mesa de seu camarim quando foi surpreendida.

— Você está louco? — ela disse ao ser abraçada por trás. A voz saiu tão manhosa, se isso foi um tipo de repreensão, não causou efeito algum. — Alguém pode nos ver! — ela o alertou. Mesmo tendo-a de costas, o dono dos braços que a agarraram tinha certeza que ela estava sorrindo. Ele sabia só pelo seu tom de voz.

Os braços de David agarravam firme a fina cintura de Gillian. Com o rosto enterrado no pescoço dela, ele inalava aquele agradável e inebriante perfume que o deixava louco. Gillian colocou as mãos sobre as dele e segurou-as com vontade.

— Somos apenas dois amigos se abraçando. O que tem de mais nisso? — ele respondeu, seu tom de voz era grave, ele já estava levemente excitado.

David apertou-a ainda mais forte contra seu corpo, subiu a mão direita por dentro da blusa e capturou um de seus seios, e nesse momento Gillian ficou totalmente desarmada. Ela pendeu a cabeça para o lado, cedendo inevitavelmente ao delicioso desejo do toque daquelas enormes mãos. Foi quase involuntário o acesso que ela deu aos lábios dele, para que passeassem a vontade por seu pescoço, como tanto desejava naquele momento. E foi o que David fez. Suas mãos envolveram o corpo dela e seguraram seus seios enquanto a boca foi para seu pescoço e ombro, beijando e dando mordidas de leve.

— Dave... — ela chamou seu nome num fiozinho de voz com os olhos fechados.

Gillian tentava resistir. Ela queria resistir. Mas como ela poderia resistir se aquele filho da puta estava deixando-a cheia de tesão? Achando pouco, David cravou seus dentes no ombro dela. Gillian não conseguiu segurar o gemido, e quem sofreu as consequências foi sua calcinha. Ainda mantendo-a de costas, ele segurou firme em seu queixo e puxou sua boca de encontro a dele, beijando-a como se aquilo fosse a última coisa que ele faria em sua vida.

Sem desgrudar seus lábios dos dele, Gillian virou e ficou de frente para David. Ela sentiu sua bunda bater na mesa quando eles saíram do lugar onde estavam. David a beijava devagar, fazendo questão de provocá-la cada vez que sugava sua língua. Gillian desejou profundamente que ele fizesse o mesmo entre suas pernas, quase o pediu que o fizesse. Porém, não parava de pensar na possibilidade de que a qualquer momento alguém apareceria para avisar que as gravações iriam retomar.

Recuperando um pouco da sanidade que ainda lhe restava, Gillian disse:

— David, temos gravação daqui a pouco. — ela fez uma pausa, estava um pouco ofegante. — Alguém pode vir aqui a qualquer momento. — era difícil falar quando um tarado fazia questão de deslizar os lábios quentes por seu pescoço.

— Eu tranquei a porta. — disse David sorrindo ao observar aquele rosto à sua frente lindamente vermelho de excitação, logo em seguida, voltou a colar sua boca na pele delicada.

Ela o chamou novamente, os lábios dele abandonaram seu pescoço e os olhos encontraram os dela.

— Podemos terminar isso a noite, em nosso quarto. — Gillian disse, mas suas palavras não pareciam querer adiar o que estava prestes a acontecer.

— Só vamos sair daqui, — David desceu as mãos até a barra da saia que ela estava usando e puxou para cima. — Quando eu sentir o gosto... disso. — completou, colocando sua indecente mão dentro da frágil calcinha de renda.

Ele leu os pensamentos dela?

A mesa era pequena, mas dava perfeitamente para fazer o que David tinha em mente. Ele afastou os objetos que estavam espalhados sobre a mesma, tirou a calcinha de Gillian com uma facilidade admirável, segurou firme em sua cintura e a colocou sentada sobre a mesa.

Sem perder tempo, David afastou as pernas dela, colocando uma em seu ombro e a outra apoiada na mesa.

Ele começou a beijá-la suavemente no interior de suas coxas. Gillian mordia os lábios para evitar os gemidos, e seu clitóris pulsava no ritmo de sua respiração. David pressionou levemente o clitóris com dois dedos e dessa vez ela não conseguiu conter o gemido. Ele percorreu os dedos sobre a carne úmida até o ânus fazendo Gillian suspirar profundamente de olhos fechados.

A mesa estava encostada na parede, e isso facilitou a vida de Gillian quando procurou apoio para a posição em que se encontrava.

— David, pare... por favor... — ela pediu, na verdade implorou, mas não teve sucesso algum. Ele não a soltou e por mais que ela desejasse não teve forças para se afastar dele.

David deslizou os dedos para a entrada da vagina, enfiando-os dentro dela. Gillian o presenteou com um gemido seguido de um palavrão. Ele olhou para cima e viu a maravilhosa ânsia de desejo na expressão do rosto dela. Ele sorriu. Ela ficava tão linda no momento do pré-orgasmo, pensou ele.

Enterrando a cabeça entre as pernas dela, ele lambeu suavemente o clitóris e usando apenas a ponta da língua o estimulou habilmente sem tirar a concentração de seus dedos. Gillian segurou os cabelos dele entre os dedos e puxou quando sentiu a diabólica língua penetrando-a. Antes que o orgasmo a atingisse, ela puxou o rosto de David para cima e correu com suas mãos para o jeans, e rapidamente o abriu. A ereção de David latejava no momento em que ela o tomou em suas mãos, libertando-o da cueca.

— Não seria justo a diversão ficar apenas comigo. — ela comentou, olhando nos olhos dele enquanto guiava seu pênis para o lugar onde lhe pertencia.

Gillian agora o agarrou com braços e pernas, entregando-se aquela loucura de estar trepando dentro daquele camarim quando, provavelmente, todos lá fora estavam a sua volta. David gemeu ao ficar dentro dela, e logo começou o insano entra e sai. As mãos dele agarravam a bunda de Gillian com força, trazendo o corpo dela de encontro ao seu a cada investida.

Ao perceber que Gillian estava prestes a gozar, David colocou a palma da mão em sua boca porque sabia o quão escandalosa ela era. Gillian mordeu a mão dele quando o orgasmo invadiu seu corpo, abafando o alto gemido que saiu de sua garganta. David soltou um palavrão, e então se derramou dentro dela ao gozar logo em seguida.