"Ploc-Ploc"

Um som sem relevância, tamanho era sua futilidade, porém sua frivolidade não diminuía a dor que estourava em seu peito. Queimava, destruía, e ela via em seus olhos aquela maldita noite.

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Ela caminhou calmamente pelos corredores, atenta a todos os lados. Ela era monitora, tinha permissão para estar ali aquela altura da noite, mesmo que não fosse tão tarde, ninguém nunca sequer a questionará por isso, mesmo que aquele caminho não fizesse parte de sua ronda.

Ela passeava os dedos pelas pedras gélidas das paredes de Hogwats enquanto caminhava nsiosa ao seu destino tão esperado.

Seus dedos pararam na madeira, negra, presa com um metal antigo que apenas lhe causava mais excitação por estar ali, mesmo que o fizesse frequentemente, sempre era uma aventura.

Os nódulos de seus dedos bateram vagarosos sobre a porta, fazendo um som suave ecoar pela quietude do corredor frio, e seus lábios se separaram brevemente enquanto seus olhos subiam e paravam covardemente antes de alcançarem os olhos negros.

Os dedos longos e pálidos de Snape foram até seus braços, e a puxaram para dentro. Ele odiava que ela demorasse tanto parada ali olhando seu peito toda vez que lá ia. Não queria ser visto com ela, a irritante sabe-tudo aquela hora da noite em seus aposentos não era algo que queria que fosse comentando por Hogwats, especialmente aquela noite.

A porta fechou com uma batida, e ela apenas a ouviu, ainda de costas, absorvendo o som dos passos de seu temido professor de Defesa Contra As Artes Das Trevas de olhos fixos na mesa a sua frente.

Ela sentiu seu calor parado a suas costas, muito próximo, inalando o cheiro de morango de seus cabelos castanhos, e então com um abrupto movimento o uniforme de Hermione se partiu ao meio, rasgando, sem quaisquer cordialidade, deixando seu âmago nu, com apenas um sutiã cobrindo seu busto, e então ele puxou as vestes inferiores, ao contrário da anterior, a deixando intacta.

Então, seminua, ela permaneceu parada enquanto o homem a observava de costas. Apenas alguns segundos foram necessários para que ele seguisse até a frente da dama, olhando as peças de roupas que sobraram nas cores grifinorias.

_Como sempre, maldita grifinoria com estas cores desprezíveis. Eu as odeio, sabe disto Srta. Granger. – Ela adorava trazer a ele um motivo para lhe castigar, lhe punir. – Não posso perdoá-la por uma provocação tão baixa e mesquinha quanto esta. - Ela sabia o quanto ele amava a odiar e ela simplesmente amava como ele a odiava de forma tão prazerosa. Ele a fodia com uma destreza tão fascinante.

Severus completou a volta ficando mais uma vez atrás dela, e então levou a mão até a extensão de seu dorso, acariciando levemente e então de forma brusca ele pressionou seu tronco contra a mesa enquanto sua outra mão abria o sua própria calça, e logo puxou a calcinha vermelha e dourada para o lado e a acariciou-a calmamente ouvindo-a arfar, sentindo sua umidade tão deliciosa e estimulante, a provocando com seus movimentos de vai-e-vem.

_Professor ... – Ela gemeu enquanto amassava alguns pergaminhos sobre a mesa. – Severus, por favor, me dê o que eu quero. – Ela implorou e então a risada seca de Snape ecoou.

_Cale-se, irritante-sabe-tudo. – Falou arrogante e então acrescentou mais um dedo em sua intimidade, e ela tentou arquear as costas com a excitação, porém a mão de Snape exerceu mais força sobre suas costas, evitando que ela se desloca-se. Hermione tremeu brevemente quanto os dedos de Snape a deixaram após mais alguns movimentos.

_Professor Snape...

_Maldita Grifinoria, aqui está sua punição. – Então ele a invadiu sem quaisquer cordialidade, e ela urrou alto enquanto ele exercia seus movimentos com brutalidade. – Vamos, grite mais alto. – Ele brandiu raivoso sobre ela, mais alto que o ranger da mesa que se deslocava ao ritmo de suas estocadas selvagens. – Quero que toda Hogwats lhe escute hoje. – Ele sibilou em seu pescoço empurrando seu membro dentro de Hermione sem piedade enquanto ela gemia com a onda de prazer que lhe causava aquela brutalidade. -Quero que todos ouçam o que você faz em suas noites de ronda. – Ele vociferou e aumentou a velocidade de seus golpes.

Ela estremecida cada vez que o sentia no fundo de si, e mal conseguia focar seus olhos em algo. Seus dedos se agarrava a qualquer coisa que pudesse alcançar, e seus músculos tremiam levemente sempre que a pélvis do professor se afasta de seu corpo.

Ele parecia perfeito para ela, eles se encaixavam tão prodigioso que parecia que seus corpos haviam sido moldados um para a necessidade do outro. Era delicioso, Snape jamais negaria isto. O prazer que corria em seu corpo, Merlin era testemunha, ele jamais pensou que teria. Ele se odiava por isso, mas sequer Lilian era capaz de tamanha sincronia que havia com a maldita Granger.

Metida a quem sabia de tudo, aquela Grifinoria sempre o chamou atenção pela inteligência a qual ele sempre se recusará a dar-lhe créditos, e aquela maldita detenção que ocorrerá no primeiro mês de aula, ele tinha que come-la quase toda noite. Não haviam se encontrado mais que algumas poucas vezes e aquela maldita Grifinoria havia lhe dito.

"_Eu lhe amo. – Ela disse entre as estocadas. – Desde o ano passado, eu lhe admiro, e agora lhe amo." Aquilo bastou para que ele a expulsasse de seus aposentos, mas a atração magnética e dependência física que seus corpos haviam criado um com o outro fora maior e logo se encontravam novamente e se deleitavam no prazer toda noite.

"_Professor, não agora, estou com meus deveres. – Uma das salas que uma porta no corredor da biblioteca dava era o suficiente para que fodesse.

_Droga, Snape, rasgou meu dever de DCAT. – Ela resmungou um pouco mais tarde, vestindo novamente sua blusa.

_Não se preocupe, me entregue um maldito pergaminho em branco e lhe darei um 'Excelente' . – Ele disse superior a ela enquanto observava os pedaços do que deveria ser o trabalho a ser entregue a ele no dia seguinte. – Sei que deve ter feito um bom e irritante relatório de dez metros de pergaminho. – Ele disse ainda superior, porem não a repreendida. – O perdeu fazendo algo de extrema importância.- Disse com a voz baixa e ela abafou a risada.

_Certo, obrigada Snape. – Ela agradeceu com um sorriso tímido, e o observou deixar a sala sem olhá-la."

_Professor... – Ela gemeu mais uma vez, sentindo todo seu membro dentro de si, trêmula, e ele apenas tombou a cabeça para trás, aumentando a força exercida sobre ela. – Severus, eu te amo. – Ela sibilou com seu rosto pressionado contra a mesa que ainda rangia, ainda tentava escapar dos corpos que a transgredia.

"Ela engoliu-o uma última vez sentindo o líquido quente em sua garganta.

Ela sorriu o vendo exausto. Seus músculos ainda brevemente contraídos ela se levantou. Seu corpo suado, ela respirou preenchendo seus pulmões de ar, e o olhou, nunca nos olhos, sempre tímida, mas o admirava.

_Eu vou me banhar. – Ele apenas olhou a falsa inocência em sua voz. Sempre que ela se banhava ali, ele a fodia novamente no banho.

Por vezes era inútil. Eles se banhava, descansavam e fodiam novamente na luxuosa cama de Snape. Aquela não era a primeira vez que ele a cansará tanto que tivesse que deixa-a adormecida em sua cama após tanto alcançar o clímax.

E aquela manhã, iria ser como todas as outras poucas vezes que ela ficava por lá. Ela o observou vestir suas habituais roupas negras, acreditando que ela estaria ainda adormecida. Não se importaria, sua primeira aula era de Defesa Contra As Artes Das Trevas, e ele ficaria feliz em dar-lhe uma detenção.

_Eu te amo, sabe disto. – A voz suave e relutante alcançou os ouvidos de Snape, que parou, de costas. – Sabe, não é? – Ela questionou, e então Snape fechou os olhos, inflando os pulmões e quando abriu, encarou os olhos castanhos da jovem. Ele nada disse, mas fora a primeira vez que não havia sido arrogante em resposta aquela frase. Ela não pararia de dizê-lo, e talvez aquilo o fizesse se sentir, pela primeira vez em anos, mal por outra pessoa. Preocupado.

Ele não era um bom homem, e ela era uma mulher boa. Ele não a queria ferir, por mais que sua mascara cruel triunfasse a suas ações, porém, por mais que quisesse protegê-la de si mesmo, da dor que poderia e certamente o faria, seu corpo implorava por ela, e sua mente deseja-vá lhe."

Os seus corpos começavam a tremer mais bruscamente, e ele sabia que logo alcançaria o apce de seus desejos carnais. Como ele amava fode-la.

_Eu te amo. – Ela murmurou mais uma vez, entre os gemidos que ardiam sua garganta tão deliciosamente. – Diga, Severus. – Ela pediu ainda gemendo alto, e os músculos de Snape se tornavam mais tensos. – Diga. – Ela disse mais uma vez, e ele compreendia que aquela seria a mais prazerosa de todas, pois ele sabia. – Diga! – Ela urrou enquanto seu corpo alcançava o clímax.

_Eu te amo, Hermione Granger. – As palavras rasgaram sua garganta enquanto ele jorrava dentro dela, deixando todo seu líquido para ela, para que ela sempre se lembrasse de quem a fodia tão bem, que ele era o único a fazê-la chegar aquele estado tão intenso de prazer.

Ela sorria.

Ela apenas sorria, extremamente parva. Ela não esperava que ele realmente dissesse. Ela sempre pedia, e ele nunca falava, e ela sentiu. Sentiu que se ele tivesse dito, pois ele a amava verdadeiramente.

_Vá. – A voz ríspida de Snape alcançou seus ouvidos, e ela o olhou confusa, ainda sustentando o sorriso abobalhado no rosto.

_Perdão?

_Vá embora. – Ele disse de forma raivosa, fechando seu zíper e a encarando com despreza. – Não me ouviu? Saia da aqui sangue-ruim imunda. – Ele brandiu, e então ela se levantou assustando-se com a altura de seu berro. – Sabe-tudo imunda, deixe meus aposentos, não quero que o contamine mais que o necessário! – Ele urrou enojado, e então ela subiu suas vestes inferiores, com os olhos arregalados, e apanhou o uniforme partido do chão, e se cobriu como pode, abrindo a porta enquanto as lágrimas se negavam a deixar de seus olhos. – Não quero que me vejam com uma qualquer, como uma sangue-ruim.

Ele ouviu a porta bater com força, e ela deixará seus aposentos pela última vez. Mais uma vez ele havia usado aquele xingamento para afastar alguém. Afastar alguém que ele queria por perto.

Aquela seria sua última oportunidade de amá-la, e ele o fez de seu jeito, e a humilhou para que amortecesse seu peito para o que viria. Aquela mesma noite ele havia matado Dumbledore e deixado Hogwats. Aquela noite ele havia se assumido comensal, e ela jamais desconfiaria de sua real lealdade. Ele a feriu para protegê-la.

Ele se odiaria cada segundo após aquilo. Desejava-lhe sempre, a queria, por mais que tentasse esconder aquilo de si mesmo.

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Professor... – Ela sussurrou chorosa ouvindo o maldito "Ploc-Ploc" do sangue pingando ao chão.

– Leve... isso... Leve... isso... - Alguma coisa além do sangue vazava de Snape. Algo prateado, nem gás, nem líquido jorrou de sua boca, ouvidos e olhos, e Harry percebeu o que era, e um frasco materializou-se no ar, próximo ao jovem, e ele recolheu a substância prateada com a varinha. Quando o frasco se encheu e Snape pareceu livre, ele afrouxou o aperto nas vestes de Hermione, que abaixou o olhar extremamente vermelho e úmido.

– Olhe... para... mim – sussurrou o bruxo, e com uma imensa dor os olhos castanhos encontraram os negros. – Eu... Amei... Você. Por mais... Por mais que por pouco... Tempo, por mais que insuficiente... Me desculpe... Eu... Amei... - Mas em um segundo alguma coisa no fundo dos olhos de Snape pareceu sumir, deixando-os fixos, inexpressivos e vazios. A mão que segurava Hermione bateu no chão e Snape não se mexeu mais.

Ele havia ido. Ele havia ido para sempre.