Introdução
cof cof...
Aquela tosse estava me perseguindo a dias.
cof cof cof...
A cada dia que passava ficava pior
cof cof...
Pelo meu estado, o nosso líder me proibiu de participar da invasão em konoha.
cof cof...
Não sou daquelas pessoas que aceita ficar de fora. Em outras palavras, sou bastante teimoso.
cof cof cof...
Vesti qualquer roupa e fugi do meu quarto, mesmo estando doente e com pouca agilidade consegui despistar Kisame.
cof cof cof...
Quando encontrei com Deidara menti ao dizer que estava bem, na batalha eu era um alvo fácil e ao perceber o meu baixo desempenho o grupo decidiu recuar. Fui muito ferido e estava ofegante.
cof cof...
Quando tentamos fugir fomos seguidos por toda equipe Ambu, com toda aquela correria acabei perdendo a minha bandana.
cof cof cof...
Num instante perdi todo o meu chakra não podendo usar mais o meu sharingan. Foi quando eu desmaiei.
cof cof cof...
Acordei horas depois, só tive força para me apoiar em uma árvore e descansar. Além de tossir sangue, sentia fisgadas horríveis no meu abdome tornando respirar algo muito difícil.
cof cof cof...
Agora estou aqui, jogado no meio dessa floresta, esperando a morte vir me buscar. Eu, aquele que foi conhecido por matar todo o clã Uchiha, ou pelo menos quase todo, Uchiha Itachi.
Fechei os olhos.
Fim da Introdução
Ao abrir os olhos pensava que estava morto, mas com toda aquela claridade não parecia que eu estava no inferno, então, tinha algo muito errado ali.
A vista ia acostumando com a claridade quando eu pude ver aonde eu estava.Deitado, numa cama de hospital, tomando soro na veia, a claridade era porque a persiana da janela estava meio aberta e a lua ia direto aos meus olhos. Era manhã.
Olhei calmamente cada parte do quarto do hospital, pude ver uma escrivaninha com vários papeis de aexames nela, um armário, um sofá e uma mesa que nela tinha um prato com maçã, pão e suco de laranja.
Também tinha uma porta no canto, escondida, com uma distancia razoável da minha cama, deveria ser o banheiro.
Não sentia mais dor, nem tossia, minha cabeça ainda estava confusa, meus machucados pareciam estar sarando e eu não sentia mais aquelas fisgadas no abdome, mas não me sentia saudável naquele ambiente. Não sei se era o ambiente que me desconfortava ou pelo fato de eu estar vestindo somente um hobby branco sem nada por baixo. Ouvi uma porta se abrir e não era a do provável banheiro.
- Que bom que acordou.- Disse uma voz calma.
Olhei para a pessoa que entrou no quarto, foi a primeira vez que eu a vi, ou pelos menos teria visto se ela não estivesse vestindo uma mascara de Kitsune no rosto típico da equipe Ambu.
Não lhe disse nada, fiquei a analisando. Apesar de eu não conseguir ver sua face, conseguia saber que era uma mulher, além do cabelo muito bem tratado, liso e preto, lembrava até um pouco o meu.Ela possuía o físico feminino a voz também era de menina.
- Quer comer alguma coisa?- Aquela voz era diferente de todas as vozes que eu estava acostumado a ouvir, era uma voz calma e pura. Não tive vontade de responder- Se você não comer não vai sair do hospital.- Disse ela fingindo autoridade.
- Eu...- falei com dificuldade -- não consegui dizer mais nada, apenas apontei para a maçã. Acho que ela entendeu pois me deu a maçã logo depois.
- Você teve muita sorte. Por pouco não morria.-ela disse- você estava num estado muito avançado da doença. Se não tivéssemos o encontrado, provavelmente não estaria mais aqui para contar a historia.
Então ela tinha me encontrado na floresta? Não me lembrava ao certo de ter visto uma Ambu me carregar. Fiquei a me perguntar porque ela teria feito o que fez. Foi quando lembrei que estava sme bandana, parecendo mais um homem comum que foi atacado. Com a minha roupa toda rasgada, não era fácil me identificar.
- Você... Ainda não está totalmente recuperado.- Olhei para ela- então... Vou deixar esse prato perto de você. Qualquer coisa é só telefonar para os médicos, aqui está o telefone, o numero é 0823.
Não disse nada, só a olhava, imaginando como seria o rosto dela. O que era interessante de se fazer.
- Pelo visto você não vai me dizer o seu nome. -Ela parecia sorrir
- Não- disse friamente, não iria dar nenhuma informação a uma completa estranha, muito menos uma Ambu, ela deveria saber disso, se não,porque ela usava aquela mascara?
- Então eu também não preciso dizer o meu - ela respondeu - posso te chamar de "Kei"?
Aquilo me surpreendeu o que ela estava pensando em fazer? Estranhei muito, mas resolvi por entrar na brincadeira, no que aquilo ia chegar nem eu mesmo sabia.
- Pode - respondi.
- Quantos anos você tem? - Era impressão ou ela estava curiosa?
- As damas primeiro. -respondi com meio sorriso nos lábios, adoro testar as pessoas.
- 19, mas gosto de falar que tenho 17- ela dedilhava o copo com suco.
- 24, e eu não minto a minha idade.- queria rir, mas como sempre me controlei, não precisava de intimidade com ela.
- Bem, senhor "Kei", desejo-lhe melhoras. Vou acompanhar seu progresso. Até amanhã.
Não me despedi, não precisava, não gosto de falar, muito mesmo falar desnecessariamente. Além do mais eu não me importava se ela nunca mais voltasse.
Era muito estranho, era muito mais cansativo ficar naquela cama sem fazer nada do que lutar contra os Ambus ou ia atrás das Bijuus. O tempo parecia passar mais devagar que o normal, fiquei entediado em 3 minutos, até que a companhia daquela menina não era tão ruim. Olhei pela persiana entreaberta e pude a ver saindo do hospital indo encontrar outra menina da Ambu, essa era loira. Pareciam ser bem amigas, não demorou para a loira puxa-la pela mão e irem para longe do alcance da minha visão.
O dia mal tinha começado e eu já estava de saco cheio dele, para o tempo passar fiquei contando quantas pessoas eu via na rua. Não adiantou muito,quando cheguei aos 610 desisti, apesar de não gostar de dormir, como eu não tinha mais nada para fazer adormeci.
Os dias seguintes eram a mesma coisa, ela chegava de manhã a gente conversava e depois ela ia embora, mas no 3º dia foi diferente.
Quando ela chegou eu ainda estava dormindo só acordei porque ela foi mexer no meu cabelo e o toque macio da mão dela na minha pele me irritou, talvez por lembranças de ser acordado daquele jeito... Mas quem era mesmo que me acordava assim?
- Não quis te acordar.
Levantei o tronco rápido, já conseguia ter mais mobilidade, o hobby deslizou sobre o meu corpo deixando todo o meu tórax e costas nus. Eu estava com raiva dela.
- Você... Não gosta de ser acordado pelo visto.- ela começou sua rotina de dedilhar o copo com suco.
Ela parecia brincar comigo, o que me irritava. o que ela queria? Jogar na minha cara o quanto ela era pura e doce e eu... Sempre submisso a ela? Nunca poderia ser melhor do que ela? Era isso que ela queria dizer? O quanto eu sou inferior? Senti o ódio transbordar pelo meu corpo.
- Solta o meu copo.-Disse como um pivete mal-educado - vá embora, não quero que venha. Nunca mais. Eu odeio você.
Se ela queria brincar comigo então eu botaria um fim em toda aquela brincadeira. Não admitiria ser zombado por ela. Ela brincou com o cara errado, e eu ia deixar isso bem claro.
- E o que você não odeia?- ela perguntou, eu calei.
Ela largou o copo e virou o rosto para mim, rosto que eu ainda não conhecia já que ela sempre usa aquela mesma máscara.
- Porque vem me incomodar todo dia? - perguntei.
- Eu te incomodo? Não é isso o que você realmente pensa, afinal, quando eu venho aqui, você pelo menos faz alguma outra coisa além de dormir- Ela foi séria e direta. O que me surpreendeu muito. Nunca tinha em sentindo tão envolvido por uma pessoa antes. Virei o rosto.
- O que você gosta... De comer? - Ela perguntou.
- Porque quer saber? - A fuzilava com os olhos como a uma criança que não ganhou o doce que tanto queria.
- Porque eu quero saber. Não basta? - Ela era realmente envolvente.
- Dango - disse a ela.
- Me chamo Aiki.- Ela disse, meu olhar mudou para um surpreso.
- E o que você quer dizer com isso? Não está imaginando que eu vou te contar o meu nome só porque você me contou o sue não é?
Acho que finalmente tinha a deixado irritada, apesar de não ver seu rosto eu imaginava suas bochechas se enchendo de raiva.
- VOCÊ É MUITO CHATO!!!- ela disse.
- Que tal... Você me deixa ver os eu rosto e eu te conto como eu me chamo?
- Prefiro te chamar de Kei mesmo - ela riu.
- Quem está sendo chata agora? - dei meio sorriso, não era a primeira vez que me sentia assim, sabia disso, deja-vú.
- Foi você que começou!
Nós pouco a pouco nos dávamos melhor, eu nunca imaginei uma situação com essa... Realmente, era muito estranho e inusitado eu ser tão intimo com uma pessoa que eu conheci fazia somente 3 dias, era estranho mesmo assim, parecia que eu já a conhecia há muito tempo.
fim do cap 1
ca-ham U-U'' alguma palavra da autora? Hehehe
essa fic eh antiga minha, eu a tinha postado no nyah fanfiction até que ele deu erro e por algum motivo desconhecido não consigo mais escrever lá ÇÇ
Eu fiz uma série de modificações nessa fic, primeiro porque ela se tornou um yaoi (sim, não parece no começo mas essa é a idéia xD, vocês vão descobrir muita coisa o.o)
Por enquanto o meu cap preferido é o 4 porque na época eu não conhecia muito os akatsukis muito menos o Deidara mas o incrível é que tive uma idéia dele antes de conhece-lo e parece que acertei em alguns pontos e errei em outros, mas gostei tanto do resultado que deixei do jeito que estava (nossa pra que eu to falando do cap 4 se ainda estamos no cap 1? O.o)
... (nem eu sei responder deu na telha xDD)
Mas ainda bem que eu conheci o Sasori danna antes de escrever sobre ele o.o'' me disseram que ele era "lerdo" e como eu tenho síndrome de yoh, ele ficaria TOTALMENTE diferente do original (meu deus eu ia ser linchada mesmo xDDD)
Ah sim! Para quem leu a fic royxed "café" aquela "kimiko" sou eu também, é que eu uso varias identificações diferentes hehhe (valeu darksonic por postar pra mim ÇÇ na época eu não conseguia mexer direito aqui... bem eu ainda não consigo xDD)
O que eu posso dizer? Bem... se der tudo certo, vou chegar no cap 4 se vocês gostarem
Acho que era soh isso... nah!
