22 de julho de 2009
21h23min
A noite estava chuvosa, fazia tempo que não dava um temporal destes. Rachel estava perdida no trânsito, que não dava para enxergar quase nada. O telefone começou a tocar e Rachel atendeu.
Rachel falava ao telefone enquanto dirigia.
- EU JÁ ESTOU CHEGANDO! - Ela praticamente gritava com seu colega de trabalho. Rachel era estilista e tinha que estar em um evento em 7 minutos. - Ah droga – Seu telefone caiu, e no instante em que ela se abaixou para pegar, uma caminhonete vinha em direção ao seu carro, que fez o maior estrago.
22h4min
As viaturas da polícia e as ambulâncias já haviam chegado.
- Então, quer dizer que você estava procurando o pote de ouro? - o policial falava com George, o motorista da caminhonete, que estava completamente bêbado. - Você viu o estrago que você fez?-
- Mark – Ele foi interrompido pelo seu colega que o chamava – não há ninguém neste carro.
Mark ficou assustado.
- Não pode ser. Tem que haver alguém. Vasculhem o carro – disse para seus colegas enquanto ele cuidava do bêbado.
Os policias vasculharam e acharam uma camiseta rasgada e cheia de sangue, e um cartão cujo o nome dizia: "Rachel Monteith, estilista" e nele também havia um endereço, que mais tarde seria muito útil.
- Achamos algumas coisas que podem ser úteis.
Mark correu para ver o que era. A camiseta com sangue, precisava fazer DNA para saber ao certo de quem era o sangue; o cartão com endereço e nome seria muito útil, afinal, o carro devia pertencer a essa garota, e o sangue na camiseta talvez.
16 dias depois do acidente
- Mark, o resultado do DNA está pronto e aqui está – um policial lhe entregava.
O sangue é de Rachel Monteith!
Mark andava pelas ruas de Nova Iorque procurando o tal endereço.
Resolveu pegar um táxi.
Ele leu o papel
242West-36th Street
- Oeste 36, por favor – ele disse ao motorista.
Não demorou muito pois ele havia pego o táxi no Central Park.
- Chegamos, deu 12 pratas – o taxista disse e Mark lhe entregou o dinheiro e saiu do carro.
Ele andou até achar a casa número 242.
- É aqui – disse ele olhando para uma das casas mais bonitas do bairro. Criou coragem e tocou a campainha. Depois de uns dois minutos, um homem alto apareceu e veio em direção a Mark. - Você deve ser o senhor Monteith. Eu sou o policial Mark, desculpe incomodar, mas preciso falar com o senhor.
O homem ficou sério.
- Pode me chamar de Cory. Entre – disse o homem dando licença para o policial entrar. - Vamos conversar na sala de estar. Me siga.
Chegando lá, os dois se sentaram.
- Então policial, o que eu aprontei? - disse o homem curioso e ao mesmo tempo assustado.
- Estou aqui para conversar, mas não é sobre você. – o policial suspirou – É sobre Rachel.
Cory mudou a expressão e estava com os olhos arregalados.
- Ela sofreu um acidente como você sabe, 16 dias atrás. Achamos esse cartão – disse o homem entregando o cartão a Cory – e uma camiseta rasgada e com sangue.
Cory se apavorou e seus olhos se encheram de lágrimas.
- O DNA do sangue deu positivo, portanto, é de Rachel. Sabemos isso pois pegamos alguns objetos no carro e achamos as digitais de Rachel. No dia ela não foi encontrada, mas hoje de manhã recebemos um telefonema e-
- O q-que? - Cory disse gaguejando e interrompendo o policial – Ela não foi encontrada? Onde ela está?
O policial suspirou e engoliu seco.
- Ela está morta.
