O Jantar
AUTHOR:
Lady F.
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir
Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de
John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television,
Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel
Productions. (Não me torrem!)
SPOILERS: Acho que
é futuro, né?! 8}
COMMENTS: Essa fic é
totalmente 'free', não tem compromisso nenhum.Apenas um
pouco do cotidiano dos nossos heróis.Ai que falta eles
fazem... =( !
THANKS: Pra todo mundo!!! =D !
Capítulo Um - Reencontro
"Bote tudo naquela gaveta ali, e depois me dê a chave...". John fez sinal apontando a gaveta e a secretária logo obedeceu.
Uma moça muito bonita e jovem, que despertava total ciúme de Marguerite.John nunca olhou para ela, mais Marguerite insistia em implicar com a jovem.Ele sorriu ao se lembrar disso agora.
A moça saiu e fechou a porta do escritório.John estava sentado em uma poltrona muito confortável de couro negro e com uma caneta nas mãos, tentava relaxar um pouco.Ele afrouxou o nó da gravata e desabotoou alguns botões de sua camisa. "Agora está bem melhor...".
Virou-se e ligou um pequeno interruptor na parede e a musica clássica tocava baixo na sala.
Ele olhava ao redor pensativo. "Mais um dia de trabalho se foi...".
Olhou para um dos muitos porta-retratos em sua mesa de vidro e pegou um.Recostou e ficou ali, admirando sua família.Lá estavam Marguerite e a pequena em seu colo, as duas sorrindo para a câmera.
John tocou levemente o rosto na foto das duas e sorriu, lembrando os bons momentos daquele dia de piquenique.
Ele botou com cuidado o porta retrato no lugar e encostou-se à cadeira fechando os olhos.
O bip tocou.
"Diga Keila...".
"Senhor Roxton, senhorita Roxton está aqui, posso manda-la entrar?".
"Oh sim, claro que pode...".
John fechou um pouco a cortina persiana azul escura e a porta se abriu.
"...E NÃO PRECISA AVISAR QUANDO EU ESTIVER ENTRANDO!". E Marguerite bateu a porta.
"Chegou quente hoje..." John pensou um pouco assustado com a atitude da mulher. "O que está acontecendo meu bem?".
"John, você tem empregados muito incompetentes nesta empresa... Devia mandar todos embora...". Essa última frase dita um pouco mais alto, para que quem estivesse fora da sala, com certeza ouvisse.
"Meu amor, é o trabalho dela avisar quem está lá fora...".
"Eu? Ela sabe que sou sua mulher e fica fazendo toda essa cerimônia para mim? Ela faz de propósito para me irritar, eu sei disso... E não adianta dizer que é coisa da minha cabeça, pois mulheres de verdade sabem quando uma quer tomar o lugar da outra...".
"Amor você está exagerando... E se eu estivesse em uma reunião?".
"Você prefere a reunião a mim? Eu não estou acreditando, meu dia já não foi bom, ainda chego aqui para dar um 'oi' e sou tratada desse jeito...". Marguerite tirou a bolsa enquanto falava e jogou em cima da cadeira.John olhou assustado para a calça machada dela.Segurou-se para não rir.
"O que aconteceu com sua calça?". Um tom irônico nunca iria passar despercebido por Marguerite.
"Vamos! Vá em frente, pode rir! É isso que você quer não é?Eu sei que é... Já não bastou ser humilhada durante todo o caminho até aqui, com as pessoas me olhando como se eu estivesse...".
"Suja?".
"Pára John!". Ela chorou e sentou na cadeira.
"Isso não é problema podemos ir à loja e..." A mulher se levantou e começou a explicar.
"Estava andando maravilhosamente por essas ruas nojentas com essas pessoas que não sabem fazer outra coisa a não ser pedir esmola... Vinha uma criança muito bonitinha andando de bicicleta e uma poça estava bem no meio do caminho entre eu e AQUELE PIRRALHO!" Ela gritou raivosa.
"... Continue...". John ouvia muito paciente.
"Como assim continuar? Preciso descrever a melhor parte?". Ela cruzou os braços olhando os prédios que cercavam este da janela.
John sorriu e chegou a cadeira rapidamente perto dela, graças as rodinhas.Ele a puxou pela cintura e ela caiu sentada em seu colo.Ele começou a beijar seu pescoço.
"Amor, não fica brava assim, isso poderia ter acontecido com qualquer um...".
"... Mas não aconteceu, foi comigo...".
"O que acha de umas comprinhas amanhã pela manhã? Você sabe, essas coisas de mulher, ir à loja, ver se chegaram coisas novas... Aproveitamos e almoçamos naquele restaurante que você gosta... O que acha?". A expressão da mulher começou a melhorar.
"É... quem sabe...". Ela fez charminho e colocou os braços em volta do pescoço de Roxton.Ele a inclinou para trás rápido como se estivesse dançando valsa.
"Gostou da nova poltrona?". Ele a beijou.
"Muito flexível..." Ela pulava no colo dele fazendo a cadeira balançar.Ele sorriu.
"Muito espaçosa também...".
"... E confortável...".
Em questão de minutos, os dois estavam se beijando e o clima, esquentando.
O bip tocou novamente e John quase o quebrou. "Logo agora?". Marguerite revirou os olhos e saiu do colo dele sentando na cadeira perto da janela.Ela ficou emburrada outra vez.
"Senhor Roxton?". A secretária Keila chamou novamente.
"Sim...". Ele apertou o botãozinho que permitia ouvir.
"Jane, a babá está aqui com sua filha... Devo mandar entrar?".
John apertou o botão para que ele falasse, mas Marguerite falou antes. Ou melhor, gritou.
"É CLARO QUE MINHA FILHA PODE ENTRAR!".
"S-s-sim s-s-senhora...".
"Marguerite!".
"O que? Sua filha não pode entrar?" Despistou.
A porta saiu e a moça entrou com a pequena no colo.
John sorriu e se levantou, e foi em direção à menina que balançou as perninhas esticando os braços.Quando John a pegou, deu gritinhos de alegria.
"Interesseira...". Marguerite cochichou.
"Senhor...".
"Sim Jane...".
"Posso sair um pouco mais cedo hoje? É que minha mãe está um pouco doente e tenho medo de que ela precise de mim e eu não esteja por perto, então...".
"Sim, claro, pode ir...".
"Se quiser pode descontar no meu salário ao final do mês...".
"Com certeza!" Marguerite interviu.
John olhou repreendendo.
"Não vou descontar em seu salário, pode ir tranqüilamente...".
"Obrigado Senhor Roxton...".
"Não há de que...". Ele sorriu.
A menina despediu-se do bebê e de Marguerite que nem se virou, só acenando com a mão.
"E você minha princesa, como foi seu dia hoje?". A menina sorriu.
"Não tão emocionante como o meu, acredite...".
John olhou para o relógio e se aliviou.
"Hora de ir pra casa...". Ele pegou as chaves e uma pasta, colocando alguns papéis dentro. "Vamos mamãe!". Ele chamou vendo a menina olhar para Marguerite aflita.
Marguerite suspiro. "É... Mais um dia está indo embora... Nunca pensei que Londres fosse tornar-se tão monótona...".
"Ora meu bem, John a abraçou e sorriu. "Sentindo falta do Platô?".
"As vezes penso que teria sido uma boa idéia ter ficado lá...".
"Oh que isso Marguerite... Você dizendo isso?! Os outros ririam se estivessem aqui agora...".
"Oh, vai dizer que você não sente falta das cachoeiras e lagos, frutas frescas, o pôr do sol, dos sons da mata,...".
"... Dos sons dos Raptores e T-Rexes...Sim, sinto falta...".
"Oh, podíamos voltar lá no próximo verão, o que acha?".
"Acho que você está com febre Marguerite, vamos pra casa, estou morto...".
"Boa idéia...".
"Vamos pra casa minha gordinha?" John referiu-se ao bebê que pulava animada em seu colo.
Marguerite pegou a bolsa e saiu primeiro fazendo John esperar na porta com Meg nos braços.
=D
Revisem, por favor! =)
Lady F.
