Espero que gostem!

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O Olimpo, moradia dos deuses desde tempos incontáveis. Doze palácios brilhavam subtuosamente sob a luz do Sol como brilhantes. Num jardim, estava uma bela e jovem mulher sentada num banco de pedra, a ler um livro. Ela era alta e esbelta, tinha uns longos cabelos ébano, uns olhos verdes e uns lábios vermelhos e cheios. O longo vestido branco realçava bem o seu corpo, com um cinto de ouro e umas sandálias brancas.

- Mamã!

A Claire levantou a cabeça e viu um menino de 5 anos a correr na sua direcçã tinha um cabelo curto e negro, unas feições altivas e os mesmos olhos que ela. A acompanhar a criança, estava um homem alto e musculoso, de um cabelo negro e sedoso, umas feições duras, de ar arrogante e uns olhos de um vermelho vivo, como se estivesse em brasas. Esse homem era Ares, o Deus da Guerra.

- O que se passa, querido?

- É o pai! - Respondeu o pequeno Perseu, apontando para Ares, que tinha acabado de se sentar ao lado da sua esposa.

- O que foi que fizeste? - Perguntou ela, olhando para o marido.

- Eu? Nada!

Claire olhou desconfiada para ele.

- Vem cá - disse ela para o filho, pegando-o ao colo. - O que foi que o papá fez?

- Ele voltou a fazer aquilo! - Exclamou triunfante a criança, com um sorriso convencido nos lábios, igual ao pai.

- Ares - ralhou Claire -, quantas vezes já te disse que o Perseu é demasiado novo para isso?

- Ora querida - bufou Ares, rodeando a cintura da mulher com o braço. - Não é nada de mais!

- Nada de mais? - Exclamou ela. - Levares o teu filho de 5 anos para o passado para verem gladiadores se matarem uns aos outros, não é nada!

- Como Deus dos Conflitos - começou Ares -, Perseu precisa de saber destas coisas e tu sabes disso!

- Talvez - concordou Claire relutante. - Mas eu acho que ele é ainda demasiado pequeno!

Ares sorriu, de forma vitoriosa, e inclinou-se, beijando profundamente a mulher que amava.

- Mamã, talvez o pai poderá levar a irmãzinha com ele, da próxima vez - disse o menino com alegria.

Apanhado de surpresa, Ares largou os lábios da Claire e olhou para o filho.

- Irmãzinha?

- Oh Perseu querido - suspirou Claire, sorrindo. - Eu disse para não dizeres nada!

O Perseu tapou a boca com as suas pequenas mãos enquanto observava o pai, que sorriu como um louco.

- Mais um hein?

- Sim e fico feliz que me tenhas dado uma menina, depois de cinco rapazes!

- E se fossemos festejar isso como se deve? - Sugeriu Ares, com desejo no olhar.

- Pará, seu pervertido! - Ordenou Claire, divertida. - Além disso, eu já tinha prometido contar uma história para o Perseu, não é?

- Sim! - Gritou Perseu, atendo com as mãos. - Conta-me como tu e o pai se conheceram!

- Tens a certeza? - Perguntou Claire, agarrando nas roupas do marido, não ia ele começar a fugir. - Olha que é uma história bem comprida.

O menino acenou com a cabeça.

- Bem, tudo começou quando eu tinha 17 anos...