Oi!

Sei que Yuyu Hakusho é um anime antigo, mas eu simplesmente precisava publicar essa história. Esse é um capitulo introdutório, com um personagem original. Na cronologia, fica logo após do resgate da Yukina. Espero que alguém leia ^.^


O INICIO

A menina acordou com um susto. Sentia todo o seu corpo dolorido, a cabeça parecia que ia explodir. Os olhos ardiam enquanto tentavam se adaptar à claridade. Tentou se mexer e percebeu que estava deitada, com as mãos juntas e algemadas em cima da sua cabeça. Tentou olhar para seus braços. Em um deles havia uma agulha conectada com o soro, possivelmente com o sedativo. Suas pernas também estavam presas. E ela estava com uma camisola de hospital. Estremeceu. Odiava pensar no que poderiam ter feito com seu corpo enquanto estava desacordada. Tentou identificar o ambiente. A sala em que estava imitava uma sala de cirurgia. Ela sabia muito bem o que isso significava. Não era a primeira vez que acordava em um ambiente deste.

Estava desorientada. Não lembrava de como tinha sido capturada. O dia anterior fora normal. Acordou, foi para o colégio, e em seguida para seu emprego de meio-período... depois disso não se lembrava mais de nada. Droga. Precisava lembrar. Qualquer coisa já ajudaria para tentar escapar desse lugar. O cheiro de desinfetante era nauseante. Fazia com que ela se lembrasse de coisas muito, mas muito ruins. E novamente, só podia depender dela mesma. Qualquer ajuda poderia demorar semanas. E o que seria dela dentro de semanas?

Respirou fundo e tentou se acalmar. Precisava de mais informações. Não tinha nem ideia se quem a emboscara era humano ou não. Mas se aprendera alguma coisa ao longo de sua vida, era que ninguém podia conceber o plano perfeito. Ela só precisava ser mais esperta. Olhou a sala novamente. Percebeu que não estava conectada à nenhum aparelho da sala. Logo eles não sabiam que já havia acordado. Fechou os olhos e tentou aguçar a sua percepção. Droga. Estava muito sedada. Só podia depender dos seus sentidos normais.

Ao longe, conseguia ouvir alguns passos e vozes. Era o suficiente para saber que estavam a vigiando. Mas não tinham permissão para entrar na sala. Interessante. Ela não possuía noção de tempo, então não sabia dizer quanto tempo se passara quando ouviu vozes se aproximando. A porta da sua sala fora aberta e percebeu que duas pessoas entraram, e foram se aproximando de sua maca.

- Sasaki-sensei. A garota continua desacordada. Será que as amostras de sangue continuarão válidas? – a voz era feminina. "Sasaki-sensei" não respondeu nada, então a mulher continuou – Tenho receio que os sedativos alterem os nossos resultados.

- Quem você acha que eu sou? É claro que as amostrar não serão representativas. Mas ter um monitoramento adequado do espécime é essencial para estudos futuros. – a voz era masculina e falava de maneira ríspida. Detestava quando a chamavam de espécime. Era como se eles fosse inferior à um ser humano, e assim fosse justificável fazerem experimentos com ela. – Ageha, prepare o braço direito para retirada do sangue. Depois disso temos que adicionar nutrientes no soro, e a retirar lentamente do sedativo.

Agora que eles estavam perto, a garota conseguiu perceber que os dois eram humanos. Tentou se controlar para não esboçar nenhuma reação enquanto ouvia a movimentação na sala. Eles a queriam como um espécime, então deveriam estar interessados nas particularidades do seu sangue. Precisava fugir o quanto antes. Se esperasse muito ficaria fraca por causa da anemia. Ela ainda tinha pesadelos com a última vez que esperou para ser resgatada. Ouviu um barulho estridente. Como se uma bandeja tivesse caído no chão.

- Ageha. Não seja estupida. Vamos conectar ela diretamente na máquina, e programar retiradas de sangue a cada duas horas. Ou você realmente quer perder o seu tempo e coletar o sangue nas próximas 24 horas?

- Desculpe sensei. Vou preparar o equipamento agora.

Alguns instantes depois sentiu eles se aproximarem e perfurarem seu braço direito. Doeu. Precisou se esforçar para não esboçar nenhuma reação.

- Sasaki-sensei. Eu arrumei o sedativo. De acordo com o peso do espécime, ela acordará entre 16 e 20 horas. O soro foi ajustado para que ela não sofra com desidratação durante este período. – a mulher falava como se estivesse contente com sigo mesmo.

- Não queremos nenhuma complicação. Nosso cliente foi generoso o suficiente. Desde que o espécime esteja em condição de fornecer seu sangue, nós podemos fazer qualquer estudo com ela. Você não vê Ageha? Ela é única. Ninguém além de nós terá essa oportunidade.

E blábláblá. A menina já estava acostumada com esse discurso. Cientistas que querem fazer experimentos nela, em nome do avanço da ciência, mas na verdade são sádicos que gostam de infligir sofrimento em pessoas mais vulneráveis. Empresários atrás das propriedades do seu sangue, e assim obter dinheiro e poder. Bem. Todos eles sempre tinham uma surpresa desagradável no final. E ela não sentia nenhum remorso por isto. Esse tipo de gente não tem concerto. Não era a primeira que eles pegaram, e possivelmente não seria a última.

- Ageha. Não esqueça de trancar a porta. O espécime é muito importante para ficar ao alcance dessas bestas irracionais. – Sasaki falou com um tom irritado. – Honestamente, não sei a necessidade de empregarem demônios para guardar essas criancinhas. Qualquer humano armado desempenharia essa função melhor.

- Concordo Sasaki-sensei. A perda dos nossos espécimes seria bem menor. – a mulher falou com pesar. – Só de pensar no n° 395. Faltava um mês para encerrar os estudos...

Os dois saíram da sala em que a garota estava. Os dois idiotas nem imaginavam que cederam tantas informações. Adorava ser subestimada. O erro deles foi pensar que eles foram os primeiros a capturarem ela. Suas experiências anteriores a tornaram bem tolerante a sedativos. Agora, era seguro admitir haviam demônios servindo de guardas nos corredores, e eles deviam ser de nível mais baixo. Pena que não poderia se dar ao luxo de esbarrar em nenhum deles, já que suas habilidades estavam 100% bloqueadas.

Esperou. Cada vez se sentindo mais alerta e recobrando parcialmente o movimento dos seus membros. E também pode notar um padrão nos seus guardas. Perfeito. Quando a máquina deu um bipe, ela sentiu uma leve dor no seu braço direito. Pronto. Eles teriam uma amostra do seu sangue. Não precisaria se preocupar com eles tão cedo.

Olhou para suas mãos que estavam algemadas. Respirou fundo. O que precisaria fazer agora iria doer. Muito. Com a mão esquerda, puxou com força o dedão da mão direita. Abafou o grito. Com o dedo deslocado, conseguiria tirar a mão das algemas. Não tinha tempo para melindres. Retirou todas as agulhas e se focou em tentar livrar as pernas. Sua sorte era que só estavam amarradas.

Tentou firmar as pernas no chão, foi difícil. Droga. Ela não conseguiria correr. Ao menos por enquanto. Sabia que haviam mais pessoas presas nesse estabelecimento. Mas esperar cooperação seria impossível. Qualquer um acaba perdendo a esperança neste tipo de lugar. Ainda mais quando tem monstros que podem te devorar a qualquer instante.

De maneira trôpega, conseguiu chegar até a porta. Observou que não havia um sistema de senha para destrancar a porta por dentro. Sorriu. Honestamente, seus captores eram muito idiotas. Se concentrou, e não ouviu nenhum barulho no exterior. Mas provavelmente haveriam câmeras. Suspirou. Se ao menos conseguisse usar seus poderes... só um pouco de energia seria suficiente para estragar as câmeras.

Tomou coragem e saiu da sala. Observou o corredor. Haviam várias portas e nenhuma câmera aparente. Decidiu se dirigir à esquerda. Precisava chegar em uma sala de comando. Ou em algum lugar que contivesse um mapa do local. Até um esconderijo onde pudesse ficar enquanto esperada o sedativo sair de seu sistema seria bom. Na atual situação, uma hora sem ser capturada, era lucro.

No local não haviam janelas, então não sabia dizer se era dia ou noite. Ela não conseguia ouvir nenhum barulho vindo dos quartos. Não sabia se isso era com ou ruim. A única certeza que tinha era que voltaria nesse lugar e liberaria quem quer que estivesse na condição de "espécime". Continuou seguindo no corredor, até que avistou uma escada. Decidiu subir. Já estava estranhando a falta de guardas. Estava tudo fácil. Fácil demais. Ouviu uma explosão. Parece que era no andar acima. Era para lá que os guardas deveriam ter se dirigido.

- Olhem lá. Capturem ela. – gritou um demônio que se assemelhava à um réptil. Ele estava acompanhado de outros três que deveriam ser da mesma espécie. Tentou correr, mas as pernas ainda não obedeciam. Sentiu pânico. Foi agarrada por uma dessas criaturas. Gritou. Ele pegou bem na sua mão machucada. Precisava se acalmar. Se se mantivesse calma, conseguiria pensar de maneira clara. Ela era importante para quem controlava esse local. Eles não podem machuca-la muito. Escutou outra explosão.

- Chefe, podemos ficar com ela? – perguntou o monstro que estava a segurando. Ele aproximou o rosto do dela. A menina ficou nauseada. Ela conhecia esse tipo de olhar. – Tão jovem... tão bonita... podemos nos divertir com ela, entes de comer.

- Depois. Lembra como eles ficaram quando sumimos com o menino semana passada? – disse o que era o "líder" – Espere que os pesquisadores terminem com ela. Depois disso ela é nossa. – outra explosão aconteceu no andar de cima. Desta vez as luzes do andar piscaram. O "líder" sorriu. – Tenho uma ideia melhor. Vamos leva-la para cima. Podemos usar como escudo. E depois dizer que foi danificada em combate.

Os demônio riram. A menina lutou, mas continuou sendo carregada até o andar de cima. No seu estado atual não conseguiria escapar deles. Agora conseguia ouvir gritos e ver humanos e demônios correndo. Como um quebra-cabeça, a situação começou a se encaixar. A instalação estava sendo atacada. Os guardas não estavam conseguindo barrar os invasores, por isso a supervisão nos andares mais baixos estava tão leve. Quem quer que estivesse invadindo não estava lá por causa dela. Era muito cedo para qualquer um ter dado por sua falta. Logo, sua segurança não era uma prioridade para eles. Tentou se debater mais. Ao menos para retardar sua ida para o local de combate. Quando viu a mão do demônio próxima de seu rosto, já era tarde demais. Não conseguiu desviar do soco. E depois do primeiro, vieram mais três. A dor em sua cabeça a fez com que perdesse os sentidos. Só ouvia um som abafado e seus olhos não conseguiam focalizar no ambiente. Sentiu estar sendo carregada. Dessa vez não teve forças para lutar.

Quando deu por si, estava em uma grande sala redonda. Os barulhos aqui era mais audíveis. Sentiu cheiro de sangue. Seus captores a colocaram no chão, forçando com que ficasse em pé. Foi sendo empurrada para o centro da sala. Eles cuidaram para que ela fosse na frente. Os miseráveis realmente iriam a usar como escudo. Percebeu que o centro da sala não tinha nenhum piso, e proporcionava uma visão privilegiada dos eventos no andar inferior. Quase como se fosse uma arena.

Olhou para baixo, entre a fumaça e os gritos não conseguia identificar nada. Foi empurrada mais adiante, de forma que se desse mais alguns passos, ou fosse empurrada, cairia no andar inferior. Engoliu em seco. Seriam quase 10 metros de queda. O "líder" dos demônios a segurou firme, colocando uma das garras contra seu pescoço. Se ele aplicasse mais um pouco de pressão cortaria sua pele.

- LEIGAN - a menina detectou que a voz veio do andar de baixo. Se assustou quando viu a massiva energia espiritual vindo em sua direção. Quase foi atingida – Ei, malditos. Desçam até aqui. Queremos terminar a limpeza.

- Urameshi, esse aí de cima são meus! – outra voz masculina. Agora eu a poeira estava baixando, ela conseguia distinguir silhuetas. Descobriu de onde vinha o cheiro de sangue.

- Idiota. Isso aqui não é uma competição. – essa voz era diferente das anteriores. – Mas se fosse você já teria perdido.

- Como assim seu nanico?

- Além de burro você também é surdo? – a essa altura a menina começou a temer pela sua segurança. Ia ficar bem no fogo cruzado de dois grupos de idiotas. Sem nenhuma forma de se defender.

- Se acalme. Olhem lá. – outra pessoa falou. A essa altura, já era possível ver os invasores. Eram quatro adolescentes. Possivelmente tinham uma idade próxima a sua. Isso não era bom. Pela sua experiência, homens jovens tendem a ser meio imprudentes. O fato de quase ter sido acertada pelo "Leigan" e a briga testemunhara comprovavam isso. Sentiu seu corpo ser movimentado para frente. Tentou disfarçar a dor quando sentiu a garra perfurar seu pescoço.

- É isso aí. Se movam e a garotinha vai virar picadinho. –o rosto do demônio "Lider" aproximou-se do seu. A menina começou a entrar em pânico. – Ou melhor. Por favor, nos ataquem. Se ela virar uma casualidade dessa invasão nosso chefe não vai se incomodar quando a devorarmos. Logo depois de acabar com vocês.

- Não sei não. Koenma só pediu para nós virmos aqui acabar com o seu clubinho de lutas ilegais. Não disse nada de resgatar menininhas. – quem falou dessa vez foi o menino de cabelo preto e uniforme verde. Conseguiu ver um sorriso malicioso. – Logo, ela não é nossa responsabilidade, seu mané! Tenho cara de quem trabalha de graça?

E com isso o menino, que ela identificou como sendo o Urameshi, lançou mais um Leigan, errando por pouco ela e os demônios. Praguejou. Estava teria que arrumar um jeito para se defender sozinha. A única coisa é que ela perdeu de ver a troca de olhares entre os rapazes, seguido pelo sumiço de um deles. Sentiu o "líder" ficar sem reação. Ele definitivamente não esperara esse resultado. Ele achou que a menina valia alguma coisa para os estranhos.

- Como assim? Aquele pirralho do Koenma não está preocupado com a segurança dela?

- Bem... Koenma-sama mandou nós destruirmos o clube de lutas clandestinos. Ele não deu nenhuma instrução sobre como proceder com possíveis reféns. – falou o ruivo, sorrindo. – Na falta de instruções, nós vamos seguir com o plano mais simples. Ou seja, não temos interesse em refém nenhum.

- Kurama, tem que falar em termos mais simples. O QI deles deve ser menor que o do Kuwabara – disse Urameshi em tom jocoso. – Hey, desçam aqui. Quero terminar logo isso e ir para casa. Ou espera. Vocês estão com medinho?

A menina começou a sentir o grupo de demônios ficar inquieto. O braço do "líder" aliviou a pressão sobre o seu pescoço. Teve alguns segundos para decidir. Podia ficar onde estava, e ser morta por qualquer um dos grupos, ou se desvencilhar do líder e se jogar para o andar de baixo, enfrentando a queda de 10 metros. Decidiu enfrentar a queda.

Tentou pegar impulso. Deu uma cotovelada no seu captor, e com a surpresa dele, se desvencilhou o suficiente para conseguir escapar e se jogar para baixo. O engraçado de estar em queda livre é que sua percepção de tempo muda. As coisas parecem acontecer em câmera lenta. A garota sentiu alguma coisa respingar nela, era sangue. Quando olhou para o lugar aonde estava antes, viu somente alguém se mover rapidamente, como uma sombra preta, retalhando seus antigos captores. Conseguiu distinguir alguém gritando lá embaixo. Talvez a sombra também tenha ouvido, pois ela parou no mesmo instante, e depois desapareceu.

A menina fechou os olhos, preparando-se para o impacto. Porém a dor não veio. Nem a inconsciência. Quando tomou coragem para abrir os olhos, a primeira coisa que chamou atenção foram os olhos escarlates. O fato da pessoa que a estava segurando tinha três olhos passou despercebido. Afinal, estava parcialmente drogada, com uma concussão, e a menos de dois minutos atrás estava convencida de que iria morrer. Não deveriam esperar muito dela. Estava extremamente grata ao estranho de olhos carmesins. Ele a poupou de passar alguns meses no hospital.

- Sua imbecil – rosnou o estranho. A menina percebeu que já estava no chão, com ele apoiando as suas costas. O corpo dele estava tão quente... foi aí que notou que estava com frio. Logo uma mulher de cabelos azuis entrou no seu campo de visão.

- Ei Hiei, como ela está? – viu que a mulher se ajoelhou ao seu lado, e sentiu o estranho, Hiei, tentar mover seu corpo. Teve que cerrar os dentes para não soltar um gemido de dor. Devia estar mais machucada do que imaginava. Depois que a onda de adrenalina passasse iria ser um inferno. – Calma, acho melhor deixar ela quieta por enquanto... Mas Koenma-sama não disse nada de resgatar ninguém. Por que será que a mantinham cativa aqui?

- Por que manter uma fêmea em cativeiro em um lugar de lutas ilegais? – Hiei falou de maneira irônica.

-Mas ela é humana... eles não iam a deixar viva tanto tempo... – respondeu em um muxoxo.

A menina já estava cansada deles falarem dela como se ela não estivesse ali. Podiam perguntar para ela em vez de fazer conjecturas erradas. Seria mais fácil, não? Tentou falar alguma coisa, mas parece que seu corpo não queria a responder. Ficou agoniada. Tinha que avisar sobre os andares inferiores. Tinham mais pessoas para resgatar. Droga. Por que não prestavam atenção nela?

- Caramba. Por pouco achei que o Hiei não ia conseguir ser rápido o suficiente. – dessa vez era Urameshi que se aproximava. Ele olhou para ela. – Nossa, esses miseráveis fizeram um estrago e tanto. Ela está horrível.

- Acho que precisamos ir embora. Ela claramente precisa de cuidados médicos. E nós já acabamos aqui. – falou o ruivo, Kurama. A menina tentou falar novamente. Não conseguiu. Eles tinham que tirar os outros de lá. Tentou se mexer e chamar a atenção para si, mas nisso a sua cabeça começou a doer mais ainda, e sentiu a visão escurecer. – Hiei, você consegue carregar ela? – Hiei soltou um grunido. Ele não gostou da ideia. - Talvez seja melhor não a mover muito. Acho melhor você a levar até Genkai.

Droga, precisava fazer alguma coisa antes que fossem embora. Não conhecia os estranhos, mas mesmo assim, eles eram uma opção melhor do que deixar qualquer um que estivesse lá embaixo à própria sorte. Se forçou a sentar. Sentiu mais dor, não aguentou e caiu para trás. Sorte que Hiei aparou a queda. Pelo menos eles estavam prestando atenção nela agora. Sabia que não iria demorar muito para que perdesse a consciência. Então se forçou a falar. Umas poucas palavras deviam servir.

- Mais... pessoas... em baixo... – as palavras saíram rasgando a sua garganta. Não reconhecia a voz como sua. Essas poucas palavras a deixaram ofegante. Até respirar doía.

- Vocês conseguiram ouvir alguma coisa? – perguntou Urameshi – Será que ela não bate bem das ideias?

- Ai Yusuke. Ela só deve estar em choque... Provavelmente. – falou a moça de cabelo azul. Estava começando a pegar raiva desses dois.

- Hiei – Kurama disse em tom de alerta. Hiei deve ter entendido o comando dado, por que no momento seguinte ele a estava encarando. E lentamente a menina sentiu a consciência escapar. A última coisa que viu foram os olhos escarlates.


Por favor, mandem suas dúvidas e sugestões. Faz tempo que não escrevo, então devo estar meio enferrujada. Reviews são muuuito bem vindas, e recomendadas para que o próximo capitulo saia rápido.

Até a próxima!