24 horas
House e Wilson estavam em suas motos em alguma estrada do país.
Wilson: To cansado!
House: Mais algum sintoma? - preocupado.
Wilson: Não cansado de doente, cansado de ficar nessa moto! - riu - vamos parar um pouco.
House: Ok!
Eles pararam em uma cidadezinha qualquer; o lugar era sossegado, tudo o que eles precisavam.
House: Você está bem?
Wilson: Do mesmo jeito quando você fez a mesma pergunta a 10 minutos atrás! - riu - é fofa sua preocupação!
House: E você é gay! - rolou os olhos rindo - eu só não quero que você morra muito longe de casa, porque é quase impossível eu guiar duas motos ao mesmo tempo e ainda mais com um defunto em cima!
Wilson: Eu sei que você me ama House! - eles se hospedaram em um hotel na beira da estrada, nada muito 'burocrático' devido a 'morte' de House. Eles dormiram e no dia seguinte foram conhecer a cidade.
Bom, a cidade era um ovo! Não tinha muitas coisas, as pessoas eram tranqüilas, nada comparado com a loucura de New Jersey. Mas tinha um parque, simples, mas um parque!
Eles curtiram o lugar, indo nos brinquedos, naquelas barracas de atirar em alguma coisa pra ganhar alguma coisa!
House: Chega né! Podemos ir embora? - ele estava entediado.
Wilson: Não! - e ele empolgado - só mais uma vez!
House: Wilson, essa é a 5ª vez que você tenta isso e não consegue derrubar o palhaço! Vamos embora!
Wilson: Já vou House! - atirando pra ver se derrubava o palhaço e ganhar uma girafa de pelúcia.
House o largou lá, mas não foi embora, ficou andando até que viu uma barraca: Mãe Magá ~ em seus olhos vejo seu futuro. Ele riu, mas ficou intrigado e entrou.
O lugar era roxo, com uma iluminação escassa e um cheiro forte de incenso de canela. Ele virou as costas pra ir embora.
Mãe Magá: Você já vai? - apareceu de trás das cortinas roxas.
House: Sim! Eu não lavei minhas mãos para você ler! - sarcástico.
Mãe Magá: Você é engraçado e um pouco burro! - ele arregalou os olhos - se você usasse seus olhos pra ler a placa, veria que eu não leio mãos - sorriu.
House: Eu já vou! - se virou de novo.
Mãe Magá: Espera! - ele parou - se não vai se consultar, por que entrou?
House: Por que eu entrei? - ele não sábio o por que - eu entrei... Porque...
Mãe Magá: Sente-se - ele sentou.
House: Eu não tenho dinheiro... - mentiu.
Mãe Magá: Eu estou te cobrando? - um pouco grossa - me dê suas mãos e...
House: Mas você disse que não lê mãos! - a cortou.
Mãe Magá: Posso fazer meu trabalho? - brava.
House: Pode - com um pouco de medo.
Mãe Magá: Me dê suas mãos e olhe nos meus olhos - ele obedeceu e ficaram se encarando por 3 minutos - qual seu nome?
House: Esse não é seu trabalho? Adivinhar as coisas? - rindo. Mãe Magá pegou uma revista que estava no chão e deu na cabeça dele - AI! - passando a mão na área dolorida.
Mãe Magá: Eu tenho um taco de baseball ali atrás, eu ficaria quieto se fosse você! - ele rolou os olhos - qual seu nome?
House: Thomas.
Mãe Magá: Você está mentindo! - convicta.
House: Gregory.
Mãe Magá: Bom, Gregory, você está morto!
House arregalou os olhos, mas ela poderia ter lido em algum jornal, já que sua 'morte' foi publicada em alguns jornais do país.
2 meses atrás.
Lisa Cuddy acordou, fez ioga, arrumou a Rachel pra escolinha e foi pro hospital. Lá tinha um jornal em sua mesa, como sempre, ela pegou e sentiu seu coração parar: Dr. Gregory House morre em explosão de prédio em New Jersey.
House: Se eu estou morto e falando com você, então quer dizer que estamos no filme 'Ghost'? - outra 'revistada' na cabeça - Ai, desculpa... - passando a mão na cabeça.
Mãe Magá: Você está morto por dentro. Há muito tempo!
House: Nunca estive melhor!
Mãe Magá: Você está mentindo de novo!
House: Por que você acha que eu estou mentindo?
Mãe Magá: Everybody lies! - agora ele ficou assustado - você não acha?
House: Acho! - sincero pela primeira vez.
Mãe Magá: Aconteceram coisas importantes que te mataram! Não! Espera... - olhando em seus olhos.
House: O que?
Mãe Magá: Você não morreu! Parte de você ainda vive! Temos que fazer alguma coisa! - ela levantou e começou a procurar alguma coisa.
House: Você está procurando seu kit de primeiros-socorros? - rindo e se esquivando da 'revistada'.
Mãe Magá: Esse seu senso de humor é importante pra te manter vivo, mas não é o bastante. Achei! - ela sentou - segure isso - era uma pedra verde - e diga pra ela o que você mais deseja.
House: Você quer que eu diga para uma pedra o que eu mais desejo?
Mãe Magá: Sim!
House: Mas é uma pedra! - inconformado.
Mãe Magá: Colabora comigo! - ele rolou os olhos e concordou - agora, segure-a como se você fosse rezar e faça um desejo sincero, do fundo do seu coração.
House pegou a pedra e fez como ela mandou, fechou os olhos e desejou o que ele mais queria.
House: Pronto! - ela pegou a pedra de volta e colocou entre suas mãos.
Mãe Magá: Não!
House: O que?
Mãe Magá: A morte do seu amigo é inevitável, você tem que pedir algo possível! - ele arregalou de novo os olhos.
House: Como...? - chocado.
Mãe Magá: A pedra! - sorriu - agora, faça outro pedido! - entregou a pedra pra ele.
House fez tudo de novo, e desejou. Devolveu a pedra. Mãe Magá também fez tudo de novo.
Mãe Magá: Agora sim! - sorrindo - vamos fazer o seguinte, para o seu desejo se realizar, você terá que comprar uma rosa branca.
House: Pra que?
Mãe Magá: Na hora você vai saber! - piscou pra ele - em 24 horas seu desejo se realiza.
House: E se não se realizar? - debochando, pois seria impossível.
Mãe Magá: Leva a pedra! Se não se realizar, jogue-a fora, afinal é só uma pedra. Agora se realizar, você tem que trazer a pedra pra mim!
House: Ok! - ele tinha absoluta certeza que iria jogar a pedra fora - quanto eu te devo?
Mãe Magá: Nada! - ele achou estranho - eu falei pra você sentar, não foi?
House: Mas...
Mãe Magá: Só me traga a pedra!
Ele levantou e foi mancando porta a fora.
Mãe Magá: Mais uma coisa...
House: Sabia... Fala! - parado na 'porta' da barraca.
Mãe Magá: Qual o nome dela?
House: Como você...? - arregalando os olhos novamente.
Mãe Magá: Você subestima o poder da pedra, meu caro!
House: O nome dela é Lisa - e saiu.
Gregory olhou no relógio 18:39.
