Disclaimer: Saint Seiya não me pertence. Isso é um empréstimo sem fins lucrativos.

Avisos: No momento não planejo enfiar nenhum casalzinho yaoi, porém, como tenho o humor mutável, talvez eu considere essa possibilidade em meio a história ;D

Saga P.O.V ( Oque é deveras complicado x__x~)

Bom, acreditem ou não, 'isso' foi a primeira fic

que eu escrevi. "Empaquei" nela em maio de 2007 e a pedidos

de alguns amigos eu resolvi reescrevê-la e postar aqui.

Não eu não bebi, estou com a mente sã, isso ai que vão ler

é uma fic extremamente amadora, peço perdão, mas só poderia fazer

outra fic que estou afim se tivesse essa como base '-' kkkkkkkkkk¹²³

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Ahh só um lembrete : NÃO abandonei e NEM VOU abandonar "A Cura", só quero me distrair um pouco usando minhas 'cobaias' preferidas : Saga e Pandora.

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Boa leitura para os corajosos que irão ler esse treco! ;)

Beijão! E não esqueçam os reviews! Mais que nunca preciso deles nessa fic pra ver se vale mesmo a pena seguir em frente com ela.

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Memórias de um "santo" pecador

Primeira parte // Epílogo

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Chamo-me Saga de gêmeos, sou o cavaleiro protetor da 3ª casa do santuário de Athena, basicamente é isso...

Um homem corrompido pela ganância que quase cometeu o sacrilégio de matar sua própria deusa quando a mesma era ainda um bebê indefeso.

Matei muitos inocentes, quem se opusesse em meu caminho era eliminado. Até o bondoso mestre do santuário perdeu a vida, e o responsável fui eu.

Vivi na mordomia do décimo terceiro templo do santuário de Athena, usurpando o lugar do Grande mestre.

Aproveitei que o bebê, reencarnação da Deusa, havia sumido e desfrutei de uma vida repleta de poder, respeito, mulheres, comes e bebes por exatos treze anos.

Por puro prazer, transformei o santuário, um lugar outrora pacífico, em um verdadeiro matadouro, onde os jovens aspirantes a cavaleiros eram ensinados com um método cruel, no qual a maioria perdia a vida prematura inevitavelmente.

Isso tudo porque eu queria assim, e era assim que deveria ser.

O mundo ia ser dominado por mim. Governado de uma forma rígida! Seguindo religiosamente tudo o que eu julgasse correto, mesmo que vidas inocentes fossem sacrificadas. Afinal, quem liga pros outros?

Se eu estivesse bem, o mundo estaria também...

Anos depois, eis que os insetos de bronze... - pausa - Cavaleiros de bronze, defensores da verdadeira deusa Athena vieram até mim. Passaram pelas doze casas, guardadas pelos mais fortes cavaleiros, os de ouro, e conseguiram chegar até o décimo terceiro templo, onde eu me encontrava com um terrível peso no coração.

Seria arrependimento? Ou eu estaria louco?

Enfim, os cavaleiros conseguiram o que queriam, e Athena, recuperada da flechada que havia recebido, fora curada e estava novamente de pé. Subindo casa por casa. Até chegar a minha frente.

"Maldita, como poderia ousar querer destruir meus planos perfeitos?", eu pensava freneticamente.

Logo, ao sentir o báculo divino da Deusa tocar em meu corpo, tive uma estranha sensação. Como se todo o mal de dentro de mim tivesse sido expulso...

Não sentia mais vontade de praticar atos insanos, nem o ódio costumeiro de tudo e de todos.

A minha vontade era de chorar. Pedir perdão a ela.

Como eu pude ter sido tão demente?

Ela era a minha deusa, e era a minha missão o meu dever, protegê-la. Proteger o mundo.

Por que derramar tanto sangue inocente em vão? Por que eu fui cegado por tanto tempo?

É... No final você tinha razão Kanon, como bem disse no dia que lhe condenei a ficar preso no cabo Sunion por você ser um corrompido, demente. Hoje me olho no espelho indago-me: Quem é o doido, o doente, afinal?

Depois de ser perdoado por Athena eu enfim pude descansar em paz. Morri, fui enviado para o inferno esperando que iria ser julgado e condenado a pagar por meus pecados pelo resto da eternidade. Era o mínimo que eu merecia depois de tanta perversidade e de tantas mortes cometidas por minhas ordens insanas.

Quando finalmente achei que fosse "queimar" literalmente na lava do inferno, eis que uma nova jornada estava prestes a se iniciar.

Hades, o deus do mundo dos mortos, estava prestes a retornar, e seu desejo era que eu, mais Shion de Aries, Afrodite de Peixes, Mascara da morte de Câncer, Camus de aquário, Shura de Capricórnio, entre outros cavaleiros que um dia foram fiéis a Athena, fossemos até o santuário, equipados com novas armaduras, as quais eram chamadas de Sapuris e trouxéssemos, nós mesmos, a cabeça de nossa amada Deusa.

Era crueldade demais comigo. Traí-la novamente seria enlouquecedor, porém se recusasse a proposta, quem iria avisar os defensores de Athena que a mesma corria sério risco de morte?

Nesse meio tempo que vivi no inferno, entre os espectros, esperando até o momento de subir novamente a superfície, encenando uma espécie de teatro mortal com o objetivo único de avisar Athena sobre os riscos que a Terra e ela mesma corriam, acabei por conhecer uma bela jovem misteriosa.

Não era baixa, mais também não era muito alta, se vestia com um longo vestido escuro. Seus cabelos negros eram longos e caiam sobre suas costas com graciosidade. Nunca tive a oportunidade de tocá-los, porém, de longe, sentia o perfume deles sempre que ela passava por mim com aquela pose de rainha, aquele sorriso sádico instalado no canto dos lábios delicados que deixava seu rosto jovem mais lindo ainda. Ela se chamava Pandora, era a responsável por dar os comandos a todos os espectros, que serviam Hades. Quase não acreditei quando descobri que a jovem era irmã do Imperador dos mortos.

Mesmo tendo em mente que minha única missão, era de socorrer Athena, confesso que meus pensamentos voavam longe cada vez que ouvia a doce, porém imponente, voz de Pandora. Desejava sentir a textura de sua pele, o gosto de seus lábios. Contudo, me mantinha calado, sério. Ostentava a expressão determinada na face, fingindo ignorar a presença tentadora da garota por completo.

Mas... Até quando eu conseguiria manter tamanho desejo que me corria pelo sangue, me consumindo dia após dia?

Continua ? Sim (_) Não (_) Talvez (X) XD


N/A: Prefiro não comentar ;~