Introduzzioni,
ou a nota habitual da autora a tentar explicar alguns factos da sua mais recente produção escrita:
Se não se quiserem estar a chatear com isto, passem à frente e vão lendo.
Há coisa de mais de um ano atrás, quando eu escrevia Law of Amadeus (acho eu que já a tinha iniciado) dei de caras num anime chamado Nodame Cantabile. Depois de ver e baixar todos os episódios de Rozen Maiden, eu tinha parado no processo de baixar os episódios de Higurashi No Naku Koro Ni e Shugo Chara, que gostava, mas são muitos e eu estava... cansada. Entediada. Sem entusiasmo. Sem muita paciência para voltar a esquadrinhar o Youtube, baixei o primeiro episódio de Nodame Cantabile sem saber o que esperava nele. Ia ver para ver se gostava ou se apagava o episódio e esquecia o anime ali.
Pois, logo ao início apaixonei-me pelo anime. Saí à caça do resto. Esperei até que saísse a última temporada. Foi até o único mangá que me dispus a ler num site de scanlations em inglês. Porquê? Era uma história mais ou menos simples: rapaz popular vê-se, de repente, em dúvidas sobre si mesmo e o seu futuro, e conhece uma rapariga que é tudo menos uma bela dama, e é com ela que vai aprender a dar a volta por cima. Parece simples. Nodame tem mais do que isso. Para já, é um mundo de música que não é muito frequentemente retratado em animes (além de Nodame Cantabile, temos La Corda D'Oro e... mais não conheço). Um mundo onde se anda lado a lado com Bethoveen e Mozart. Depois, personagens originais, com os seus defeitos e as suas qualidades. Personagens que têm tanto de bom como de maquiavel. Existem gordinhas que arrebanham os melhores papéis em ópera. A Nodame não é uma Bela, não certamente quando passa semanas sem tomar banho... bom, o melhor é irem ver.
Desde então que penso numa fanfic de Nodame Cantabile. Uma que se passasse em Portugal, que nunca foi mencionado no anime, nem sequer no mangá, ao contrário do Brasil. Usando, é claro, aquilo que tenho à minha volta. Não vou entregar o meu mundo de bandeja (para já, vai-se passar em Lisboa, e não no inferno de cidade onde moro), mas vai-se tornar óbvio que não estão bem no verdadeiro Conservatório de Lisboa. Isto porque eu não tenho oportunidade de lá ir, e porque queria adaptar o que eu tenho ao texto. Por favor, dêem-me essa liberdade.
E se acharem que algum argumento (por exemplo, os argumentos do DePreist) não bate bem certo porque ainda parece improvável, então aconselho-vos a pensar que isto tudo é uma peça para o Chiaki. Isto porque eu não acho que em momento algum um futuro projecto de Karajan aceitasse conduzir aquela orquestra.
Esta fanfic passa-se depois dos acontecimentos do final do mangá e do anime, mas antes ainda do Gaiden de Nodame Cantabile. Ou seja, Nodame ainda tem aulas com Auclair-sensei, Chiaki continua a reger na Roux-Marlet, Tanya, Frank, Yunlong e Kuroki estão em Paris (ou viajam... isso será visto mais para a frente), e Mine, Kiyora e Masumi estão sossegadinhos no Japão, em contacto apenas por telemóvel (eu só quero é imaginar as contas de roaming que não terão...).
Nodame Cantabile pertence a Ninomiya Tomoko, à editora Kodansha e à revista Kiss. Lisboa pertence a Portugal, claro está. As demais personagens não antes mencionadas no anime ou no mangá pertencem-me a mim e às pessoas que, directa ou indirectamente, me inspiraram. Um especial obrigada à Di, à Sarah, à Kat, ao pessoal todo da Orquestra, ao cofcof corpo docente que me conhece, e à turma do P e o P também (tudo pessoas que não conhecem, lamento, mas que me são próximas). Nesta fic não incluo um único amigo de internet, que é coisa inédita.
Dedico-a, sim, a todos os meus amigos, de internet ou não.
Ah, um aviso: desta vez tentarei responder aos reviews que me fizerem. Como acredito que serão poucos ou nenhuns, disponho-me a isso. E vou voltar aos comentários de rodapé. Porém, se alguém quiser deixar o e-mail para eu responder, não digo que não.
Espero que disfrutem a leitura tanto quanto eu me diverti a escrever.
