Olá pessoas! Essa fic é sobre James/Lily (ou Tiago/Lílian se preferir). Eles tiveram uma briga e James saiu de casa. Mas o que está preocupando Lily são esses enjôos que ela está sentindo... okay eu sou péssima em sumários... sério. Mas dê uma chancezinha a fic, vai. Porfis.

Se alguém que está lendo isso aqui, leu minha outra fic "Esse bjo doce" muuuito obrigada pelas reviews que tanto amei. E se vc ñ tiver lido, leia ;) hehehe

Okay, vou parar de enrolação..

Capítulo 1 – 1º round

Eu lembro exatamente, com cada pequeno detalhe, como foi aquele dia.

Havia acordado com aqueles mesmos enjôos dos dois dias anteriores.

Naquela manhã, eu chorei como uma criancinha. Meus pressentimentos tinham que estar errados. Como curandeira, eu rezava para ter feito o primeiro diagnóstico errado de toda a minha carreira.

Sentei no sofá com as mãos no rosto molhado, meu cabelo todo bagunçado, a alça da minha camisola caída... minha vida toda estava uma bagunça... desde aquele dia...

— Você é inacreditável!— eu gritei, frustrada.

— Eu sou inacreditável? Eu sou inacreditável, Lily? Eu vi vocês dois. Eu vi!— James berrou, sua voz ecoando em minha mente.

Eu fiz um movimento com minha varinha e 2 segundos depois, James tirou os óculos e jogou-os no sofá. Me olhou com uma expressão interrogativa e perguntou:

— Por que você fez isso?

— Aumentar o grau dos seus óculos?— perguntei irritada— Pra ver se assim você enxerga melhor!

Nós dois nos encaramos, ele com uma cara de raiva e decepção, que nem de longe, lembrava o James brincalhão e sorridente que conheci. Eu, tentando conter minhas lágrimas.

— Vou perguntar pela última vez Lily!— retorquiu— O que você estava fazendo com o Ranhoso no Três Vassouras?

— E eu vou te responder pela última vez: con-ver-san-do!— sentei no sofá, já que não mais me agüentava de pé. Simplesmente não conseguia acreditar que James estava me insultando daquela forma.

— Pois eu não acredito!— ele levantou as mãos e as abaixou bruscamente; enquanto andava de um lado para o outro em frente a lareira.

— Pois então— eu comecei a falar friamente— o problema é seu!

Me levantei e fui até a cozinha pegar um pouco de suco de abóbora.

— Há quanto tempo vocês têm se visto?— ele me perguntou enquanto andava em direção a cozinha. Balancei a cabeça negativamente, em sinal de incredulidade.

— James, pára com isso!— quase o implorei.

— Há quanto tempo?— ele perguntou, seco. Me lançando um olhar de extrema fúria.

— Desde que nós dois estamos juntos você quer dizer?

Ele me olhou com a boca aberta e os olhos esbugalhados.

— É.— balbuciou.

— Já que é assim, deixe-me fazer as contas... hum... 1 dia!— gritei— Uma porcaria de dia que se você preferir, pode chamar de hoje!

Ele balançou a cabeça e com violência jogou o jarro de lírios que estavam na mesa da cozinha no chão. Assustada, eu pulei pra trás, sentindo uma leve tontura. Me apoiei na parede, mas ele estava tal como uma besta alucinada que nem reparou.

— Por que você estava falando com ele?

— Por que caso não tenha lhe ocorrido, nós somos amigos!

— Então você admite que andam se encontrando?— ele me apontou o indicador, como se tivesse dizendo "peguei você!"— Se vocês são amigos, vocês se encontram.

— E se nós, realmente estivermos nos encontrando?— eu perguntei desafiadora— qual seria o problema?

— O problema é que eu o odeio!— berrou.

— Você deveria de parar de julgar as pessoas. E eu sei muito bem o motivo de todo o seu ódio por ele.

— Ah é? E qual é?

— É que o idiota do seu amigo Rabicho falou pra você que ele gosta de mim. E isso foi no nosso 2º ano. Segundo ano, James, segundo! E nem é verdade.

— O que te garante que não é verdade?— ele estava em pé, com as mãos pressionadas na mesa. Eu a sua frente, pela primeira vez, não sabia o que dizer— Viu?

— Mas isso não muda os fatos!— Você está duvidando de mim por causa do seu ciúme bobo, idiota, estúpido!

— E como eu posso confiar em você, quando eu a vejo conversando com o Ranhoso, invés da Alice, que é com quem você falou que estaria.

— Quer saber? Eu to cansada, Potter, cansada!

— Caso tenha se esquecido, você também é uma Potter agora!— ele disse num tom que mais parecia uma acusação do que uma afirmação.

— Talvez não por muito tempo!— gritei, com toda a raiva que me possuía; e andei até a porta

— O que você quer dizer com isso?— ele me perguntou, e pela primeira vez naquela noite, eu percebi que ele estava assustado.

— Exatamente o que você, entendeu, Potter!— trovejei e sai da cozinha, deixando a porta bater com grande estrondo atrás de mim.

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Depois do que pareciam vários minutos, me levantei e fui até o banheiro. Com um movimento de varinha enchi a banheira d'água. Peguei um frasco que tinha no armário e despejei o conteúdo na banheira. Em poucos minutos o banheiro se encheu de bolhas azuis. Eu precisava relaxar, ao menos, pela última vez, antes de confirmar minhas suspeitas.

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Entrei no elevador e apertei o botão do 6º andar. Centro de exames. O elevador parou no 2º andar e uma mulher baixinha de cabelos espessos e loiros, olhos acinzentados e um sorriso fixo entrou. Ela se virou pra mim, surpresa em me ver.

— Lily? Querida, achei que não viesse hoje.— ela me sorriu. Pude ver a curiosidade em seus olhos.

— Ah sim. Trabalhar não, pedi folga. Vim só fazer uns exames de rotina, nada importante.

— Ah coração, quer que os aplique? Não estou ocupada agora mesmo...

Senti meu corpo gelar. Como iria escapar dessa? Como faria para escapar de Rose Dawson, a maior fofoqueira de todo o St. Mungus?

O elevador parou no 5º andar e um homem alto e muito magro entrou, suspirando aliviado em nos ver.

— Graças a Deus, Rose! Estava te procurando por todo o hospital. Temos uma emergência no 1º andar. Você faz idéia do que seja um explosivin?— perguntou enquanto apertava o botão.

Finalmente, chegou meu destino.

— Até logo, Lily.— acenou Rose. Eu acenei de volta. O nervosismo tomando conta, tal como eu não podia nem falar.

Senti meu estômago revirando, e antes de fazer o exame, vomitei numa lixeira.

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Quando cheguei em casa, vi uma coruja no parapeito da janela, parecia entediada. Suspirei, era a coruja de James. Abri a janela, deixei a coruja voar até a cozinha. Coloquei um pouco de água numa tigela, peguei a carta e deixei a coruja livre para matar sua sede.

Desembrulhei o pergaminho vagarosamente. Com a letra de James, estavam as palavras:

"Lily,

Retire os feitiços que estão me impedindo de entrar em casa, por favor.

Já estou cansado de ficar aqui no Três Vassouras, o barulho lá embaixo é irritante e não consigo dormir.

Nós precisamos conversar.

James"

Reli a carta uma dúzia de vezes. Todas às vezes que James estava fora à serviço do ministério ou da Ordem da Fênix, ele me mandava cartas diariamente. E todas elas, começavam com "Querida Lily", acabavam com "Eu te amo, sempre seu, James" e no conteúdo não faltavam "querida e "amor".

Enxuguei algumas das lágrimas que estavam em meu rosto, enquanto aquela mesma frase ecoava em minha mente "Parabéns, Sra. Potter, a senhora está grávida".

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Gostaram? O capítulo 2 é melhor, prometo. Por favor me deixem reviews. Eu imploro :)