N/A: Oi! Como eu também adoro a Mia e o Michael, e como a minha vontade de escrever sobre ele foi maior do que eu quando eu terminei de ler o último livro da Meg Cabot...Bom, é por isso que apareceu aí nessa página o primeiro capítulo dessa minha nova (e primeira) fic nessa área principesca!

Espero que curtam e é para isso que existe reviews!

Página um Sexta-feira, 23 de Dezembro, Canteiro de lírios dos Moscovitz, 20h05

EU NÃO ACREDITO NO QUE EU ACABEI DE FAZER!

EU TERMINEI COM O MICHAEL!

Não sei como eu tive coragem de fazer isso, mas eu fiz! Eu tive que fazer! Eu não queria, não mesmo, mas fui obrigada a fazer isso! OBRIGADA! E adivinhem por quem, por mim mesma! Esse é o pior, eu acabei de terminar com o amor da minha vida por minha própria causa! Eu não acredito que fiz isso!

NÃO ACREDITO!

Página dois

Sexta-feira, 23 de Dezembro, Canteiro de lírios dos Moscovitz, 20h30

Pronto, agora que eu já me recompus, pelo menos fisicamente, posso contar o que foi que aconteceu...E com CALMA!

Mini Flashback:

Eu cheguei a casa dele, faz mais ou menos umas três horas. Três horas e meio já que eu fiquei meia hora na porta, esperando que um vento forte que passasse por acaso por aqui fizesse com que a minha mão batesse na porta.

Ta, essa desculpa não cola, já que eu apertei a campainha mesmo, mas só por que o jardineiro estava passando por ali naquele exato momento e ia começar a indagar o por quê de eu estar ali em pé, com um papel todo molhado nas mãos, como se estivesse esperando por alguém.

Quem atendeu, e acho que foi a minha salva-vidas, foi a Sra. Moscovitz, que me vendo parada na porta sem dizer nada, me colocou pra dentro com todo aquele carinho e compreensão de psicóloga que lida todos os dias com adolescentes problemáticos e me fez sentar e poder esconder debaixo das minhas pernas o papel que eu carregava com tudo que eu iria dizer para o Michael escrito.

- Eu só queria falar com o Michael... – foi o que eu consegui dizer quando a mãe dele me perguntou se eu estava bem, então ela se levantou e disse que iria chamá-lo em um segundo, o que foi muito menos, eu acho.

Acho que ele adivinhou que eu estava ali, pois ele apareceu com os dois CDs que ele tinha prometido gravar pra mim com músicas da Mariah Carey e da mais nova trilha sonora de Friends como se já os tivesse na mão há muito tempo.

- Toma, gravei agorinha pouco. E coloquei um adesivo no que inclui o clipe dos Backstreet Boys que eu queria te mostrar. – ele riu e virou a cara, como se estivesse lembrando de algo realmente engraçado. Depois se sentou em frente a mim em um dos bancos acolchoados da sala de estar e ficou me olhando esperando alguma reação minha.

Eu não sei por quanto tempo eu fiquei olhando para os CDs nas mãos dele, nem por quanto tempo eu fiquei observando o quanto as mãos dele pareciam macias e quentes e como eu queria pega-las agora para esquentarem as minhas que estavam geladas!

- O que foi, Mia? – ele me perguntou depois de um tempo, eu senti que estava num pesadelo e que iria acordar daqui a pouco na minha cama com os cobertores no chão e o Fat Louie miando esmagado dentro deles.

Mas não foi o que aconteceu. Eu até fechei meus olhos por um instante para ver se isso acontecia, mas quando eu os abri novamente, me deparei com Michael sentado ao meu lado com cara de preocupado.

Ai, por que ele tem que ser tão lindo e me fazer tremer logo nesses momentos? Ele não percebe que sempre faz as coisas ficarem mais difíceis? Então, eu olhei para baixo de novo e disse bem rápido:

- Eu preciso terminar com você.

Eu não sei, mas tive a impressão de que o Michael teria rido caso eu tivesse dito isso mais alto e olhando nos olhos dele. Mas acho que depois de um tempo ele começou realmente a acreditar, já que ele segurou as minhas mãos com força e me fez quase gritar de susto.

- O que é isso, Mia, você enlouqueceu? – ele me perguntou enquanto eu via meus dedos ficarem brancos com a força que ele fazia.

- Michael, você está me machucando. – eu disse, mas isso não o fez se afastar e sim segurar meu rosto e levanta-lo, me fazendo encarar aqueles olhos escuros e lindos dele!

A minha vontade era de morrer! E eu juro que vou matar Grandmére por ser tão má e não ter feito isso comigo até hoje! E por ter sido tão cruel, mas tão cruel, a ponto de ser comparado a Cruela dos 101 Dálmatas, que me fez ter que passar o resto da minha vida em Genovia, governando como a verdadeira princesa! E longe do Michael, o maior amor da minha vida! Até maior do que o Fat Louie, já que ele eu vou poder levar comigo.

- Você está brincando, não está? – eu o ouvi me perguntar e senti que teria uma recaída caso meu rosto se aproximasse ainda mais do dele.

- Não, Michael, eu não estou brincando. – respondi, mas acho que foi a pressão do momento que me fez fazer isso com tanta segurança, ou então Grandmére já estava conseguindo se apossar da minha mente a ponto de me fazer fazer o que ela quisesse.

E acho que isso afetou meu namorado mesmo, já que ele se afastou de mim de forma brusca e passou as duas mãos pelos cabelos que ficaram levemente bagunçados do jeito que eu mais gostava e soltou o ar todo que prendia nos pulmões com força pela boca.

"Mia, o que você está fazendo com ele? Ele parece preste a massacrar o primeiro cara que estiver na frente dele! Sua sem-coração!", eu lembro de ter pensado na hora.

- Eu vou ligar para o seu pai, você deve estar doente! – Michael disse depois de um tempo olhando pra mim e me vendo pálida do jeito que eu devia estar. Devia estar parecendo a Rainha Amidala com aquela maquiagem de estilo japonês em que se enche o rosto de pó de arroz até que ele fique totalmente branco. Em outra situação, eu estaria pulando de alegria ao pensar que poderia me comparar a ela.

- Não, eu estou bem. – eu sou mesmo muito mentirosa.

- Mia, me escuta... – ai, por que eu não saí correndo dali logo que falei que tinha que terminar com ele, antes que ele pudesse sentar ao meu lado de novo e puxar meu rosto de encontro ao dele e me beijar como estava fazendo agora?

Eu juro, se o Michael estava em dúvida que aquilo me faria desistir de qualquer decisão que eu já tivesse tomado eu poderia dizer que ele tem uma sorte muito grande, pois eu nunca havia sentido coisa mais maravilhosa em toda a minha vida.

Eu já estava acostumada aos beijos dele, mas aquele foi como se fosse o primeiro! Eu podia sentir o quanto ele parecia desesperado em me perder, e isso fez com que meus olhos enchessem de lágrimas também desesperadas em perdê-lo.

Mas eu não podia continuar com ele assim, logo desistiríamos um do outro e até esqueceríamos e seria muito melhor se tudo fosse acabado logo. Eu só esperava que não fosse tão difícil quanto estava sendo. Então, acho que foi pensando nisso que eu me afastei e, segurando as mãos quentes dele nas minhas para não me mostrar muito desalmada (não acredito que pude achar que estava sendo boa nessa hora!) respirei fundo e disse:

- A gente não pode continuar juntos.

- Por que não podemos? – ele me perguntou, me olhando como se eu fosse a pessoa mais estranha que ele já vira.

- Por que não! – respondi, pois realmente não sabia mais o que dizer. Se eu dissesse que era por que eu teria que passar o resto da minha vida em Genovia, ele provavelmente diria que nós acabaríamos nos acertando, ou até tentaria convencer meu pai a me deixar ficar, o que não seria exatamente má idéia. Mas isso não seria nunca uma decisão digna de uma princesa, já que estaria abandonando meu país. Então, antes que ele dissesse qualquer coisa ou me puxasse para mais um beijo daqueles, o que também não seria má idéia, eu voltei a dizer:

- Eu não quero ficar com você.

EU NÃO QUERO FICAR COM VOCÊ!

Como eu pude ser capaz de dizer algo tão baixo? Algo tão rude? Logo eu, uma princesa de bom coração! E foi assim que eu terminei tudo, pois ele me olhou fundo por mais alguns minutos, fazendo meus olhos arderem demais e levantou, jogando os CDs no sofá com força e dando um soco na parede, com uma última frase:

- Como você quiser! – e saiu de casa, depois de pegar sua jaqueta, batendo a porta.

COMO VOCÊ QUISER!

Eu não acredito que ele me disse isso. Fez meu coração se repartir em mil pedaços e o pior de tudo era saber que eu era a causadora de tudo isso! De tudo isso!

Ai, minha vida está acabada!

Página Onze

Sexta-feira, 23 de Dezembro, Canteiro de lírios dos Moscovitz, 20:45

Ai, a minha vida está acabada!

ACABADA!

Página doze

Sexta-feira, 23 de Dezembro, Canteiro de lírios dos Moscovitz, 20:46

ACABADA!

Eu simplesmente não tenho mais futuro nenhum! Acabei de deixar o amor da minha vida sem o meu amor! Não, mas o Michael tem que saber que sempre terá o meu amor! O que não adianta de nada sem mim, não é? Assim como o amor dele não adianta de nada sem ele!

Ai, como eu sou problemática! Como eu fui capaz de fazer aquela coisa horrível com ele? E comigo também...E simplesmente acabei com a minha vida! E nunca mais...

Ai, espera aí...Começou a chover? Não, não! Tem alguém jogando água em cima de mim!

Página treze

Sexta, 23 de Dezembro, no sótão, 21h50

Não sei se você acredita (bem que depois do que eu acabei de fazer, você deve acreditar em qualquer coisa, até mesmo se o tudo do Brad Pitt aparecesse e me pedisse para casar com ele), mas o jardineiro da casa do Michael me molhou toda!

Ele estava lá, ou talvez o fantasma dele, pois eu não me lembro de o Michael ou a Lily já terem mencionado que ele trabalhava a noite ou morava ali. Só sei que ele estava distraído molhando as plantas daquele jardim perfeito dos Moscovitz e me encontrou! Bem, não me encontrou exatamente, ele teve que me molhar primeiro para depois perceber que eu estava lá, segundo.

E só quando eu saí dali gritando, e tentando te secar (secar o meu diário) que ele percebeu e tirou aquela água de cima de mim. Ele deve ser muito distraído mesmo, já que jogou-a para cima do carro do Michael (bem, dos pais dele) e começou a se desculpar comigo.

"Senhorita Mia!", ele dizia, e eu riria se não estivesse nessa situação que estou. Bem, estava se me referir à encharcada, e estou se me referir ao término do namoro com o Michael.

Ai, eu ainda não consigo pensar muito bem no que foi que eu fiz, mas eu fiz, não é? E ainda tive que aturar minha mãe e o Sr. Gianini me perguntando o tempo todo o que tinha acontecido. Acho que eles nem repararam no quanto eu estava com cara de choro e no quanto eu havia chorado, já que eu estava toda molhada mesmo! Mas eu nem dei tempo para que eles perguntassem, simplesmente agarrei o Fat Louie e subi as escadas até o segundo andar e entrei meu banheiro para me trocar.

Então eu peguei uma das minhas calcinhas da Amidala e troquei rapidamente e vesti meu pijama quentinho e corri para o sótão. Peguei o Fat Louie primeiro que já estava miando e arranhando a porta do banheiro, mas eu disse para ele que ele ainda não tinha idade suficiente para ver uma menina como eu nua. Não que eu tivesse monumentos de mulher suficientes, mas o bastante para me fazer morrer de vergonha até de um gato, e tadinho, de fazê-lo querer me agarrar, bem que eu acho que o Fat Louie não se interessa nem por outros felinos mesmo, mas...

E agora estou aqui relatando isso tudo, sem saber exatamente mais o que dizer...Por que eu acabei de terminar com o cara da minha vida e...Com a minha vida também!

Página dezesseis

Sexta, 23 de Dezembro, no sótão, 22h

MINHA VIDA ACABOU! E FUI EU QUE ACABEI COM ELA INTERINHA!

Página dezessete

Sexta, 23 de Dezembro, no sótão, 22h01

Ai, é essa porcaria de história que eu vou contar para a minha filha! Que eu fui burra o suficiente para acabar com o garoto mais lindo do mundo!

E aposto que para me casar com um cara babaca, provavelmente um príncipe podre de rico que Grandmére vá arranjar para mim. Ah, e isso sem contar que deverá ser velho e cego, pois a Grandmére vai querer que ele morra logo para que eu possa, como Princesa da Genovia, fazer uma reforma naquele país.

E eu ainda vou ter que dizer a ela (a minha filha, eu quero dizer) que eu desisti dele para me casar com o pai dela e fazê-lo morrer de algum modo...Será que Grandmére seria capaz de algo assim? Não, não, acho que não...Acho melhor esquecer de vez aquela história de Cruela Cruel, pois vou acabar achando que a minha avó é na verdade uma espiã do FBI e que trabalha contra mim, já que acabou de acabar com a minha vida quando me disse que teria que ir morar em Genovia!

Página dezenove

Sexta, 23 de Dezembro, no sótão, 22h10

Não, espera aí, fui eu que acabei com a minha vida quando terminei com o Michael! O Michael é a minha vida!

AH! EU ACABEI COM A MINHA VIDA POR TERMINAR COM ELA MESMA!

Página vinte

Sexta, 23 de Dezembro, no sótão, 22h12

Nossa, eu acho que estou ficando louca!

Página vinte e um

Sexta, 23 de Dezembro, no sótão, 22h13

Não sei se você já reparou, mas eu estou sentindo um leve cheiro de lírio muito forte nos meus cabelos! Ah, foi por que eu fiquei agachada no jardim dos Moscovitz bem embaixo do canteiro de lírios. E agora o cheiro se impregnou em mim! É sério, eu juro que o tiraria se fosse o cheiro do Michael, pois isso me faria lembrar dele sem parar...

Página vinte e dois

Sexta, 23 de Dezembro, no sótão, 22h15

Eu não preciso de cheiro para me fazer lembrar dele!

Eu não consigo tirá-lo da cabeça!

NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO!

Depois nos "falamos", minha mãe está subindo as escadas e eu preciso fingir estar dormindo para não ser abordada de perguntas.

N/A: E aí, o que acharam? Quero reviews!

Ah, e se alguém quiser ver a capa é me mandar um e-mail, ou só deixar um review com seu e-mail acessível para que eu possa mandar!

Até!

Kel Minylops