Notas da Autora
Por toda a Earth Land, um evento estranho propaga...
Capítulo 1 - O brilho misterioso no céu
Andando em uma trilha nas montanhas nevadas, dentre a sua casa e a vila mais próxima, Ur, uma maga de Ice Maker poderosa, levava a sua pequena filha, no colo, de volta para casa.
Enquanto fazia compras, a pequena subitamente caiu e ao encostar o dorso da mão em sua testa, percebeu que Urtear estava com uma febre alta, sendo que não notou que a sua amada filha foi vítima de uma espécie de maldição por um mago de uma guilda das trevas e que inclusive, naquele instante, o comparsa dele assumia a aparência da anciã da vila próxima de onde a maga do gelo morava, após matarem a anciã verdadeira, simulando ser um acidente, caso alguém descobrisse o corpo em algum momento.
Afinal, todos sabiam que ela era a única curandeira da região e que Ur, em algum momento, iria ver a anciã em busca de tratamento e conselho para a sua filha doente. Eles precisavam que ela levasse a criança até o Escritório de Desenvolvimento Mágico.
Afinal, o chefe do Escritório de Desenvolvimento Mágico era o Doutor Brain. Ele queria tirar Urtear de Ur para usá-la no futuro, em alguma outra guilda das trevas, após danificar a mente dela, pois, a pequena já demonstrava um considerável poder latente, considerando o fato de sua mãe ser poderosa.
Ur entra na casa e depois retira a roupa da sua filha para dar um banho morno visando abaixar a febre, sendo que em seguida dá um remédio para controlar a temperatura, depositando-a em seguida na cama, sendo que fecha o vidro, deixando a cortina aberta.
Ela sai da casa para ir até a anciã em busca de tratamento e conselho.
Após algumas enquanto andava se aproximando da casa da anciã, um forte brilho irrompe no céu, como se tivesse um sol em plena noite, enquanto que Ur notava feixes de luz caindo em direção a terra e naquele instante o primeiro pensamento dela foi voltar para junto de sua filha.
Quando ela desce os degraus, preocupada, acaba olhando para o lado e percebe que o animal de estimação da anciã estava morto na neve. Ela acha algo demasiadamente estranho, pois, a anciã sempre mantinha o animal no calor da casa dela.
Conforme ela se aproxima do animal, acaba escutando dois homens conversando entre si, dentro da casa e o que ouve a deixa irada, após ficar estarrecida.
Afinal, ouviu a conversa entre eles, em que comentaram da maldição, com um perguntando ao outro quando ela iria à casa da anciã, assim como um deles ria ao falar como matou a anciã e fez parecer um acidente.
Por causa do brilho, ela desceu as escadas pelo lado direito, acabando por ver o animal, sendo que, originalmente, ela não conseguiria vê-lo e por causa disso, não teria ouvido a conversa entre eles. Não descobriria a verdade e acabaria se consultando com uma falsa anciã.
Irada, Ur volta para a porta e usa a sua magia com as duas mãos:
- Ice Maker! Ice Cannon! – a maga cria uma bazuca de gelo que atira uma bola de gelo consolidado contra a porta, arrebentando-a:
O ataque levanta uma densa nuvem de gelo. Os homens, que também eram procurados por vários crimes, incluindo assassinato, pelos Rune Knight, ficam estarrecidos com o ataque inesperado e não tempo para reagir, pois, ela usa a sua magia de criação rapidamente:
- Ice-Make! Lance!
Inúmeras lanças de gelo surgem e empalam os homens, abruptamente, os matando, enquanto formava uma poça de sangue embaixo deles.
Ela os atacou, mortalmente, tanto pelo que fizeram à anciã, assim como pelo fato, de que sabia que uma maldição era finalizada pela morte da pessoa que a lançou, quando era uma maldição simples, sem usar objetos como intermediários. O que a maga de gelo não sabia e que usaram um pequeno broche da menina que roubaram da casa dela.
Portanto, Ur não sabia que a morte deles não iria anular a maldição, a menos que o broche fosse destruído.
O outro método para anular uma maldição, consistia em uma contra maldição para libertar uma pessoa amaldiçoada e duvidava que contassem a ela a essência da maldição.
Logo, a seu ver, mata-los era a solução mais prática e rápida, sendo que não foi citado entre eles o motivo para fazerem isso e Ur julgou que fosse inveja dela, já que a sua fama atraía tanto admiradores, quanto invejosos e não seria a primeira vez que tentaram fazer algo contra ela.
Porém, os invejosos nunca tentaram algo contra a sua filha, até aquele instante, a seu ver e tal constatação a alarmou, pois, foi incapaz de defendê-la da maldição e temia que alguém conseguisse feri-la de novo, já que ela era vulnerável, por ser apenas, uma criança.
Por isso, decidiu que iria se mudar, constantemente, evitando ficar em um local por muito tempo, até que a sua amada filha crescesse.
Então, ela sai e corre em direção a sua casa, conforme observava os feixes caindo rumo a terra.
Um dos raios de luz atinge a cama onde Ultear Milkovich está deitada e o corpo dela brilha, para depois o brilho cessar, com a febre sumindo, enquanto a maldição sobre ela era anulada.
A pequena senta na cama, estranhando onde estava, pois, tinha certeza que estava no mercado com a sua mãe e após alguns minutos, reconhece como sendo o seu quarto, enquanto sentia que estava mais forte e poderosa, já que estava aprendendo magia com a sua mãe.
A pequena sai da cama e anda pela casa, não a encontrando e decide ficar lá dentro, sentada no sofá da sala, esperando a sua querida genitora voltar.
Enquanto isso, em uma vila distante dentre as montanhas, um menino estava brincando com a bola no quintal de sua casa coberta pela neve, já que lá era sempre frio e somente nevava.
Então, um brilho intenso chama a atenção dele e um feixe de luz o atinge, fazendo o seu corpo brilhar, para depois cessar o brilho, fazendo o pequeno olhar para as suas mãos e em seguida para o brilho no céu, que desaparecia em um piscar de olhos.
Ao mesmo tempo, há milhares de quilômetros dali, uma criança pequena de cabelos alvos, curtos, chamada Yukino Agria, está na sua cama, chorando, pois, os seus pais a tratavam mal e a humilhavam sempre, sendo que somente a irmã mais velha dela, Sorano, a defendia.
Ela vê o brilho e um dos feixes de luz a atinge, fazendo o corpo dela, brilhar, para depois cessar, deixando-a aturdida.
Porém, seu aturdimento dura pouco, pois alguns minutos depois, ela ouve sons de explosão e gritos, que a fazem correr até a janela, avistando ao longe várias explosões. A sua irmã mais velha surge em seu quarto e a puxa pela mão.
- O que está acontecendo, nee-chan?
- Devemos fugir, imouto!
- Mas... e o tou-san e kaa-san?
- Os bastardos já fugiram e nos abandonaram! – Sorano fala dentre os dentes, sendo que Yukino não conseguia acreditar no que a sua irmã mais velha falava.
Talvez, em relação a ela, fariam algo assim, mas, não acreditava que fariam isso com a sua irmã mais velha. Por isso, tal ato deles, a fez ficar estarrecida.
Após descerem as escadas, atravessando o amplo salão, elas saem pelo quintal e quase alcançam a floresta, até que o grito de um homem faz Sorano estancar o passo e olhar assustada para o lado.
Vários homens se aproximam, sendo que os olhares malignos deles aterrorizavam as crianças.
Ela empurra a sua irmã mais nova e fica de pé na frente dela com os braços estendidos, sendo que se vira para trás e grita para a sua imouto:
- Fuja! Corra o mais rápido que conseguir! Rápido!
- Nee-chan... – ela murmura, fracamente.
- Vá! – ela ordena, enquanto gritava.
Chorando, ela se afasta e corre até a floresta. Os adultos avançam em Sorano e quando alguns deles iam perseguir a outra criança, a menina os faz tropeçar, retardando-os.
Um golpe na nuca a deixa inconsciente, enquanto que o grupo que caiu, volta a ficar de pé e persegue a criança dentre as árvores de troncos nodosos.
A menina ofegava, enquanto chorava em um pranto mudo.
Felizmente, ela consegue se afastar, pois, conhecia aquele bosque, já que brincava muito nele. Os outros não conheciam e para aqueles que não conheciam, era fácil se perder.
Enquanto se escondia atrás de uma árvore, recuperando o seu fôlego, havia ficado surpresa da distância que percorreu, enquanto que chorava em silêncio, abraçando os joelhos, ficando atenta aos sons a sua volta. Ela murmura chamando os seus pais e principalmente sua amada nee-san, Sorano.
Enquanto isso há dezenas de quilômetros dali, um navio está navegando pelo oceano, sendo que há inúmeras crianças e alguns adultos, que foram capturados como escravos e que estavam sendo levados para a Torre do paraíso.
Uma criança de cabelos azuis curtos, que se chamava Jellal Fernandes, estava olhando o céu naquele instante, enquanto sentia os grilhões prendendo o seu tornozelo.
Ao lado dele há uma criança de cabelos negros curtos, chamado Erik, com uma pequena cobra no braço, chamada Cuberius, sendo que o achou na sua vila natal, instantes antes dela ser invadida. Desde então, ele era o seu amigo, sendo que não sabia que era uma garotinha de sua vila, que foi amaldiçoada por uma bruxa, pois, o pai dela se recusou a casar com essa bruxa, após a morte da mãe dela.
Essa mulher matou o pai dela e amaldiçoou a menina, para que não a denunciasse, transformando-a em uma cobra diferente, que poderia desenvolver asas para voar, assim como teria um veneno poderoso.
Quando foi amaldiçoada, a menina perdeu as memórias e não sabia que na verdade era uma humana e não uma cobra.
Erik suspira e também olha para o céu, assim como Jellal, após acariciar a sua cobra de estimação e assim como todos daquele navio, ficou estarrecido ao ver um forte clarão no céu.
Feixes de luz atingem Jellal e Erik, fazendo ambos brilharem, chamando assim a atenção de todos, inclusive dos adultos, até que algo cai no oceano. Algo tão grande, que provoca um imenso tsunami com ondas gigantescas que derruba o navio, condenando todos que estavam no mesmo.
Jellal chegou a afundar, mas, no impacto da onda contra a embarcação, o navio foi despedaçado e onde a sua corrente estava presa, quebrou. Os grilhões continuavam em seu tornozelo, mas, ele estava solto e graças a isso, não afundou com o navio, ao contrário de muitas outras crianças e alguns adultos, que afundaram juntamente com o navio por estarem presas com correntes.
Rapidamente, ele sobe até a superfície e se agarra em um pedaço de madeira, enquanto lutava para ficar com a cabeça fora d água.
Próximo dali, o garoto com a cobra teve a mesma sorte e para a alegria dele, enquanto se segurava em um caixote, a sua cobra de estimação nadou até ele, para depois subir na sua cabeça, enquanto que uma onda considerável o lançava longe do local, afastando-o cada vez mais.
Em uma ilha próxima dali, algo se choca contra a mesma e uma nova onda surge, por causa do terremoto, condenando os poucos sobreviventes do naufrágio.
Erik estava longe do local, na parte mais afastada e por causa disso, ele escapou da segunda onda mortífera que passou a dezenas de quilômetros dali, provocando, apenas, algumas ondas elevadas.
Já, Jellal, não.
Porém, como estava afastado do navio por causa da correnteza, foi o último a receber o impacto da onda que o arremessou para o fundo do oceano, enquanto ele sentia as suas forças lhe faltando.
Antes de ficar inconsciente, percebe dois pares de olhos brilhantes que vinham das profundezas do oceano, sendo a ultima coisa que ele viu, antes de fechar os olhos, enquanto orava para que pudesse se encontrar com os seus pais no Outro Mundo.
Quando o caixote em que Erik se segurava, chega à praia da pequena ilha, ele vê atrás das árvores, um par de olhos, que o assusta, inicialmente, após ele caminhar pela praia.
A sua cobra, Cuberius, que estava no seu pé, silva e ele percebe que havia cobras enormes vindo em sua direção.
Rapidamente, ele pega o seu amigo e o coloca em sua cabeça, visando salvá-lo de alguma forma, enquanto pegava um galho e se preparava para matar quantas cobras e serpentes ele conseguisse, antes que fosse morto. Ou seja, lutaria até a morte.
Afinal, se pretendiam mata-lo, ele daria demasiado trabalho para elas.
Enquanto isso, em outra ilha, há centenas de quilômetros dali, onde havia uma torre intitulada Torre do paraíso (楽園の塔 Rakuen no Tō), uma jovem de cabelos ruivos curtos, chamada Erza, olhava para o céu, detrás das grades de sua cela. Ela era um dos escravos daquela ilha. Ao seu lado se encontrava um senhor idoso chamado Rob, que era um dos vários amigos da criança, assim como um mago.
Rob se lastimava, assim como se culpava, por não ter o poder mágico de antigamente, por causa da idade avançada, que debilitou os seus poderes, o impedindo de salvá-los.
Erza suspira novamente, para depois ver o brilho imenso no céu, sendo que um feixe de luz a atinge, fazendo o corpo dela brilhar, para depois cessar, com ela tentando compreender o que havia acontecido, enquanto que sentia que havia ficado mais forte e poderosa, de uma forma estranha.
Afinal, ela treinava escondido dos guardas, um pouco de mágica com Rob, que já havia comentado que ela tinha um grande potencial mágico latente dentro de si, sendo um comentário que a deixou extasiada. Segundo o mago, ela só precisava acreditar em si e encontrar algum motivo forte para usá-lo.
Ela concentrou a magia em seu punho e notou que um pedaço de metal perto das grades tremeu e isso a encheu de confiança.
Rob presenciou o brilho e ficou estarrecido, sendo que sentia a mais pura magia nele, sendo uma magia estranha, que nunca sentiu antes e se perguntava se era um sinal de Kami-sama, indicando que poderiam se libertar, anunciando assim o fim do sofrimento deles.
Ele decide que tudo o que os escravos precisavam era de uma luz em forma de esperança e a sua amiga que foi iluminada por tal brilho, poderia ser a esperança que eles precisavam para lutarem contra os grilhões.
Ele olhou para trás e notou que várias pessoas viram o que aconteceu e exibiam estupefação em sua face.
Ele conversou com elas, que iriam espalhar o boato de uma miko mágica dentre eles, na figura de Erza, ao mesmo tempo em que via o brilho da esperança surgir nos olhos deles. Ele desejava que todos a vissem como uma líder. Eles precisavam de um líder para lidera-los contra a escravidão.
Ao mesmo tempo, a milhares de quilômetros dali, em uma campina, um grande dragão vermelho estava cochilando, tendo ao seu lado o seu filho, que era um dragon slayer.
O forte brilho desperta Igneel que olha prontamente para o céu, achando demasiadamente estranho a magia que irradiava pelos feixes, sendo que um dos feixes o irradiou, enquanto que outro feixe irradiava a sua cria.
Ele ficou alarmado quando ambos brilharam, sendo que Natsu Dragneel ainda estava dormindo, demonstrando que não era algo que provocava dor, sendo que notou a espécie de sombra saindo dele pela grama, sumindo no horizonte.
Já, o corpo de Igneel, começou a reluzir na cor vermelha, fazendo-o rugir de dor, acordando assim o seu filho que fica aterrorizado ao ver o seu pai se contorcendo em dor, envolto em chamas, enquanto que o mesmo pedia para ele se afastar, para que não o acertasse, pois, estava se debatendo.
Afinal, o dragão estava sentindo uma dor intensa e os seus golpes seriam demasiadamente poderosos para o corpo de um filhote de dragão.
O dragão sentia os seus ossos surgindo, assim como os seus órgãos, inclusive a pele, já que era um órgão também, enquanto sentia a pele queimar, até que as dores cessam após alguns minutos e ele olha para si mesmo, estarrecido, pois, havia ganhado seu corpo de volta.
- Tou-chan! – Natsu vai o seu pai e abraça uma das patas.
A criança está chorando compulsivamente, enquanto murmurava "tou-chan" várias vezes, após ver o seu amado pai se contorcer em uma dor violenta.
O dragão toca com a ponta da garra a testa de seu filhote e se concentra, com a criança ainda chorando, preocupada.
Igneel fica estarrecido com o que sente, pois, devia ser algo impossível e senão estava enganado, tudo isso mudaria os planos que ele e os demais haviam feito há séculos atrás, após o fim dos dragões e o perigo de Acnologia.
O rei dos dragões de fogo acalmava a sua cria, enquanto contatava mentalmente os outros dragões, quebrando uma das regras que eles haviam definido há séculos atrás e que consistia no fato de nenhum deles entrar em contato um com o outro.
Ele descobre que eles também foram irradiados por um feixe de luz, assim como seus filhos, os dragon slayers e que sentiam que haviam ganhado os seus corpos novamente, no auge dos seus poderes. Grandinee, Metalicana, Skiadrum e Weisslogia, haviam confirmado as suas suspeitas, assim como a mudança sutil em seus filhotes, ao concentrarem os seus poderes.
Então, uma sexta voz surge na conversa mental, sendo que o dono da mesma exalava a intensa sabedoria, assim como, a sua presença, que mesmo em pensamento, era imponente. Mesmo cada um dos dragões sendo reis e rainhas dos dragões de seus elementos, eles haviam sentido a imponência dele, assim como sabiam que esse dragão era diferente de qualquer outro, de uma forma estranha.
"Eu tenho as respostas para as suas dúvidas... Peço para que me encontrem no local que irei passar mentalmente a vocês, daqui a três horas. Tragam os seus dragon slayers. Não recomendo deixa-los sozinhos. Estou preparando um local para deixa-los, enquanto conversamos em particular. Se são mesmo dragões que se importam com os humanos, tem a obrigação de vir me encontrar".
"É amigo ou inimigo?" – Grandineee pergunta, ressabiada.
"Tirem as suas próprias conclusões ao me encontrarem. Eu aguardo a presença de vocês e de seus filhos."
Mesmo desconfiados, eles decidiram se encontrar com o dragão estranho e levariam as suas crias, sendo que sabiam que estariam seguros com eles, já que tinham os seus corpos de volta com o máximo dos seus poderes e o ser era somente um dragão contra cinco, caso se provasse uma ameaça.
Enquanto isso há dezenas de quilômetros dali, em uma casa bonita, um menino loiro está cochilando e não vê o intenso brilho no céu e o fato que o seu corpo brilhou, após ser atingido por um feixe de luz, para depois cessar o brilho em seu corpo.
Alguns minutos depois é despertado com barulhos de pedrinhas se chocando em sua janela e ele acorda, olhando para fora, reconhecendo o sinal do seu genitor.
Ele se troca e sai de mansinho da casa, pois, não sabia se o seu avô estava na guilda ou não.
Após se certificar que não foi seguido, Laxus vai até o local secreto onde se encontrava com o seu genitor, enquanto que não apreciava, assim como não compreendia, a decisão de seu amado avô, Makarov, de expulsá-lo da Fairy Tail.
Afinal, sentia falta do seu pai, por mais que o seu avô fosse paternal e gentil, assim como amável e bondoso.
Ao mesmo tempo, em uma vila longe dali, morava três irmãos, órfãos, que naquele instante estavam sentados no fundo de sua casa, encolhidos, enquanto a casa era apedrejada.
O motivo do apedrejamento é que a irmã mais velha deles tinha um braço demoníaco, sendo o braço de um demônio, fêmea, que aterrorizava a vila, até que foi morta graças aos membros de uma guilda que aceitaram a missão.
Mirajane, a mais velha deles, acabou tropeçando em uma pedra após se aproximar para ver o demônio e acabou tocando no braço do mesmo, sendo que os magos da guilda se afastaram do local, após terem recebido a recompensa pelo serviço prestado. Os aldeões no local viram o seu braço sendo tomado por uma forma demoníaca e passaram a vê-la como um demônio, também.
Então, os irmãos observaram aterrorizados, os aldeões quebrando as portas duplas, entrando na casa, armados com foices, peixeiras e facões.
Rapidamente, eles saem dali.
Mirajane apenas chorava, se sentindo culpada, enquanto que os irmãos a puxavam para uma saída secreta na cozinha, conseguindo assim escapar da fúria dos aldeões.
Durante a fuga deles, feixes de luz atingem os três que brilham, para depois o brilho em seus corpos cessar, deixando-os estão estarrecidos, até que os gritos dos aldeões e os passos deles se aproximando das crianças, os desperta da letargia, fazendo os irmãos voltarem a correr, para se afastarem do local.
Porém, Lisanna, que estava pensativa sobre o que ocorreu, acaba tropeçando e cai em um precipício, fazendo os seus irmãos gritarem, enquanto ela caía.
Ambos caem de joelhos, chorando, por alguns minutos, até que os latidos de cães e as vozes dos aldeões o despertam.
Elfman puxa com muito custo a sua irmã mais velha, Mirajanee, para que se afastassem ainda mais da vila, enquanto que ambos choravam.
Lisanna gritava enquanto caía, até que começa a ficar inconsciente, mas, não sem antes ver um par de olhos olhando para ela das sombras, sendo que percebeu chamas azuladas iluminando a escuridão, parcialmente, até que fecha os olhos, mergulhando na inconsciência.
Ao mesmo tempo, por todo o planeta, dezenas de raios de luz atingiam lágrimas, mesmo ocultas e submersas, fazendo as mesmas pulsarem.
Enquanto isso há dezenas de quilômetros dali, em uma casa, uma menina chorava em um pranto mudo em seu quarto, para que o seu pai não a ouvisse. O nome dela era Minerva Orlando e ela tinha muito medo do seu pai, Jiemma.
O forte brilho no céu chama a sua atenção e ela vai ate a janela balcão. Ao abri-la, um feixe de luz irradia nela que brilha, para depois cessar, com ela se sentindo mais poderosa, já que estudava magia.
O impulso natural seria ir até o seu pai e comentar o ocorrido, mas, ela o temia e preferia evitar a presença dele. Além disso, a seu ver, estava bem e não havia qualquer perigo. Portanto, não era motivo para comentar com ele o que aconteceu.
Ela fecha a janela balcão e volta rapidamente para a sua cama para fingir dormir, pois, sabia que ele iria fiscalizar, sendo que era rigoroso com as regras. Ela tinha um intenso pavor dele e conforme o esperado, ela ouviu a porta sendo aberta por alguns minutos, para depois ele fecha-la, fazendo-a suspirar de alívio, enquanto voltava a chorar novamente, sabendo que ele odiaria ouvir qualquer choro, pois, somente os fracos choravam, segundo a visão de seu genitor.
Há dezenas de quilômetros dali, Laxus era levado pelo seu genitor, escondido de seu avô. Eles eram seguidos por magos, enquanto que não compreendia direito o que o seu genitor queria, sendo que seu amado avô não sabia que ele tinha contato com o seu pai.
Durante o percurso, ouviu os adultos conversando sobre uma explosão de luz no céu e espécies de feixes de luz que caíram pela terra.
Após alguns minutos, eles chegam a uma clareira e no centro desta há uma lágrima. O pai do menino, Ivan Dreyar, fala, estranhando o fato que a lacrima parecia pulsar:
- Você será poderoso, meu filho! Eu consegui essa lacrima de um dos meus amigos.
Ele exclamava orgulhoso, pois, havia conseguido uma lacrima com o poder de um dragão. No caso, de um dragão que controlava os relâmpagos, conforme a análise do lacrima.
- O que é essa lacrima? E como assim, eu serei poderoso, tou-san?
Porém, antes que ele pudesse responder à Laxus, um homem oculto em uma capa sai detrás das árvores, indo até o lacrima, o pegando.
Ivan fica estarrecido e depois, ordena, enquanto achava o homem louco por entrar em uma clareira repleta de magos:
- Ataquem esse bastardo!
O homem de aparência idosa, apenas sorri malignamente, enquanto olhava curiosamente para os vários magos que lançavam ataques mágicos nele, sendo que todos ficam estarrecidos ao ver que havia uma espécie de escudo, bloqueando os ataques.
Então, este faz um movimento com as mãos e imediatamente surgem espetos na terra que atacam as pessoas, perfurando-as, fazendo chover uma chuva de sangue.
Laxus vê sangue e se apavora, enquanto que havia visto pelo canto dos olhos que seu pai fugia, gritando, deixando-o sozinho com o homem assustador.
A criança tenta correr, mas, não consegue e fica imóvel pelo medo, enquanto que o velho homem ria, se divertindo com o sofrimento, sendo que ele podia jurar que eram olhos reptilianos com um brilho maligno, enquanto se aproximava dele, que chorava por estar sozinho, pois foi abandonado por seu pai.
Naquele momento, começou a chamar pelo seu amado avô, Makarov, que nunca iria abandona-lo.
Antes que o homem estranho o atacasse, um rugido ensurdecedor e igualmente feral reverbera pelo local, fazendo o homem recuar, para depois sumir na mata.
Laxus olha para o lado e vê um par de olhos olhando para ele, atentamente, como se o analisasse.
Há centenas de quilômetros dali, em uma vila de gigantes, os mesmos olhavam para a sua chama sagrada, que recebeu um dos feixes de luz do céu.
A chama aumentava gradativamente de intensidade, os surpreendendo, sendo que olhavam fascinados para as labaredas que subiam cada vez mais alto, rumo ao céu.
Na mão de um deles, havia um pequeno bebê humano que foi abandonado próximo da vila. Era uma menina que um dos gigantes pegou para cuidar como se fosse a sua própria filha e que deu o nome de Flare Corona.
Ao mesmo tempo, há dezenas de quilômetros dali, em uma casa confortável, uma criança dormia profundamente e por isso não viu o seu corpo brilhando, após um feixe de luz acertá-la. O nome dessa menina era Cana Alberona.
Enquanto isso há centenas de quilômetros dali, em uma ilha, chamada Tenroujima, no meio do oceano, Zeref, um mago das trevas amaldiçoado, estava sentado, lastimando a sua existência, quando um feixe de luz o atinge, após ele olhar um brilho intenso no céu que durou apenas, alguns minutos.
Ele olha para as suas mãos, enquanto que o seu corpo brilhava, ficando estarrecido com o que sentiu, lutando para acreditar que era verdade, não percebendo que uma sombra repleta de maldição e mergulhada na mais pura treva, saiu de seu corpo, pelo solo, sumindo no horizonte.
Ele sentiu a diferença e não se incomodava com o que perdeu, além da maldição, enquanto estranhava o motivo de ter perdido tantas coisas e não somente a maldição.
Ao mesmo tempo, o espirito da Primeira Mestra de Fairy Tail, Mavis, recebeu um feixe de luz, após ficar fascinada ao olhar para o céu, enquanto sentia uma estranha luz irradiando o seu corpo etéreo.
Há milhares de quilômetros dali, o seu corpo conservado em um esquife de cristal começa a pulsar e o corpo some do mesmo, restando somente o cristal.
De volta à ilha, ela sente uma dor lacerante que a consome, fazendo-a gritar, alarmando Zeref que reconhece o grito e corre até a origem do mesmo.
Quando ele chega, vê um forte brilho a envolvendo, até que ele cessa, revelando Mavis em seu corpo físico, sendo que está inconsciente, enquanto o seu corpo voltava a brilhar, novamente.
Zeref a segura em seus braços, enquanto chorava de felicidade, por poder, enfim tocá-la, encostando a sua testa na da dela, sentindo o calor do corpo dela, enquanto cobria o corpo nu dela com a sua capa.
Ela abre os olhos, lentamente, olhando pasmada para o mago das trevas sendo visível a confusão em seu rosto e pergunta:
- O que houve Zeref?
- Não sei... Mas, eu chamo de milagre... É como se tivéssemos recebido uma nova chance. Principalmente no meu caso.
Ela leva uma de suas mãos trêmulas ao rosto dele, enquanto lágrimas de felicidade irrompiam de seus olhos, sendo o mesmo para Zeref, que jurava a si mesmo que iria aproveitar a segunda chance que lhe foi dada.
Notas Finais
Yo!
É uma fanfiction com o casal Nali (NatsuXLisanna), o meu favorito. Apesar de gostar do casal Gray e Juvia, eles não irão ficar juntos. A Wendy terá como par um personagem que vou criar, já que odeio o Romeu, Juvia, terá um par que vou criar para ela. Outros casais serão mudados. Mas, teremos Jellal e Erza, Gajeel e Levi, StingXYukino, RogueXMinerva, Happy e Charl, ElfmanXEvergreen, assim como Laxus e Mirajane, Erik e Kinana e etc...
Um abraço. ^ ^
