Título: Escritório Maluco 2
Autoria: FireKai
Sumário: Sequela da história Escritório Maluco. Depois da reconstrução do escritório, alguns funcionários saíram, outros entraram, mas a maluquice continuou e todos se vão envolver em diversas peripécias, desde romances, passando por revelações e afins.
Escritório Maluco 2
Capítulo 1: Avaliações
Tinham-se passado seis meses desde a explosão no antigo escritório, que tinha ficado totalmente destruído. A Susete, agora muito rica, decidira comprar a empresa e as filiais e mandou reconstruir o escritório. Empregou imensa gente para reconstruir o escritório e em quatro meses estava tudo renovado.
A Susete decidiu mudar o nome da empresa para Escritórios Susete Braga. Inventou ainda um slogan: Nos escritórios Susete Braga, nunca lhe falta nada. Susete acabara por mandar a Magda e o Mário, que fora readmitido como secretário, para outra das filiais da empresa, que ficava do lado oposto da cidade.
Agora tudo tinha voltado ao normal. Às nove da manhã deste mesmo dia, o escritório estava a funcionar como normalmente. O chefe Rodolfo continuava a ser o chefe de departamento e estava a namorar com a Prantilhana, mãe do Tomé. A Prantilhana Matosinhos, por seu lado, tinha arranjado emprego na empresa e agora era uma das empregadas da limpeza.
O Tomé Matosinhos tinha sido promovido de estagiário a secretário e era dos mais trabalhadores naquele departamento. A sua namorada, Vera Abrantes, agora grávida de oito meses, já não estava a trabalhar, pois a Susete tinha-a deixado estar sem trabalhar até ao fim da gravidez, mas passava boa parte do seu tempo na empresa.
Com a saída da Magda e do Mário, a Susete tinha contratado um novo secretário e uma estagiária. A estagiária Daniela Gaia, é uma rapariga sonhadora, de vinte anos, que nunca namorou e é muito ingénua. Por seu lado, o novo secretário, Nuno Lisboa, de trinta anos, é uma pessoa competente, mas muito implicante. Fala mal dos colegas pelas costas e tem a mania de querer tudo perfeito, não se importando de insultar os colegas e ser maldoso caso não façam tudo bem ou se não fizerem o que ele diz.
"Ai!" exclamou a Vera, que estava sentada numa cadeira perto da secretária do Tomé, com uma lima na mão.
"O que foi, Verinha? É o bebé, vai nascer?" perguntou o Tomé, aflito.
"Não. É que eu estava a limar as unhas e parti uma das unhas. Que maçada!" exclamou a Vera, aborrecida. "Já não basta estar eu aqui, toda gorda e ainda parto as unhas."
"Calma Vera. Já não falta muito para a bebé nascer."
Há alguns meses atrás, a Vera e o Tomé tinham ido fazer uma ecografia e ficaram a saber que iam ter uma menina, o que deixou a Vera muito feliz.
"É uma bênção, ter filhos." disse a Daniela, suspirando. "Deve ser tão especial."
"Uma ova! Pareço uma baleia ambulante." resmungou a Vera.
"Mas o raio da estúpida da grávida nunca mais se cala?" pensou o Nuno, zangado. "Porque é que ela não fica em casa em vez de vir para aqui chatear? Estúpida pá..."
"Verinha, se calhar devias ir descansar para casa." disse o Tomé.
"Não. Lá estou sozinha. Ao menos aqui estou acompanhada e vou trabalhando." disse a Vera.
"Mas tu não estás a trabalhar. Não estás a fazer nada." disse a Daniela.
"Ó miúda, obviamente que não. Mas isso é o meu trabalho. Na maioria do tempo eu estava aqui a trabalhar e não fazia nada. Passava o dia a conversar, a ter intervalos e a limar as unhas. Enfim, agora a Susete quer que se trabalhe mais." disse a Vera, suspirando.
Nesse momento, o chefe Rodolfo saiu do seu gabinete. Continuava a ter um bigode farfalhudo e continuava careca desde que a sua ex-mulher, a Gisela, lhe tinha rapado o cabelo, que tinha tido com implantes.
"Pessoal, reúnam-se todos que eu tenho algo a dizer." disse o chefe e todos olharam para ele. "Prantilhana, vem cá!"
Pouco depois, a Prantilhana surgiu de um dos corredores, trazendo uma esfregona e um balde consigo.
"O que foi, Rodolfinho? Estava a limpar o chão da casa de banho." disse a Prantilhana.
"Tenho de avisar que a nossa patroa, a Susete, decidiu que vocês vão ser todos avaliados." disse o chefe. "Amanhã vou avaliá-los a todos."
"A mim também?" perguntou a Vera.
"Claro. Se estás cá, és avaliada. E como tens passado cá os dias todos, nem te atrevas a faltar amanhã."
"E se a bebé nascer amanhã?" perguntou a Vera.
"Ora, trazes a bebé para eu a avaliar também." respondeu o chefe. "Bem, ficam já avisados. E quem tiver má nota, se calhar vai parar ao olho da rua."
O chefe voltou para o seu gabinete. A Prantilhana abanou a cabeça e foi limpar o chão da casa de banho. A Vera não pareceu muito afectada por ir ser avaliada, o Tomé e a Daniela ficaram nervosos e o Nuno sorriu.
"Pode ser que assim me livre destes incompetentes e lerdos. Hum, se calhar eu podia arranjar um plano para eles terem todos más notas e eram todos despedidos! Era bem feito. Não têm ordem, nem método. Não servem para ser meus colegas." pensou o Nuno. "Tenho de me livrar deles."
No dia seguinte, o Nuno foi mais cedo para o escritório preparar umas pequenas armadilhas para os seus colegas.
Ele tinha dormido sobre o assunto e arranjando um estratagema para cada funcionário. Tendo em conta que a Vera nunca fazia nada, não se preocupou muito com ela. O mais difícil seria fazer com que o Tomé tivesse uma avaliação negativa.
Deu uma vista de olhos pela secretária dele e pelo computador e começou com o seu plano maléfico. Na sua pasta tinha uma pilha de documentos mal organizados e identificados que trocou com os do Tomé. Depois foi à arrecadação e escondeu os verdadeiros documentos dentro da caixa dos produtos da limpeza, para mais tarde os queimar. Para agravar a situação apagou tudo o que estava no computador, mas copiou tudo para a sua pen primeiro.
Para a Prantilhana e para a Daniela tinha preparado algo muito simples. Visto que a Prantilhana tinha limpado a casa a de banho no dia anterior, Nuno decidiu sujar a dita cuja de todas as maneiras que se lembrou, largando uma bomba de mau cheiro, esfregou as paredes e a sanita com dejectos do seu gato e espalhou água e papel higiénico por todo o lado.
Depois foi até à secretária da Daniela e encheu-lhe o computador de sites menos recomendáveis, colocou imagens provocantes no fundo de ecrã e encheu os seus papéis com corações e bonequinhos.
"Está feito, quero ver como é que se vão desenrascar" pensou Nuno, sorrindo.
De seguida, foi pôr as suas coisas na perfeição. Pouco depois, os seus colegas começaram a chegar. A Daniela chegou pontualmente, como sempre. O chefe chegou logo de seguida, resmungando por o Tomé ainda não ter chegado e a Prantilhana também não.
Minutos depois, chegaram a Prantilhana e o Tomé, juntamente com a Vera.
"Eu vou começar é a ficar deitada até mais tarde e venho só para cá da parte da tarde." disse a Vera.
"Ou não vens mesmo, estúpida." pensou o Nuno.
"Ai credo!" gritou a Daniela, surpreendendo os outros. "Que horror! Os meus olhos! Ai santo Deus!"
"O que foi?" perguntou o Tomé, aproximando-se rapidamente. "Estás bem?"
"Ai... o meu computador... está cheio de imagens... porcas e nojentas!" exclamou a Daniela, afastando-se do computador.
O Tomé, a Vera e a Prantilhana aproximaram-se do computador e ficaram admirados de ver algumas imagens menos próprias.
"Ah, mas tu que és tão santinha, a ter estas coisas no computador." disse a Vera, abanando a cabeça. "Bem, são poucas. Eu tenho uma quantidade maior guardada ali no meu computador. E são só gajos bons."
"Vera!" exclamou o Tomé, indignado.
"Pronto, credo, também não precisas de gritar que os outros são bons, mas eu gosto é de ti." disse a Vera, chateada.
De seguida, o chefe saiu do seu gabinete, alertado pelo barulho.
"Mas o que é que se passa aqui?" perguntou o chefe, aproximando-se rapidamente, apesar de ter pernas curtas.
"Não é nada, Rodolfinho." disse a Prantilhana.
"A Daniela encheu o computador de imagens porcas." disse o Nuno.
"É mentira! Não fui eu!" exclamou a Daniela, aflita.
O chefe aproximou-se e viu aquelas imagens porcas no computador.
"Oh! Daniela, sua estagiária maluca e tarada!" exclamou o chefe. "Ah, isto vai já entrar na sua avaliação! Vai ter menos cinco valores por causa disto. Mas... se me arranjar o site de onde tirou as fotos, dou-lhe dois valores. Estão ali umas posições interessantes…"
"Mas não fui eu que pus as imagens aqui no computador!"
"Então não ganha valores nenhuns, que é para aprender a partilhar os sites com o seu chefe e não ser mentirosa." disse o chefe. De seguida pegou nalgumas folhas que estavam na secretária da Daniela. "E o que é isto? Papeis com corações?"
"Não fui eu que os fiz." disse a Daniela.
"Ai não? Não acredito em si. Menos dois valores!" exclamou o chefe.
A Daniela irrompeu em lágrimas e a Vera teve de a tentar consolar.
"Vão começar já as avaliações. Daniela, já perdeu sete dos vinte valores. Vamos lá ver se não lhe dou uma pontuação negativa." disse o chefe, tirando um bloco de notas e uma caneta do bolso e apontando tudo. "Tomé, vamos lá ver o teu trabalho."
"Está bem. Está tudo em ordem." disse o Tomé.
O chefe começou a ver os papeis que estavam em cima da secretária do Tomé e ficou vermelho de fúria.
"Mas o que é isto? Estas coisas estão todas mal!" exclamou o chefe.
"Mas... não pode ser! Oh... é verdade... mas eu fiz tudo certo." disse o Tomé, confuso.
"Vocês são um bando de mentirosos!" exclamou o chefe.
"Rodolfinho, não fales assim com o meu Tomé." disse a Prantilhana, zangada.
"Prantilhana, nós somos namorados lá fora, mas aqui é trabalho, por isso não te metas." disse o chefe. "Tomé, mostra lá os trabalhos que tens no computador."
O Tomé ligou o computador e depois viu que não havia nada no disco rígido.
"Chefe, o computador ficou sem nada." disse o Tomé, abrindo a boca de espanto. "Desapareceu tudo."
"Tudo? Seu incompetente!" exclamou o chefe, zangado. "Perdeu a informação toda! Ah, com isso tiro-lhe seis valores e com a má organização, tiro-lhe mais quatro valores!"
"Mas chefe..." tentou o Tomé argumentar, mas o chefe não o deixou falar.
"Prantilhana, vamos lá ver o teu trabalho."
O chefe e a Prantilhana começaram a percorrer aquela ala do escritório.
"Parece estar tudo bem." disse o chefe, abrindo de seguida a porta para a casa de banho. Um segundo depois estava de olhos arregalados, olhando para a casa de banho, que estava imunda. "Prantilhana!"
"Mas... não pode ser! Eu limpei a casa de banho ontem, Rodolfo." disse a Prantilhana.
"Limpaste? Isto ainda está pior do que antes!"
"Ora, alguém fez isto e não fui eu!" exclamou a Prantilhana. "Eu sou empregada da limpeza e não ando a sujar as casas de banho. Além disso, é a casa de banho dos homens."
"Não me interessa. Isto está imundo. Menos dez valores!"
"O quê? Rodolfo, isso é uma injustiça."
O Nuno ouviu a Prantilhana e o chefe a discutirem e sorriu.
"Bem feito. Está tudo a correr bem." pensou o Nuno, sorrindo. "Vão ter todos más notas, menos eu."
"Estas avaliações estão uma desgraça." disse o chefe, zangado.
"Pois, são todos uns incompetentes, chefe." disse o Nuno.
"Não fale antes de tempo. Ainda tenho te ver as suas coisas." resmungou o chefe, aproximando-se da secretária de Nuno. "Ora vamos lá então ver como está a sua secretária. Hum, está limpa e organizada. Ganha um ponto. Os ficheiros no computador estão em ordem, mais quatro valores."
O chefe apontou tudo no seu bloco de notas.
"Agora vamos ver o que tem andado a ver na internet." disse o chefe, acedendo aos sites e arregalando os olhos de seguida. " Nuno! Estão aqui imensos sites de jogos no seu computador. Importa-se de me explicar porquê?"
"Bem chefe, como eu trabalho muito depressa e de forma muito eficiente, sobra-me algum tempo que eu ocupo a trabalhar mais e às vezes a jogar, mas só muito raramente." respondeu o Nuno, um pouco atrapalhado.
"Pois fique sabendo que um bom funcionário não precisa de ir à internet para jogar. Joga ao solitário e mais nada, que isto aqui não é a feira dos vídeo jogos, ouviu? Menos cinco valores na sua avaliação."
"Mas chefe eu sou o melhor funcionário! Não me pode tirar valores." disse o Nuno, zangado. "Eu trabalho mais que o chefe!"
"Ai é? Refila e ofende o chefe, menos cinco valores, que é para aprender a respeitar a autoridade deste escritório." disse o chefe, de maneira autoritária. "Só falta verificar os documentos com que anda a trabalhar. O que é isto? Os seus textos estão cheios de erros ortográficos, que vergonha, até parece que não andou na escola!"
"Erros ortográficos? Impossível chefe. Deixe cá ver." disse o Nuno, pegando nalgumas folhas. "Ah… bem, sabe, eu posso explicar... eu devia estar com pressa quando escrevi isto."
"Pois olhe, com estes erros ortográficos, tiro-lhe mais dois valores. E por ter escrito Rodolfo com u, menos um valor."
"Mas chefe…" começou o Nuno.
"Mas nada!" exclamou o chefe. "Eu é que mando e faço as avaliações. Não me conteste, senão ainda perde mais pontos."
"Bem, o chefe destruiu completamente a nota do Nuno." disse a Daniela, que estava agora ao lado da Vera.
"Não tenho pena nenhuma. O Nuno acha que é muito superior e é bem feita estar a perder pontos." disse a Vera.
O chefe virou-se para elas e aproximou-se.
"Vera, está agora na altura da tua avaliação." disse ele.
"Sim chefe. É para já." disse a Vera, sorrindo.
"A sua secretária está vazia porque tecnicamente não está a trabalhar... mas tens vindo todos os dias ao escritório e eu valorizo muito isso. Não tens perturbado ninguém." disse o chefe, escrevendo no seu bloco.
"Ai!" guinchou a Vera.
"Ai meu deus que a criança vai nascer!" exclamou o chefe, alarmado. "Nem pense eu ter a criança aqui! Olhe que eu desconto na avaliação."
"Não se preocupe chefe, a menina estava só a dar pontapés com força." disse a Vera. "Bolas, ainda se torna futebolista quando crescer."
"Pois, se calhar tornar-se uma futebolista famosa. Será que posso pôr a mão na tua barriga, Vera?" perguntou o chefe, quase babado.
"Claro chefinho."
Uns minutos depois, o chefe também já tinha visto os sites do computador da Vera e os seus ficheiros, mas a Vera tinha apagado o histórico e escondido bem a sua pasta com fotos eróticas e por isso não tinha sido apanhada pelo chefe.
"Então Vera parece-me que está tudo em ordem, além disso pude pôr a mão na tua barriga. Dou-te dezanove valores. E só não tens vinte porque chegaste atrasada hoje." disse o chefe.
"O quê? A Vera tem dezanove valores? Isso não é justo!" gritou o Nuno, zangado.
"Cala-te, invejoso." disse a Vera. "Eu trabalhei por dois! Eu e a minha bebé. Por isso é que merecemos esta nota."
"Pois é. Não sejas invejoso, Nuno." disse o Tomé.
A Daniela abanou a cabeça e a Prantilhana permaneceu de braços cruzados, ainda zangada por o chefe lhe ter tirado dez valores.
"Ok. As avaliações terminaram. Já sabem, a Vera teve dezanove valores. A Prantilhana tem dez valores. A Daniela tem treze valores. O Tomé tem dez valores, porque perdeu tudo o que tinha no computador e ainda organizou mal os documentos. Por fim, o Nuno, com mais uns valores aqui e menos muitos dos jogos e afins, tem nove valores."
"O quê? Nove valores? Não pode ser!" gritou o Nuno, furioso. "Não posso ser o que teve menos valores!"
"Não pode, mas é." disse o chefe. "Pronto, as avaliações terminaram. Vera, os meus parabéns. Os outros, toca a melhorar, senão vão todos para a rua. E Nuno, estás à experiência e vais ser avaliado novamente dentro de algum tempo. Se não tiveres pelo menos dez valores, rua."
O Nuno sentou-se na sua secretária, quase deitando fumo pelas orelhas, tal era o tamanho da sua irritação. Nesse dia, a Daniela apagou todos os sites pornográficos do seu computador, o Tomé trabalhou a dobrar, para tentar recuperar algumas coisas que tinha perdido e a Prantilhana teve imenso trabalho a limpar a casa de banho novamente.
Ao fim da tarde, todos se começaram a ir embora, mas o chefe chamou a Prantilhana para falarem.
"O que foi?" perguntou a Prantilhana, ainda aborrecida.
"Vá lá, Prantinha, não fiques zangada." pediu o chefe. "Mas aquela casa de banho estava imunda."
"Isso sei eu! Mas não foi culpa minha. Alguém a sujou de propósito."
"Talvez até tenha sido, mas não estava limpa, por isso tive de descontar nos teus valores."
"Hunf, só pensas em trabalho e não pensas em mim. Tu sabes bem que eu sou uma mulher trabalhadora e que faço tudo por este escritório. E mesmo assim deste-me só dez valores! Careca malvado!"
"Prantilhana..."
"Vou para casa. Hunf, até amanhã."
A Prantilhana foi-se embora. Quando chegou a casa, a Vera e o Tomé já estavam a tratar do jantar.
"Mãe, temos uma novidade para te dar." disse o Tomé. "Quando vínhamos a caminho de casa, eu e a Vera recebemos uma chamada. Já conseguimos o apartamento que vamos alugar."
"Oh não. Então quer dizer que se vão mesmo mudar para lá?" perguntou a Prantilhana, triste.
"Sim. Sogrinha, nós até nos damos bem." disse a Vera. "Mas agora com a bebé, eu e o Tomé precisamos do nosso espaço. O apartamento já está mobilado e tudo. Vamos começar a fazer a mudança."
Nessa noite, a Prantilhana foi deitar-se bastante triste. Além da péssima avaliação, tinha-se zangado com o seu namorado e o seu filho e a nora iam sair da sua casa, deixando-a sozinha.
"Bem, isto não pode piorar." pensou Prantilhana.
Mas estava enganada.
E assim termina o primeiro capítulo. Apesar do seu plano malvado, o Nuno acabou por ser o que teve pior nota e a Vera foi a que teve melhor nota. Agora a Prantilhana sente-se triste, mas ainda vai haver mais confusões. Até ao próximo capítulo!
