- James, você não vai fazer isso mesmo, vai? – perguntou Sirius mais uma vez.
- Mas é claro que eu vou – afirmei – se a Lily se recusa terminantemente a sair comigo, só me resta sabotar todos os encontros dela.
Dito isso, vesti minha capa da invisibilidade e saí do banheiro do Três vassouras. Desci as escadas e me postei ao lado da porta de entrada. Assim que um grupo de Ravenclaws do quarto ano entraram, saí e me dirigi até o Madame Puddifoot, onde Lily teria seu encontro.
Caso você esteja se perguntando como eu sei onde Lily e o Bones vão ter o seu encontro, lembre-se que um dos meus melhores amigos vira um rato. E que eu frequentemente o obrigo a espionar a Lily para mim.
Cheguei à casa de chá e entrei pela porta que graças a Merlin estava aberta. Portas fechadas são um fator complicante quando se passeia sob uma capa de invisibilidade. Esgueirei-me por entre as mesas e rapidamente localizei Lily e Bones. Felzimente estavam próximos à parede, já que o lugar era extremamente apertado.
Me aproximei deles, que conversavam animadamente, e me coloquei colado à parede. Bones tinha a mão esticada por sobre a mesa, como se quisesse que Lily a segurasse. Fiquei feliz de ver que ela brincava com o cabelo, em vez de pegar sua mão.
Vi a Madame Puddifoot se aproximando com os cafés. Esperei ela colocar as bebidas na mesa e usei um um feitiço de transfiguração para transformar o café do Bones em um laxante.
Ele tomou um gole e menos de um minuto depois pediu licença e correu para o banheiro. Voltou cinco minutos depois, pediu desculpas a Lily e foi embora. Esta ficou sentada, com cara de pasma. Aproveitei a chance, saí da casa de chá, tirei a capa da invisibilidade e entrei novamente.
Me dirigi até a Lily e sentei-me no lugar de Bones.
- Uma corujinha verde me disse que você foi abandonada no seu encontro – disse radiante, do jeito irritante que somente James Potter consegue - então presumi que talvez quisesse companhia.
