Essa é a Segunda parte da Fic Eu vou lembrar de você.

Não era minha idéia fazê-la, mas quem resiste deixar Sakura e Shaoran separados? Não eu, é claro.

Esta fic é em memória a uma grande amiga. Pritty, espero que esteja onde estiver você tenha gostado da continuação, pois você foi a primeira pessoa a dizer que Eu Vou lembrar de Você merecia uma sequência.

Obrigada a todos que elogiaram a primeira parte, essa é para vocês.

Relembrando:

Na primeira parte Sakura e Shaoran estão separados por um feitiço, ele é desfeito e os dois ficam juntos, mas com Shaoran sem poderes. Como ele quer proteger Sakura ele pede aos anciãos que voltem o tempo. Sakura não se lembra do que ela viveu com Shaoran na China, e parte deixando-o apenas com lembranças.

A seqüência começa como a primeira parte, os dois ainda separados, mas no decorrer da história muitas coisas poderão acontecer.

Espero que vocês curtam, e aconselho a quem for ler, que dê uma olhada na primeira parte, há muitos flashbacks, e podem se perder.

Sakura Card Captor pertence ao Grupo Clamp, estou apenas me divertindo criando uma nova história sobre esse anime mágico.

Boa leitura.

Eu vou lembrar de você

Parte Dois

Autora: Rosana (Rô)

Capítulo 1

...antes que desse um passo um indivíduo envolto em uma longa capa preta, entra por uma das janelas, que ainda estava inteira.

"Cuidado Shaoran!" – grita Sakura, ao mesmo tempo em que rapidamente invoca Escudo para protegê-lo.

O atacante ergue um pequeno machado e ao atingir Escudo, com a força do golpe a arma voa longe, então ele se vira para Sakura, juntando suas mãos, diz algumas palavras e, uma força invisível joga-a de encontro à parede, Shaoran vendo-a em perigo sai da proteção do escudo para ajudá-la, o atacante move-se rapidamente, com um golpe que Shaoran nem pressentiu joga-o em cima de Sakura, e foge por uma das janelas destruída, os dois, em contato um com o outro, produzem mais alguns estragos na sala já quase totalmente destruída, mais do que depressa, eles se afastam.....

Sakura acorda assustada com o sonho que teve, olha ao lado para ver se Kero acordara, mas estava tudo calmo.

Ela se deita na cama ainda com os pensamentos nublados. Os acontecimentos do sonho tinham sido como acontecera na China, mas Shaoran matara o sacerdote antes dele fugir e no sonho ele escapara. Estranho. Vai ver seu subconsciente estava lhe pregando uma peça. Ela já tinha voltado da China fazia alguns meses, não entendia porque esse sonho viera lhe assombrar agora. Não iria mais pensar nisso, tinha que se levantar para ir a faculdade, mas tinha algum tempo, o sonho a acordara muito antes da hora.

Sakura estava na sala de aula, mas seus pensamentos estavam viajando por outro lugar, mais precisamente China. Ela tentava, mas Shaoran não lhe saía da cabeça. Só de pensar que eles estavam ainda separados, por aquele feitiço, e que não tinham a menor idéia de como desfazê-lo, seu coração se apertava e dava uma vontade louca de sair gritando de raiva. Soltou um longo suspiro. Tomoyo que estava sentada ao seu lado, lhe lançou um olhar de compaixão. Sabia muito bem por onde andava os pensamentos de Sakura. Mas não tinha como ajudar a amiga. Bem que tentara. Ela e Eriol reviraram todos os livros de magia que encontraram, mas seus esforços foram nulos. Eriol estava nesse momento na Inglaterra fazendo umas buscas, que até o presente momento, não surtiram efeitos.

A aula terminara e as duas amigas seguiram caminhando pelo corredor em silêncio, Tomoyo respeitando a amiga que caminhava cabisbaixa.

"Sakura! Se anime. Tudo vai dar certo. Não é o que você sempre diz?" – Tomoyo tentava levantar a moral da amiga.

"Ah Tomoyo não vejo como tudo dará certo sem ter Shaoran ao meu lado." – diz uma triste Sakura.

"Olha, por que não vamos até minha casa para você dar uma olhada nos desenhos que fiz? Quem sabe você não melhora de humor, e dá umas idéias para nossas roupas para o baile da primavera."

"Não sei Tomoyo. Acho que não estou no clima."

"Ah não Sakura. Vamos sim, eu faço questão, afinal vou fazer sua roupa e preciso que você me diga do que gosta." – Tomoyo não aceitou uma recusa, e Sakura foi com a amiga.

As duas ficaram a tarde toda trocando idéias sobre as roupas para o tal baile, mais Tomoyo falava do que Sakura, ela bem que tentara se animar, mas se sentia estranha, como se algo estivesse em sua mente, pronto para aflorar, mas não sabia o que.

De repente ela vê a sua frente Shaoran, puxando-a para seus braços.

"Sakura? Sakura, você está bem?" – pergunta uma preocupada Tomoyo. – "Você ficou parada com uma olhar estranho. O que houve?"

"Nada Tomoyo, acho que estou cansada." – Sakura disfarça.

O que estava acontecendo com ela? Agora deu para sonhar com Shaoran acordada? Céus, que falta ele fazia na sua vida.

Tomoyo ficou da porta acenando para Sakura, e pensando que fizera o possível para distraí-la, mas não fora o suficiente. Sakura tentara disfarçar, mas ela conhecia muito bem a amiga, alguma coisa a estava atormentando.

...Sakura está em um corredor longo e escuro, quando ouve sons de luta, sai correndo em direção ao barulho, e encontra Shaoran caído.

"Shaoran, você está bem?" – ela pergunta preocupada.

Ele a olha, apaixonadamente abraça-a e a beija...

De novo sonhos estranhos perturbam o sono de Sakura, que desperta confusa. O que estava acontecendo? Por que isso agora? Somente para trazer mais frustrações a sua vida? O que eram esses sonhos? Previsões de um futuro? Ela não queria se animar, afinal ninguém conseguira encontrar nada, e ela tinha uma sensação estranha de que esses sonhos já tinham acontecido, mas isso era impossível. Ou não? Ela tirou o sonho da cabeça e se virou para o outro lado tentando dormir de novo, tarefa um pouco impossível, visto que seu sonho era seu desejo mais profundo.

Tomoyo ficou preocupada com a apatia da amiga na manhã seguinte.

"O que houve Sakura? Você parece pior que ontem." – pergunta a amiga.

"Nada Tomoyo." – diz Sakura desanimadamente. – "Só não tenho ânimo para nada."

Tomoyo não sabia o que dizer para ajudar Sakura.

Na saída da faculdade, Tomoyo um pouco atrás de Sakura segue em silêncio respeitando o mutismo da amiga.

Kaimy, um amigo da faculdade a chama, mas ela não dá atenção, e segue em frente. Ele a segue com um olhar de mágoa.

Sakura, de repente, para e fica observando um casal abraçado se recordando dela e Shaoran abraçados em uma noite estrelada, ela dizendo a ele o quanto era bom estar em seus braços, um meigo sorriso a aflorar em seus lábios. Sons do mundo real acordam-na de súbito, ela olha para os lados assustada vendo que de novo estava sonhando acordada. De repente, sai correndo largando seus livros, com soluços abafados, Tomoyo grita seu nome, mas ela não ouve, em seu desespero atravessa a rua sem ao menos olhar para os lados, e não vê um carro que vem em alta velocidade em sua direção. Tomoyo grita na calçada e Sakura se vê empurrada para longe das rodas mortais, caindo próxima ao meio fio, machucando mãos e joelhos, ao mesmo tempo o carro bate em um poste e janelas começam a estourar, o sinaleiro fica completamente maluco causando uma grande confusão no tráfego. Sakura nem precisa erguer a cabeça para saber quem era a causa de tudo isso, seu salvador era nada menos do que a pessoa que não lhe saía do pensamento. Shaoran. Ela olhou para o lado onde ele estava se levantando e afastando-se, ao mesmo tempo em que ela também se afastava para tudo voltar ao normal. Tomoyo correu para ajudá-la e Sakura tranquilizou a amiga mas sem tirar os olhos de Shaoran. Ele a encarava, a preocupação em seus olhos. Ela fez um aceno com a cabeça, indicando-lhe que estava bem. Ele lhe deu um meio sorriso, afastando-se do tumulto que eles mesmos criaram.

Shaoran tinha vindo por causa de um chamado de Eriol, este ligara da Inglaterra lhe pedindo para encontrá-lo no Japão, tinha coisas importantes a dizer, a ele e à Sakura. Shaoran pedira detalhes, mas Eriol não abrira o jogo. E ele chegara na hora mais apropriada, sua flor-de-cerejeira precisara de sua ajuda, ele não sabia o que tinha acontecido, fora a faculdade por que não resistira à vontade de vê-la nem que fosse de longe , vira-a sair cabisbaixa e triste, vira quando um rapaz a chamara, e ficara aliviado quando ela não lhe dera atenção, percebeu-a observar um casal de namorados, vira seus olhos se nublarem com alguma lembrança e vira ela acordar para a realidade, e nesse momento sair correndo em direção a rua, ele não pensara duas vezes em interceptar sua fuga, e quando percebera que ela corria perigo, não pensara antes de agir, jogara-se, empurrando-a para longe do que poderia ter sido uma tragédia, ele nem pensara que esse rápido contato poderia colocar outras pessoas em perigo, só pensara em salvar sua amada. Graças a Deus ela estava bem e mais ninguém se ferira.


Onde quer que você fosse
The Calling
Então ultimamente, tenho desejado saber
Quem estará lá para ocupar meu lugar
Quando me for, você vai precisar de amor
Para Iluminar a escuridão em seu rosto

Se uma grande onda caísse
E caísse sobre nós todos
Então entre a areia e a pedra
Você poderia fazer isto do seu modo

Se eu pudesse, então eu iria
Eu iria para onde quer que você fosse
Ladeira a cima ou ladeira abaixo
Eu iria para onde quer que você fosse

E talvez, eu descobrirei
Um jeito para fazer isto voltar, algum dia
Para te vigiar, para te guiar
Através da escuridão de seus dias

Se uma grande onda caísse
E caísse em todos nós
Então eu esperaria, há alguém lá fora
Que pode me levar de volta a você

Se eu pudesse, então eu iria
Eu iria para onde quer que você fosse
Ladeira a cima ou ladeira abaixo
Eu iria para onde quer que você fosse

Fuja com meu coração
Fuja com minha esperança
Fuja com meu amor

Agora eu sei, perfeitamente como
Minha vida e amor poderá continuar
Em seu coração, em sua mente,
Eu ficarei com você por todo o tempo

Se eu pudesse, então eu iria
Eu iria para onde quer que você fosse
Ladeira a cima ou ladeira abaixo
Eu iria para onde quer que você fosse

Se eu pudesse voltar no tempo
Eu iria onde quer que você fosse
Se eu pudesse fazer você ser meu
Eu iria onde quer que você fosse
Eu iria onde quer que você fosse

O que ele estaria fazendo no Japão? Será que teria algo a ver com seus sonhos? Será que eram mesmo premonições? Não Sakura, não se anime. Provavelmente não tem nada a ver.

"Tomoyo? Você sabe por que Shaoran está aqui?"

"Eriol ligou a ele pedindo que viesse, Sakura. Eu ia te contar, mas você estava tão abatida que não tive chance, e como você não poderia vê-lo, resolvi esperar Eriol chegar."

"Será que o Eriol encontrou alguma coisa?" – pergunta uma esperançosa Sakura.

"Não sei, Sakura. Espero que sim."

Mas Tomoyo sentia que as coisas não seriam fáceis. Eriol estava muito sério no telefone, e não quisera dizer o que encontrara.

Continua

NA: espero que tenham gostado deste início, estarei postando os capítulos, todos os sábados.

Qualquer dúvida, crítica, bem educada, é claro, ou elogio, me escrevam, adoraria discutir (no bom sentido) com você.

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