Esta historia se passa na cidade de Boston.
SINOPSE
Regina estava noiva de Robin havia dois anos. Em sua antiga unidade algo estranho aconteceu, fazendo com que ela mudasse de cidade e recomeçasse tudo do zero. Durante 10 anos Regina trabalhou em um escritório da Inteligência Americana, seu serviço era complicado e turbulento, era necessário confiança e habilidade para lidar com criminosos violentos e inteligentes.
Após uma missão que tinha como objetivo prender um criminoso sexual, Regina optou por pedir transferência para a cidade de Boston. Mesmo com todo o transtorno que tal mudança poderia acarretar na sua vida intima, ela não teve outra escolha. Perdera pessoas importantes de sua equipe tentando capturar o criminoso. Nova Iorque não poderia mais ser seu lar, o escritório não lhe fazia bem. Ela tinha que mudar de ares, recomeçar... Só assim conseguiria trabalhar sem lembranças dolorosas.
Sua transferência não demorou muito para ser aceita, já que seu grau de patente era alto e seu serviço era exemplar. Sendo assim Regina mudou-se para Boston junto com seu noivo. Apesar de sentir um gosto amargo por tudo que tinha deixado em sua antiga cidade, Regina estava animada para trabalhar com uma nova equipe.
Emma era uma agente especializada em lidar com o aspecto psicológico dos criminosos. Após estudar Psicologia e conseguir sua especialização em criminologia e psicopatologia forense, Emma logo começou a trabalhar para a Inteligência Americana. Fazia 05 anos que ela estava no escritório de Boston.
Emma gostava da equipe com que trabalhava, mas ao saber que a direção iria mudar, ficou preocupada, principalmente por saber que quem iria assumir o comando daquela unidade era uma agente condecorada e extremamente arrogante.
Tudo o que ficou sabendo através das conversas paralelas, é que a tal Coronel havia solicitado transferência da unidade de Nova Iorque. Emma odiava toda esta hierarquia, odiava ter om alguém que não conhecia direito, mas infelizmente ela não tinha outra escolha a não ser acatar a ordem.
Todos no escritório estavam esperando a presença da nova Coronel. Era incrível como as pessoas conseguiam ser falsas e hipócritas quando entrava em jogo seus empregos. Até mesmo seus companheiros estavam ansiosos com a tal chegada.
- Ei, Ems, está preparada?
- Ei Ruby. Honestamente não me importa quem vai assumir o comando, desde que não me atrapalhe no meu serviço.
- Dizem que ela é boa no que faz...
- Se ela fosse boa não estaria mudando de unidade, muito menos depois do que aconteceu com a equipe que ela comandava em Nova Iorque.
- Pois é, você sabe sobre isso? Tudo que consegui arrancar do pessoal, foi que ela perdeu algumas pessoas em alguma missão.
- Sim. Ela comandava uma equipe de 10 agentes Ruby. 10 pessoas que ela deveria supervisionar e garantir a segurança, mas tudo que ela fez foi mandá-los para uma missão suicida.
- Credo... Eu que não arrisco meu pescoço por esta mulher...
- ótimo.. Agora arruma sua cara que está horrível.
- Engraçadinha, só porque eu tenho vida fora deste escritório você fica nessa ai...
- Vida fora? Você tem uma vida bandida Ruby, alias nem sei como você conseguiu passar em todos os testes.
- Há Há Há, ridícula. (risos)
- Vai logo pra sua mesa e se prepara porque daqui a pouco chega a nova Coronel e se ela te ver com essa cara de cachaceira você está suspensa, sem nem precisar abrir a boca pra ela sentir o hálito.
- Ok, ok... Ahh
- Oi Ruby, que foi agora?!
- Você teria uma balinha ai? Eu olhei na sua gaveta, mas acho que você escondeu aquelas com gosto de maça em um lugar diferente desta vez.
- Ah, então é você quem anda surrupiando minhas balas? Ta na gaveta de baixo, da próxima vez troco elas por uma de pimenta, pra ver se você toma vergonha na cara.
Enquanto estava conversando com Ruby, observei que todo mundo estava alisando as roupas e levantando das cadeiras. O escritório era enorme com varias mesas e cabines, onde cada agente tinha uma mesa, um computador e um telefone.
- Corre, corre... Arruma essa mesa ai Ems, a Comandante acabou de descer do elevador.
- Então e por isso que todo mundo está de pé?
- Isso ai garota inteligente. Ruby que você ta fazendo ai embaixo, posso saber?
- Procurando a bala da Emma..
- Levanta logo sua louca, antes que ela te veja ai ajoelhada no chão.
- Pronto.
- Credo Ruby, que bafo que é esse? Tomar banho antes de vir trabalhar é bom sabia?
- Olha aqui Henry, minha cabeça está doendo, meu mundo está girando, o que menor preciso agora é de banho.
- Shiuuu, ela tá vindo ai. Ruby não abra a boca, senão a mulher morre.
Eu ainda não conhecia aquela mulher que estava vindo pelo corredor, mas seja lá quem ela for, teria muito o que conquistar. Minha equipe podia ser formada por uma alcoólatra maluca cujo nome era Rubyana, para os mais íntimos Ruby, um gênio incompreendido conhecido como Henry e por mim, uma Tenente que não estava nem um pouco afim de receber ordens de alguém que mal conhecia.
Ela se aproximava junto com alguns oficiais do ponto onde estávamos. Como era praxe da Corporação, deveríamos fazer as honras.
- Coronel, está é a Tenente Swan, e seus oficiais Ruby e Henry. Deem as boas vindas a Coronel Mills.
Antes que eu abrisse a boca, ouvi um barulho de algo esbarrando no móvel e um grito de dor.
- Ai, segura que ta tudo girando...
- Ruby minha filha, fecha a boca logo e me dá essa mão. Se vomitar em mim vou mandar a conta da lavanderia pra você sua doida.
