Lunar Senshi - Versão do Lexas - Baseado na Obra de Roberto Martim Kiss, Autor da saga das Senshis Lunares, a qual é mostrada nos fanfic "Uma visita Inesperada", "As Lunar Senshis", Herança" e qualquer outra coisa que porventura sair daquela cabeça Trekker .

Capítulo 1

Em todo momento, em todo lugar, fanfic é fanfic . Seja baseado em algum filme, novela, banda de música, quadrinhos, anime ... ou até mesmo outro fanfic ! Uma singela homenagem ao fanfic do Roberto, o qual mostra as Sailors Em Tóquio de Cristal . Já vou avisando que, conforme o título diz, essa é a MINHA versão das coisas, baseada na obra do Roberto, portanto, não venham reclamar que eu estou fugindo um pouco da concepção dos personagens, por que isso é uma homenagem e NADA mais do que isso ...

Escola . Um local de aprendizagem .

Mais do que isso, um lugar aonde as pessoas estavam não para serem testadas, mas sim par demonstrarem se aprenderam corretamente o que lhes fora passado .

O ano, o período ... isso realmente não importava . Passado, presente ou futuro, a função da escola nunca seria a de apenas ensinar as pessoas, e sim a de prepará-las para a vida . Tal concepção deveria ser assimilada pelos próprios alunos em algum momento de sua aprendizagem, para que pudessem entender que o verdadeiro teste seria a vida .

No entanto, uma certa ruiva estava desesperadamente tentando convencer sua amiga a lhe passar algumas respostas de um teste surpresa passado pela professora .

- Psiu !

- ....

- Eí ....

- ...

- Responde ...

- ...

- Você é ruim de Cristal, heim ! Não te apresento mais nenhum gatinho !

- Aham ! Senhorita Allete Kino, talvez gostasse de compartilhar conosco o que está sussurrando para Suzette ...

- Glup ! Hã ... não é nada não, professora !

- Agora você se deu mal - uma loira do lado dela sussurrava .

A principio pensou que era uma brincadeira, mas quando a professora lhe deu um tremendo olhar, Allete se viu obrigada a levantar da cadeira e ir para a frente de toda a turma . Quase da cor de seu cabelo, ela aguardava pacientemente o veredicto .

- Senhorita Allete ... talvez eu deva lembrá-la que, apesar da posição que seus pais ocupam, isso não lhe traz nenhuma regalia . Em nossa escola, a qual tem o dever de prepará-los para a vida, cada aluno tem que se conscientizar de que é igual perante os professores e diretores, logo, uma vez que nem a princesa recebe tratamento diferente, não espere alguma regalia . Está bem claro para você ?

- Sim ... posso me sentar ?

- Não . Você ficará aqui na frente esperando até que todos terminem o teste . Quando todos terminarem, você o fará oralmente e nós iremos comparar suas respostas com as respostas dos alunos .

- Ai, meu cristalzinho ...

***

Fim da tarde . Aquele momento possuía um momento especial, o qual tinha diversos significados dependendo da época e do lugar .

Em outros tempos, sair da escola ou do trabalho depois de um dia cansativo como aquele significava duas coisas : casa e cama .

No entanto, possuía um sentido diferente para as pessoas daquela época, uma vez que o fim da tarde significava obviamente o começo da noite e, para muitos, o começo da diversão .

Afinal, a noite era apenas uma criança ...

- Ah, eu não acredito ! Não acredito ! Não Acredito !

- Bem feito, isso é que dá não estudar - uma bela garota loira caminhava ao seu lado .

- Ah, não enche, Rita ! Você também não estudou nada, ficou pedindo cola para o Atsuki !

- Claro, afinal, ele é um gato ! Se não me desse a cola, ao menos conseguia companhia para hoje a noite .

- Eu não acredito .... eu passando por toda aquela vergonha, e você pensando em paquerar ? Ahhhhh !

- Nossa ! Assim vai ficar velha cedo - uma terceira voz vinha de trás delas, e ambas se viram .

- E lá vem a traidora - a ruiva exclamava .

- Eu, traidora ? Engraçado, ontem mesmo você era a minha melhor amiga enquanto estudávamos na sua casa ...

- Aquilo foi ontem ! Passei a maior vergonha hoje por sua causa ! Você é péssima para passar cola !

- Com a professora observando a sala ? Por acaso se esqueceu que ela tem um implante cibernético no cérebro que amplia seus sentidos e lhe dá outras habilidades ?

- Como é ? Desde quando ela tem isso ?

- Acho que ela explicou isso no primeiro dia de aula, lembra ? - Rita chamava a atenção de Allete - no dia em que aqueles gatos foram transferidos para a nossa sala .

- Ah .... mas não a defenda, Rita ! Traidora, traidora, traidora ! Argh, e ainda por cima tive que agüentar ela falando dos meus pais !

- Você teve sorte .A professora de Serena pegou ela trocando mensagens com Joynah durante o exercício e a usou como exemplo para falar de todos os ossos do corpo ...

- Eu, heim ... esse pessoal anda muito doido ! Mas vamos embora, que eu ainda tenho que trabalhar !

- Mais tarde eu passo no Tóquio café, Allete - dizia Suzette .

- Hunf ! Fazer o que, né ? E cadê a minha irmã ?

- A Joynah ?

- Não, a Marina ! Ela já devia estar aqui e ... - Arregala os olhos, ato imitado por Rita . Sua irmã, Marina ... ela ... ela estava dando em cima do Atsuke, o maior gato da turma dela ! Mas que safada ! Era a caçula da família e estava querendo lhe passar a perna ! tudo bem que ela estava querendo passar a perna em Rita, mas isso não da a Marina o direito de faze-lo !!!!

- Então, a gente se vê no domingo depois do almoço, gatinho ! Combinado ?

- Combinado ! - ele dava um sorriso, enquanto dava um celinho nela .

- Aham - Marina sentia uma pesada mão tocar em seu ombro, enquanto dava tchau para o rapaz - sua assanhada ! Não sabe que isso não é coisa que se faça ?

- O que ? Paquerar ?

- DAR ENCIMA DO QUE É DOS OUTROS !

- É ? Não tinha uma coleira nele escrita seu nome, não ...

- Sou mais velha que você, portanto tenho o direito de experimentar certas coisas antes, como aquele gatinho ali !

- Mas ... ele não era uma paquera da Rita ?

- Não interessa ! Era a minha vez !

- Não sei ... me contaram que você estava tão ocupada com o teste, que achei que não teria tempo e cabeça para se divertir hoje .

- Como é ? O que está insinuando ?

- Que você já não está com essa bola toda, "ruivinha" ...

- Ora ... olha só quem fala ! Uma pirralha de doze anos achando que está com essa bola toda ?

- Não importa, por que eu irei sair com ele no Domingo, e você não - Marina coloca as mãos na cintura, sorrindo para Allete, a qual faz o mesmo, só que bufando .

E o dia ainda nem tinha terminado ...

"Oi, eu sou Allete Kino, Tenho 14 anos, adoro passear, paquerar e roubar a paquera das pessoas ! Sou linda, ruiva e maravilhosa, e também tenho uma família linda . Essa daí que está entrando na casa agora é a minha irmã mais velha, a Joynah . Olha só como ela é parecida com a minha mãe ! E agora, passando pela porta, a caçula da família, a irritante, privilegiada e trapaceira, também conhecida como Marina !"

"Oi, eu sou Marina Kino, tenho 12 anos, apesar de ser tão linda que não aparente isso, e estou procurando um gatinho para passear, você não quer se candidatar ? Tenho cabelos castanhos, gosto de paquerar, sou mais linda do que minha irmã do meio ..."

"Eï, que papo é esse de mais linda ?"

"Invejosa"

"É você ! Aham, continuando, nós três moramos em Tókyo de Cristal, a qual é governada pela rainha Serenity e pelo Rei Endimyon, e protegida pelas Senshis e pelos Guardiões."

"Os nossos pais são dois deles : Mamãe Makoto e Papai Sohar, vulgos Sailor Júpiter e Solaris ."

"A mamãe é uma das mais poderosas guerreiras do planeta, ou melhor, do universo ! Dizem que é mais poderosa do que a Rainha, e que supera até mesmo o papai ."

"Não sei se isso é verdade, só sei que quando eles brigam em casa, a mamãe sempre vence"

"Boa noite, meu nome é Makoto Kino . Idade : NÃO É DA SUA CONTA ! Vim até aqui buscar essas duas preguiçosas por que hoje a noite elas tem que trabalhar no restaurante . Até mais !"

- Ai, mãe !

- Tá estragando a nossa cena !

- Vamos logo, suas preguiçosas ! Já basta terem faltado ao treino, não me venham com novas idéias de não quererem trabalhar mais !

- Ai ! Larga a nossa orelha, mãe !

- Assim ela vai acabar saindo !

- Bobagem . Meus pais sempre puxavam a minha, e eu nunca tive problemas . Andem, temos que nos arrumar . FILHOTA, A GENTE TÁ INDO NA FRENTE, TÁ BOM ?

- TÁ BOM ! EU VOU PASSAR NO TEMPLO E BUSCAR O HEROCHI !

- CERTO ! HOJE É O PRIMEIRO DIA DELE COMO COZINHEIRO, NÃO DEIXE ELE SE ATRASAR !!!

- Mana ...

- Que foi, Allete ?

- Percebeu como a mamãe é cheia de carinho com a Joynah ?

- Agora que você notou, é ?

***

Já era noite em Tóquio de Cristal, e naquela hora, um dos locais mais freqüentados - só perdendo para o parque da canção e o Megaparque - estava prestes a receber uma ilustre - mas não incomum - cliente .

Seu sucesso em muito se devia ao fato de servir comida manual, uma vez que, com o tempo, a maior parte da população simplesmente perdeu essa capacidade . Afinal, era simples, era só fazer o pedido e a máquina entregava quase que instantaneamente seu pedido, e com uma qualidade que enganaria os maiores mestres .

No entanto, alguns , espalhados por todos os lugares do mundo, ainda conservavam a arte da culinária . Mas esses eram raros, na verdade, verdadeiros mestres .

E nesse restaurante em particular, conhecido como Tókyo café, trabalhavam três dos maiores mestres da culinária da época atual .

A primeira era Joynah . Apesar de nova, sua habilidade para preparar pratos saborosos e originais era surpreendentes, devendo muito ao fato dela ter uma sensibilidade especial para sentir os temperos, os elementos exatos da comida .

Em segundo lugar, estava Sohar e, em terceiro, Makoto Kino, esposa de Sohar e mãe de Joynah . Era sempre cozinhou bem, mas os séculos foram bons mestres para ela .

Naquela hora, o local estava praticamente lotado, sendo que nem mesmo reservas eram permitidas, a não ser em casos especiais .

E esse era um dele .

Uma mulher, vestindo um uniforme que lembrava o modelito de uma marinheira, com a exceção que usava uma mini-saia vermelha bastante sensual, adentra no restaurante, caminha até uma mesa que estava vazia e se senta .

Fez bem em perdir reserva, ela pensava .

Ao erguer o pescoço, ela se dá conta de que praticamente todo o restaurante a encarava por alguns segundos e, em seguida torna a comer .

- Boa noite, Sailor Marte - Allete se aproximava, oferecendo o menu - o que acha de experimentar nosso prato especial, o especial do papai ? Você vai adorar e ...

- Não, eu já havia feito o pedido com antecedência, pergunte a sua mãe .

- Certo ... e enquanto isso, não gostaria de tomar alguma coisa ? Bebidas ? Um suco de maracujá ?

- MARACUJÁ ? - ela olhava mortalmente para a ruiva - por acaso está me chamando de esquentadinha, é ?

- Hã, eu ... eu ... não, não - Allete entrava em pânico, ainda mais quando se dá conta que as pessoas ao redor pararam de comer para ver o motivo de Rei estar furiosa - foi só uma ... uma sugestão, é isso !

- Ah, é ? - ela se erguia, com as mãos na cintura - pois eu sinto cheiro disso de longe, mocinha ! Quer bancar a engraçada, é ?

- Não, dona Rei ! - ela praticamente estava implorando para ela - foi só um comentário !

- E você fica comentando isso por ai com todo mundo, é ?

- Não ! Desculpe ! Desculpe ! Desculpe !!!

***

- Nossa ! A Rei tá com um gênio terrível hoje, mãe .

- Como sempre . Mas não a culpe, ela nunca gostou da escala dos turnos do palácio que Usagi fez .

- E eu tenho culpa ?

- Tem . Você a conhece, sabe como ela é . Agora vá, leve o prato dela, que já está pronto .

- Mas por que eu ?

- Ela é sua cliente, você a atendeu .

- Se quiser, eu a atendo no seu lugar, irmãzinha - Marina aparecia ao seu lado, com alguns pedidos .

- E deixar você ficar com a gorjeta ? Nem pensar !